Prevalência
Metade das pessoas com mais de 60 anos apresentam divertículos no intestino grosso. Pessoas mais jovens também podem apresentar divertículos, com menos frequência.
Aproximadamente uma a cada dez pessoas com divertículos vai apresentar complicações associadas a eles, como a diverticulite.
O que é?
A diverticulite é uma inflamação ou infecção dos divertículos do intestino. Os divertículos são pequenas bolsas que se formam na parede do intestino grosso. Os divertículos não geram sintomas, ao menos que tenham complicações como a diverticulite.
Fatores de risco
A origem da doença diverticular é considerada multifatorial e inclui fatores ambientais e genéticos, dentre eles podemos citar:
- Idade: Pessoas com mais de 50 anos são as que apresentam maior incidência de divertículos de cólon. À medida que envelhecemos, a parede do intestino grosso pode enfraquecer, o que torna mais fácil para os divertículos se formarem.
- Dieta pobre em fibras: A falta de fibras na dieta resulta em fezes ressecadas e firmes, o que causa um aumento na pressão intestinal e aumentar o risco de surgimento de diverticulos.
- Sedentarismo: A ausência de exercícios físicos pode afetar o funcionamento do intestino, elevando a possibilidade de prisão de ventre e, consequentemente, aumentando as chances de desenvolver divertículos e suas complicações.
- Fumo: A prática do tabagismo está relacionada a vários problemas de saúde, incluindo a ocorrência de doença diverticular e de diverticulite.
- Uso de medicamentos: O uso de medicamentos como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e opioides pode elevar a probabilidade de desenvolver diverticulite.
- História familiar: Indivíduos que têm antecedentes familiares de diverticulite podem apresentar uma maior tendência para a doença.
Prevenção
Embora não seja possível prevenir completamente a diverticulite, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco, como:
- Dieta rica em fibras: Consumir alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes, verduras e grãos integrais, ajuda a manter o intestino saudável.
- Prática de atividade física regular: A atividade física regular ajuda a manter o intestino em movimento e prevenir a constipação.
Sintomas
Os sintomas da diverticulite podem variar de leves a graves e incluem:
Dor abdominal, geralmente no lado inferior esquerdo
Alterações no hábito intestinal, como constipação ou diarreia
Diagnóstico
O diagnóstico da diverticulite é feito através de:
- Exame físico: O médico irá avaliar seus sintomas e realizar um exame físico do abdômen.
- Exames de sangue: Os exames de sangue podem revelar sinais de inflamação ou infecção.
- Tomografia computadorizada (TC): A TC é o exame mais preciso para diagnosticar a diverticulite e avaliar a extensão da inflamação.
Tratamento
O tratamento da diverticulite depende da gravidade da condição e essa gravidade é, em geral definida pelos achados do exame de tomografia, exames de sangue e quadro clínico do paciente.
- Diverticulite leve: Pode ser tratada com antibióticos, medicamentos sintomáticos (para controle da dor, febre e náuseas) e dieta com pouca quantidade de fibras. Após a melhora dos sintomas, uma dieta rica em fibras é geralmente recomendada para prevenir futuros episódios.
- Diverticulite grave: Pode necessitar de hospitalização, com tratamento intravenoso com antibióticos e, em alguns casos, cirurgia para remover a parte afetada do intestino.
FAQ – Perguntas frequentes
A diverticulite é a inflamação ou infecção dos divertículos, que são pequenas bolsas que se formam na parede do intestino grosso.
Os sintomas da diverticulite incluem dor abdominal (geralmente no lado inferior esquerdo), febre, náuseas, vômitos e alterações no hábito intestinal, como constipação ou diarreia..
As causas exatas da diverticulite não são completamente compreendidas, mas fatores de risco incluem envelhecimento, dieta pobre em fibras, obesidade, falta de exercício físico, tabagismo e uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
O diagnóstico da diverticulite pode incluir histórico clínico, exame físico, exames de sangue, e testes de imagem como tomografia computadorizada (TC) do abdômen.
O tratamento depende da gravidade da condição. Casos leves podem ser tratados com dieta, analgésicos e antibióticos. Casos graves podem necessitar de hospitalização e, em alguns casos, cirurgia.
A prevenção inclui seguir uma dieta rica em fibras, manter uma hidratação adequada, exercitar-se regularmente, evitar fumar e manter um peso saudável.
A diverticulite pode ser grave, levando a complicações como abscessos, perfurações intestinais e peritonite. É importante procurar atendimento médico ao apresentar sintomas.
Diverticulose é a presença de divertículos na parede do intestino sem inflamação ou infecção. Diverticulite ocorre quando esses divertículos ficam inflamados ou infectados.
Sim, a diverticulite pode recidivar. Adotar mudanças na dieta e no estilo de vida, como aumentar a ingestão de fibras, pode ajudar a reduzir o risco de novos episódios.
Durante um surto de diverticulite, recomenda-se evitar alimentos ricos em fibras, sementes e alimentos processados. Uma dieta com pouco resíduo é geralmente recomendada até que os sintomas melhorem.
Refluxo gastroesofágico é o retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago. Os alimentos mastigados na boca passam pela faringe, pelo esôfago (um tubo que desce pelo tórax na frente da coluna vertebral) e caem no estômago, situado no abdômen. O retorno deste material pode causar ou não lesões no esôfago. Quando isso ocorre, de forma constante, acontece a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Saiba mais
FAQ – Perguntas frequentes
Refluxo gastroesofágico é o retorno do ácido estomacal para o esôfago, causando sintomas como azia e regurgitação.
Sintomas comuns incluem azia, regurgitação de ácido, dor no peito e tosse crônica.
Pode ser causado por relaxamento do esfíncter esofágico inferior, hérnia de hiato, obesidade, gravidez e certos alimentos e hábitos.
O tratamento pode envolver mudanças na dieta, medicamentos para reduzir a acidez gástrica e, em casos graves, cirurgia.
Complicações podem incluir esofagite, estreitamento do esôfago, úlceras e, em casos raros, câncer de esôfago.
Prevenção envolve evitar alimentos desencadeantes, não deitar imediatamente após as refeições e manter um peso saudável.
Em casos crônicos e não gerenciados, o refluxo gastroesofágico pode levar a complicações sérias. Consultar um médico é importante.
Não, o refluxo gastroesofágico não é uma condição contagiosa. Não pode ser transmitido de pessoa para pessoa.
Chamada de pancreatite, a inflamação do pâncreas pode ser aguda ou crônica. Embora possam ter causas semelhantes, a crônica está relacionada à incapacidade de o pâncreas funcionar normalmente e desenvolver insuficiência do órgão podendo haver necessidade de tratamento clínico específico.
FAQ – Perguntas frequentes
A pancreatite crônica é uma condição na qual o pâncreas fica inflamado de forma persistente, resultando em danos progressivos e irreversíveis.
Os sintomas incluem dor abdominal persistente, perda de peso, diarreia, náuseas e vômitos.
As causas comuns incluem o consumo excessivo de álcool e o acúmulo de depósitos de cálcio no pâncreas (pancreatite calcificante).
O diagnóstico envolve exames de sangue, exames de imagem como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, e em alguns casos, biópsia do pâncreas.
O tratamento visa aliviar os sintomas e pode envolver mudanças na dieta, medicamentos para controle da dor e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.
Complicações podem incluir diabetes, problemas de absorção de nutrientes, formação de cistos no pâncreas e aumento do risco de câncer pancreático.
A expectativa de vida pode variar dependendo da gravidade da condição, da adesão ao tratamento e de outros fatores de saúde.
Não há uma cura definitiva para a pancreatite crônica, mas o tratamento adequado e mudanças no estilo de vida podem ajudar a gerenciar os sintomas e a retardar a progressão da condição.
A infecção por Helicobacter pylori (H. pylori) é uma infecção bacteriana que causa inflamação do estômago (gastrite), úlcera péptica e determinados tipos de câncer de estômago. A infecção por Helicobacter pylori, um tipo de bactéria, é a causa mais comum de gastrite e úlcera péptica em todo o mundo. A infecção é muito comum e aumenta com a idade. Até os 60 anos de idade, cerca de 50% das pessoas são infectadas.
FAQ – Perguntas frequentes
O Helicobacter pylori é uma bactéria que infecta o revestimento do estômago e pode causar inflamação e úlceras.
A transmissão geralmente ocorre de pessoa para pessoa, através do contato próximo, oral-fecal ou oral-oral.
Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, inchaço, azia e, em alguns casos, úlceras no estômago ou no intestino.
O diagnóstico envolve testes respiratórios, exames de sangue, testes de fezes ou uma endoscopia com biópsia do estômago.
O tratamento geralmente envolve antibióticos para erradicar a bactéria, juntamente com medicamentos para reduzir a acidez gástrica.
Complicações podem incluir úlceras pépticas, gastrite crônica e um ligeiro aumento no risco de câncer de estômago.
A prevenção geralmente envolve práticas de higiene, como lavar as mãos com frequência, evitar o compartilhamento de utensílios de comida e água segura. No entanto, a infecção por H. pylori é comum em todo o mundo e nem sempre pode ser evitada.
Hepatite é um termo genérico que significa inflamação no fígado, que pode ser causada por medicamentos, doenças autoimunes, metabólicas, genéticas, álcool, substâncias tóxicas e vírus.
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FAQ – Perguntas frequentes
Os sintomas comuns incluem fadiga, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), náusea, vômitos, dor abdominal, urina escura e fezes claras.
A hepatite pode ser causada por vírus (como Hepatite A, B, C, etc.), consumo excessivo de álcool, toxinas, medicamentos e condições autoimunes.
O diagnóstico envolve exames de sangue para detectar marcadores específicos de hepatite e, em alguns casos, testes de imagem ou biópsia do fígado.
O tratamento varia dependendo do tipo e estágio da hepatite. Pode incluir medicamentos antivirais, controle de sintomas e, em casos graves, transplante de fígado.
Complicações podem incluir cirrose, insuficiência hepática, câncer de fígado e outras condições médicas graves.
A prevenção envolve práticas de higiene, vacinação (para hepatite A e B), uso de precauções padrão em situações de risco e evitar comportamentos de risco, como o compartilhamento de agulhas e práticas sexuais inseguras.
A Doença Celíaca é uma doença crônica que acomete o organismo de indivíduos com predisposição genética. Nesses pacientes, o contato com alimentos que tenham glúten induz o sistema imune a produzir células de defesa que atacam a mucosa do intestino delgado.
FAQ – Perguntas frequentes
A doença celíaca é uma condição autoimune em que o sistema imunológico reage adversamente ao glúten, uma proteína encontrada em trigo, cevada e centeio.
Os sintomas podem incluir problemas gastrointestinais, como diarreia e dor abdominal, juntamente com fadiga, perda de peso e deficiências nutricionais.
O diagnóstico geralmente envolve exames de sangue para detectar marcadores específicos e, se indicado, uma biópsia do intestino delgado para confirmar a presença de danos causados pelo glúten.
O tratamento principal envolve a adoção de uma dieta isenta de glúten, evitando trigo, cevada e centeio.
A dieta para pessoas com doença celíaca consiste em evitar alimentos que contenham glúten e focar em opções sem glúten, como arroz, milho, quinoa e produtos específicos sem glúten.
Complicações possíveis incluem deficiências nutricionais, osteoporose, anemia, problemas de saúde reprodutiva e um risco ligeiramente aumentado de certos tipos de câncer.
Com uma dieta sem glúten rigorosa, a maioria das pessoas com doença celíaca pode ter uma vida saudável e normal.
Os fatores de risco incluem histórico familiar de doença celíaca, presença de certos genes e condições médicas associadas, como síndrome de Down e diabetes tipo 1.
A constipação intestinal se caracteriza por hábito intestinal com fezes normalmente endurecidas que podem chegar a causar lesões anais em decorrência de várias alterações, desde alimentares até tumores intestinais.
FAQ – Perguntas frequentes
A constipação intestinal, ou obstipação, é uma condição em que ocorre dificuldade ou esforço excessivo para evacuar as fezes, levando a movimentos intestinais infrequentes.
Os sintomas comuns incluem esforço ao evacuar, fezes duras e secas, sensação de evacuação incompleta e movimentos intestinais infrequentes.
As causas podem incluir dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos, falta de atividade física, certos medicamentos, problemas de saúde como hipotireoidismo e condições do trato intestinal.
O tratamento geralmente envolve aumento da ingestão de fibras, aumento da hidratação, exercícios regulares e, em casos mais graves, o uso de laxantes sob orientação médica.
Remédios caseiros incluem aumentar a ingestão de fibras através de frutas, vegetais e grãos integrais, beber bastante água, praticar atividade física regularmente e estabelecer uma rotina regular de evacuação.
Se os sintomas persistirem por um período prolongado, se houver sangramento nas fezes, perda de peso inexplicável ou se a constipação estiver associada a outros sintomas preocupantes.