Sarcomas e Tumores Complexos

Time de Especialistas de sarcomas e tumores complexos, que inclui cirurgia, ortopedia, radioterapia, oncologia clínica, radiologia e anatomia patológica, avalia e estabelece a melhor estratégia de tratamento para cada paciente individualmente. Esta colaboração é fundamental para oferecer a cada paciente o melhor tratamento, adaptado às suas características e ao quadro clínico naquele momento. O Time de Especialistas atende pacientes com sarcoma de partes moles, osteossarcoma, tumor desmóide, GIST (tumor estromal gastrointestinal), cordoma, PEComa, metástases ósseas em coluna ou em ossos periféricos. Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz criou um grupo de especialistas de elevada experiência no manejo deste tipo de tumores pouco comuns, com protocolos definidos e linhas de cuidado integradas entre as diferentes especialidades, levando sempre em consideração as características individuais para cada paciente.

FAQ – Perguntas frequentes

Um sarcoma é um tipo de câncer que se origina em tecidos moles ou nos ossos do corpo, como músculos, gordura, vasos sanguíneos ou tecidos conjuntivos.

Os subtipos comuns de sarcomas incluem sarcomas de tecidos moles e osteossarcomas, entre outros.

Os sintomas de sarcomas podem incluir uma massa ou inchaço indolor, dor persistente, dificuldade em movimentar uma parte do corpo afetada e outros sintomas relacionados à localização do tumor.

O diagnóstico de sarcomas envolve exames de imagem, biópsias e análises patológicas para determinar a natureza e o estágio do câncer.

O tratamento de sarcomas geralmente envolve cirurgia para remover o tumor, seguida de radioterapia, quimioterapia ou terapias direcionadas, dependendo do tipo e estágio do câncer.

Tumores complexos são crescimentos anormais que apresentam características incomuns ou difíceis de categorizar, o que torna seu diagnóstico e tratamento mais desafiadores.

Os tumores complexos podem apresentar características variadas e requerem avaliação cuidadosa para determinar a melhor abordagem terapêutica, frequentemente envolvendo equipes multidisciplinares de especialistas.

A biópsia é fundamental para a caracterização precisa de tumores complexos, permitindo que os médicos determinem a natureza do crescimento e desenvolvam um plano de tratamento adequado.

O tratamento de tumores complexos pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapias-alvo e imunoterapia, dependendo das características específicas do tumor e do estado de saúde do paciente.

TUMORES NEUROENDÓCRINOS OU CARCINÓIDES

Tratamento de tumores neuroendócrinos

Os tumores neuroendócrinos ou carcinóides podem aparecer em qualquer órgão do corpo. Podem produzir sintomas relativo à grande secreção de hormônios no sangue. Podem ser de crescimento lento, ou de grande agressividade, se disseminando no fígado ou em outros órgãos. São mais comuns no pulmão e no trato gastrointestinal. O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estabeleceu recentemente o Time de Especialistas de tumores neuroendócrinos constituído por renomados especialistas dedicados ao cuidado destes pacientes. As recomendações de tratamento incluem cirurgia, quimioterapia, endocrinologia, gastroenterologia, terapia com compostos radioativos (medicina nuclear), radioterapia, angiografia e embolização, ablação por radiofrequência, neurologia, cardiologia, entre outros.

FAQ – Perguntas Frequentes

Tumores neuroendócrinos, também conhecidos como carcinoides, são uma classe de tumores que se desenvolvem nas células neuroendócrinas, que liberam hormônios no corpo.

Os sintomas podem incluir rubor facial, diarreia, dor abdominal, palpitações, ganho de peso ou perda de peso inexplicada, entre outros.

Tumores neuroendócrinos podem se desenvolver em várias partes do corpo, incluindo o trato gastrointestinal, pulmões, pâncreas e outros órgãos.

O diagnóstico envolve exames de sangue para medir os níveis de hormônios, bem como exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética.

O tratamento depende do tipo, localização e estágio do tumor, mas pode incluir cirurgia, terapia com radiação, terapia direcionada e medicamentos para controlar os sintomas.

Alguns tumores neuroendócrinos podem ser cancerosos, mas muitos são benignos. O comportamento varia dependendo do tipo.

O prognóstico varia dependendo do estágio e da agressividade do tumor, mas muitos pacientes têm um bom prognóstico, especialmente quando o tumor é detectado precocemente.

Efeitos colaterais podem incluir náuseas, fadiga, diarreia, dor abdominal e outros sintomas relacionados ao tratamento.

Os fatores de risco incluem histórico familiar, síndromes genéticas, exposição a certos produtos químicos e tabagismo.

Linfoma cutâneo

O que é?

O linfoma cutâneo é um tipo raro de Linfoma não Hodgkin, câncer que se origina nos linfócitos, as células de defesa do nosso corpo. Diferente da apresentação clássica dos linfomas, caracterizada pelo aumento dos gânglios, o linfoma cutâneo afeta primariamente a pele.

Os linfomas cutâneos podem ser classificados como linfomas de células T (mais comum já que existe um predomínio dessas células na pele), de células B ou de células NK. O principal representante dos linfomas T é a micose fungóide. Dentre os linfomas de células B, os mais frequentes são o linfoma centrofolicular e o linfoma da zona marginal.

Sintomas

A micose fungóide se apresenta como placas avermelhadas, descamativas, que coçam, podendo se confundir com alergias ou irritações da pele. Podem afetar qualquer parte do corpo, mas frequentemente surgem em áreas cobertas pelas roupas e escondidas da exposição solar, como glúteos e mamas por exemplo. Eventualmente, formam-se tumores e extensas áreas de vermelhidão e descamação, podendo acometer mais de 90% da superfície da pele. Nos casos avançados, pode ocorrer aumento dos gânglios, acometimento do sangue e de órgãos internos.

linfoma centrofolicular e da zona marginal apresentam-se como nódulos avermelhados e endurecidos, e afetam principalmente a cabeça e as porções superiores do tórax e dorso.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através da biópsia da lesão de pele suspeita, com avaliação de um médico patologista especializado. Não é um diagnóstico fácil, podendo muitas vezes se confundir com lesões de aspecto inflamatório nas fases iniciais da doença.

Tratamento

Tanto a micose fungóide quanto o linfoma centrofolicular e da zona marginal são considerados indolentes, ou seja, de crescimento lento e que raramente progridem para formas avançadas. No entanto, são doenças incuráveis. O tratamento visa manter a doença sob controle, com a redução no número das lesões e o alívio da coceira. Isto é feito com uso de medicamentos tópicos (cremes e pomadas), medicamentos de uso intralesional (injeção do medicamento diretamente na lesão de pele), banho de luz (fototerapia com ultravioleta-A ou ultravioleta-B) e, eventualmente, radioterapia e medicamentos sistêmicos. Raramente é feito tratamento com quimioterapia ou transplante de medula óssea.

HDTSIe – (High Dose Total Skin Irradiation Electron)

O linfoma cutâneo de células T ou Micose Fungóide é uma neoplasia rara que, nos casos graves, tem indicação de tratamento com uma técnica de radioterapia chamada irradiação total da pele, o TSI (Total Skin Irradiation). Existem diferentes técnicas, e no Oswaldo Cruz adotamos a técnica chamada HDTSIe – High Dose Rate Total Skin Irradiation with Electrons ou em português, irradiação de toda pele com elétrons utilizando alta taxa de dose.

Essa técnica tem por objetivo tratar toda a pele a uma profundidade de poucos milímetros de forma homogênea, e é realizada por um acelerador linear que emite feixe de elétrons, a uma distância de 3 a 4 metros da fonte de elétrons, permitindo assim irradiar grandes áreas de tratamento. Por realizar a irradiação em alta taxa de dose, o tempo de procedimento é até quatro vezes menor do que as outras técnicas, trazendo mais comodidade ao paciente.

Câncer de vias biliares

O câncer de vias biliares pode se desenvolver em qualquer parte do sistema de ductos biliares, que são os canais que transportam a bile do fígado para o intestino delgado. De acordo com a localização do tumor, o câncer de vias biliares pode ser classificado em três tipos:

  • Colangiocarcinoma extra-hepático: Esse tipo de câncer se desenvolve nos ductos biliares fora do fígado, geralmente no ducto colédoco, que transporta a bile do fígado para o intestino delgado. É o tipo mais comum de câncer de vias biliares, representando cerca de 50% dos casos.
  • Colangiocarcinoma hilar: Esse tipo de câncer se desenvolve no hilo, que é a região onde os ductos biliares do fígado se juntam e saem do órgão. Representa cerca de 30% dos casos de câncer de vias biliares.
  • Colangiocarcinoma intra-hepático: Esse tipo de câncer se desenvolve nos ductos biliares dentro do fígado. Representa cerca de 20% dos casos de câncer de vias biliares.

O que é?

O câncer de vias biliares é um tumor maligno que se desenvolve nos ductos biliares, que são os canais que transportam a bile do fígado para o intestino delgado. Também conhecido como colangiocarcinoma, é um tipo de câncer raro.

Fatores de risco para câncer de vias biliares

O câncer de vias biliares é um tumor maligno que se desenvolve nos ductos biliares, que são os canais que transportam a bile do fígado para o intestino delgado. Não há uma causa única para o câncer de vias biliares, mas existem alguns fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver a doença.

Condições pré-existentes

Algumas condições pré-existentes podem aumentar o risco de câncer de vias biliares, incluindo:

  • Colangite esclerosante primária (CEP): Uma condição inflamatória rara dos ductos biliares.
  • Cisto de colédoco: Uma anormalidade que uma pessoa tem desde o nascimento.
  • Síndrome de Caroli: Uma anormalidade dos pequenos ductos biliares que uma pessoa possui no fígado desde o nascimento.
  • Cirrose: Uma doença hepática que pode causar cicatrizes ou irritação duradoura.
  • Vermes do fígado: Parasitas que podem infectar o ducto biliar.

Outros fatores

Outros fatores que podem aumentar o risco de câncer de vias biliares incluem:

  • Idade: Os adultos mais velhos têm maior probabilidade de desenvolver câncer do ducto biliar.
  • Exposição a produtos químicos: Dioxinas, nitrosaminas e bifenilos policlorados (PCBs) podem causar câncer do ducto biliar. Em particular, as pessoas que trabalham em fábricas de borracha e na indústria automóvel podem estar expostas com mais frequência a estes produtos químicos.
  • Obesidade: A obesidade pode aumentar o risco de câncer de vias biliares.
  • Tabagismo: O tabagismo pode aumentar o risco de câncer de vias biliares.

Prevenção

Embora não exista uma maneira comprovada de prevenir completamente o câncer do ducto biliar, você pode diminuir o risco.

  • Evite beber muito álcool, o que pode causar cirrose.
  • Se você viajar para partes do mundo onde os vermes do fígado são comuns, beba apenas água purificada e coma apenas alimentos bem cozidos.

Sintomas

Os sintomas do câncer de vias biliares geralmente são inespecíficos e podem ser confundidos com outras condições, como apendicite ou pedras na vesícula biliar. Os sintomas mais comuns incluem:

Icterícia (pele e olhos amarelados)

Dor abdominal

Perda de peso

Febre

Náuseas e vômitos

Prurido (coceira)

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de vias biliares é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia para confirmar o diagnóstico.

Tratamento

O tratamento do câncer de vias biliares depende do estágio da doença, do tipo de tumor e da saúde geral do paciente. Os tratamentos mais comuns incluem:

  • Cirurgia: A cirurgia é o tratamento mais eficaz para o câncer de vias biliares. O objetivo da cirurgia é remover o tumor e o tecido circundante. A cirurgia pode ser realizada por laparoscopia ou por laparotomia.
  • Quimioterapia: A quimioterapia é um tratamento sistêmico que usa medicamentos para matar as células cancerígenas. A quimioterapia pode ser usada antes ou depois da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor ou para matar as células cancerígenas que podem ter se espalhado para outras partes do corpo.
  • Radioterapia: A radioterapia é um tratamento que usa radiação para matar as células cancerígenas. A radioterapia pode ser usada antes ou depois da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor ou para matar as células cancerígenas que podem ter se espalhado para outras partes do corpo.
  • Terapia-alvo: A terapia-alvo é um tratamento que usa medicamentos para bloquear os sinais que levam ao crescimento das células cancerígenas. A terapia-alvo pode ser usada em combinação com outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia.

FAQ – Perguntas frequentes

O câncer de vias biliares é um tipo de câncer que se forma nos ductos biliares, os canais que transportam a bile do fígado para o intestino.

Os sintomas podem incluir icterícia, dor abdominal, perda de peso, coceira na pele e fezes claras.

As causas exatas são desconhecidas, mas fatores de risco podem incluir infecções crônicas, cálculos biliares e condições hepáticas pré-existentes.

O diagnóstico envolve exames de imagem como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, juntamente com biópsia para confirmação.

O tratamento pode envolver cirurgia para remover o tumor, radioterapia, quimioterapia ou terapias direcionadas. 

O prognóstico varia dependendo do estágio do câncer no momento do diagnóstico e de outros fatores individuais.

Não há medidas de prevenção específicas conhecidas, mas manter um estilo de vida saudável e buscar atendimento médico regular podem ajudar a detectar a doença em estágios iniciais.

Câncer de pâncreas

Ilustração médica mostrando uma visão interna do corpo humano com foco em um tumor no pâncreas, representando o câncer de pâncreas.

PREVALÊNCIA

Com maior incidência no sexo masculino, o câncer de pâncreas acomete pessoas acima de 50 anos, principalmente na faixa entre 65 e 80 anos, sendo responsável por 4% do total de mortes por câncer no Brasil.

Com alta taxa de mortalidade pelo fato de apresentar difícil detecção precoce, 90% dos casos diagnosticados são do tipo adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular).

A maioria afeta a cabeça.

As outras partes do pâncreas são cauda e corpo.

O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo, localizada na parte superior do abdome e atrás do estômago. É responsável pela produção de enzimas, que atuam na digestão dos alimentos, e pela insulina – hormônio responsável pela diminuição do nível de glicose (açúcar) no sangue.

Fatores de risco

Fator de Risco como Fumar Cigarro

Com três vezes mais chances de desenvolver a doença do que os não fumantes, os fumantes devem estar atentos também aos derivados do tabaco.

Fator de Risco como Bebidas Alcoólicos

O consumo excessivo, de bebidas alcoólicas, carnes e gorduras, também oferece riscos, bem como a exposição a compostos químicos, como solventes e petróleo, durante longo tempo.

Pessoas que têm pancreatite crônica ou de diabetes ou que foram submetidas a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno – ou, ainda, sofreram retirada da vesícula biliar -, correm ainda mais riscos.

Prevenção

É importante para a prevenção do câncer de pâncreas evitar:

  • O Consumo de derivados do tabaco;
  • A ingestão excessiva de bebidas alcoólicas.

Além de adotar uma dieta balanceada com frutas e vegetais

Aos indivíduos que se submeteram a cirurgias de úlcera no estômago ou duodeno, à retirada da vesícula biliar, ou que têm histórico familiar de câncer, recomenda-se a realização de exames clínicos regulares.

Idem para os que sofrem de pancreatite crônica ou de diabetes mellitus.

Sintomas

O câncer de pâncreas não apresenta sinais específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sintomas dependem da região onde está localizado o tumor, e os mais perceptíveis são:

Perda de Apetite

Perda de apetite

Perda de Peso

Perda de peso

Fraqueza

Fraqueza

Diarreia

Diarreia

Tontura

Tontura

Mas o tumor que atinge a cabeça do pâncreas costuma provocar icterícia, deixando a pele e os olhos amarelos (causada pela obstrução biliar). Em estado avançado, causa dores nas costas.

Outro sintoma é o aumento do nível de glicose (açúcar) no sangue, causado pela deficiência na produção de insulina, principal função do pâncreas.

Diagnóstico

O diagnóstico é elaborado de forma personalizada, de acordo com os sinais e sintomas da doença.

Exames de laboratório, como sangue, fezes e urina e tomografia computadorizada de abdome, ultrassonografia abdominal, ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas, fazem parte do processo.

Tratamentos

Tratamento é Realizado em Fase Inicial

A cura do câncer de pâncreas só é possível quando este dor detectado em fase inicial. Nos casos passíveis de cirurgia, o tratamento mais indicado é a ressecção, dependendo do estágio do tumor.

Radioterapia e Quimeoterapia podem ser utilizadas em fases inicias

Em pacientes cujos exames já mostraram metástases à distância, ou precária estado clínico, o tratamento indicado para obstrução é a colocação da endoprótese.

A radioterapia e a quimioterapia, associadas ou não, podem ser utilizadas para a redução do tumor e alívio dos sintomas.

FAQ – Perguntas frequentes

O câncer de pâncreas é um tipo de câncer que se desenvolve nas células do pâncreas, um órgão localizado na parte superior do abdômen.

Os fatores de risco incluem histórico familiar de câncer de pâncreas, tabagismo, obesidade, pancreatite crônica, idade avançada e exposição ocupacional a certos produtos químicos.

Os sintomas podem incluir dor abdominal, perda de peso não explicada, icterícia (pele e olhos amarelados), falta de apetite, náuseas e vômitos.

O diagnóstico geralmente envolve exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia, além de biópsia para confirmar a presença do câncer.

O tratamento depende do estágio do câncer, mas pode incluir cirurgia para remover parte ou todo o pâncreas, radioterapia, quimioterapia e terapia alvo.

Não existem medidas de prevenção específicas para o câncer de pâncreas, mas adotar um estilo de vida saudável, como não fumar e manter um peso saudável, pode ajudar a reduzir o risco.

O tipo mais comum é o adenocarcinoma pancreático, que se desenvolve nas células dos ductos pancreáticos. Existem outros tipos menos comuns, como o neuroendócrino pancreático.

Sintomas como dor abdominal persistente, perda de peso inexplicada, icterícia, náuseas e vômitos frequentes devem ser avaliados por um médico, especialmente se houver fatores de risco presentes.

Câncer de fígado

Ilustração médica mostrando uma visão interna do corpo humano com foco em um tumor no fígado, representando o câncer de fígado.

Prevalência

O fígado é um dos mais importantes órgãos do corpo humano, desempenhando um papel fundamental no funcionamento do organismo. É principalmente responsável pela digestão dos alimentos e metabolização de medicamentos e substâncias externas ao corpo humano.

Tumores de fígado podem ser benignos ou malignos. Os tumores malignos são conglomerados de células que crescem desordenadamente e têm capacidade de se espalhar para outras partes do corpo. Já um tumor benigno tem capacidade de crescimento, em geral muito lentamente, porém não se espalhará.

O tumor maligno originário do fígado é o Carcinoma Hepatocelular (CHC), responsável por até 75% dos tumores malignos hepáticos. No mundo, foram diagnosticados (em 2020) 905.677 novos casos deste tipo de câncer, com 830.180 mortes. Estatísticas no Brasil mostram que para o ano de 2023 são esperados 10700 novos casos de CHC; Em homens, o risco de desenvolver este tipo de neoplasia é de 6,06 casos/100mil em homens e 3,89 casos/100mil em mulheres. Em relação às taxas de mortalidade no brasil, em 2020, ocorreram 10764 óbitos por câncer de fígado no brasil, sendo a mortalidade maior para os homens (5,89 mortes por 100mil homens).

É importante ressaltar que ao longo dos anos, a incidência de câncer de fígado tem aumentado significativamente.  Os homens apresentam quase três vezes mais chances de receberem o diagnóstico da doença do que as mulheres.

Fatores de risco

O principal fator de risco é a doença hepática crônica – cirrose hepática. As causas mais frequentes de doença hepática crônica levando a cirrose são:

Atenção
Hepatites Virais B e C
Doenças metabólicas com Cirrose Alcoólica
Esteato-Hepatite não alcoólica
Obesidade e Diabetes Mellitus e tabagismo

Outra causa relacionada inclui a ingestão de alimentos que contenham aflatoxina, uma toxina produzida por um tipo de fungo que pode estar presente em alguns tipos de alimentos armazenados de forma inadequada, como a mandioca, o milho e o amendoim.

Prevenção

Embora não exista uma maneira comprovada de prevenir completamente o câncer de fígado, você pode reduzir o risco.

Não abuse de bebida alcoólicas
Tenha uma alimentação saudável
Pratique atividade física
Evite o uso de tabaco/cigarros

Sintomas

O câncer de fígado não apresenta sinais específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Quando os sintomas aparecem os mais perceptíveis são:

Perda de peso
Perda de apetite
Dor abdominal
Náusea e vômito
Inchaço abdominal
Dor no abdômen superior
Icterícia [amarelão]

Diagnóstico

O diagnóstico das neoplasias malignas do fígado é elaborado de maneira personalizada, de acordo com os sinais e sintomas da doença. Podem incluir:

  • Exames de sangue;
  • Técnicas de imagem, incluindo tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia, estão incorporadas na caracterização nítida e precisa de cada nódulo hepático. A abordagem minimamente invasiva, como biópsias guiadas por tomografia ou por ultrassonografia, videolaparoscopia ou cirurgia robótica, são rotineiramente utilizados no diagnóstico dos nódulos de fígado.

O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz criou protocolos para:

Diagnóstico de nódulo de fígado suspeitos, de forma organizada e adaptada para cada caso em particular. Técnicas de imagem, incluindo tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia, medicina nuclear do Centro de Diagnóstico por Imagem do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, estão incorporadas na caracterização nítida e precisa de cada nódulo hepático.

A abordagem minimamente invasiva, com biópsias guiadas por tomografia ou por ultrassonografia, videolaparoscopia ou cirurgia robótica, são rotineiramente utilizados no diagnóstico dos nódulos no fígado.

Tratamento

Com um cuidado integrado e multidisciplinar, com diversos especialistas, o tratamento dos pacientes pode incluir múltiplas modalidades, podendo ser a  cirurgia convencional; o transplante de fígado; a cirurgia por videolaparoscopia; cirurgia robótica; a embolização, quimio-embolização ou radio-embolização tumoral; ablação tumoral por punção ou durante a operação (ablação por radiofrequência, crioablação); radioterapia e o tratamento sistêmico com terapias alvo-específicas e a Imunoterapia são indicados e administrados pelo especialista em câncer de fígado do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

FAQ – Perguntas frequentes

O câncer de fígado é uma doença maligna que se desenvolve nas células do fígado.

Os principais fatores de risco incluem hepatite B e C crônicas, cirrose hepática, consumo excessivo de álcool, obesidade, diabetes e exposição a aflatoxinas.

Os sintomas podem incluir dor abdominal, perda de peso não explicada, cansaço, icterícia (pele e olhos amarelados), inchaço abdominal e febre.

O diagnóstico envolve exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de biópsia hepática para confirmar a presença do câncer.

O tratamento depende do estágio do câncer, mas pode incluir cirurgia para remover parte ou todo o fígado, transplante de fígado, radioterapia, quimioterapia e terapia alvo.

Em muitos casos, o câncer de fígado pode ser prevenido evitando os principais fatores de risco, como o controle da hepatite B e C, a redução do consumo de álcool e a manutenção de um estilo de vida saudável.

Qualquer sintoma persistente, como dor abdominal inexplicável, perda de peso não explicada ou icterícia, deve ser avaliado por um médico, especialmente se houver fatores de risco presentes.

Os dois tipos mais comuns são o carcinoma hepatocelular (CHC) e o colangiocarcinoma. O CHC representa a grande maioria dos casos.

Câncer de estômago

O câncer de estômago ou gástrico pode não apresentar nenhum sintoma no início. Devido às características anatômicas do estômago, o câncer pode se disseminar para o fígado, pulmão e principalmente para o sistema linfático.

FAQ – Perguntas frequentes

O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, é uma doença em que células malignas se formam no revestimento do estômago.

Os sintomas comuns incluem dor abdominal, perda de apetite, náuseas, vômitos, dificuldade para engolir, perda de peso não intencional e fadiga.

O diagnóstico pode ser feito por meio de exames como endoscopia, biópsia, tomografia computadorizada e exames de imagem.

O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias-alvo, dependendo do estágio e da extensão do câncer.

Adotar um estilo de vida saudável, como evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além de manter uma dieta equilibrada, pode reduzir o risco.

Alguns casos de câncer de estômago podem ter uma componente genética, especialmente em famílias com histórico da doença.

As taxas de sobrevivência variam de acordo com o estágio em que o câncer é diagnosticado. Em geral, quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de tratamento bem-sucedido. 

Os efeitos colaterais podem incluir fadiga, náuseas, perda de cabelo, alterações no apetite, entre outros. O tipo e a gravidade dos efeitos colaterais podem variar de acordo com o tratamento. 

As principais causas incluem infecção por H. pylori, fatores genéticos, consumo de tabaco, consumo excessivo de álcool, dieta rica em alimentos processados e salgados, além de condições como gastrite crônica e metaplasia intestinal.

Se você apresentar sintomas que possam indicar câncer de estômago, é importante procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados. O diagnóstico precoce é crucial para o tratamento bem-sucedido.

Câncer de esôfago

Quinto tumor maligno mais frequente do trato gastrointestinal, o câncer de esôfago é menos frequente que os de colorretal, pâncreas, estômago e fígado.

FAQ – Perguntas frequentes

O câncer de esôfago é uma condição em que células anormais se desenvolvem no revestimento do esôfago, o tubo que conecta a garganta ao estômago.

Os principais fatores de risco incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, refluxo gastroesofágico crônico, obesidade e condições pré-cancerígenas como a esofagite de Barrett.

Os sintomas podem incluir dificuldade em engolir, dor ao engolir, perda de peso não intencional, dor no peito ou nas costas, azia persistente e tosse frequente.

O diagnóstico geralmente envolve exames como endoscopia, biópsia, tomografia computadorizada (TC), ultrassonografia e exames de sangue.

O tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas abordagens, dependendo do estágio e tipo de câncer. 

As taxas de sobrevivência variam significativamente dependendo do estágio em que o câncer é diagnosticado. No entanto, o câncer de esôfago tem uma taxa de sobrevivência geralmente baixa.

Adotar um estilo de vida saudável, incluindo parar de fumar, limitar o consumo de álcool, manter um peso saudável e tratar condições como o refluxo gastroesofágico, pode ajudar a reduzir o risco. 

Se você apresentar sintomas preocupantes, como dificuldade em engolir ou dor ao engolir, é importante procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados.

Câncer de próstata

PREVALÊNCIA

O câncer de próstata é o tipo de câncer mais prevalente (excluindo o câncer de pele não-melanoma) e o segundo em número de mortes entre os homens nos países ocidentais. Estima-se que a doença registre 69 mil novos casos ao ano, ou seja, 7,8 novos casos surgem a cada hora. Estudo recente realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia em sete capitais brasileiras e no Distrito Federal atesta que 51% dos homens com mais de 35 anos nunca consultou um médico urologista.

Conheça o nosso infográfico e faça o download gratuitamente:

BAIXAR

PREVENÇÃO

A partir dos 50 anos é fundamental que os homens consultem um urologista para exames de prevenção da doença. Pessoas de origem negra e com casos de câncer na família devem iniciar os exames preventivos cinco anos antes dos demais, aos 45 anos de idade. Homens cujos irmãos ou pai tiveram câncer de próstata aumentam em duas vezes as chances de desenvolverem a doença. Já aqueles que têm dois ou mais parentes com câncer de próstata aumentam em dez vezes os riscos de também desenvolverem este tipo de câncer.

DIAGNÓSTICO

Alguns dos tumores de próstata podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, no entanto, se desenvolve lentamente, levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³. O câncer de próstata é assintomático e não ameaça a saúde geral do homem. A detecção precoce é importante para que o diagnóstico ocorra na fase inicial da doença. Se diagnosticado nos estágios iniciais, as chances de cura do câncer de próstata chegam a 90%.

O diagnóstico precoce é importante, pois a eficácia do tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor. Os tratamentos indicados em pacientes com doença em fase inicial são: a cirurgia, que consiste na remoção total da próstata e a radioterapia. A hormonoterapia e uso de medicamentos para amenizar os sintomas.

Ouça também nossos Podcast

Hiperplasia da próstata

A hiperplasia prostática, ou aumento da próstata, é uma condição que atinge homens acima de 50 anos e resulta em sintomas que comprometem a sua qualidade de vida. A boa notícia é que existe tratamento e, dependendo do grau da doença, pode variar entre o uso de medicamentos e a cirurgia.

SAIBA MAIS SOBRE HIPERPLASIA

Tecnologia de ponta

Robô Da Vinci S HD

Usado em cirurgias de alta complexidade e que necessitam de uma grande precisão, o robô Da Vinci SI é atualmente utilizado no Hospital Oswaldo Cruz pela sua equipe médica especializada. A cirurgia robótica é realizada por um cirurgião que controla um console que oferece imagens em 3D e de alta definição e a sua atuação é bastante extensa envolvendo casos de retirada da próstata, cirurgias na cabeça e no pescoço, retiradas de tumores na garganta e na boca, cirurgia bariátrica e diversos outros casos de complexidade cirúrgica mais elevada. O cirurgião Dr. Carlo Passerotti explica sobre a cirurgia robótica realizada pelo Da Vinci SI.

Tudo o que você precisa saber sobre o Câncer de Próstata

x

FAQ – Perguntas frequentes

O câncer de próstata é um tipo de câncer que se desenvolve na próstata, uma glândula localizada abaixo da bexiga e responsável pela produção de líquido seminal.

Os principais fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar de câncer de próstata, obesidade e exposição a substâncias químicas nocivas.

Na fase inicial, o câncer de próstata geralmente não causa sintomas. À medida que avança, os sintomas podem incluir dificuldade em urinar, jato urinário fraco, dor ao urinar, sangue na urina ou no sêmen e dor na região lombar ou pélvica.

O diagnóstico é geralmente realizado através de exames de sangue, como o PSA (antígeno prostático específico), e do exame de toque retal. Uma biópsia da próstata pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.

O tratamento depende do estágio do câncer, mas pode incluir cirurgia para remover a próstata, radioterapia, terapia hormonal, quimioterapia e imunoterapia.

Sim, a detecção precoce é crucial para aumentar as chances de cura. O PSA e o exame de toque retal são ferramentas importantes para o diagnóstico precoce.

A frequência dos exames de rastreamento varia de acordo com os fatores de risco e as recomendações médicas. Geralmente, a partir dos 50 anos, os homens devem discutir com seu médico a necessidade de exames de rastreamento.

Em estágios iniciais, as opções de tratamento incluem cirurgia de remoção da próstata (prostatectomia) e radioterapia, muitas vezes combinadas com terapia hormonal.

Câncer de rim

Ilustração médica mostrando uma visão interna do corpo humano com foco em um tumor nos rins, representando o câncer nos rins.

Câncer de rim pode representar um grande desafio para o urologista. Nódulos e cistos renais podem esconder tumores malignos de elevado potencial agressivo. Vários tipos de câncer podem se originar no rim, e para cada tipo existe uma estratégia específica.

Câncer de rim se desenvolve de forma lenta, ficando silencioso e não produzindo sintomas por muitos anos. A maioria é diagnosticada por acaso quando o paciente realiza uma tomografia ou uma ultrassonografia do abdome. Raras vezes são encontrados através da presença de sangue na urina.

Time de Especialistas de tumores urológicos do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem especialistas de grande expertise na avaliação e no manejo de lesões de rim, que envolve cirurgia, quimioterapia, radioterapia, radiologia e patologia. Cirurgias realizadas por videolaparoscopia ou robótica diminuíram sensivelmente a agressividade das operações e as complicações pós-operatórias. Estas técnicas são parte integrante no cuidado de nossos pacientes com câncer de rim no Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. A oncologia clínica utiliza rotineiramente as mais modernas armas contra os tumores de rim avançados, incluindo imunoterapia e terapia alvo de grande eficiência.

Tudo o que você precisa saber sobre o Câncer de Bexiga e de Rim

x

FAQ – Perguntas frequentes

O câncer de rim é uma condição na qual células anormais se desenvolvem nos rins, geralmente formando um tumor.

Os sintomas incluem dor na parte lateral ou inferior das costas, sangue na urina, fadiga, perda de peso inexplicada e massa palpável no abdômen.

Os fatores de risco incluem tabagismo, obesidade, histórico familiar de câncer renal e exposição a produtos químicos tóxicos.

O diagnóstico envolve exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, bem como biópsia do tumor para confirmar o câncer.

O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor ou o rim afetado, radioterapia, terapia alvo e imunoterapia.

A agressividade do câncer de rim varia, mas alguns tipos, como o carcinoma de células renais avançado, podem ser mais agressivos.

O prognóstico depende do estágio do câncer no momento do diagnóstico. Nos estágios iniciais, as taxas de sobrevivência são geralmente mais altas.

Os efeitos colaterais podem incluir fadiga, náuseas, perda de apetite, hipertensão e problemas renais. Esses efeitos variam dependendo do tratamento.

Evitar o tabagismo, manter um peso saudável e evitar a exposição a produtos químicos tóxicos podem ajudar a reduzir o risco.

Você tem várias formas de agendar consultas e exames:

AGENDE POR MENSAGEM:

WhatsApp

Agende sua consulta ou exame:

Agende online
QR Code Agende sua consulta ou exame

Agende pelo app meu oswaldo cruz

App Meu Oswaldo Cruz disponível no Google Play App Meu Oswaldo Cruz disponível na App Store