Uso do cigarro cresce entre jovens

Oncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para problemas do consumo do cigarro, principal fator de risco do câncer de pulmão

São Paulo, 24 de maio de 2019 – De acordo com últimos dados da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, a taxa de jovens entre 18 e 24 anos fumantes saltou de 7,4% em 2016, para 8,5% em 2017. Apesar do crescimento de pouco mais de um dígito, o número alcançou a taxa registrada há seis anos nessa faixa etária e preocupa os médicos, afinal, adquirir o vício ainda na juventude aumenta o tempo de exposição do organismo ao cigarro e com isso, cresce também o risco de o fumante desenvolver câncer de pulmão, o segundo tipo mais frequente em homens e mulheres no Brasil (sem contar o câncer de pele não melanoma), de acordo com INCA (Instituto Nacional do Câncer).

Para conscientizar a população, a OMS (Organização Mundial da Saúde), instituiu a data de 31 de maio como Dia Mundial Sem Tabaco, que este ano tem como tema “Saúde, Tabaco e Pulmão”, visando alertar sobre o impacto negativo do tabaco, principalmente o cigarro industrial, por ser o tipo mais consumido no mundo. De acordo com a OMS, 24 milhões de adolescentes entre 13 e 15 anos no mundo fumam cigarro. No Brasil, 10% da população é fumante e estima-se que 100 mil sejam adolescentes.

Segundo o Dr. Carlos Teixeira, oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, oito a cada 10 pacientes com câncer de pulmão já fumaram ou fumam. “O cigarro é o principal fator de risco para desenvolvimento da doença. Por isso, é importante focar na prevenção da população. Quanto antes a pessoa parar de fumar melhor”.

O médico ainda aponta que leva de 25 a 30 anos, para uma pessoa que parou de fumar voltar a ter risco de desenvolver câncer de pulmão igual ao de um indivíduo que nunca fumou. “Quanto mais cedo a pessoa tiver contato com tabaco, maior o risco”.

O uso do narguilé, cada vez mais popular entre os jovens, veem preocupando especialistas, que afirmam que além dos impactos à saúde, pode ser o gatilho de acesso ao consumo do cigarro industrial. “O Brasil é referência no combate ao tabaco, por conta da Lei Antifumo, que entrou em vigor em diversos estados em 2009, e em todo o país em 2011. Porém, os adolescentes de hoje não foram 100% impactados pela campanha antitabagismo, pois eram ainda mais jovens na época da disseminação da campanha”, esclarece Teixeira.

Prevenção Secundária

Sociedades médicas ao redor do mundo vêm discutindo a implementação da realização periódica de exames de tomografia dos pulmões em fumantes e ex-fumantes. O proposto é realizar o exame com baixa dosagem radiativa uma vez por ano, ou a cada dois anos, e a periodicidade vai depender do tempo de exposição do organismo ao tabaco e os fatores de riscos associados.

“Estabelecer a realização de exames periódicos em fumantes e ex-fumantes é uma forma de garantir o diagnóstico precoce de nódulos, algo semelhante ao que já é feito com a mamografia para prevenir e diagnosticar precocemente câncer de mama nas mulheres. Além disso, no exame de rastreamento, a dose de radiação é muito menor do que a utilizada em tomografias de rotina em outras indicações, o que torna o exame bastante seguro.”, explica o médico do Centro Especializado em Oncologia.

Essa discussão ganhou força depois que estudos internacionais comprovaram que a tomografia para detecção da doença em fase inicial diminui a mortalidade de pacientes. Um deles, o estudo holandês-belga, chamado NELSON, apresentado na IASLC – World Conference on Lung Cancer 2018, mostrou que, em 10 anos de acompanhamento de 15.792 indivíduos, o rastreamento anual do câncer de pulmão com tomografia computadorizada de baixa dose de radiação, em pacientes de alto risco, reduziu as mortes por conta da doença em 26% nos homens e até 61% nas mulheres.

“O ideal é que as pessoas não fumem ou parem de fumar diminuindo os riscos de desenvolver diversas doenças, entre elas o câncer de pulmão. Os estudos de rastreamento favorecem a detecção precoce de nódulos em pacientes considerados de risco elevado. A tomografia vem se mostrando uma aliada ao diagnóstico precoce, permitindo aumentar as chances de cura do câncer”, esclarece Dr. Carlos Teixeira.

Apesar do cigarro estar relacionado a 85% dos casos de câncer de pulmão, também é um dos principais fatores de risco do câncer de bexiga, esôfago, cabeça e pescoço (que inclui cavidade oral e faringe) e pâncreas.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completará 122 anos em setembro de 2019. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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Tratamento personalizado oferece qualidade de vida para paciente com câncer de tireoide

Especialista explica a importância das características individuais para determinar o tratamento

São Paulo, 22 de maio de 2019 – No dia 25 de maio é comemorado o Dia Internacional da Tireoide, a data chama atenção para os cuidados com a glândula. O câncer da tireoide é o que mais cresce no mundo. Em 2020, estima-se que será o terceiro câncer mais comum em mulheres. O Inca (Instituto Nacional do Câncer) estima 9.610 novos casos em 2019, sendo 8.040 em mulheres e 1.570 homens. Em 2016, os consensos estabelecidos pela Associação Americana de Tireoide promoveram uma mudança na forma de se tratar os pacientes com nódulos malignos. Desta forma, médicos do mundo todo deixaram de adotar uma conduta padrão e generalizada, para olhar para as especificidades de cada paciente.

“Para identificar o tratamento individualizado necessário passamos a considerar o tamanho do nódulo, a sua localização, e sua vascularização, entre outros fatores”, explica o Dr. Erivelto Volpi, cirurgião de cabeça e pescoço do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Além das características individuais citadas pelo médico, a escolha do tratamento ideal para cada paciente inclui o reestadiamento dinâmico, uma análise atenta para a resposta do paciente ao tratamento inicial. Após a cirurgia, o médico acompanha a reação do organismo do paciente, a fim de identificar a eficácia e se há a necessidade de outros procedimentos complementares como a iodoterapia. Essa nova postura evitou que o tratamento com iodo radioativo e a tireoidectomia total (retirada total da glândula) fossem prescritos para todos os pacientes com câncer de tireoide.

“Com essas mudanças na conduta, em alguns casos conseguimos prosseguir com cirurgias menores e em certos casos não realizamos cirurgia, quando o nódulo é pequeno e com uma situação favorável”, acrescenta o cirurgião.

A dose de hormônio recebida pelos pacientes com câncer no período pós-cirúrgico sofreu uma redução, com intuito de prevenir complicações ou quadros adversos. A ingestão em doses elevadas de hormônios tireoidianos por longos períodos pode causar efeitos adversos no organismo especialmente sobre os ossos e coração.

As novas condutas que norteiam as decisões médicas oferecem um desfecho semelhante ao que havia com o tratamento padronizado. No entanto, trazem mais qualidade de vida do paciente.

Nódulos Benignos

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia estima que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide. Porém, estes podem ser tanto benignos, como malignos. Os avanços nos tratamentos permitem que nódulos benignos possam ser tratados com técnicas minimamente invasivas.

Dentre essas técnicas está a ablação com radiofrequência, consiste na introdução de uma fina agulha no nódulo, guiada por ultrassonografia, destruindo-os por meio das ondas de calor. Desenvolvida na Coreia do Sul, a ablação por radiofrequência deve ser utilizada somente em nódulos comprovadamente benignos e maiores do que 2 centímetros. “O procedimento é minimamente invasivo e ambulatorial, tem duração aproximada de 20 minutos e apresenta menor risco de complicações, preservando a função da glândula”, explica o especialista.

Disfunções da tireoide

Além dos nódulos, problemas na função da tireoide podem fazer com que a glândula produza os hormônios T3 e T4 em excesso ou em quantidade insuficiente para o bom funcionamento do organismo, provocando, respectivamente, hipertireoidismo ou hipotireoidismo. Essas são as duas doenças mais comuns da glândula.

Prevalente em mulheres, o hipotireoidismo ocorre quando a glândula funciona menos do que deveria, provocando sonolência excessiva, ganho de peso, perda da força muscular, fadiga, pele seca, intestino preso, sensação de frio constante, alterações no ciclo menstrual e depressão. Já o hipertireoidismo é caracterizado pela produção excessiva dos hormônios tireoidianos que geralmente provoca emagrecimento, queda de cabelo, aceleração dos batimentos cardíacos, agitação, insônia, além de calor e sudorese em excesso.

Alguns cuidados como a ingestão de micronutrientes como iodo e selênio corroboraram para a produção correta dos hormônios, explica o Dr. Erivelto Volpi. “No nosso país, a maior fonte de iodo é o sal, iodado artificialmente, contendo a quantidade necessária para o bom funcionamento da glândula, que é o único órgão que utiliza o iodo”. O selênio pode ser obtido ao consumir oleaginosas, como a Castanha do Pará.

Como fazer o autoexame da tireoide

Segure um espelho e procure no pescoço o pomo de Adão (gogó). É nesta região que está localizada a tireoide;

Com a cabeça para trás focalize a área do pomo de Adão com o espelho;

Com a cabeça estendida para trás beba um gole de água. Ao engolir é importante observar se há elevação ou saliência na região. Caso seja necessário, realize o teste mais de uma vez.

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Médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz preside discussão sobre alto risco de câncer de mama durante XXII Congresso Brasileiro de Mastologia

Mesa terá a participação de especialista estrangeiro pioneiro no uso de biópsia de linfonodo sentinela

São Paulo, 10 de abril de 2019 – O mastologista Carlos Alberto Ruiz, do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz será o presidente da sessão clínica sobre alto risco de câncer de mama durante o XXII Congresso Brasileiro de Mastologia que acontece amanhã (11/4), no Rio de Janeiro. O evento é comemorativo aos 60 anos de fundação da Sociedade Brasileira de Mastologia e contará com a participação de importantes nomes na oncologia e mastologia mundial.

O debate conduzido pelo Dr. Ruiz contará com a participação do Dr. Armando Giuliano, do Samuel Oschin Comprehensive Cancer Institute, de Los Angeles, EUA.

Giuliano conduziu estudos sentinela que levaram a mudanças significativas no padrão de tratamento para pacientes com câncer de mama inicial, mudando a conduta de mastologistas e oncologistas ao redor do mundo em relação à dissecção axilar permitindo que pacientes com câncer de mama em estágio inicial evitassem uma cirurgia mais extensa e reduzisse a incidência de complicações.

Temas como: testes genéticos, segmento radiológico, cirurgias e manejo de pacientes de alto risco serão abordados durante a sessão que acontece amanhã, a partir das 11h45, durante o Congresso Brasileiro. Mais informações podem ser obtidas pelo site https://mastologia2019.com.br/.

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Terapias de suporte são aliadas na luta contra o câncer

Especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz explicam sobre como novos medicamentos que controlam os efeitos colaterais ajudam no tratamento da doença

São Paulo, 4 de abril de 2019 – O Dia Mundial de Combate ao Câncer – 8 de abril – foi criado pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC) para chamar a atenção da população sobre a importância em discutir a segunda doença que mais mata no mundo. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), neste ano, devem ser diagnosticados 600 mil novos casos da doença no Brasil. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o câncer foi responsável por 9,6 milhões de mortes no mundo em 2018.

Apesar dos dados alarmantes, o paciente oncológico conta com um crescente arsenal de opções terapêuticas para o tratamento da doença. Nos últimos anos, a oncologia tem tido muitos avanços em relação as drogas para tratar os tumores. Além disso, existem também medicações que auxiliam no combate aos efeitos colaterais. São as chamadas terapias de suporte.

Segundo a coordenadora clínica do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Renata D’Alpino, a oncologia está cada vez mais caminhando para o tratamento individualizado e com foco no bem-estar do paciente. “As recomendações para o tratamento passaram a ter como base também os seus efeitos colaterais e a qualidade de vida do paciente, seu estilo de vida, entre outros aspectos. Pensando neste contexto, surgiram medicamentos que controlam ou reduzem enjoos e minimizam as dores. São fatores que se ignorados podem comprometer a eficácia do tratamento”, explica a oncologista.

As medicações que controlam os enjoos costumam ser dadas combinadas e por via intravenosa, o que adiciona um acréscimo de quase uma hora nas sessões de quimioterapia. Mesmo assim, essa conduta não garante 100% do controle das náuseas. Hoje, os oncologistas têm disponíveis medicamentos orais, que além de serem muito eficazes, ainda reduzem tempo do paciente na sessão de quimioterapia e no ambiente hospitalar. A incorporação de medicamentos orais para o combate às náuseas antes de cada sessão de quimioterapia passou a fazer parte da conduta no tratamento no Centro Especializado em Oncologia Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

O do Hospital realiza a classificação de risco de náuseas para os diversos tipos de quimioterapia e adapta as necessidades de medicações de suporte para cada sessão. De acordo com Dra. Renata D’Alpino, essa conduta é extremamente importante para a eficácia do tratamento. “Os efeitos colaterais podem levar os pacientes a internações, perda de apetite e consequentemente de peso. Em alguns casos, é necessário interromper o combate à doença para tratar os efeitos colaterais. Além disso, as reações adversas estigmatizam o tratamento oncológico, causando medo no paciente e em seus familiares”.

Outra condição preocupante em pacientes com câncer é a desnutrição, que pode ser causada por aspectos da ação da doença no organismo, assim como pelos efeitos de medicamentos.

Segundo a nutróloga do Centro Especializado em Oncologia, Dra. Nayara Oliveira, diversos estudos abordam a importância do tratamento nutrológico durante o combate ao câncer. “Nutrólogos e nutricionistas trabalham para a manutenção e a recuperação do estado nutricional do paciente oncológico, trazendo a melhora da qualidade de vida do paciente, controle de sintomas, na diminuição de risco de infecções, ajudando o paciente a passar pelo tratamento”, explica a médica

Preferir alimentos secos, respeitar as aversões e preferências alimentares, evitar alimentos gordurosos, não ingerir líquidos nas refeições, preparar alimentos com gengibre e cítricos, chupar gelo ou picolé de frutas, são algumas dicas que que ajudam a combater as náuseas.

Contudo, no caso de mucosite, feridas que podem aparecer na boca por conta do tratamento, as recomendações são as de evitar alimentos ácidos, muito quentes e muitos condimentados. Em alguns casos de desnutrição, pode ser necessária a indicação de suplementação.

Cuidado Multidisciplinar

O Hospital conta ainda com o CATSMI – Centro Avançado em Terapia de Suporte e Medicina Integrativa, no qual o paciente é acompanhado por uma equipe multidisciplinar, que auxilia no planejamento do melhor tratamento e oferece acesso a médicos paliativistas, que atuam no controle da dor, acompanhamento com psicólogo e ainda oferece terapias corporais, como acupuntura, aromaterapia, auriculoterapia e meditação.

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MUITO ALÉM DO PROTETOR SOLAR

Para prevenir o câncer de pele, um filtro adequado não é o único aliado: é preciso adotar comportamentos que reduzem o risco

A chegada do verão sempre nos lembra de um cuidado importante com a saúde: o uso de filtro solar. Afinal, a intensidade dos raios ultravioleta cresce na estação mais quente do ano, aumentando as chances de queimaduras e lesões na pele. Mas esse é um hábito esquecido por muita gente nas outras estações – e é um dos passos mais importantes na prevenção do câncer de pele, o tipo de câncer mais frequente no Brasil. A estimativa para este ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é de 6.260 novos casos.

A alta incidência da doença está relacionada, principalmente, à falta de cuidados preventivos. Apesar de importante, no entanto, o uso de filtro solar não é a única arma no combate à doença. “Até recentemente, muitos médicos acreditavam que o uso dos protetores eram a principal precaução. Mas é apenas uma entre muitas”, comenta o Dr. Luiz Guilherme Castro, dermato oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que conta com uma equipe multidisciplinar especializada em oncologia cutânea, formada por oncologistas, dermatologistas e cirurgiões. Segundo o especialista, as “regras” para evitar a doença não devem ser generalizadas. “As pessoas não são iguais. Cada uma tem suas particularidades, características físicas e costumes, e isso deve ser levado em consideração.”

Entre as ações preventivas, de acordo com o Dr. Luiz Guilherme, estão o uso de roupas com filtro solar incorporado ao tecido, óculos escuros para proteger os olhos – que também são afeta – dos pela radiação solar – e chapéu. Isso é ainda mais recomendado para quem fica muito tempo exposto aos raios solares. Realizar algumas adaptações na rotina também pode fazer grande diferença. “Se você sai para correr às 9 horas da manhã, por exemplo, pode trocar para as 8 ou outro horário com menor incidência de raios ultravioleta”, recomenda o Dr. Luiz Guilherme.

Realizar o autoexame da pele regularmente, em busca de sinais suspeitos, é também um eficiente método preventivo: pode acender o alarme para que o diagnóstico seja feito precocemente, aumentando as chances de sucesso do tratamento. Esse autoexame precisa ser minucioso e não deve se limitar apenas às regiões mais expostas ao sol. Mãos, dedos, pés, couro cabeludo e genitais também podem ser afetados.

SINAIS DE ALERTA

Muitas vezes, as lesões provocadas pelo câncer de pele passam despercebidas, pois podem ser confundidas com uma espinha ou um machucado. E há quem não dê atenção especial a feridas que sangram, não cicatrizam ou pintas que mudam de aparência repentinamente – estas últimas são sinais evidentes de que há algo errado com a pele.

Em geral, os indícios da doença são mudanças na coloração e no formato de pintas já existentes ou o surgimento de novas pintas ou manchas com aparência diferente do habitual (veja como identificá-las no infográfico ao lado). Ao detectar a presença desses sinais, é preciso buscar imediatamente um dermatologista para fazer uma avaliação. A suspeita surge por meio do exame clínico. Em alguns casos, o especialista realiza a dermatoscopia, exame no qual utiliza um aparelho que ajuda a visualizar camadas da pele que não podem ser vistas a olho nu. Quando há alguma lesão suspeita, é feita uma biópsia, ou seja, a retirada de uma amostra do tecido para investigação.

PROTETOR SOLAR, AINDA O MELHOR AMIGO

Vale ressaltar que não é a exposição solar intensa e ocasional que provoca o câncer, e sim a acumulada durante a vida. Em outras palavras: cada minuto sob o sol conta. Por isso, dentro do contexto preventivo, o uso do protetor solar é tão importante quanto nossos outros hábitos cotidianos, como escovar os dentes. O fator mínimo recomendado, seja qual for a estação do ano, é 30 e é necessário aplicá-lo com pelo menos 20 minutos de antecedência à exposição solar. Em caso de suor, transpiração excessiva ou contato com água do mar ou da piscina, o produto deve ser reaplicado – mesmo aqueles que, segundo o fabricante, não saem na água. E lembre-se: lábios, orelha, careca e nuca também são afetados e devem receber atenção especial.

TRATAMENTOS CADA VEZ MAIS AVANÇADOS

Em casos menos agressivos da doença, não é mais necessária a cirurgia para retirada da lesão. Medicamentos tópicos, que podem ser aplicados diretamente na pele, e terapia fotodinâmica são alternativas eficientes, que também evitam as cicatrizes causadas pelos procedimentos cirúrgicos mais invasivos. Já no caso do melanoma, um dos tipos mais graves e agressivos, que pode levar à morte, a cirurgia ainda é a opção mais indicada. “Medicamentos biológicos também vêm apresentando grande sucesso no tratamento do melanoma avançado”, comenta o Dr. Luiz Guilherme, que reforça que, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais eficiente será o tratamento.

Diagnóstico precoce do câncer de intestino aumenta em 90% as chances de sobrevivência

São Paulo, 5 de setembro de 2018 – Setembro é o mês escolhido pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia para alertar a população sobre o câncer colorretal (intestino), doença menos difundida do que o câncer de mama e próstata, mas que está entre um dos mais frequentes no mundo, sendo o segundo mais incidente entre as mulheres e o terceiro entre os homens no Brasil.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), 34,2 mil casos novos são registrados por ano no país. Desse número, 17,6 mil são mulheres e 16,6 mil são homens. Em apoio à campanha da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz irá iluminar sua fachada de verde neste mês de setembro.

O câncer colorretal acomete o intestino grosso (também conhecido como cólon, sendo que o reto é a porção final do intestino grosso). É tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser detectado precocemente, ou seja, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Quando diagnosticado no início, as chances de sobrevivência chegam a 90%.

O consumo excessivo de carnes vermelhas e processadas, com alto teor de gordura e pouca fibra, associado a uma vida sedentária, são os principais fatores de risco que podem levar ao surgimento do câncer no intestino, além de outros fatores, como doença inflamatória intestinal, histórico familiar de câncer colorretal e algumas síndromes genéticas. A oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Renata D’Alpino alerta que o tabagismo e o abuso do álcool também são fatores determinantes nesse caso. “O ideal é que se tenha uma dieta rica em frutas e vegetais. Mais de 800g por dia pode reduzir o risco em 26%, além de incluir a ingestão de 25g a 30g por dia de fibras na alimentação”, comenta.

Por conta do aumento deste tipo de câncer em pacientes mais jovens, em maio deste ano, a Sociedade Americana do Câncer anunciou novas diretrizes em relação a prevenção, que incluem a recomendação da realização do exame de colonoscopia a partir dos 45 anos, a cada cinco anos. A indicação anteriormente era de que o exame fosse realizado a partir dos 50 anos.

Segundo a oncologista especializada em tumores do trato gastrointestinal, estudos importantes auxiliaram a Sociedade Americana a chegar nessas novas diretrizes. “Os exames não ajudam apenas a diagnosticar precocemente, mas também auxiliam a identificar pólipos que podem se transformar em câncer se não retirados”, explica a médica.

Um dos maiores obstáculos das instituições de saúde pública e privada e sociedades médicas, é superar os mitos que impedem que a população procure o médico e realize exames de prevenção. Para elucidar sobre o tema, a doutora esclarece alguns mitos e verdades sobre a doença:

Mitos e verdades sobre câncer de colorretal (intestino)

    • A doença geralmente não apresenta sintomas em sua fase inicial – VERDADE: o câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente por um tempo, sem apresentar nenhum sintoma. Os mais comuns são o sangramento nas fezes, anemia sem causa aparente e alterações no hábito intestinal, como diarreia ou intestino preso.
    • Os jovens são os mais acometidos pela doença – MITO: a doença atinge mais pessoas a partir dos 50 anos. Porém, um estudo divulgado pela Sociedade Americana em 2018, analisou aproximadamente 490 mil pessoas e mostrou que os jovens de hoje têm um risco maior que os jovens da década de 1980 de desenvolver a doença. A probabilidade, ainda que baixa – um caso em cada 100 mil entre jovens de 20 a 29 anos – preocupa pelo fato de ter aumentado com o tempo. Na década de 1980, a probabilidade era de 0,5 para cada 100 mil. O estudo acendeu um alerta em relação aos hábitos dos jovens atualmente.
    • Pólipos no intestino podem virar câncer – VERDADE: “aproximadamente 10% dos pólipos podem se transformar em câncer, dependendo do seu tipo, tamanho e agressividade de suas células”, comenta a doutora Renata D’Alpino. Pólipo é uma lesão na parede interna do intestino que pode virar câncer em um processo que leva de cinco a 15 anos. “A colonoscopia pode detectar e remover a maior parte dos pólipos do intestino grosso, impedindo a evolução para o câncer. Além da prevenção, este exame é tão importante para a detecção precoce da doença como a mamografia é para a identificação de câncer de mama”, completa.
    • Obesidade aumenta o risco para desenvolver este tipo de câncer – VERDADE: a obesidade não é somente um fator de risco para o câncer colorretal, mas como para outros tipos da doença. Hábitos saudáveis, como o combate ao sedentarismo e a redução do consumo de alimentos industrializados e embutidos, são essenciais para diminuir os riscos do surgimento da doença.
    • Não é necessário realizar exame de colonoscopia se não apresenta sintomas – MITO: no Brasil os índices de cura não ultrapassam 50%, segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Isso acontece porque os doentes são diagnosticados em fase avançada do câncer. “É uma doença silenciosa”, alerta a médica. Para pacientes que não apresentam sintomas, a estratégia de rastreamento recomendada pela maioria dos especialistas é a realização de colonoscopia a partir dos 45 anos, a cada cinco ou 10 anos. Como alternativas, pode-se recomendar teste fecal anual ou retossigmoidoscopia (exame utilizado para o diagnóstico das doenças que acometem a porção final do intestino grosso) a cada cinco anos com ou sem teste fecal associado.
    • A colonoscopia é um procedimento doloroso e constrangedor – MITO: a colonoscopia não é tão desagradável quanto a maioria das pessoas acredita. O procedimento dura de 15 a 30 minutos e o paciente é sedado para evitar qualquer desconforto. No entanto, o preparo intestinal antes do exame pode incomodar.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br

Informações para a imprensa

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Maria Teresa Moraes (mariateresa.moraes@conteudonet.com)
Alessandra Miranda (alessandra.miranda@conteudonet.com)
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Álcool, tabagismo e HPV estão entre os fatores de risco do câncer de cabeça e pescoço

Atualmente incidência vem aumentando em adultos jovens, entre 30 e 45 anos, que não fumam ou bebem em excesso.

São Paulo, 5 de julho de 2018 – Os cânceres de cabeça e pescoço são aqueles localizados nas regiões da cavidade oral, faringe, laringe e amígdalas. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, neste ano, serão diagnosticados cerca de 20 mil novos casos, sendo atualmente o quinto tipo mais frequente entre os homens. Os adultos acima de 50 anos estão entre os mais acometidos pela enfermidade quando associada ao consumo de álcool e ao tabagismo. Contudo, esse tipo de câncer vem atingido cada vez mais os adultos jovens, entre 30 e 45 anos, que não fumam ou consomem bebida alcoólica em excesso.

Como forma de conscientizar a população para a prevenção desse câncer, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz adere à campanha “Julho Verde”, que simboliza o Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço (27/7), e ilumina sua fachada de verde para chamar a atenção para este tema.

Segundo o cirurgião de cabeça e pescoço do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Erivelto Volpi, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são os principais responsáveis pelo surgimento deste tipo de tumor. Juntos, esses dois fatores aumentam em 19 vezes o risco de desenvolver a doença.

No entanto, nos últimos anos o HPV (Vírus do Papiloma Humano) se tornou um preocupante fator de risco. “Não fumar ou não beber não afasta o risco de câncer na região. Atualmente, surgem novos casos associados ao HPV entre a população jovem, por conta do comportamento sexual e da prática do sexo oral sem proteção. O INCA indica que 7% da população brasileira têm HPV oral, aquele transmitido por relação sexual”, explica o especialista.

Para prevenir o câncer de cabeça e pescoço é importante manter uma dieta rica em frutas, verduras e legumes, manter a higiene bucal, evitar o tabagismo e o consumo de álcool em excesso, e usar camisinha ao praticar sexo oral.

Também é importante estar atento aos sintomas como feridas na boca que não cicatrizam, sangramento espontâneo da parte interna da cavidade bucal, manchas brancas ou vermelhas, rouquidão contínua e mudanças no tom de voz e nódulos na região do pescoço.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico precoce é importante aliado do tratamento. “Mais de 95% dos tumores de cabeça e pescoço podem ser tratados de forma simples, se forem diagnosticados em estágios iniciais. Quanto mais precoce o tratamento é realizado, menos agressivo e mais eficaz ele é, deixando menos sequelas”, diz o cirurgião. “Uma equipe multidisciplinar composta por médicos oncologistas, cirurgiões de cabeça e pescoço, cirurgiões bucomaxilofacial, radio-oncologistas, além de psicólogos, nutricionistas e fonoaudiólogos, são capazes de oferecer atenção adequada em todas as fases da doença”.

A conduta do tratamento sempre vai depender de cada caso, entre as opções estão cirurgia, radioterapia ou ambos, associados ou não a quimioterapia. Atualmente, foi aprovado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o uso de terapia que estimula a resposta do sistema imunológico, capaz de aumentar a taxa de sobrevida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com a doença em estágio avançado.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público.

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EQUILIBRIO EM XEQUE

A TIREOIDE É RESPONSÁVEL POR PRODUZIR HORMÔNIOS ESSENCIAIS AO BOM FUNCIONAMENTO DO NOSSO ORGANISMO. MAS, SE ELA TRABALHAR DEMAIS OU DE MENOS, PODE ATRAPALHAR TUDO. ENTENDA AS PRINCIPAIS DISFUNÇÕES DA TIREOIDE, SUAS CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTOS

Localizada na região do pescoço, a tireoide é uma glândula que exerce uma função bem importante no nosso organismo: regular órgãos vitais como coração, cérebro, fígado e rins. Basicamente, ela é controlada pela hipófase, região do cérebro que produz o TSH – sigla para o hormônio que induz a tireoide a produzir outros dois hormônios: tri-idotironina (T3) e tiroxina (T4), que ajudam a reger o metabolismo. Por isso, quando algum problema acontece – na maioria das vezes silenciosamente –, todo o organismo acaba sentindo. Segundo especialistas, problemas nessa glândula são comuns, têm diagnóstico e tratamento simples no geral, e podem estar presentes em grande parte da população. Conversamos com o Dr. Erivelto Volpi, médico cirurgião de cabeça e pescoço do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, para entender quais são as duas principais disfunções da tireoide e como tratá-las adequadamente.

HIPOTIREOIDISMO

O QUE É

Disfunção mais comum, acontece quando a glândula produz uma quantidade de hormônios menor que a necessária. “Dessa forma, as funções do nosso organismo são prejudicadas pela diminuição da entrada de energia nas células. É como se, no caso de um automóvel, o combustível fosse de má qualidade”, explica o Dr. Erivelto.

CAUSAS

São diversas, mas a principal delas – e que ocorre mais em mulheres – é a tireoidite de Hashimoto, doença autoimune causada por um mecanismo ainda pouco conhecido pela medicina. “O que acontece é que nosso corpo identifica
a glândula como um tecido estranho e começa a produzir anticorpos para ‘atacá-lo’, como se fosse um intruso. Resultado: esses ataques contínuos vão destruindo a capacidade da tireoide de produzir hormônios”, resume o Dr. Erivelto. Outras causas bem menos frequentes são o hipotireoidismo por deficiência de iodo e até pelo uso de determinados medicamentos, como amiodarona e lítio. Algumas pacientes também podem desenvolver esse tipo de disfunção durante ou após a gravidez.

SINTOMAS

O mais comum é o cansaço sem motivo, mas o paciente também pode ter perda de memória, perda de força muscular, raciocínio lento, sonolência e até depressão. Além disso, queda de cabelo, pele seca, alterações menstruais e aumento dos níveis de colesterol também podem ocorrer.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

simples: basta um exame de sangue para fazer as dosagens hormonais. Já o tratamento consiste na reposição de hormônios com a ajuda de comprimidos. “O tratamento é simples, barato, eficaz e não tem contraindicações. O importante
é fazer o acompanhamento corretamente, comparecendo às consultas conforme a orientação médica”, diz o especialista.

HIPERTIREOIDISMO

O QUE É

quando a glândula funciona além do que deveria, ou seja, produz mais hormônios do que o necessário. O problema aqui é que o organismo
fica acelerado e o paciente, por sua vez, sofre as consequências desse excesso.

CAUSAS

Ainda não são muito conhecidas, mas o que se sabe é que existem doenças que podem levar ao problema. A mais comum delas é o bócio difuso
tóxico, também chamada de doença de Graves, que faz com que haja um aumento do volume da glândula e da produção de hormônios, independentemente do controle da hipófise. Inflamações e nódulos comuns na doença de Plummer também são capazes de produzir hormônios em
excesso. O problema ainda pode surgir se o paciente tomar hormônios demais, ou seja, o próprio iodo em excesso, em vez de estabilizar a produção hormonal, pode aumentá-la. Entre as causas mais raras, estão tumores na hipófise,
testículos e ovários.

SINTOMAS

principal deles é o aumento da frequência cardíaca, acompanhado ou não de palpitações ou arritmia. O paciente também pode ver o apetite aumentar. Outras características dessa disfunção são transpiração, intolerância ao calor e tremores nas extremidades do corpo. Além disso, também é comum sentir cansaço, ansiedade, insônia, irritabilidade e perda do tônus muscular. Se o hipertireoidismo for causado pela doença de Graves, pode haver o exoftalmo, termo usado para definir os “olhos salientes”.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Um exame de sangue também é o suficiente para definir o diagnóstico. Na hora de tratar, o uso de medicamentos que bloqueiam a produção de hormônio é mais eficaz, mas funciona somente com um controle regular e constante. A radioterapia também é utilizada, já que diminui a capacidade da glândula de produzir hormônios. “Caso nenhum dos tratamentos tenha eficácia, o paciente pode optar pela cirurgia de retirada de parte ou de toda a tireoide”, explica o Dr. Erivelto.

Fórum Internacional de Câncer do Reto: Cirurgias ao vivo

Nova esperança para o tratamento de câncer de intestino e reto.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz passa, a partir de dezembro, a utilizar o robô Da Vinci como mais uma opção terapêutica para o câncer de reto. A técnica, conhecida como Retossigmoidectomia Robótica, é amplamente utilizada fora do Brasil e será apresentada no Fórum Internacional de Câncer de Reto (FICARE 2009) em uma iniciativa inédita. Durante o evento, realizado no Hotel Sheraton WTC São Paulo, será transmitida para os congressistas, ao vivo, a primeira cirurgia deste tipo no País, que será conduzida pelo médico coreano Seon Hahn Kim, cirurgião pioneiro na técnica, diretamente do Centro Cirúrgico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A cirurgia robótica em câncer de reto tem se mostrado como a melhor solução para o tratamento de casos mais avançados, nos quais a cirurgia laparoscópica apresenta algumas limitações. Com os braços do robô, o cirurgião tem mais possibilidades de movimentos e visão ampliada, garantindo-lha mais destreza no procedimento.

Outra possibilidade de tratamento cirúrgico do câncer de reto também será debatida e acompanhada em tempo real pelos participantes do FICARE. Trata-se da Ressecção Transanal Endoscópica Microscópica, operação que será realizada também no Centro Cirúrgico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Conduzida pelo médico americano John Marks, o procedimento é inovador ao tratar o câncer de reto a partir do ânus, indicado para lesões iniciais.

Presidido pela Dra. Angelita Habr-Gama, o FICARE está em sua segunda edição e se consolida como o mais importante evento de Cirurgia do Aparelho Digestivo da América Latina reunindo cerca de 40 convidados internacionais para discutir as novas abordagens terapêuticas para o câncer colorretal – de intestino grosso e reto –, que está entre as três neoplasias mais incidentes no Brasil. Levantamento recente realizado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz apontou um aumento de 174% dos casos deste tipo de câncer de 1998 a 2006. Segundo o INCA, a cada ano, são diagnosticados mais de 25 mil novos casos da doença no Brasil.

Dra. Angelita Habr-Gama é internacionalmente reconhecida por sua experiência acumulada em mais de 20 anos no tratamento do câncer do reto que adota a conduta de não operar pacientes em que a radioterapia e a quimioterapia fizeram a lesão desaparecer por completo. Com isso, foi possível evitar a cirurgia em muitos pacientes que se curaram com os procedimentos terapêuticos. Muitos dos convidados internacionais vêm ao FICARE com intuito de ver de perto os resultados obtidos com estes pacientes.

Entre os tumores no aparelho digestivo (esôfago, estômago, duodeno, pâncreas e fígado), o câncer colorretal é o que tem o melhor prognóstico e maior chance de cura quanto maior, quanto mais precoce for seu diagnóstico e mais adequado for o tratamento.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove ação de conscientização sobre prevenção de câncer do intestino

Conhecido também como câncer colorretal, a doença tem grandes chances de cura se descoberta no início.

De 03 a 10 de novembro, profissionais do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em parceria com a Associação Brasileira de Prevenção de Câncer de Intestino (ABRAPRECI), estarão no estacionamento do Extra Hipermercados, no bairro da Mooca, na Zona Leste da capital paulista, para oferecer orientações gratuitas sobre fatores de risco, prevenção e tratamento de doenças intestinais e principalmente o câncer de intestino ou colorretal.

Além de tirar dúvidas e ouvir explicações sobre estas enfermidades, os visitantes poderão ainda caminhar por uma réplica de intestino grosso que, com 20 metros de diâmetro, expõe lesões, inflamações e tipos de tumores.

A doença

O câncer de intestino, ou colorretal, é um tumor maligno que se origina no intestino grosso, incluindo o colón e o reto. O primeiro indício da enfermidade é o aparecimento de pequenas verrugas, chamadas de pólipos (lesões nodulares que se instalam na parede do intestino) e que, normalmente, podem ser detectados por exames de colonoscopia ou ainda em exames mais simples, como o de fezes, que irá demonstrar a presença do sangue oculto nas secreções.

Como a maioria dos cânceres, quando descoberto nos estágios iniciais, a chance de cura significativa, mas hoje, infelizmente, o câncer de intestino ocupa o 5º lugar em causas de morte por cânceres no Brasil. De acordo com estimativa do INCA (Instituto Nacional de Câncer), a expectativa é de que, só em 2010, o número de novos casos totalize 28 mil.

Esta iniciativa de conscientização está intimamente ligada à missão do Hospital Alemão Oswaldo Cruz de cuidar das pessoas, com foco na cadeia integral de saúde, desde a prevenção, até o tratamento e acompanhamento do paciente. A campanha de prevenção do câncer colorretal integra o conjunto de projetos de Sustentabilidade Social da Instituição, que faz o rastreamento da doença e prevê o mapeamento da população com mais de 50 anos do subdistrito da Mooca.

Os projetos “Programa de Prevenção e Rastreamento do Câncer Colorretal” e “Programa Integrado de Controle ao Câncer Mamário” são sediados na Unidade de Sustentabilidade Social do Hospital, no bairro da Mooca, que também abriga a superintendência de Sustentabilidade Social da Instituição.

Serviço
Espaço Prevenção do Câncer de Intestino do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Data: de 03 a 10 novembro de 2010.
Horário: 10h às 20h.
Local: estacionamento do Extra Hipermercados Mooca – Rua Javari, 400.

Você tem várias formas de agendar consultas e exames:

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