Dia Nacional da Imunização: a importância de combater as fake news

 Infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz esclarece os mitos em volta das vacinas

São Paulo, 5 de junho  de 2024 – O Dia Nacional da Imunização no Brasil é celebrado em 9 de junho, a data é dedicada a conscientizar a população sobre a importância das vacinas, e lembrar a todos da necessidade de manter o calendário atualizado, reduzindo a probabilidade de contrair doenças como poliomielite, rubéola, caxumba, sarampo, tétano, Covid-19 e gripe.

No entanto, segundo o Dr. Filipe Piastrelli, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a adesão à vacinação entre adultos ainda enfrenta desafios, especialmente devido à hesitação vacinal, gerada muitas vezes pela desinformação, e ao medo de reações adversas, que são geralmente leves, sendo raras as reações graves.

As vacinas são uma das principais estratégias de saúde pública, responsáveis por aumentar a expectativa de vida e reduzir significativamente a incidência de doenças e  mortalidade por doenças infecciosas. 

No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, oferece durante o ano, 20 vacinas para a prevenção de doenças em todas as etapas da vida, desde a infância até a terceira idade, incluindo a gestação.

Em 2019 a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) levantou dados sobre o impacto das fake news na cobertura vacinal. 54% dos que responderam à pesquisa consideram as vacinas totalmente seguras, 45% sentem alguma insegurança, e 39% são hesitantes.


Sabendo disso, o médico esclarece alguns mitos sobre vacinas com intuito de aumentar a adesão à imunização e a confiança do público:

Vacinas causam autismo

Mito: Essa é uma das alegações mais infundadas e perigosas sobre as vacinas. Diversos estudos rigorosos já comprovaram que não existe qualquer relação entre a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (SCR) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Essa teoria teve origem em um estudo fraudulento publicado em 1998 que foi posteriormente retirado pela própria revista científica.

Só crianças precisam ser vacinadas

Mito: A imunização é importante para pessoas de todas as idades. Existem vacinas recomendadas para adultos e adolescentes, além de doses de reforço para algumas vacinas infantis. Manter a carteira de vacinação atualizada é essencial para garantir a proteção contra doenças.

As vacinas são inseguras e podem causar efeitos colaterais graves

Mito: Como qualquer medicamento, as vacinas podem ter efeitos colaterais. No entanto, a maioria desses efeitos são leves e transitórios, como dor no local da aplicação, febre ou mal-estar. Reações graves são extremamente raras. A segurança das vacinas é rigorosamente monitorada por autoridades de saúde em todo o mundo.

Vacinas enfraquecem o sistema imunológico

Mito: Pelo contrário, as vacinas fortalecem o sistema imunológico para reconhecer e combater organismos específicos causadores de doenças. Isso ajuda a proteger o indivíduo de manifestações graves e suas complicações.

As doenças preveníveis por vacinas não são mais um problema sério

Mito: Doenças como sarampo, rubéola e poliomielite ainda representam  risco à saúde pública, especialmente em países com baixas taxas de vacinação. Surtos dessas doenças podem ocorrer se a população não for suficientemente imunizada.

É melhor contrair a doença naturalmente do que tomar a vacina

Mito: Doenças preveníveis por vacinas podem ser graves, levando a complicações, sequelas e até mesmo à morte, se não estiver vacinado. A vacinação é uma forma mais segura e eficaz de se proteger contra essas doenças.

As vacinas contêm substâncias nocivas, como mercúrio e formaldeído

Mito: Essa alegação é falsa. Algumas substâncias como mercúrio, alumínio e formaldeído podem estar presentes em níveis muito baixos e não trazem risco à saúde. Estão presentes para conservar e melhorar a eficácia dos imunizantes.

Eu já tive a doença, então não preciso da vacina

Mito: Mesmo contraindo uma doença prevenível por vacina, ainda é importante se vacinar. Algumas pessoas podem não desenvolver imunidade completa após a infecção natural, e a vacina ajuda a garantir a proteção contra a doença.

As vacinas são uma conspiração da indústria farmacêutica para lucrar

Mito: As vacinas são desenvolvidas e testadas de acordo com padrões científicos rigorosos. Seu objetivo é proteger a saúde pública, e não gerar lucro. A comunidade científica internacional reconhece as vacinas como uma das maiores conquistas da medicina moderna.

Dr. Filipe lembra que tanto o público quanto os profissionais de saúde devem buscar informações sobre vacinas em fontes confiáveis e baseadas em evidências científicas. “Sites como o do Ministério da Saúde  (Link) e da Sociedade Brasileira de Imunizações  (Link)  oferecem as informações mais precisas. Além disso, profissionais de saúde melhor informados têm maior probabilidade de recomendar vacinas da forma correta, além de combater a desinformação entre seus pacientes”, afirma.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta sobre uso inadequado de antibióticos no dia nacional do uso racional de medicamentos

Data foi criada há 25 anos para comunidade médica e autoridades sanitárias para chamar a atenção sobre o consumo desses produtos

São Paulo, 03 de maio de 2024 – Para alertar a população sobre o consumo consciente de remédios, o Ministério da Saúde criou há 25 anos o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, celebrado todo dia 5 de maio. A data é uma oportunidade para a comunidade médica e autoridades sanitárias chamarem a atenção para os riscos da auto medicação, interação medicamentosa, descarte adequado entre outros assuntos sobre a prática. 

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz também faz parte dessa campanha e alerta que o uso excessivo de antibióticos (medicamentos para eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias), sem orientação médica, pode causar resistência microbiana. De acordo com o Ministério da Saúde, o seu uso em excesso faz com que bactérias, vírus, parasitas e fungos não respondam mais aos medicamentos, tornando as infecções mais difíceis de serem tratadas, as chamadas super bactérias.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), as super bactérias matam cerca de 700 mil pessoas por ano no mundo. Se continuarmos neste ritmo, de acordo com a estimativa de um estudo britânico, a partir de 2050 serão 10 milhões de mortes por ano causadas por infecções por super bactérias. 

No Brasil, a legislação estabelece o controle dos também chamados anti microbianos, que devem ser vendidos com prescrição médica, que fica retida nas farmácias após o fornecimento da medicação.

“Temos legislação para controlar a venda do antibiótico porque o uso inadequado tem impacto para saúde individual e coletiva ao contribuir para o desenvolvimento e disseminação da resistência microbiana”, alertou o infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Filipe Piastrelli. 

Por conta de suas especificidades, o uso dos antibióticos requer recomendações específicas. Aqui estão algumas delas, de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária):

•          Use apenas antibióticos quando receitados por um profissional de saúde;

•          Nunca exija antibióticos se o seu médico informar que você não precisa deles;

•          Siga sempre as orientações do profissional de saúde ao usar anti microbianos;

•          Não compartilhe ou consuma sobras de antibióticos de outras pessoas.

Mitos e verdades sobre medicamentos

Quando saímos do consultório médico com a receita dos remédios em mãos, às vezes temos dúvidas sobre esses produtos. Como ingerir, como ele vai agir no organismo, o que fazer depois de seu vencimento, são alguns questionamentos comuns aos pacientes.

A ajuda pode vir da orientação do farmacêutico no momento da compra, ou na retirada em postos de saúde ou na aquisição em farmácias comunitárias. “O médico faz o diagnóstico e a melhor prescrição. Já o farmacêutico é o profissional que dá a orientação relacionada ao medicamento e como fazer a melhor utilização.  O paciente pode perguntar ao farmacêutico, pois a missão deste profissional é conscientizar para o uso seguro e racional de medicamentos”, explicou Alessandra Pineda do Amaral Gurgel, gerente de Assistência Farmacêutica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Para esclarecer mais sobre o uso dos medicamentos, preparamos uma lista de mitos e verdades”  sobre os devidos cuidados com informações da especialista.

A melhor forma de tomar um comprimido é com água

Verdade: A absorção do medicamento pelo organismo vai depender da apresentação deste e do metabolismo do paciente.  As apresentações genericamente chamadas de “comprimidos”, podem ser drágeas, cápsulas, grânulos e comprimidos revestidos. A melhor forma de ingerir é com água. “Alguns medicamentos não podem ser ingeridos com leite ou sucos, outros devem ser consumidos perto das refeições pois têm maior absorção. Erra menos quem ingerir com água”, explica a especialista.

Tomar medicação com o estômago cheio corta o efeito 

Mito: Algumas drogas têm a recomendação de serem ingeridas após as refeições pela possibilidade de causarem irritação gástrica e outras por terem uma melhor absorção. “A vitamina D, por exemplo, é lipossolúvel e ao se ligar à gordura do alimento, é   mais bem absorvida quando ingerida com refeições”, afirmou Alessandra, que lembra da importância de seguir os horários prescritos para a ingestão dos medicamentos, principalmente antimicrobianos.

“Há casos como o do antibiótico ciprofloxacino que deve ser administrado com duas horas de distância do consumo de alimentos lácteos, ou enriquecidos com minerais como ferro, magnésio e zinco, pois a absorção deste pode ser prejudicada se consumido com alimentos ou bebidas contendo estes minerais.  Por isso, é importante estar informado de como o seu medicamento deve ser usado”.

Medicamentos líquidos fazem efeito mais rápido

Verdade: Os líquidos ou em solução não passam pelo processo de dissolução dentro do organismo como os comprimidos, por isso têm absorção mais rápida. “Ele age mais rápido porque está pronto para ser absorvido pelo organismo”, diz a farmacêutica.

Consumir a medicação dias depois de vencida não vai fazer mal

Mito: Fora da data de vencimento o fabricante do medicamento não pode garantir que ele funcionará em sua totalidade. “A indústria faz testes de validade em situações extremas como: altas temperaturas, umidade, incidência de luz, entre outros, para estimar um prazo máximo que o medicamento manteve suas características de eficácia e segurança para uso. Fora desse período não há garantia de que o uso será seguro”, ressaltou a especialista. 

Alessandra também reforça que, além da data de validade, o paciente precisa estar atento às condições de armazenamento da medicação. “Tem que seguir as condições exigidas de conservação como:  temperatura, umidade e proteção da luz solar”.

Consumir álcool não atrapalha o efeito da medicação

Mito: A ingestão de álcool pode alterar a metabolização dos medicamentos no organismo, aumentando as reações adversas. Remédios que atuam no sistema nervoso central, como calmantes por exemplo, podem ter seu efeito aumentado. Alguns antibióticos quando usados com álcool podem levar a efeitos graves do tipo antabuse, que é o acúmulo de metabólito tóxico, podendo causar vômitos, dor de cabeça, palpitação, hipotensão, dificuldade respiratória até a morte. “Bebidas alcoólicas podem diminuir ou potencializar o efeito da droga então, no geral, recomenda-se que não sejam ingeridas quando se está em uso de medicamentos”, diz a farmacêutica.

Medicamentos podem ser jogados no lixo comum ou vaso sanitário

Mito: Medicamentos descartados de forma incorreta podem causar incidentes caseiros, como com crianças ou animais domésticos, e danos ao meio ambiente, caso vá para a rede de esgoto. O recomendado é separar o medicamento e entregar em pontos de coleta. Algumas redes de farmácias têm esses postos. “Mesmo que a farmácia não tenha um ponto de coleta específica, o estabelecimento faz o seu descarte de forma adequada e pode orientar o descarte seguro ou até mesmo fazê-lo”, explica Alessandra. 

Além disso, o descarte incorreto de anti microbianos pode contribuir para a seleção de bactérias resistentes no ambiente, com potenciais impactos para a saúde humana.

4 de fevereiro – Dia Mundial do Câncer 

Testes genéticos são aliados para mulheres diagnosticadas com câncer de mama

São Paulo, 01 de fevereiro de 2024 – A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO), em parceria com a Sociedade Americana de Cirurgia Oncológica (Society of Surgical Oncology – SSO) publicaram recentemente, no Journal of Clinical Oncology, a recomendação de submeter à testagem genética todas as pacientes com histórico pessoal de câncer de mama, diagnosticado até os 65 anos de idade, independente do histórico familiar da doença. Referência mundial no tratamento do câncer, a ASCO reuniu para esta publicação vários especialistas de diversos centros de referência mundial no tratamento do câncer. Após revisão sistemática da literatura médica, este grupo elaborou o mais atual consenso sobre testagem genética de pacientes com câncer de mama, sugerindo uma importante ampliação na oferta de testes genéticos em relação a diretrizes anteriores.  

A Sociedade Americana de Cirurgiões de Mama (American Society of Breast Surgeons – ASBS), já preconizava, desde 2017, a realização de testes genéticos de maneira universal, ou seja, em todas as mulheres com câncer de mama, independentemente da idade, diagnóstico ou da história familiar de câncer. Essa abordagem tinha como intuito identificar o maior número possível de pacientes portadoras de síndromes de câncer de mama hereditário, possibilitando tratamento e rastreamento de novos cânceres de maneira diferenciada da população em geral, que em sua maioria desenvolve cânceres esporádicos (que acontecem ao acaso e devido à influência de fatores de risco, como idade acima de 50 anos, obesidade, tabagismo, entre outros). Por exemplo, pacientes portadoras de determinadas mutações genéticas e que já passaram por um evento câncer de mama tem um risco de até 50% de desenvolver um segundo tumor de mama, na mama oposta. Além do risco aumentado de novos cânceres, já temos atualmente disponíveis drogas específicas para pacientes portadoras de síndromes de câncer de mama hereditário, utilizadas no tratamento de pacientes com mutações nos genes BRCA.  Sem dúvida, reconhecer o status genético de pacientes com câncer de mama nos dias de hoje é essencial para a realização do melhor planejamento terapêutico possível.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer) são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. O tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não-melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%). Em homens, o câncer de próstata é predominante em todas as regiões, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano do próximo triênio, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Já nas mulheres, o câncer de mama é o mais incidente (depois do de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025. 

A avaliação genética é uma importante aliada de pacientes e equipes médicas na avaliação da probabilidade de desenvolvimento do câncer. Estes exames não diagnosticam o câncer, apenas indicam se a paciente é portadora de mutação genética hereditária que confere risco aumentado para o desenvolvimento de diversos tipos de cânceres. “Por isso, realizar exames periódicos e adotar hábitos de vida saudáveis são as medidas preventivas mais eficientes”, explica a Dra. Allyne Cagnacci, oncologista clínica e oncogeneticista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. A especialista esclarece que os exames genéticos são importantes para elaborar a melhor estratégia de acompanhamento e tratamento dos pacientes, seja ele cirúrgico ou medicamentoso, na prevenção e rastreamento de novos tumores, na orientação de estilo de vida e orientação familiar. Esta avaliação também pode ser oferecida para pessoas sem histórico pessoal de câncer, mas com múltiplos casos da doença na família e que queiram saber dos seus riscos de desenvolver o câncer. Um exemplo é o da atriz Angelina Jolie, que juntamente com sua equipe médica, optou pela retirada preventiva das mamas e ovários após testes genéticos comprovarem que ela sofria de uma alteração genética que indicava 80% de probabilidade de desenvolver tumor nas mamas, a mutação nos genes BRCA. “A indicação dessa investigação genética não é somente indicada para pacientes com câncer de mama. Existem diretrizes internacionais que preconizam que outros pacientes oncológicos devem ser testados, como pacientes com câncer de pâncreas, com câncer de intestino abaixo dos 50 anos de idade, entre outros. Por este motivo é importante a realização de consulta médica, na qual é realizado aconselhamento genético e mapeamento dos casos de câncer na família, fornecendo informações importantes para que seu médico possa solicitar o teste genético mais compatível com seu caso”, diz a oncologista. 

Como o teste é realizado: o Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com um serviço de Oncogenética, que realiza coleta de amostras de saliva ou sangue do paciente, encaminhando o material coletado a laboratório especializado, para pesquisa de alterações em genes relacionados com aumento de risco para desenvolvimento de câncer. Essa avaliação do DNA permite que as equipes médicas e assistenciais elaborem um plano de cuidado individualizado e específica para aquele paciente. 

Mapeamento genético: através de uma amostra de sangue ou saliva é possível determinar se uma pessoa tem um risco maior de desenvolver câncer ao longo da vida. Esse risco é afetado por fatores externos, como alimentação e hábitos de vida. “Todas as manifestações do câncer são consequências de uma alteração genética que ocorrem em células previamente saudáveis. Após esta alteração, as células começam a se proliferar de maneira acelerada e desordenada, causando o câncer. Em torno de 90% dos cânceres são esporádicos, nos quais estas mutações genéticas são causadas pelo próprio desgaste do organismo, vindos com a idade avançada e com a exposição a fatores de risco, como obesidade, tabagismo, sedentarismo, entre outros fatores. Em cerca de 10% dos cânceres, entretanto, essas alterações genéticas são hereditárias, ou seja, transmitido dos pais para os filhos e presentes desde o nascimento. Nestes casos, os cânceres tendem a surgir em idade mais jovem e com padrões diferentes do habitual. A mutação dos genes BRCA1 e BRCA2 são as mais comuns. Estes genes têm como função reparar nosso DNA. Quando mutados, perdem esta função e deixam seus portadores mais predispostos a terem diversos tipos de câncer”, explica a Dra. Allyne Cagnacci. “Por esta razão, testar mais pacientes e reconhecer melhor essa população de maior risco é fundamental para melhorar a prevenção, aumentar as taxas de diagnóstico precoce e oferecer melhor tratamento do câncer”, esclarece a oncogeneticista.

Agevisa intensifica parcerias nas ações de combate ao tabagismo

“A Agência Estadual de Vigilância Sanitária vem intensificando durante todo o ano as ações e parcerias destinadas ao fortalecimento do combate ao tabagismo no território paraibano. E neste dia 29 de agosto (Dia Nacional de Combate ao Fumo) temos a satisfação de prestar contas de uma série de iniciativas voltadas, não somente para o esclarecimento da população sobre os graves danos provocados pelos produtos derivados do fumo, mas também para a capacitação dos órgãos parceiros visando à maior proteção da saúde humana e do meio ambiente no nosso Estado”.

Com essa observação, o diretor-geral da Agevisa/PB, Geraldo Moreira de Menezes, reafirmou o compromisso de continuar investindo fortemente na promoção de capacitações e treinamentos destinados às Vigilâncias Sanitárias Municipais, assim como na participação ativa dos profissionais da própria agência reguladora nos seminários, palestras e demais atividades afins voltadas para o combate ao tabagismo no território paraibano.

Geraldo Moreira destacou a importância das parcerias Vigilância Sanitária Estadual com o Procon/PB, com o Ministério Público, com as Polícias Estaduais e Federal, com a Sudema/PB, com a Receita Federal, com os demais órgãos de Saúde do Estado (integrantes da estrutura da SES/PB) e com as Visas municipais, e ainda com órgãos como o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), que vem assessorando a Agevisa/PB na implantação e execução do Sistema de Gestão de Qualidade que já começa a apresentar resultados muito positivos de aperfeiçoamento das atividades da instituição na promoção e defesa da saúde humana na Paraíba.

Centro de Inovação e Saúde Digital lança a segunda parte do E-book “Ninguém Nasce Inovador”

Já está disponível a parte 2 do Ebook “Ninguém Nasce Inovador”, elaborado pelo nosso Centro de Inovação e Saúde Digital.

Nesse material, você encontra informações sobre gestão de ideias, ciclo de vida das tecnologias, horizontes de inovação, propriedade intelectual, gestão de projetos, entre outros tópicos que auxiliam a despertar o seu potencial inovador.

Acesse aqui e faça o download gratuito!

No Sindusfarma, Health Tech reúne Dinamarca, INPI, Hospital Oswaldo Cruz e RBIF

O Sindusfarma recebeu no dia 4/4 a visita de representantes da Embaixada da Dinamarca no Brasil, do Escritório Dinamarquês de Patentes e Marcas Registradas (Danish Patent and Trademark Office – DKPTO), do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, com o objetivo de promover o debate e o fomento de futuras parcerias e oportunidades de sinergias para o desenvolvimento do ecossistema brasileiro e dinamarquês de Health Tech e de inovação do setor de saúde.

A reunião foi realizada no âmbito da Rede Brasileira de Inovação Farmacêutica (RBIF).

Da esq.: Marcio de Paula (RBIF), Diego Xavier (Sindusfarma), Renata Ribas (INPI), Terkel Borg (Embaixada Dinamarca), Priscila Cruzatti de Oliveira (Hospital Oswaldo Cruz), Rosana Mastellaro (Sindusfarma), Aline Ferreira (RBIF), Sune Sørensen (DKPTO), Felipe Augusto Melo de Oliveira (INPI), Mauro Catharino (INPI) e Danilo Santos (Consulado Dinamarca)

A gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Oswaldo Cruz, Priscila Cruzatti de Oliveira, apresentou no encontro o case de inovação desenvolvido em parceria com o governo da Dinamarca e o Datasus, que resultou no modelo de certificação internacional de vacinação de covid-19 adotada no país.

A reunião foi realizada no âmbito da Rede Brasileira de Inovação Farmacêutica (RBIF), criada pelo Sindusfarma em 2020, congregando profissionais da área de Inovação no setor farmacêutico e em outras instituições, visando fortalecer o ambiente de Inovação na área da Saúde no Brasil.

Participaram do evento:

  • Sune Sørensen, diretor Geral do Danish Patent and Trademark Office (DKPTO);
  • Terkel Borg, conselheiro de Setor na Embaixada da Dinamarca no Brasil;
  • Danilo Santos, conselheiro de Saúde do Consulado da Dinamarca no Brasil;
  • Felipe Augusto Melo de Oliveira, coordenador de Disseminação de Inovação do INPI;
  • Mauro Catharino, coordenador de Relações Institucionais do INPI;
  • Renata Ribas, analista de Relações Internacionais do INPI;
  • Priscila Cruzatti de Oliveira, gerente de Inovação e Saúde Digital do Hospital Alemão Oswaldo Cruz;
  • Marcio de Paula, Rede Brasileira de Inovação Farmacêutica (RBIF);
  • Rosana Mastellaro, diretora Técnico-Regulatória e de Inovação do Sindusfarma;
  • Aline Ferreira, coordenadora da comissão de política e regulatórios da RBIF;
  • Diego Xavier da Silva, analista de Assuntos Regulatórios-Técnicos e de Inovação do Sindusfarma.

ANS celebra Dia Mundial da Saúde

Com o tema “nosso planeta, nossa saúde”, a campanha pelo Dia Mundial da Saúde (07/04), criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a importância da consciência coletiva sobre aspectos que impactam o planeta, a saúde e, consequentemente, a qualidade de vida. A data foi criada pela OMS, que a cada ano traz um tema específico, escolhido com base nas principais questões relacionadas à saúde e que afetam a população mundial naquele momento. As celebrações em torno da data também possuem o objetivo de estimular a criação de políticas voltadas ao bem-estar em comum.

Desde 2004, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vem estimulando a implementação de iniciativas em prol da melhoria da qualidade e da adoção de boas práticas pelo setor regulado, estimulando as operadoras a repensarem a gestão e incentivando a incorporação progressiva de ações de promoção da saúde e prevenção doenças.

Das ações desenvolvidas pela ANS, destacam-se, neste ano, a Certificação de Boas Práticas em Atenção Primária (APS). A APS tem como principais aspectos, a centralidade na pessoa e na família, por meio de equipes multiprofissionais e que inclua a promoção de saúde e prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação de forma coordenada e integrada aos demais níveis de atenção. O objetivo da Agência é que os beneficiários tenham acesso a uma rede de atenção que contemple as necessidades individuais e coletivas e que sejam atendidos de forma integral.

O Programa de Certificação em Atenção Primária à Saúde propõe um modelo inovador com base na coordenação do cuidado e da atenção primária como porta de entrada prioritária do sistema. O programa prevê a concessão de um certificado às operadoras que cumprirem requisitos pré-estabelecidos, por meio da implantação de redes de atenção ou linhas de cuidado certificadas por entidades acreditadoras reconhecidas pela ANS.

A Certificação em APS também permite a possibilidade de desenvolvimento de programas voltados para adultos e idosos, crianças e adolescentes, grávidas e mulheres no puerpério, além de ações de saúde bucal, mental e funcional.

Considerando a sua importância, a certificação em APS exige uma fase preparatória. Com o objetivo de capacitar as operadoras a desenvolverem tais programas, a ANS, em parceria com o Institute for HealthCare Improvement (IHI), a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), desenvolve o Projeto Cuidado Integral à Saúde, uma fase que antecede a solicitação da certificação em Atenção Primária à Saúde (APS). No projeto, as operadoras são estimuladas à construção compartilhada de novas visões e o estímulo de novas práticas de atenção à Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove conscientização sobre hipertensão arterial

Iniciativa apoia campanha do Dia Nacional de Prevenção Combate à Hipertensão Arterial, liderada pelas Sociedades Brasileiras de Cardiologia e Hipertensão com o slogan “Menos sal, menos pressão e mais saúde”.

No próximo dia 26 de abril (quinta-feira), em comemoração ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, o Centro de Hipertensão Arterial do Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece informações gratuitas à população, com objetivo de promover a conscientização sobre a importância do acompanhamento médico e da redução do consumo de sal. O stand contará com profissionais para aferir pressão e ficará instalado nas dependências da Instituição, no bairro do Paraíso, em São Paulo.

No Brasil, a hipertensão arterial atinge cerca de 30% da população adulta, ou seja, quase 35 milhões de pessoas. “É importante que a população crie o hábito de não adicionar sal a mesa e de evitar produtos com grande quantidade de sódio, como temperos prontos e enlatados”, afirma Dr. Luiz Aparecido Bortolotto, coordenador do Centro.

A maioria dos hipertensos desconhece ser portador da doença, sejam casos de hipertensão arterial resistente, na qual há maior dificuldade em se obter o controle adequado, ou de hipertensão arterial secundária, cujo diagnóstico pode proporcionar a cura da hipertensão ou seu melhor controle e que tem dentre suas causas doenças da glândula supra-renal e da tireoide, apneia obstrutiva do sono e doenças vasculares dos rins. Um percentual significativo dos afetados não faz controle apropriado (fonte: Vigitel, 2010), levando cerca de 300 milhões de brasileiros à morte por doenças do coração ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugurou seu Centro de Hipertensão Arterial há um ano. Composto por equipe médica especializada na área (cardiologistas e nefrologistas), além de enfermeiros e nutricionistas, tem foco no atendimento global do paciente hipertenso, com orientações direcionadas a diagnóstico, fatores de risco e formas de tratamento.

Serviço

“Campanha contra a Hipertensão Arterial”
Data: 26 de abril 2012 (quinta-feira).
Local: Hospital Alemão Oswaldo Cruz – Rua Treze de Maio, 1815.
Horário: das 10h às 16h.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove ação antitabaco

No próximo dia 31 de maio, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz realiza evento gratuito em comemoração ao Dia Mundial sem Tabaco. Os visitantes poderão aferir o índice de monóxido de carbono nos pulmões e receberão orientações da equipe do Centro de Tratamento de Tabagismo sobre os danos causados à saúde e as opções de programas para aqueles que desejam largar a dependência do fumo.

O Centro conta com equipe multidisciplinar, composta por médicos, nutricionistas e psicólogas que apoiam o paciente a eliminar o hábito de fumar. “Para mudar um comportamento que se repete tantas vezes por dia e que, muitas vezes, prossegue por décadas, é importante que os fumantes sejam chamados à reflexão. É preciso que tomem consciência de que não fumam porque têm prazer, mas porque são dependentes da nicotina. E que pensem no risco enorme de desenvolver doenças incapacitantes e letais, alterações cerebrais e comportamentais. Consideramos o tabagismo como uma doença crônica. Assim, não focamos na ‘falta’ de força de vontade como fator de insucesso, mas na conscientização do fumante sobre sua real condição”, afirma o pneumologista e coordenador do Centro, Dr. Ciro Kirchenchtejn.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, INCA, o tabagismo é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer. No Brasil, a cada ano, é estimado que 200 mil pessoas morrem precocemente por doenças causadas pelo tabagismo. No contexto mundial, os dados não são menos assustadores. O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. De acordo com levantamento de dados feito pela OMS, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas são fumantes, sendo aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da feminina.

Serviço
Evento Antitabagismo
Data: 31 de maio de 2012 (quinta-feira).
Horário: das 10h às 16h.
Local: Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Endereço: Rua 13 de Maio, 1815 – Bloco B – Térreo – Paraíso.

15/05 – Dia do Combate à Infecção Hospitalar

Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem indicadores de controle de infecção em procedimentos dialíticos superiores a de centros de excelência americanos.

No Centro Especializado em Nefrologia e Diálise do Hospital, a taxa de infecção relacionada ao cateter permanente em 2013 foi de 1%, enquanto índice médio obtido nos 32 centros norte-americanos de referência foi de 3,4%.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz investe fortemente nos padrões de qualidade e segurança. Um dos exemplos foi o indicador registrado recentemente em seu Centro Especializado em Nefrologia e Diálise, no qual a taxa de infecções pós-procedimentos dialíticos foi reduzida e alcançou patamares encontrados somente nos melhores centros hospitalares do mundo. Iniciado em 2012, o trabalho teve como base a adoção de indicadores de qualidade definidos pela Rede Nacional de Segurança na Assistência à Saúde dos Estados Unidos (National Healthcare Safety Network – NHSN).

De acordo com o Coordenador do Centro Especializado em Nefrologia e Diálise do Hospital, Dr. Américo Cuvello Neto, com a utilização de quatro indicadores, propostos pela NHSN para pacientes crônicos em programa de hemodiálise, foi possível mensurar as taxas de infecção da unidade e estabelecer um comparativo com instituições norte-americanas.

“Observamos baixos índices de infecção relacionada ao processo dialítico de pacientes crônicos desde a implantação do sistema de vigilância. Só para que se tenha uma ideia, em 2012 e 2013, as taxas de infecção relacionada ao cateter permanente foram 0,74% e 1% respectivamente. O índice médio obtido nos 32 centros norte-americanos que reportam ao NHSN foi de 3,4%”, explica o especialista.

Para o Coordenador do Serviço de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Ícaro Boszczowski, utilizar os indicadores desenvolvidos pela NHSN, garante ao Centro Especializado em Nefrologia e Diálise do Hospital um parâmetro de comparação com os mais renomados centros de referência, além de auxiliar ações internas de prevenção e controle de infecção na unidade.

“Os resultados alcançados no estudo realizado até aqui são excelentes. Os projetos de prevenção, desenvolvidos pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz têm sido planejados a partir de diagnósticos cuidadosos de nossas necessidades, com a definição clara de nossas metas, sempre utilizando os melhores centros para comparação externa, com execução meticulosa e reavaliação periódica dos resultados alcançados. Este ciclo virtuoso consolida a estratégia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz em oferecer um tratamento seguro aos pacientes”, conclui Boszczowski.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos maiores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade, com foco em Doenças Circulatórias, Digestivas, Osteomusculares e Oncológicas. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio do ensino e da pesquisa.

Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 327 leitos de internação, sendo 22 salas de cirurgia, 44 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Comission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

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