Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura Centro de Atenção ao Coração da Mulher

Com abordagem diferenciada e especifica para a saúde do coração feminino, o novo Centro estimula a prevenção e promove o tratamento adequado das doenças cardiovasculares em mulheres.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz acaba de inaugurar seu Centro de Atenção ao Coração da Mulher, com foco nas doenças cardiovasculares femininas, que têm se mostrado a maior causa de mortalidade entre as mulheres. O novo Centro oferece abordagem singular para a prevenção e o tratamento das doenças cardiovasculares por meio de atendimento personalizado e baseado nas condições e particularidades femininas, levando em conta aspectos técnicos, sintomas clínicos relacionados às alterações hormonais e emocionais das pacientes.

Sob a coordenação do cardiologista e especialista Roque Savioli, autor da obra “Um Coração de Mulher”(Editora Canção Nova), o Centro ainda contará com uma equipe multidisciplinar que trabalhará integralmente focada nos diferenciais femininos. Para complementar os serviços prestados, os exames de imagens diagnósticos serão realizados no Centro Diagnóstico de Cardiologia não-invasiva do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que conta com equipamentos de última geração e equipe qualificada.

Dentro do escopo dos novos serviços e alinhado à missão do Hospital Alemão Oswaldo Cruz em cuidar da cadeia integral da saúde, o Centro também investirá em programas de esclarecimento sobre os riscos e particularidades das doenças cardiovasculares das mulheres.

O coração feminino

A iniciativa de criar um novo serviço especializado na terapêutica do coração feminino surgiu a partir da constatação de número significativo de mulheres afetadas por infarto do miocárdio.

Recentemente, a American Heart Association revisou suas recomendações, incluindo particularidades e diferenças entre os sexos nos problemas relacionados ao coração. Segundo o novo guia, as mulheres precisam levar em consideração, por exemplo, diabetes gestacional, hipertensão, artrite reumatoide e cuidados com terapia de reposição hormonal.

Região Leste de São Paulo terá mutirão de mamografia

100 moradoras da região da Mooca poderão realizar o exame gratuitamente.

Para alertar a população feminina sobre a importância de realizar os exames de mama e acelerar os processos envolvidos na marcação das mamografias, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, por meio de seu Programa Integrado de Controle de Câncer Mamário e o Instituto Se Toque, realizarão no dia 1º de outubro, um mutirão de mamografia na Unidade de Sustentabilidade Social do Hospital, no bairro da Mooca.

A ação destinará 100 vagas para o exame, que deverão ser preenchidas por mulheres com idade igual ou superior a 40 anos e residentes dos bairros Mooca, Pari, Brás, Belém, Vila Bertioga, Vila Prudente e Água Rasa, como prevê o projeto em parceria com o Ministério da Saúde.

O Programa Integrado de Controle de Câncer Mamário é destinado às usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e integra desde a educação para a saúde até o tratamento dos casos diagnosticados, passando pelos processos de detecção e diagnóstico precoce.

Reforçando as ações do projeto, o Instituto Se Toque em colaboração ao Hospital Alemão, realiza palestras e ações sobre saúde integral da mulher e a distribuição de materiais educativos nas Unidades Básicas de Saúde e escolas da região, para orientar as pacientes sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, o que aumenta consideravelmente suas chances de cura.

Para agendar o exame as interessadas devem entrar em contato com o Instituto Se Toque pelo telefone: (11) 3791-0143.

Serviço:

Mutirão de mamografia
Data: 01 de outubro, sábado
Hora: das 7h às 11h
Endereço: Unidade de Sustentabilidade Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 Rua Javari, nº 182 | Tel.: 2081-6400
Agendamento: (11) 3791-0143

Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura Centro de Ginecologia

Particularidades da saúde feminina serão tratadas por equipe interdisciplinar.

A saúde feminina recebe atenção especial, principalmente, a partir da adolescência, fase em que a consulta periódica ao ginecologista passa a ser fundamental. Alinhado à estratégia de especialização e atendimento integral, desde a educação e prevenção até o diagnóstico e tratamento, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura o Centro de Ginecologia, que reúne uma equipe interdisciplinar de profissionais ligados à saúde da mulher.

O novo Centro, instalado na Unidade Campo Belo, oferece atendimento interdisciplinar com suporte de enfermeiros, nutricionistas e psicólogos. Além dos serviços de atendimento ambulatorial, conta com a estrutura de Day Clinic, para procedimentos menos invasivos.

“A maioria das mulheres conhecem a importância da prevenção ginecológica e de visitas regulares ao especialista, mas parte delas ainda espera o surgimento de um sintoma para procurar um especialista. É importante que todas tenham consciência de que a maioria das doenças ginecológicas são facilmente tratadas se diagnosticadas precocemente”, afirma Dr. Edmund Baracat, que ficará a frente da coordenação do Centro. A equipe conta também com profissionais especializados em doenças da infância, ginecologia endócrina, distúrbios menstruais e sangramentos anormais, climatério e menopausa, uroginecologia e defeitos do assoalho pélvico, doença do trato genital inferior, infecções por HPV, endometriose, dor pélvica crônica, mioma do útero, mastologia, osteoporose e procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, como vídeo histeroscopia e vídeo laparoscopia.

Unidade Móvel de Mamografia beneficia mulheres do Subdistrito da Mooca

Resultado da parceria entre Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Instituto Se Toque, recursos da Justiça Federal e da MAN Latin America, Unidade Móvel amplia a capacidade de realização do exame para pacientes do SUS.

Graças à parceria entre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e o Instituto Se Toque, e aos recursos doados pela Justiça Federal (6ª Vara Criminal/SP) e pela MAN Latin America, as mulheres atendidas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Subsdistrito da Mooca terão mais facilidade para realizar a mamografia. Por meio de um mamógrafo instalado em um caminhão, será possível aumentar as chances de diagnosticar precocemente o câncer de mama, visando à redução no número de mortes causadas pela doença. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), para 2012 são estimados mais de 52 mil novos casos, com índice de mortalidade em torno de 21%.

A Unidade Móvel de Mamografia tem capacidade para fazer quatro exames por hora e contará com dois profissionais – técnico de radiologia e recepcionista – para atender pacientes dos bairros Mooca, Pari, Brás, Belém, Vila Bertioga, Vila Prudente e Água Rasa. Caso seja diagnosticada com câncer de mama, a paciente receberá seguimento necessário para tratamento da doença.

O primeiro local a recebê-la será a UBS Bertioga (Rua Farol Paulistano, 140 – São Paulo – SP), a partir do mês de abril. “A ideia é que, com o tempo, a Unidade Móvel se torne itinerante e passe por lugares movimentados dos bairros, ampliando o atendimento para além das UBSs”, afirma Dr. Mauro Borges, Superintendente de Sustentabilidade Social do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

“Fazer esta parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é fundamental, pois garante que o aumento da demanda gerada pelo Programa Colar da Vida – Programa de educação para a saúde da mulher realizado pelo Se Toque em escolas públicas e UBSs – encontre acesso rápido ao exame mamográfico na região e tratamento adequado. Esperamos que este benefício não seja só das mulheres que se encontram no grupo de risco, como também do orçamento do Sistema Único de Saúde, se conseguirmos diminuir a descoberta de casos em estágio avançado da doença, cujo tratamento é muito mais dispendioso”, declara Monica Serra, Presidente do Instituto Se Toque.

A Unidade Móvel de Mamografia será apresentada no próximo dia 23 de março (sexta-feira), às 11h, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Investidores

Justiça Federal

Recursos concedidos pela Justiça Federal (6ª Vara Criminal/SP, especializada em lavagem de dinheiro) foram destinados à preparação da estrutura e instalação da Unidade Móvel. Os R$ 400 mil possibilitaram, por exemplo, a compra do mamógrafo. “É uma satisfação a Justiça Federal poder contribuir com a comunidade e apoiar projetos sociais”, diz o Desembargador Fausto De Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região e Juiz da 6ª Vara Criminal na época da concessão dos valores.

MAN Latin America, Banco Volkswagen e Seguros Volkswagen.

A MAN Latin America, fabricante de caminhões e ônibus Volkswagen, investiu o caminhão modelo 13-180, que abriga a Unidade Móvel de Mamografia. O Banco Volkswagen, por meio dos Seguros Volkswagen, é o responsável pelo seguro da Unidade.

Sobre o Instituto Se Toque

Fundado em outubro de 2005 por Monica Serra, o Instituto Se Toque é uma organização sem fins lucrativos que atua na promoção da saúde da mulher, com foco no câncer de mama. O Instituto utiliza a educação como instrumento de conscientização para a mudança de hábitos de vida. Oferece informações sobre a prevenção da doença nas escolas públicas por meio do Teatro Colar da Vida, dirigido às crianças; por meio de Oficinas, realizadas com os jovens; assim como de palestras para a comunidade, com o objetivo de estimular a busca pelo diagnóstico precoce. Visite o site: www.setoque.org.br.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por imigrantes de língua alemã e certificado pela Joint Commission International (JCI), o Hospital Alemão Oswaldo Cruz sustenta sua vocação para cuidar das pessoas, aliando o acolhimento à precisão. Em 2008, o Hospital firmou parceria com o Ministério da Saúde e, com a assinatura do Termo de Ajuste para apoio institucional ao Sistema Único de Saúde (SUS), tornou-se uma Entidade Beneficente de Assistência Social. A partir disso, passou a gerenciar projetos ligados à gestão, pesquisa, capacitação e tecnologia em benefício da população brasileira, dentre eles o Programa Integrado de Controle ao Câncer Mamário.

Iniciativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz beneficia colaboradoras gestantes

Programa Gerar prepara para o autocuidado e para a nova fase com o bebê que está para chegar.

Pensando em suas colaboradoras gestantes e esposas gestantes dos colaboradores, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz criou o Programa Gerar. Implantada ao longo de 2011, a iniciativa prepara as mulheres para o autocuidado no decorrer dessa fase especial e também ensina como cuidar do bebê.

Além de atendimento individualizado conforme a necessidade, a gestante conta com consulta médica para avaliação de riscos e encontros mensais, em que há palestras educativas com temas como nutrição aplicada à gestação, tipos de parto, anestesia, amamentação e licença maternidade. A ideia é que as gestantes possam trocar experiências e se sentirem acolhidas. Para fortalecer a sensação de amparo, uma enfermeira obstetriz realiza monitoramento telefônico e uma central telefônica 24h está disponível para esclarecer dúvidas.

“O Gerar foi criado a partir de sugestões dos próprios colaboradores. No ano passado, tivemos 20 gestantes beneficiadas e, até o final de 2012, a expectativa é chegar a 40 gestantes”, afirma Dr. Rodrigo Bornhausen Demarch, Gerente de Qualidade de Vida e Saúde do Hospital, que tem mais de 60% do seu quadro de funcionários composto por mulheres.

Destaca-se ainda a Sala de Apoio à Amamentação, inaugurada em maio deste ano. Nela, a colaboradora que já retornou ao trabalho encontra um local aconchegante, que facilita a continuidade do aleitamento materno por meio da ordenha do leite, que será acondicionado de forma segura para ser oferecido ao seu bebê em outro momento. Também auxilia na diminuição do desconforto das mamas cheias durante o expediente de trabalho.

O Gerar faz parte de outra iniciativa abrangente: o Programa Bem-Estar, que visa à promoção da saúde do colaborador e oferece condições de conquistar qualidade de vida com orientações adequadas. Todo o conjunto de ações contempladas é gerenciado pelo Centro de Atenção à Saúde do Colaborador (CASC), que funciona no Hospital Alemão Oswaldo Cruz desde 2007.

Unidade Móvel de Mamografia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz recebe embaixadora da campanha “Turn your city pink”

A fotógrafa alemã e embaixadora da campanha “Turn your city pink” (“Deixe sua cidade rosa”, em português), Tina Kirner, visitou nesta terça-feira, 21 de agosto, a Unidade Móvel de Mamografia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz em parceria com o Instituto Se Toque.

Tina foi convidada a conhecer a Unidade Móvel, que é instalada em um caminhão itinerante e, no momento, está de passagem pela Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Bertioga, em São Paulo. A Unidade oferece às mulheres atendidas pelas UBS do Subsdistrito da Mooca mais facilidade para realizar o exame gratuitamente. O objetivo é proporcionar mais chances de se diagnosticar precocemente o câncer de mama e reduzir o número de mortes causadas pela doença.

A campanha “Turn your city pink” é uma iniciativa mundial da Siemens e estimula a conscientização da população sobre o câncer de mama. Para participar, quem promove ações para prevenção da doença pode fazer upload de fotos e vídeos que mostrem o que está sendo feito em prol da causa no site oficial da campanha. A cada material postado, a Siemens doa US$ 5 para um programa internacional de câncer de mama.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz amplia cartela de benefícios com Check-up Ginecológico

Exames e consultas do Instituto da Mulher do Hospital são estendidos para todas as colaboradoras.

Seguindo a estratégia de promoção da saúde e prevenção de doenças, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece novo benefício às suas colaboradoras: o Check-up Ginecológico. Exames e acompanhamento médico com ginecologistas e mastologistas oferecidos no Instituto da Mulher do Hospital passam a ter 100% de cobertura de todas as categorias do plano corporativo vigente.

O benefício foi concedido após mapeamento realizado pelo Centro de Atenção à Saúde do Colaborador (CASC), apontando um baixo número de adesão das funcionárias à avaliação ginecológica de rotina. Atualmente, as mulheres representam 62% do total de colaboradores.

“Levamos a sério o lema ‘Cuidar de quem cuida’. Para prestar assistência aos pacientes, os profissionais de saúde precisam estar preparados e ter qualidade de vida”, diz Cleusa Ramos Enck, Superintendente de Desenvolvimento Humano e Institucional do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que já é adepta do Check-up Ginecológico. “Além da facilidade de realizar consulta e exames em um só lugar e no próprio local de trabalho, me senti acolhida e cuidada como mulher e, como colaboradora, orgulhosa em poder utilizar nossa estrutura.”

Evento no Parque do Ibirapuera alerta para prevenção do câncer de mama

No dia 19 de outubro, sábado, em comemoração ao Outubro Rosa, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove evento no Parque do Ibirapuera para esclarecer dúvidas e conhecer fatores importantes para prevenção do câncer de mama.

Por meio de atrações interativas, como as ‘mamas amigas’ – simuladores plásticos utilizados para demonstrar a detecção de nódulos pelo autoexame –, a equipe médica e assistencial do Instituto da Mulher do Hospital orientará quanto ao diagnóstico precoce, acompanhamento, tratamento e reabilitação. Outro destaque será a presença da Unidade Móvel de Mamografia, gerenciada pela Sustentabilidade Social do Hospital e composta por mamógrafo instalado em um caminhão. Com a Unidade, serão realizados 50 exames gratuitos, com critério por ordem de chegada, obedecendo à indicação médica e seguindo os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Além do evento no Parque do Ibirapuera, acontecerá no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, no dia 21 de outubro, uma palestra do Grupo Amigas da Mama, abordando temas como aspectos emocionais, sexualidade e relacionamento familiar.
Outubro Rosa no Parque do Ibirapuera
Data: 19 de outubro de 2013 (sábado).
Horário: das 8h30 às 17h.
Local: Parque do Ibirapuera – Arena de Eventos (ao lado do Museu Afro, acesso pelos portões 3 e 10).
Palestra da Associação das Amigas da Mama
Data: 21 de outubro de 2013 (segunda-feira).
Horário: 19h.
Local: Hospital Alemão Oswaldo Cruz – Rua Treze de Maio, 1815 – Auditório – Bloco E.

Hospital Alemão Oswaldo Cruzwww.hospitaloswaldocruz.org.br.
Informações para a imprensa
Coordenação de Comunicação Institucional
Aline Shiromaru – Tel.: (11) 3549-0096 / 97611-6243aline.shiromaru@haoc.com.br.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para cuidado em todas as fases da vida da mulher

Especialista explica precauções indispensáveis em cada etapa.

Da infância à maturidade, as mulheres precisam permanecer atentas a uma série de cuidados. Em cada etapa, mudanças físicas e hormonais ampliam a necessidade de medidas específicas e, por isso, conhecer o próprio corpo, buscar orientações profissionais, realizar consultas com o ginecologista e exames periódicos tornam-se precauções fundamentais para a manutenção da saúde e da qualidade de vida feminina, desde a primeira menstruação até a menopausa.

Dedicado ao cuidado da saúde feminina e composto por um grupo multidisciplinar de especialistas, o Instituto da Mulher do Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece acompanhamento integral da saúde feminina e realiza desde consultas e exames de rotina até procedimentos mais complexos.

Mocidade

Na infância e adolescência, algumas das grandes preocupações estão relacionadas à atividade sexual precoce. “No período após a menarca, chamada a primeira menstruação, que em geral ocorre entre 11 e 12 anos, além de esclarecer dúvidas relacionadas às mudanças pelas quais a jovem está passando, a orientação quanto ao ato sexual é indispensável. Neste momento, devemos falar sobre métodos contraceptivos e, da mesma forma, sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)”, explica o Ginecologista Dr. Edmund Baracat, Coordenador do Instituto da Mulher do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A imunização contra o HPV (papilomavírus humano), por exemplo, deve ser realizada em idade precoce, antes do início das atividades sexuais. De acordo com Dr. Baracat, o HPV é um importante agente carcinogênico e está ligado às lesões precursoras do câncer do colo do útero. Então, esta é uma medida preventiva obrigatória para as meninas que estão evoluindo para o estágio reprodutivo.

Algo que também deve ser investigado é a existência de ovários policísticos. Grande causa de infertilidade, esta síndrome provoca alterações menstruais, aumento na produção de androgênio e, com isso, o aumento nos pelos corporais, acne e ganho de peso. “Além de problemas cosméticos, que são suficientes para traumatizar a jovem, esta síndrome associa- se a alterações metabólicas que podem, posteriormente, causar o surgimento da síndrome metabólica, diabetes, entre outras. Assim, além de uma série de alterações endócrinas com as quais as jovens podem sofrer aos 17 ou 18 anos podem provocar, também, sérias alterações clínicas quando elas estiverem com 30 ou mais anos de idade”, explica o especialista.

Plenitude reprodutiva

No período reprodutivo, que vai do final da adolescência ao início da transição menopausal, há uma série medidas de saúde que também devem ser incorporadas. Além de precauções quanto às DSTs, das orientações sobre planejamento familiar e dos primeiros exames para rastreamento de câncer de colo uterino, há que se manter a atenção para alterações que podem sinalizar a presença de doenças.

“A endometriose, por exemplo, é uma doença de fundo hormonal e que compromete o sistema genital feminino. Tem um quadro clínico de dor forte e progressiva durante a menstruação. Muitas vezes, a doença associa-se à infertilidade e, infelizmente, não há qualquer tipo de prevenção. Mas, assim como ocorre com outras doenças, o diagnóstico precoce pode ajudar no tratamento”, afirma Dr. Baracat.

Além de ser um sintoma da endometriose, a dor durante a menstruação, quando ocorre por volta dos 30 ou 35 anos, pode sinalizar a presença de tumores reprodutivos benignos, como um mioma no útero. Daí a importância também da citologia oncológica (Teste Papanicolaou ou Citologia Líquida), como parte de uma estratégia de rastreamento e prevenção do câncer de colo uterino.

Maturidade

Depois dos 40 anos, a mulher pode começar a apresentar deficiência na produção de estrogênio e de progesterona. Nesta fase de transição, em que podem ocorrer alterações menstruais e ondas de calor, alem de manter as ações de rastreamento para câncer do colo do útero, importante iniciar um trabalho de detecção precoce do câncer de mama.

“Neste momento, recomenda-se que as visitas ao ginecologista que, até então, ocorriam uma vez ao ano, sejam realizadas, pelo menos, uma vez por semestre. Mamografias e rastreamento de doenças como mioma no útero também precisam ser realizadas periodicamente. Depois dos 50 anos, pode ser necessário também o acompanhamento de doenças benignas relacionadas a complicações no pós-parto normal e que, geralmente, surgem nesta faixa etária, como a chamada ‘bexiga caída’, a ruptura de períneo e o prolapso uterino, por exemplo”, reforça Dr. Baracat.

Senilidade

A última menstruação marca a entrada da mulher na menopausa. Além das chamadas ondas de calor e de alterações na esfera psíquica, como o aumento da irritabilidade, por exemplo, nesta fase, as mulheres precisam manter monitoramento para doenças ósseas e metabólicas e, da mesma forma, fazer acompanhamento para diagnóstico da síndrome de Alzheimer, doença que pode acontecer depois dos 60 anos e é mais frequente na mulher do que no homem.

“Alimentação saudável, atividades físicas, evitar excessos e sempre buscar o acompanhamento médico. Estas são dicas válidas para todas as mulheres. O foco de atenção pode até mudar, de acordo com o desenvolvimento e a faixa etária da mulher. Mas o fato é que o cuidado precisa ser constante em todas as etapas da vida”, conclui o ginecologista.

Cigarro afeta a saúde da mulher e pode causar infertilidade

Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para os problemas indiretos decorrentes do fumo.

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Segundo estimativas da entidade, um terço da população mundial adulta, cerca de um 1,2 bilhão de pessoas, é fumante. Deste total, embora apenas 12% da população feminina no Brasil fumem, as mulheres são mais afetadas pelo efeito do tabaco. As principais causas de morte na população feminina estão diretamente ligadas ao Tabagismo, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, câncer (mama, pulmão e colo de útero) e enfisema pulmonar, mas o fumo pode causar danos irreversíveis na saúde da mulher durante toda a vida, inclusive no período fértil.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que mulheres fumantes que não usam métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de fertilidade de 75% para 57%, devido ao efeito causado pelas taxas de substancias toxicas do tabaco no ovário. Segundo Dr. Ciro Kirchenchtejn, pneumologista e Coordenador do Centro de Tratamento do Tabagismo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, além do envelhecimento precoce do útero e dos ovários, a antecipação da menopausa e a perda de hormônio feminino estão também ligados ao fumo. Esses fatores podem dificultar a fecundação ou até mesmo causar infertilidade.

Fumar durante a gravidez traz sérios riscos, como abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e, após o nascimento, complicações com a placenta e episódios de hemorragia. “Tais problemas se devem, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e outras substancias toxicas absorvidos pelo organismo materno e passados ao feto”, afirma o especialista.

O médico explica ainda que, mesmo que a mulher deixe de fumar durante a gestação, sempre é bom que a gestante pare de fumar para proteger o feto, pois o quanto antes, melhor, isso reduzirá os efeitos maléficos do cigarro. “O acúmulo de monóxido de carbono, substancias toxicas, e nicotina no organismo da gestante impede a oxigenação do cordão umbilical e absorção de nutrientes, comprometendo a saúde do bebê mesmo antes do nascimento”, ressalta Dr. Ciro.

Apesar de mais de 50% das mulheres fumantes retomarem o tabagismo quando acaba o período de amamentação, muitas delas voltam a fumar logo após o nascimento do bebê. A nicotina do cigarro é transmitida para o leite materno, podendo causar sérios danos à saúde da criança, como mau desenvolvimento, alergias e infecções respiratórias.

No Centro de Tratamento de Tabagismo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o tabagismo é tratado como uma doença crônica. Um plano de cessação individualizado, com base em evidências clínicas, é estabelecido para que cada pessoa se sinta capaz de cumprir sua estratégia terapêutica e ganhar mais saúde e qualidade de vida.

“O Hospital entende que o tabagismo é uma doença e, por isso, atende os fumantes com acolhimento e objetividade. Apresenta uma abordagem multidisciplinar com o máximo de recursos possíveis aos pacientes e dá suporte a pacientes internados e àqueles que se preparam para cirurgia eletiva ou quimioterapia, e têm urgência em parar de fumar. De modo consistente, dá suporte aos fumantes preocupados em evitar a recaída. As pessoas não param de fumar porque não têm força de vontade, mas sim porque tabagismo é uma doença que provoca dependência’’, finaliza Dr. Ciro.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos maiores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade, com foco em Oncologia, Doenças Circulatórias, Doenças Digestivas, Ortopedia e Traumatologia. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio do ensino e da pesquisa.

Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 327 leitos de internação, sendo 22 salas de cirurgia, 44 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Comission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

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