
Prevalência
A aterosclerose é uma das principais causas de doenças cardiovasculares no mundo e afeta milhões de pessoas, muitas vezes de forma silenciosa. Seu impacto varia conforme a idade, sexo, estilo de vida e fatores genéticos.
O que é Aterosclerose?
A aterosclerose é uma condição que se desenvolve ao longo do tempo, a medida que placas de gordura (colesterol) e cálcio e outras substâncias se acumulam nas paredes das artérias. Com o passar dos anos, esses depósitos tornam as artérias mais rígidas e estreitas, dificultando a passagem do sangue. Isso pode trazer sérios riscos para a saúde, como infarto e AVC, tornando essencial a adoção de hábitos saudáveis e o acompanhamento médico regular.
Fatores de risco
- Colesterol alto – O excesso de LDL (“colesterol ruim”) contribui para o acúmulo de placas nas artérias.
- Hipertensão arterial – A pressão alta enfraquece as artérias e facilita o desenvolvimento das placas.
- Diabetes – O açúcar causa inflamação e danos aos vasos sanguíneos predispondo ao acúmulo de placas.
- Tabagismo – O cigarro agride as paredes das artérias, tornando-as mais vulneráveis ao acúmulo de gordura.
- Obesidade – O excesso de peso está ligado ao aumento do colesterol, pressão alta e resistência à insulina.
- Sedentarismo – A falta de exercícios compromete a circulação e a saúde cardiovascular.
- Má alimentação – Dietas ricas em gorduras saturadas, açúcar e sódio favorecem o desenvolvimento da doença.
- Estresse crônico – Pode levar ao aumento da pressão arterial e inflamações no organismo.
- Consumo excessivo de álcool – O abuso de bebidas alcoólicas pode elevar a pressão arterial e os níveis de colesterol.
Prevenção

Mantenha uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e gorduras

Pratique atividades físicas regulares

Controle fatores de risco como diabetes, colesterol alto e hipertensão

Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool

Realize check-ups médicos periódicos.
Quais os sintomas da Aterosclerose?
A aterosclerose se desenvolve ao longo dos anos e pode não apresentar sintomas até que ocorra uma obstrução significativa. Os sintomas variam conforme a localização das artérias afetadas:

Coração (artérias coronárias): Dor no peito (angina), falta de ar, risco de infarto.

Cérebro (artérias cerebrais): tontura, desmaios, confusão mental e maior risco de AVC.

Pernas e braços (doença arterial periférica): Dor ao caminhar, formigamento, sensação de frio nos membros.

Rins (artérias renais): Hipertensão resistente e insuficiência renal.
Diagnóstico da Aterosclerose
O diagnóstico pode ser feito por meio de exames de imagem como ultrassom e angiografia (exames de laboratório ajudam no diagnóstico de fatores de risco como diabetes).
Tratamento da Aterosclerose
O tratamento pode envolver:
- Mudanças no estilo de vida: Alimentação saudável, prática de exercícios físicos e controle do peso
- Medicações: Estatinas para reduzir colesterol, anti-hipertensivos e antiplaquetários para prevenir coágulos.
- Cirurgia: Em casos graves, pode ser necessário um procedimento como angioplastia ou bypass coronário.
FAQ – Perguntas frequentes
A aterosclerose é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias. Com o tempo, isso pode levar ao estreitamento e endurecimento dos vasos sanguíneos, dificultando a circulação e aumentando o risco de infarto e AVC.
A aterosclerose é uma das principais causas de doenças cardiovasculares no mundo. Segundo a OMS, doenças cardíacas representam cerca de 32% das mortes globais. No Brasil, estima-se que 300 mil pessoas morrem anualmente devido a complicações cardiovasculares relacionadas à aterosclerose.
Os fatores de risco incluem colesterol alto, hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, estresse crônico e consumo excessivo de álcool. Além disso, histórico familiar e idade também influenciam no desenvolvimento da doença.
A aterosclerose pode ser assintomática por anos. Quando os sintomas surgem, variam conforme a artéria afetada:
- Coração: Dor no peito (angina), falta de ar e risco de infarto.
- Cérebro: Tontura, confusão mental, dificuldade na fala, podendo levar ao AVC.
- Pernas e braços: Dor ao caminhar, formigamento e sensação de frio nos membros.
- Rins: Hipertensão resistente e insuficiência renal.
O diagnóstico pode ser feito com exames como teste de colesterol, eletrocardiograma, ultrassom Doppler e angiografia, que avaliam a circulação e possíveis obstruções nas artérias.
Não há cura definitiva para a aterosclerose, mas a doença pode ser controlada e seu avanço desacelerado com mudanças no estilo de vida, medicações e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.
O tratamento pode incluir:
- Mudanças no estilo de vida: Alimentação equilibrada e exercícios físicos.
- Medicações: Estatinas para reduzir colesterol e antiplaquetários para evitar coágulos.
- Cirurgia: Em casos graves, angioplastia ou bypass coronário podem ser necessários.
A prevenção inclui hábitos saudáveis como manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos, controlar a pressão arterial e o colesterol, evitar o cigarro e o consumo excessivo de álcool, além de realizar check-ups médicos regulares.
Sim. Se não tratada, a aterosclerose pode levar a complicações fatais, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), que estão entre as principais causas de morte no mundo.
Pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares, hipertensão, colesterol alto, diabetes, tabagismo, obesidade e sedentarismo têm um risco maior de desenvolver aterosclerose, especialmente após os 40 anos.