Hospital Alemão Oswaldo Cruz na Luta Contra o Câncer de Mama

90% dos casos de câncer de mama não ocorrem por conta de histórico familiar.

O Movimento Outubro Rosa foi criado nos anos 1990, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o câncer de mama, segunda maior causa de morte entre as mulheres no Brasil, e a importância sobre o diagnóstico precoce. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama, considerado o tipo mais comum entre as mulheres no mundo. Como forma de apoio à campanha, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz ilumina a sua fachada durante todo o mês.

De acordo com o Dr. Carlos Alberto Ruiz, mastologista do Centro Especializado.

de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a hereditariedade, ou seja, a condição genética familiar, não é o fator mais incidente para o desenvolvimento do câncer de mama. “90% dos casos de câncer de mama não ocorrem por conta de histórico familiar. Existem outros fatores de risco maiores que desencadeiam a doença”, explica o mastologista.

O risco de câncer de mama aumenta consideravelmente em mulheres na pré e pós-menopausa, geralmente a partir dos 50 anos de idade, que apresentam excesso de gordura corporal, especialmente na região abdominal e abusam da ingestão de bebida alcoólica. O excesso de estrogênio (hormônio sexual feminino) também pode ser uma das gêneses do câncer de mama. “Existe uma forte relação entre o ganho de peso após a menopausa e o câncer de mama. Perder peso após a interrupção dos ciclos menstruais pode fazer muita diferença na prevenção de nódulos malignos”, comenta.

Para prevenir o câncer de mama as mulheres devem iniciar uma mudança de hábitos em sua rotina, como praticar atividade física regularmente, ingerir alimentos saudáveis e realizar os exames preventivos, como a mamografia. Como a origem da doença é multifatorial, o indicado é que toda mulher realize exames periódicos para a detecção precoce de lesões pré-cancerosas.

O recomendável é a realização de mamografia anual a partir dos 40 anos. “Os exames de rotina são muito importantes no diagnóstico precoce. Um tumor pode levar de oito a dez anos para atingir um centímetro e descobrir um câncer em fase inicial pode impactar totalmente no tratamento da paciente e nas chances de cura”, diz o Dr. Ruiz.

A mulher deve procurar um mastologista em casos de caroço, vermelhidão, pele endurecida, áreas estufadas, feridas, coceiras, saída de líquido do bico dos seios (sem apertar) de cor vermelha ou transparente como a água ou local endurecido.

Campanha #conhecerparavencer

Além de iluminar a fachada, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, ainda como forma de apoio ao Outubro Rosa, criou um hotsite onde foram disponibilizados vídeos com depoimentos de pacientes que lutam contra o câncer de mama, além da declaração de especialistas do Centro Especializado de Oncologia do hospital sobre o avanço no diagnóstico e tratamento.
Mesmo com o conteúdo educativo do site sobre o câncer de mama, o internauta também pode enviar mensagens de apoio às pacientes que enfrentam a doença por meio da hashtag #conhecerparavencer via Facebook, Instagram, Twitter, Google+ ou até mesmo por WhatsApp. Os participantes da ação ainda podem adicionar o filtro da campanha em sua foto do perfil no Twitter e Facebook.

Para mais informações: http://centrodeoncologia.org.br/conhecer-para-vencer/.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio da educação e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 321 leitos de internação, 44 leitos instalados na Unidade de Terapia Intensiva, 22 salas de cirurgia e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz –www.hospitaloswaldocruz.org.br.

Informações para a imprensa

Conteúdo Comunicação
Maria Teresa Moraes –mariateresa.moraes@conteudonet.com.
Alessandra Miranda –alessandra.miranda@conteudonet.com.
Bianca Amorim –bianca.amorim@conteudonet.com.
Roberta Montanari –robertamontanari@conteudonet.com.
Claudio Sá – claudio.sa@conteudonet.com.
Tel.: 11 5056-9817 / 5056-98009-9575-5872.

Gerência de Marketing e Comunicação Institucional

Melina Beatriz Gubser –mgubser@haoc.com.br.
Michelle Barreto –msbarreto@haoc.com.br – Tel.: (11)3549-0852.
Rafael Peciauskas –rpeciaukas@haoc.com.br – Tel.: (11) 3549-0096.

Verão amplia as chances do aparecimento da candidíase

Hábitos comuns na estação aumentam os casos da doença.

São Paulo, 04 de fevereiro de 2015 – Com a chegada do verão, aumentam os casos de uma das doenças que mais afetam a saúde feminina, a candidíase.

Trata-se de uma infecção localizada nas regiões da vulva e da vagina, causada por um fungo, em geral a Cândida Albicans. Para evitá-la, os cuidados com a higiene pessoal devem ser redobrados nesta época do ano, em que há o aumento da temperatura.

O calor causa a alteração da acidez na vagina e a redução dos bacilos de defesa da flora de proteção, facilitando a proliferação da doença.
Inchaço, cocheira, inflamação vulvar e vaginal, além de secreção esbranquiçada e densa, são os principais sintomas da candidíase. A doença tem na autocontaminação sua principal forma de contágio.

Porém, para evitar o surgimento do fungo é preciso evitar as roupas molhadas. Evitar dividir toalhas e peças íntimas, usar sabonete neutro e roupas de algodão também ajuda a prevenir o problema.

Segundo Dr. Edmund Baracat, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em condições normais, pequena quantidade deste fungo vive na região da vagina e é controlada pelo sistema imunológico. O desequilíbrio acontece quando a defesa do corpo enfraquece e o número destes micro-organismos aumenta,provocando os sintomas. “Um quadro de saúde debilitada aumenta as chances de desenvolver a doença. O uso de anticoncepcionais hormonais, calcinhas de tecidos sintéticos, absorventes diários ou biquínis molhados por muitas horas também podem desencadear o problema”, afirma Dr. Baracat.

O especialista ressalta que algumas doenças, como o diabete, pode favorecer o aparecimento da candidíase. “O uso de antibióticos para tratamento de qualquer outra doença, por exemplo, interfere na flora vaginal, podendo causar proliferação do fundo e propiciar o surgimento da candidíase, explica Dr. Baracat.

Se não tratada de forma adequada, a doença pode causar fissuras na região vulvar e facilitar a ocorrência de doenças secundárias, como infecção de urina. O tratamento é simples, mas deve ser iniciado o quanto antes. Na maioria dos casos é necessário o uso de medicação oral associada a um creme vaginal antifúngico. “É imprescindível procurar orientação médica ao sentir os primeiros sintomas, para que a infecção seja tratada, evitando, assim, possíveis complicações”, ressalta Dr. Baracat.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio da educação e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 321 leitos de internação, 44 leitos instalados na Unidade de Terapia Intensiva, 22 salas de cirurgia e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz –www.hospitaloswaldocruz.org.br.

QUANDO A MULHER DEVE PROCURAR UM UROLOGISTA?

Se você estiver com infecção urinária, pedras nos rins ou incontinência urinária, que médico você procuraria? O urologista é o responsável pelo trato urinário de pessoas de todas as idades, inclusive de mulheres, crianças e idosos. Mas, como também cuida do sistema reprodutor masculino, muitos acham que é uma especialidade exclusiva para homens.

No episódio dessa semana, o Dr. Carlo Passerotti, coordenador do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica a importância das mulheres consultarem um urologista para evitar diagnósticos tardios e dificuldade no tratamento de doenças. Ouça e compartilhe!

ESPECIAL OUTUBRO ROSA | CÂNCER E SEXUALIDADE DA MULHER

O câncer pode trazer consigo barreiras físicas e emocionais capazes de afetar a autoestima, os relacionamentos e, por consequência, a sexualidade. Afinal, será que é normal perder a libido durante o tratamento oncológico? É seguro manter relações sexuais nesse período? Dr. Ricardo Caponero, oncologista do nosso Centro Especializado em Oncologia, responde essas dúvidas e também esclarece outros tabus no episódio de hoje, que faz parte do especial Outubro Rosa. A campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. Faça também parte dessa campanha e dissemine conteúdo relevante em saúde com quem você ama. Compartilhe esse podcast em suas redes sociais com a #ViralizeOCuidado!

Dicas para saúde da mulher

Amanhã, 08/03, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz dá orientações sobre prevenção e cuidados necessários.

No contexto atual, em que já não é novidade a crescente ocupação de altos cargos pelas mulheres no mercado de trabalho, é importante lembrar que o estresse pode intervir no funcionamento do eixo endócrino. O ovário funciona por estímulos que vêm do sistema nervoso central e passam pela hipófise, uma glândula que produz hormônios que vão até o ovário e estimulam a produção de estrogênio, progesterona e testosterona.

“O estresse pode alterar todo esse mecanismo, levando ao sangramento irregular e constante, à disfunção menstrual ou à ausência dela, causando a falta de ovulação, que altera a produção inclusive de hormônio masculino”, explica Dr. Edmund Chada Baracat, ginecologista e Coordenador do Instituto da Mulher do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

O primeiro contato com o ginecologista deve acontecer por volta dos 11 ou 12 anos, fase em que comumente acontece a menarca, como é chamada a primeira menstruação. O especialista deve ser procurado anualmente até os 40 anos. Após essa idade, o ideal é uma visita a cada seis meses.

Para se prevenir, é fundamental realizar periodicamente alguns exames que detectam o câncer, como o Papanicolaou, que é um exame citológico. “Esse exame permite detectar precocemente o câncer de colo de útero e, em especial, as lesões que levam ao desenvolvimento desse câncer”, diz Dr. Baracat. Após os 40 anos, a mulher deve realizar a mamografia anualmente, para detectar lesões que podem evoluir para o câncer de mama.

Além disso, é indicado o clássico equilíbrio entre exercícios físicos e alimentação saudável, com proteínas e fibras, evitando excesso de gordura e consumindo quantidade considerável de legumes, verduras, frutas e alimentos ricos em cálcio e vitaminas.

De olho nos sintomas

As principais síndromes e doenças que acometem a mulher podem se manifestar por sangramento, alterações ou ausência de menstruação. Atrasos menstruais podem refletir uma alteração endócrina, por exemplo. Nestes casos, a investigação é muito importante, sobretudo nas mulheres que tenham atividade sexual. Alterações na mama, como dor ou presença de nódulos, também devem merecer atenção.

As mulheres com mais de 50 anos ou próximas a essa idade devem ficar atentas aos sintomas da menopausa: ondas de calor e alterações neuropsíquicas. A TPM também merece a devida atenção, pois é uma síndrome que altera o comportamento da mulher, em geral antes da menstruação. Após a menopausa, qualquer sangramento e prurido (coceira) na região da vulva devem ser pesquisados com cuidado; um sangramento após a menopausa pode ser um alerta para câncer de colo de útero ou um câncer no corpo uterino.

O médico complementa ainda que hoje existe uma alta taxa de infecção por HPV. O vírus tem predileção pelo colo do útero, e lá desenvolve alterações que podem evoluir para lesões precursoras do câncer. Esse processo, em geral, tem duração de oito a dez anos, e nesse período o ginecologista tem um momento certo para a prevenção.

Incontinência urinária pode ser controlada, mas pacientes ainda sentem vergonha de ir ao médico

Instituto da Próstata e Doenças Urinárias do Hospital Alemão Oswaldo Cruz é referência no assunto.

Dos brasileiros com mais de 60 anos, entre 15% e 30% apresentam algum grau de incontinência urinária – a perda involuntária de urina. O problema, que não escolhe classe social, afeta duas vezes mais as mulheres.

“Como a maioria dos casos de incontinência urinária não é incapacitante, muitas pessoas, principalmente mulheres idosas, acabam convivendo com o problema à custa da qualidade de vida”, diz Luciano Nesrallah, médico Diretor do Instituto da Próstata e Doenças Urinárias do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Segundo ele, muita gente afetada não procura ajuda por acreditar ser algo normal da idade ou que não é tratável. A vergonha de ir ao médico também é outro complicador. “A incontinência urinária não é um problema inevitável na vida de quem tem mais de 60 anos. Se for tratada devidamente, há grandes ganhos para o bem-estar”, ressalta o médico.

Tratamento

Quando o paciente procura centro especializado do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, são realizados exames físicos, de urina, ultrassonografia, teste de esforço, Raio X da bexiga, cistoscopia, resíduo pós-miccional e estudo urodinâmico, para que se definam diagnóstico e tratamento corretos.

Como a maior incidência em idosos se dá pela fraqueza da musculatura local, o primeiro tratamento é uma orientação sobre o funcionamento do sistema urinário, para promover mudanças comportamentais no hábito de urinar, além de exercícios para fortalecer o esfíncter uretral e, assim, diminuir as perdas.

Em outros casos, medicamentos para relaxar a bexiga e/ou aumentar o tônus dos esfíncteres podem ser usados. “Já o tratamento cirúrgico deve ser individualizado e sua necessidade avaliada caso a caso”, assinala o Dr. Luciano.

Os 4 tipos mais comuns de incontinência:

Incontinência Urinária de Esforço – devido a uma deficiência no suporte da bexiga e da uretra, feito pelos músculos do assoalho pélvico – por fraqueza ou lesão do esfíncter uretral –, a perda de urina acontece quando a pessoa força o abdome (por exemplo, quando tosse, espirra, levanta peso, etc.).

Incontinência Urinária por Urgência – a bexiga hiperativa, que se contrai involuntariamente, causa um repentino desejo de urinar, acompanhado da sensação de não haver tempo para chegar ao banheiro. A bexiga pode tornar-se hiperativa por conta de uma infecção urinária, que a irrita, ou por alterações nos nervos que a controlam.

Incontinência Urinária por Transbordamento – quando a bexiga não é esvaziada por longos períodos, a urina transborda. A pessoa pode não perceber e, se há fraqueza do músculo ou obstrução na uretra, o esvaziamento normal é dificultado. No homem, a principal causa é o aumento da próstata com obstrução da uretra, mas pode ocorrer em ambos os sexos e é mais comum em diabéticos e alcoólatras.

Enurese Noturna – a perda de urina durante o sono, comum em crianças de até cinco anos (quando o mecanismo urinário está amadurecendo), pode virar doença, se persistir.

Médica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz orienta sobre higiene íntima feminina

Falta de conhecimento leva mulheres a cometerem erros que geram problemas ginecológicos.

São Paulo, 25 de julho de 2012 – A higiene íntima merece atenção especial, inclusive para que não sejam cometidos excessos na limpeza. É o que afirma a Dra. Tatiana Pfiffer, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Segundo ela, o uso de duchas vaginais (quando se lava não só por fora, mas também o canal da vagina) e de sabonetes bactericidas altera a barreira de proteção da região.

“Esse tipo de sabonete pode eliminar o crescimento dos Bacilos de Döderlein, que são responsáveis pela manutenção do pH ácido, saudável, da vagina. O meio ácido é uma das formas de proteção contra micro-organismos causadores de doenças. O crescimento dos Bacilos e a defesa também ficam comprometidos quando a higiene é feita com duchas que lavam o canal, já que isso altera o pH. Para ajudar a manter uma flora vaginal adequada, diminuindo a suscetibilidade a infecções, a mulher pode utilizar sabonetes íntimos que contenham ácido lático em sua fórmula e ingerir probióticos com lactobacilos”, recomenda.

De acordo com a ginecologista, são vários os fatores que tornam a região da vagina propensa a infecções, irritações e alergias. “É uma área com secreção, abafada, perto do canal anal e da uretra, e ainda por cima tem uma pele sensível e mais fina (mucosa) suscetível a uma série de fatores internos e externos”, explica.

No banheiro

Na hora do banho, a orientação é para que seja dada uma atenção especial à vulva (parte externa), já que existem várias “preguinhas” na pele dessa região que podem acumular o esmegma, um resíduo branco formado pela combinação de células epiteliais, óleo e gordura genital.

“Como os sabonetes comuns são alcalinos, se usados em excesso nessa região podem levar a irritações. Vale lembrar que na vagina o meio é ácido, não na vulva, sendo assim não é um problema tão grande utilizar-se de sabonetes comuns na área externa. O uso de sabonetes neutros ou de sabonetes íntimos pode auxiliar principalmente em casos de irritação ou corrimentos de repetição”, diz Dra. Tatiana, acrescentando que “a mulher deve evitar o uso de buchas, cotonetes ou outros materiais que podem machucar a pele dessa região”.

Quando a mulher vai ao banheiro urinar, explica a ginecologista, a utilização do papel higiênico é suficiente. “Porém, é muito importante que essa higiene seja feita no sentido da vagina em direção ao ânus para que não haja a contaminação com as bactérias provenientes do intestino. Se não houver papel higiênico adequado, pode-se recorrer aos lencinhos umedecidos. A duchinha pode ser utilizada, mas é preciso evitar água muito quente, que pode tirar a proteção natural da vagina”.

Durante a menstruação, a atenção à higiene deve ser redobrada, já que a presença de sangue altera o pH vaginal. Além disso, o sangue por si só é um “meio de cultura”. “Os absorventes internos ou externos devem ser trocados de acordo com a necessidade, porém o intervalo entre as trocas não deve exceder quatro horas durante o dia.”

Pode ou não pode?

A ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz analisa o uso de outros itens que podem gerar dúvidas:

  • Lencinhos umedecidos: podem ser uma alternativa quando a mulher se encontra em ambientes públicos ou o papel higiênico em questão é muito áspero, podendo irritar a pele. O uso contínuo não é recomendado porque pode provocar irritações ou reações de hipersensibilidade.
  • Protetores diários de calcinha: não são recomendados porque deixam a região mais abafada. Além disso, o perfume dos protetores pode causar irritações ou alergias.
  • Perfumes: de maneira geral na região devem ser evitados, isso inclui os perfumes íntimos, assim como papel higiênico ou absorventes perfumados. Nada de talco também: “Além de poder causar irritação, secura e ardência, o produto está relacionado ao desenvolvimento de tumores malignos de ovários e tubas uterinas”, alerta a médica.
  • Calcinha: tem que ser confortável e deixar a pele respirar. Pode ser de algodão, porém existem tecidos sintéticos atualmente no mercado que não impedem a transpiração e são mais fáceis de higienizar. Lavar a calcinha no chuveiro deixando-a pendurada no box – ambiente úmido, demorando mais para secar – pode levar a proliferação de micro-organismos patogênicos. Deve-se também evitar o uso de amaciantes e água sanitária, que podem provocar alergias ou irritações vulvares. Em algumas pacientes o uso de sabão em pó pode desencadear essas reações, sendo melhor o uso de sabão líquido e/ou neutro, como sabão de coco. “Dormir sem calcinha é recomendado para deixar a vagina ‘respirar’. Pelo mesmo motivo é bom evitar calças muito justas, ainda mais quando a mulher passa boa parte do dia sentada”, avisa.
  • Hidratante: não é necessário, mas se a paciente acredita não estar tendo uma lubrificação adequada durante a relação sexual, pode utilizar lubrificantes à base de água.

Você tem várias formas de agendar consultas e exames:

AGENDE POR MENSAGEM:

WhatsApp

Agende sua consulta ou exame:

Agende online
QR Code Agende sua consulta ou exame

Agende pelo app meu oswaldo cruz

App Meu Oswaldo Cruz disponível no Google Play App Meu Oswaldo Cruz disponível na App Store