DEZEMBRO LARANJA: Terapias aliadas à cirurgia aumentam chances de cura do câncer de pele

Diagnóstico precoce e evitar a exposição solar sem proteção são fundamentais para evitar esse tipo de linfoma

São Paulo, 9 de dezembro de 2021 – De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano, cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele são registrados no Brasil. Os tipos mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas queratinocíticos supramencionados, o melanoma é um dos tipos mais agressivos de câncer de pele e registra 8,4 mil casos anualmente. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando descoberto no início, tanto os carcinomas de pele como os melanomas têm mais de 90% de chance de cura. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental.

Os carcinomas queratinocíticos representam cerca de 95% de todos os casos e são os mais incidentes após os 40 anos, especialmente, em pessoas de pele, cabelos e olhos claros, que se expuseram excessivamente ao sol ao longo da vida. “No entanto, podem aparecer em qualquer idade, em pessoas com histórico familiar ou que se expõem exageradamente ao sol sem proteção adequada. Proteger a pele é fundamental para se blindar da doença. É necessário inclusive proteger o couro cabeludo”, explica Dr. Luiz Guilherme Martins Castro, dermatologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Para a Dra. Maria Victória Suárez Restrepo, dermatologista do Hospital, o autoexame da pele é muito importante para que o diagnóstico e o tratamento sejam alcançados com maior rapidez. “Ao realizar o autoexame da pele, é preciso estar atento a sinais como: feridas que não cicatrizam, asperezas na pele em áreas expostas ao sol e sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor”, explica a especialista. A orientação sobre como fazer o autoexame pode ser realizada pelo médico dermatologista. No entanto, o autoexame não substitui a avaliação anual feita por um dermatologista. Essa avaliação é fundamental.

A cirurgia é a modalidade terapêutica mais indicada para os tumores de pele. Eventualmente, alguns tumores de pele em fases iniciais podem ser tratados com métodos não cirúrgicos. Atualmente, para casos mais avançados que têm contraindicação cirúrgica, existem medicamentos orais que diminuem o tamanho do tumor e retardam a progressão da doença.

Melanomas

Um dos tipos mais graves de câncer de pele, responsável por cerca de 3% dos casos da doença, os melanomas têm uma relação menos direta com a exposição solar. Grande parte dos casos aparecem em áreas não expostas cronicamente ao sol, como dedos, couro cabeludo e nádegas. É importante ressaltar ainda que, muitos casos de melanoma, têm mais relação com mutações genéticas.

Ele pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Em pessoas de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés. Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão. É um tipo de câncer potencialmente muito grave, devido à alta possibilidade de metástase, mas se detectado e retirado na fase inicial, o prognóstico é bom, com taxas elevadas de cura.

Opções de tratamentos

O melanoma primário (que não apresenta metástases) é tratado cirurgicamente. Quando ocorrem metástases, pode ser tratado de várias formas e não somente por meio cirúrgico. Tanto a imunoterapia quanto a terapia-alvo, introduzidas há alguns anos nas possibilidades de tratamentos têm apresentado resultados excelentes nos casos de melanomas metastáticos. Os pacientes podem fazer um ou mais tratamentos, dependendo do estágio do tumor. “Mesmo havendo remoção dos melanomas, alguns pacientes podem precisar de terapia complementar, com o intuito de diminuir as chances de o melanoma retornar. Chamamos de terapia adjuvante. Pode haver também a necessidade de cirurgia em outros órgãos, caso o melanoma tenha se espalhado”, porém em tais situações a prioridade recai sobre o tratamento sistêmico, explica o oncologista clínico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Waldec Jorge David Filho.

Segundo o especialista, o Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz favorece a aplicação imunoterapica de forma neoadjuvante no melanoma localmente avançado, ou seja, quando ela é iniciada antes do procedimento cirúrgico. “O tratamento sistêmico com carga de neoantígenos, substâncias que desencadeiam a produção de anticorpos e ativam os linfócitos, maior tem dado boas respostas e contribuído para a regressão de lesões. O objetivo é melhorar a sobrevida dos pacientes, retardando ou diminuindo o risco de o câncer recorrer”, finaliza o médico.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 124 anos de atuação, a Instituição é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Aparelho Digestivo. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4,5 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos seis hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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É TEMPO DE SOL

O verão marca a temporada de férias e atividades ao ar livre. Mas, embora o momento seja de descanso e pés para cima, os cuidados com a saúde não podem ser deixados de lado. É preciso estar atento para o tempo de exposição aos raios solares, principais causadores de câncer de pele.

Esse é o tipo de câncer com maior incidência no mundo e, no Brasil, corresponde a cerca de 30% das neoplasias malignas. Os dados são da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que, desde 2014, promove a campanha Dezembro Laranja, no início do verão, para alertar sobre como se proteger.

O dermatologista Dr. Luiz Guilherme Martins Castro, vice-presidente da International Society of Dermatology e médico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, afirma que campanhas como as do Dezembro Laranja têm tido papel relevante na conscientização da população. Esse trabalho é extremamente necessário, pois mais de 60% dos brasileiros não usam nenhum tipo de proteção solar no dia a dia, também segundo a SBD. Reunimos a seguir tudo o que você precisa saber sobre o câncer de pele e como preveni-lo.

OS TIPOS DE CÂNCER DE PELE

O câncer de pele pode ser dividido em três tipos: o carcinoma basocelular, o menos grave e o mais frequente, surge em mais de 95% dos casos. É identificado após o aparecimento de manchas rosadas na pele. O carcinoma espinocelular, segundo tipo mais comum de câncer de pele e mais frequente entre os homens. Tem a forma de um nó, que cresce rápido e forma uma espécie de casquinha na pele. O melanoma maligno, o mais perigoso e caracterizado pelo aparecimento de uma pinta escura. Pode ser fatal, caso não seja identificado precocemente. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 180 mil novos casos dos tipos não melanoma surgem todos os anos no país.

MELANOMAS E A EXPOSIÇÃO AO SOL

Embora o aparecimento de câncer de pele de modo geral tenha relação direta com alta exposição ao sol sem proteção, o melanoma (o mais perigoso), em muitos casos, pode estar ligado a mutações genéticas. Entre os principais fatores de risco para esse tumor estão pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, grande número de pintas e histórico familiar.

TRATAMENTO É QUASE SEMPRE CIRÚRGICO

Independentemente do tipo de câncer de pele que surgir, o tratamento, geralmente, é feito por meio de cirurgia, retirando-se as manchas. Há também outros métodos, como radioterapia, quimioterapia em forma de pomada e terapia fotodinâmica. A forma de tratar a doença é indicada pelo médico especialista, que vai considerar a espécie do tumor e o tamanho, por exemplo.

TOMAR SOL APENAS COM PROTEÇÃO

A melhor forma de se prevenir contra o câncer de pele é evitar a exposição sem proteção. “Quando se fala da proteção, deve-se pensar além do filtro solar. Ele é uma das estratégias. Mas é importante que a população tenha um comportamento antissolar. Evitar os horários com maior incidência de raios ultravioletas (UV), entre 10h e 16h. Usar chapéus, bonés, protetores labiais e camisetas com proteção UV também ajuda muito”, explica o médico dermatologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Luiz Guilherme Martins Castro.

QUAL É O GRAU DE DEFESA DO PROTETOR SOLAR?

Segundo o dermatologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o protetor solar fator 30 protege contra 96% dos raios ultravioletas. Já um protetor fator 60 consegue bloquear 97% dos raios. “Do ponto de vista prático, a proteção é um pouco maior. O ideal, como falamos, é ter uma atitude antissolar.”

PENSAMENTO
A LONGO PRAZO

Quando se fala em prevenção, outra medida destacada pelo Dr. Luiz Guilherme Martins Castro é adotar um pensamento de longo prazo. “As pessoas costumam passar o protetor solar somente quando vão a praias ou piscinas e não fazem isso no dia a dia. Os minutinhos de exposição ao sol sem proteção vão se somando ao longo da vida. Lá na frente, em uma idade mais avançada, a doença pode aparecer”, destaca.

BRONZEAMENTO ARTIFICIAL É CONTRAINDICADO

Muita gente gosta de garantir um bronzeado o ano todo, mesmo nas estações mais frias, como outono e inverno. Para isso, costumam recorrer ao bronzeamento artificial. A prática, de acordo com o Dr. Luiz Guilherme, é desaconselhável e traz grandes riscos à saúde, aumentando as chances de câncer de pele. “Não existe nenhuma indicação para o bronzeamento artificial. A Sociedade Brasileira de Dermatologia tem tomado medidas para coibir esse tipo de tratamento estético”, afirma o especialista.

SOBRE O CENTRO ESPECIALIZADO EM ONCOLOGIA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ

O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com um grupo multidisciplinar, com oncologistas, dermatologistas e cirurgiões plásticos, além de um time especializado em reabilitação e medicina integrativa.

“Quando se fala da proteção, deve-se pensar além do filtro solar. Ele é uma das estratégias”

Luiz Guilherme Martins Castro, vice-presidente da International Society of Dermatology e dermatologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta sobre os riscos da exposição exagerada ao sol

São Paulo, 07 de dezembro de 2020 – O verão está chegando e, junto dele, o calor intenso, convite ao uso de roupas frescas e passeios ao ar livre. O sol é sinônimo de lazer e diversão, porém o cuidado com a exposição prolongada deve ser redobrado. Por isso, no último mês do ano a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove o Dezembro Laranja, campanha para conscientizar a população sobre os riscos do câncer de pele.

Existem basicamente dois tipos principais de câncer de pele: melanoma e não melanoma. Embora o primeiro represente apenas 5% do total de casos deste tipo de câncer, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ele é o que tem maior potencial de risco. O segundo tipo, não melanoma, registra cerca de 180 mil casos notificados todos os anos no país.

O câncer de pele melanoma, em sua maioria, aparece em formato de pintas ou manchas. Para identificar uma pinta suspeita, Dr. Luiz Guilherme Castro, dermatologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, recomenda que as pessoas façam o autoexame, também conhecido como ABCDE do melanoma da pele, que consiste na observação de cinco aspectos diferentes que as pintas suspeitas costumam apresentar:

A – Assimetria: pintas que não são simétricas;

B – Bordas: quando as bordas apresentam irregularidades em seu formato;

C – Cor: variação da tonalidade das pintas e mudança de tonalidade de uma pinta já existente;

D – Diâmetro: pintas com diâmetro maior que 5mm;

E – Evolução: pintas que se modificam em qualquer aspecto (cor, formas, tamanhos e bordas).

O médico explica que é muito comum as pintas sofrerem modificações ao longo dos anos, porém são inocentes e nem sempre significam que são cânceres. “As pintas surgem no corpo até por volta dos 25 anos de idade. Depois elas se estabilizam e, por volta dos 50 anos, começam a regredir”, diz.

Tipos de câncer de pele

O câncer de pele do tipo melanoma, forma mais grave da doença, não tem necessariamente relação com o sol. Grande parte dos casos de melanoma cutâneo aparecem em áreas não expostas cronicamente, como dedos, couro cabeludo, nádegas, etc. Além disso, uma parte significativa de casos de melanoma tem mais relação com mutações genéticas do que exposição solar. Os principais fatores de risco para o tumor são: histórico familiar, ter pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.

Já o câncer do tipo não melanoma está diretamente ligado ao excesso e falta de cuidado ao tomar sol por longos períodos. Por isso, é importante ressaltar que, sempre que possível, o horário ideal de exposição é de manhã cedo ou no final do dia e sempre com proteção, como bonés que cobrem as orelhas e filtro solar, principalmente para quem tem pouco cabelo e recebe o sol diretamente nessas áreas.

Exposição ao sol em casa

Com a pandemia da Covid-19, muitas pessoas passaram a aproveitar o sol de dentro de casa. Neste contexto, algumas dúvidas surgem, como usar ou não proteção solar em locais fechados. Sobre isso, o dermatologista, explica: “existem dois tipos de raios ultravioletas, o UVA e o UVB. O raio tipo B não é capaz de atravessar vidros. É o principal responsável pelo câncer de pele e, também é quem estimula a síntese da Vitamina D. Já o raio do tipo A consegue atravessar o vidro, porém, tem pouca influência no desenvolvimento do câncer de pele. Em relação à luz artificial, a exposição não tem nenhuma relação com a doença. Portanto, se houver alguma barreira como uma janela de vidro, não há necessidade do uso de filtro solar para prevenção do câncer de pele em ambientes fechados.”

Vitamina D

Apesar dos riscos da exposição exagerada ao sol, a Vitamina D é importante para o corpo, principalmente para a saúde óssea e não deve ser deixada de lado. A população não deve deixar de tomar sol, mas sempre seguindo todos os cuidados indicados. Entretanto, quando se tratam das pessoas com alto risco de desenvolver câncer de pele, principalmente com a pele muito branca, a recomendação é que a exposição solar seja nula. “Nesses casos, é mais seguro que a suplementação da Vitamina D seja feita via oral, sob orientação médica”, explica o especialista.

“No geral, a exposição ao sol deve ser feita com muito cuidado e proteção e, em caso do surgimento de pintas suspeitas, o paciente deve procurar um dermatologista para realização do exame de mapeamento para um diagnóstico precoce. Se a recomendação médica for a retirada, o procedimento é simples, com anestesia local e feito geralmente em consultório”, conclui Dr. Luiz Guilherme.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 123 anos de atuação, é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Doenças Digestivas. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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10 coisas que talvez você não saiba sobre o câncer de pele

São Paulo, 5 de dezembro de 2019 – Uma das estações mais esperadas do ano chega no dia 22 de dezembro: o Verão. Com ela aumentam as atividades ao ar livre, as viagens à praia e o desejo do famoso bronze nessa época do ano. Mas é preciso ficar atento à exposição ao sol. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 180 mil novos casos do tipo não melanoma acontecem todos os anos. Esse é o tipo mais comum dos canceres e o menos letal dentre os de pele.

O mês de dezembro é nomeado Dezembro Laranja, iniciativa criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia a fim de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce da doença. O dermatologista especialista em câncer de pele, Dr. Luiz Guilherme Castro, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, tirou algumas dúvidas sobre o tema.

A principal forma de prevenção do câncer de pele não melanoma é evitar a exposição ao sol sem proteção

Mais de 90% dos casos de diagnósticos de câncer de pele não melanoma são reflexo da exposição aos raios ultravioletas de forma inadequada. Clinicamente o tumor é mais frequente em locais que são expostos ao sol de forma crônica como face, tronco e pernas.

Apenas passar o protetor solar não garante proteção total

A recomendação do Instituto Nacional de Câncer (INCA) é para evitar a exposição intensa ao sol no horário das 10h às 16h. Ainda assim, se a exposição for inevitável, o uso de proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e guarda-sóis é fundamental.

Apenas a proteção na pele não basta: lembre-se de proteger os lábios

O cuidado com os lábios no Verão vai muito além da estética. Dr. Luiz Guilherme explica que além de evitar a geração de fissuras na pele sensível, que podem levar a contração de bactérias, o uso de protetor solar labial previne a aparição de rugas precoces e do câncer. “Por ser tratar de uma área delicada do nosso corpo e que sofre com grande exposição ao sol, assim como todo o rosto, é necessário atenção redobrada”, afirma o dermatologista.

O tratamento é, em sua grande maioria, cirúrgico

O tratamento mais usado para tratar os casos de câncer de pele é a cirurgia. Eventualmente, também é possível usar outros métodos, como terapia fotodinâmica, radioterapia ou até quimioterápicos em forma de pomada. A escolha do melhor método de tratamento é feita por um médico especialista que levará em conta o tipo da lesão, o subtipo do câncer, o tamanho do tumor, assim como as particularidades de cada paciente.

Pessoas de pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de desenvolver a doença

Dr. Luiz Guilherme explica que, por terem menos pigmento na pele, essas pessoas contam com uma menor proteção conta as radiações UV, e, por consequência, têm mais risco de desenvolver o câncer.

Além disso, peles claras, que produzem menos melanina, são mais suscetíveis a queimaduras causadas pelos raios UVB do sol. Durante dias nublados a pele recebe a radiação UVA, que embora menos perigosa, é uma grande responsável pelo envelhecimento da pele. Durante o Verão, essas radiações estão mais presentes e a exposição ao sol costuma ser maior.

Apesar dos riscos, o sol não precisa ser visto com vilão absoluto

A vitamina D, que é produzida durante a exposição da pele ao sol, é essencial para a prevenção de problemas cardíacos, osteoporose, gripes e resfriados e até mesmo cânceres, portanto, fugir completamente do sol nem sempre é a melhor solução. “É importante identificarmos os grupos de risco antes de recomendações generalistas. Pessoas de pele clara, olhos e cabelos claros, estão muito mais sujeitas ao aparecimento dos carcinomas (forma mais comum de câncer de pele), uma vez que apresentam uma capacidade reduzida na produção de melanina (pigmentação da pele), logo, terão que tomar mais cuidado com a exposição solar”, conta o Dr. Luiz Guilherme.

Os tipos de câncer de pele melanoma têm pouca relação com a exposição solar

Um dos tipos mais graves de câncer de pele, responsável por cerca de 5% dos casos da doença, os melanomas têm uma relação menos direta com a exposição solar. Grande parte dos casos de melanoma cutâneo aparecem em áreas não expostas cronicamente ao sol, como dedos, couro cabeludo, nádegas, etc. É importante ressaltar ainda que, muitos casos de melanoma, têm mais relação com mutações genéticas do que exposição ao sol.

Os principais fatores de risco para o tumor são: histórico familiar, ter pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino. Ter grande número de pintas (+50) também aumenta o risco.

Os carcinomas costumam se manifestar como feridas que não cicatrizam. Já os melanomas se manifestam como pintas, lesões pretas

Para identificar uma pinta suspeita, os especialistas recomendam o uso da regra denominada ABCDE, que consiste na observação de cinco aspectos diferentes:

A – Assimetria: pintas que não são simétricas;
B – Bordas: quando as bordas apresentam irregularidades em seu formato;
C – Cor: variação da tonalidade das pintas e mudança de tonalidade de uma pinta já existente;
D – Diâmetro: pintas com diâmetro maior que 5mm;
E – Evolução: pintas que se modificam em qualquer aspecto como cor ou tamanho;

Quem tem tatuagem deve redobrar os cuidados

As tintas escuras usadas nas tatuagens podem encobrir possíveis lesões de câncer de pele. A pigmentação também pode atrapalhar a detecção de alguns casos. O melanoma tem uma alteração celular com muito pigmento, assim como as tatuagens, dificultando a análise da estrutura celular durante os exames patológicos.

Em todos os casos, o prognóstico da doença tende a ser bom se detectado precocemente

“Não existem recomendações oficiais para a detecção do câncer de pele, no entanto, é de extrema importância que a pessoa conheça sua própria pele e saiba identificar possíveis alterações que indiquem a formação de um tumor”, explica Dr. Luiz Guilherme Castro.

Caso note alguma alteração suspeita na pele, consulte um dermatologista.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, em 2019 a Instituição completou 122 anos. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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MUITO ALÉM DO PROTETOR SOLAR

Para prevenir o câncer de pele, um filtro adequado não é o único aliado: é preciso adotar comportamentos que reduzem o risco

A chegada do verão sempre nos lembra de um cuidado importante com a saúde: o uso de filtro solar. Afinal, a intensidade dos raios ultravioleta cresce na estação mais quente do ano, aumentando as chances de queimaduras e lesões na pele. Mas esse é um hábito esquecido por muita gente nas outras estações – e é um dos passos mais importantes na prevenção do câncer de pele, o tipo de câncer mais frequente no Brasil. A estimativa para este ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é de 6.260 novos casos.

A alta incidência da doença está relacionada, principalmente, à falta de cuidados preventivos. Apesar de importante, no entanto, o uso de filtro solar não é a única arma no combate à doença. “Até recentemente, muitos médicos acreditavam que o uso dos protetores eram a principal precaução. Mas é apenas uma entre muitas”, comenta o Dr. Luiz Guilherme Castro, dermato oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que conta com uma equipe multidisciplinar especializada em oncologia cutânea, formada por oncologistas, dermatologistas e cirurgiões. Segundo o especialista, as “regras” para evitar a doença não devem ser generalizadas. “As pessoas não são iguais. Cada uma tem suas particularidades, características físicas e costumes, e isso deve ser levado em consideração.”

Entre as ações preventivas, de acordo com o Dr. Luiz Guilherme, estão o uso de roupas com filtro solar incorporado ao tecido, óculos escuros para proteger os olhos – que também são afeta – dos pela radiação solar – e chapéu. Isso é ainda mais recomendado para quem fica muito tempo exposto aos raios solares. Realizar algumas adaptações na rotina também pode fazer grande diferença. “Se você sai para correr às 9 horas da manhã, por exemplo, pode trocar para as 8 ou outro horário com menor incidência de raios ultravioleta”, recomenda o Dr. Luiz Guilherme.

Realizar o autoexame da pele regularmente, em busca de sinais suspeitos, é também um eficiente método preventivo: pode acender o alarme para que o diagnóstico seja feito precocemente, aumentando as chances de sucesso do tratamento. Esse autoexame precisa ser minucioso e não deve se limitar apenas às regiões mais expostas ao sol. Mãos, dedos, pés, couro cabeludo e genitais também podem ser afetados.

SINAIS DE ALERTA

Muitas vezes, as lesões provocadas pelo câncer de pele passam despercebidas, pois podem ser confundidas com uma espinha ou um machucado. E há quem não dê atenção especial a feridas que sangram, não cicatrizam ou pintas que mudam de aparência repentinamente – estas últimas são sinais evidentes de que há algo errado com a pele.

Em geral, os indícios da doença são mudanças na coloração e no formato de pintas já existentes ou o surgimento de novas pintas ou manchas com aparência diferente do habitual (veja como identificá-las no infográfico ao lado). Ao detectar a presença desses sinais, é preciso buscar imediatamente um dermatologista para fazer uma avaliação. A suspeita surge por meio do exame clínico. Em alguns casos, o especialista realiza a dermatoscopia, exame no qual utiliza um aparelho que ajuda a visualizar camadas da pele que não podem ser vistas a olho nu. Quando há alguma lesão suspeita, é feita uma biópsia, ou seja, a retirada de uma amostra do tecido para investigação.

PROTETOR SOLAR, AINDA O MELHOR AMIGO

Vale ressaltar que não é a exposição solar intensa e ocasional que provoca o câncer, e sim a acumulada durante a vida. Em outras palavras: cada minuto sob o sol conta. Por isso, dentro do contexto preventivo, o uso do protetor solar é tão importante quanto nossos outros hábitos cotidianos, como escovar os dentes. O fator mínimo recomendado, seja qual for a estação do ano, é 30 e é necessário aplicá-lo com pelo menos 20 minutos de antecedência à exposição solar. Em caso de suor, transpiração excessiva ou contato com água do mar ou da piscina, o produto deve ser reaplicado – mesmo aqueles que, segundo o fabricante, não saem na água. E lembre-se: lábios, orelha, careca e nuca também são afetados e devem receber atenção especial.

TRATAMENTOS CADA VEZ MAIS AVANÇADOS

Em casos menos agressivos da doença, não é mais necessária a cirurgia para retirada da lesão. Medicamentos tópicos, que podem ser aplicados diretamente na pele, e terapia fotodinâmica são alternativas eficientes, que também evitam as cicatrizes causadas pelos procedimentos cirúrgicos mais invasivos. Já no caso do melanoma, um dos tipos mais graves e agressivos, que pode levar à morte, a cirurgia ainda é a opção mais indicada. “Medicamentos biológicos também vêm apresentando grande sucesso no tratamento do melanoma avançado”, comenta o Dr. Luiz Guilherme, que reforça que, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais eficiente será o tratamento.

Exposição solar é necessária para a saúde, mas cuidados são essenciais para evitar o câncer de pele

Tomar sol de forma moderada e nos horários recomendados é importante para produção de vitamina D no organismo

São Paulo, 05 de dezembro de 2018 – A estação favorita dos brasileiros está chegando, e com ela chegam também os desejos e receios em relação aos raios solares, principalmente quando o assunto é câncer de pele. A doença é líder de incidência em todo o mundo. Só no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 170 mil novos casos do tipo não melanoma ocorrerão até o final de 2019, o mais comum dos canceres e o menos letal dentre os de pele. Apesar disso, o sol não pode ser visto como um vilão absoluto.

A vitamina D, que é produzida durante a exposição da pele ao sol, é essencial para a prevenção de problemas cardíacos, osteoporose, gripes e resfriados e até mesmo cânceres, portanto, fugir completamente do sol nem sempre é a melhor solução. “É importante identificarmos os grupos de risco antes de recomendações generalistas. Pessoas de pele clara, olhos e cabelos claros, estão muito mais sujeitas ao aparecimento dos carcinomas, uma vez que apresentam uma capacidade reduzida na produção de melanina (pigmentação da pele) no organismo, logo, terão que tomar mais cuidado com a exposição solar”, conta o Dr. Luiz Guilherme Martins Castro, dermatologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “Já pessoas de pele negra estão muito menos suscetíveis a esse câncer. De qualquer forma, a exposição solar moderada é recomendada a todos”, completa o especialista.

Quando existe um histórico de carcinoma basocelular ou carcinoma espinocelular, as recomendações são outras. Por se tratar de um câncer majoritariamente causado pelo grau de dano acumulado ao longo do tempo, é bastante reincidente, portanto, é preciso tomar cuidado reforçado. Para evita-lo, recomenda-se utilizar roupas com proteção UV, chapéus, óculos de sol e, para exposições longas, como prática de esportes ao ar livre, dar preferência para horários antes ou depois da aparição do sol. Quanto ao tratamento, a terapia fotodinâmica, um método n cirúrgico tem sido a aposta para diminuir a necessidade de tratamentos mais agressivos cirúrgica na remoção de alguns tipos desse de câncer.

A terapia fotodinâmica consiste na aplicação de um medicamento em creme sobre o câncer e, após um período de três horas, a exposição dessa área à um feixe de luz que produzirá uma reação química e, assim, eliminará o câncer.

Melanoma

Quanto à um dos tipos mais graves de câncer de pele, responsável por 5% dos casos da doença, a relação com a exposição solar é muito menor. Grande parte dos casos de melanoma cutâneo aparecem em áreas ‘escondidas’ do corpo, como embaixo dos seios e na virilha, e mais de 50% deles têm causa desconhecida. Do restante identificável, a maior parte está relacionada à genética.

Em contrapartida à sua gravidade, as novidades dos últimos anos são otimistas. “Há algum tempo, o estágio avançado desse tipo de câncer era tido como uma sentença de morte, com taxa de sobrevivência muito próxima a 0%. Já com os novos tratamentos que surgiram nos últimos cinco anos, a média aumentou para 30%, o que é um grande avanço”, explica o especialista. Uma nova classe de medicamentos, como os imunoterápicos e os inibidores de checkpoint, são os responsáveis pelo avanço.

Raios UV e UVA

A radiação UVA penetra profundamente na pele e é a principal responsável pelo envelhecimento cutâneo. Sua intensidade varia pouco ao longo do dia, sendo intensa não somente em dias de sol, mas também com o céu nublado, por isso, é fundamental utilizar protetor solar diariamente. A radiação UVB, maior responsável pelo câncer de pele tipo carcinoma, é mais intensa durante o Verão, principalmente próximo ao meio dia. Já no início e no final dos dias da estação, a radiação é baixa e consequentemente mais segura.

Peles claras, que produzem menos melanina, estão suscetíveis a queimaduras causadas pelos raios UVA, e durante dias ensolarados a pele também recebe a radiação UVB, a mais perigosa. Durante o Verão, essas radiações estão mais presentes e a exposição aos Sol costuma ser maior.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 121 anos em 2018. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

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MUITO ALÉM DA SUPERFÍCIE

DESVENDE OS MITOS E VERDADES DA TATUAGEM.

Há pelo menos 5 mil anos o homem tatua a pele. No Ocidente, essa prática foi identificada em meados do século 18, quando marinheiros exibiam desenhos inspirados na arte corporal de povos aborígenes. No século 19 e no início do 20, a prática passou a ser vista com preconceito, já que presidiários, prostitutas e soldados viraram adeptos.

Com o tempo, as tattoos (ou tatau, “marca” no idioma polinésio) acabaram influenciando roqueiros, motoqueiros, hippies, punks, entre outras tribos urbanas, e se transformaram em sinônimo de atitude. Hoje, como forma de expressão corporal, é bastante comum ver diferentes versões de desenhos, inclusive em 3D e estilos pigmentados com tinta preta, colorida ou branca.

Mas, afinal, como a tatuagem funciona na pele? Faz mal? Vicia? O Dr. Eduardo Bertolli, cirurgião oncológico especializado em pele do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, nos ajudou a entender um pouco melhor sobre a prática que ganha cada vez mais adepto.

Cada picada da agulha representa um trauma superficial, que se regenera rápido. A própria reação imunológica do corpo – ao enviar células para eliminar a tinta, considerada um corpo estranho – retém micropartículas dos pigmentos e mantém a tatuagem visível, geralmente para sempre.

Porque elas são feitas nas camadas mais profundas da pele. Das três camadas – a epiderme (mais externa), a derme (intermediária) e a hipoderme (mais profunda) –, a única que está em constante renovação é a epiderme.

As tatuagens definitivas são feitas geralmente com pigmentos à base de derivados de metais. A tinta preta, por exemplo, é feita de carvão; a azul, de sais de cobalto; o verde, de sais de cromo; o branco, de óxido de titânio; e por aí vai.

Sim. Principalmente as com tinta vermelha, cuja fórmula inclui sais de cádmio, metal que pode causar câncer, e, muitas vezes, mercúrio, considerado tóxico. Uma alternativa é usar o vermelho carmim, feito de um pequeno inseto. Pesquise sempre as marcas aprovadas pela Anvisa.

Essa é uma regra muito importante para evitar riscos de infecções pelo contato com o sangue. Se a agulha for reutilizada, pode haver risco de contaminação, inclusive por HIV.

Não há uma regra específica para isso. Apesar de não proibirem, os bancos de sangue costumam considerar a tatuagem uma contraindicação pela falta de conhecimento das condições em que ela foi feita. Alguns sugerem aguardar um ano após a realização da tatuagem, tempo que pode revelar algum tipo de contaminação.

Tudo depende do laboratório. De modo geral, antes de fazer o exame, é aplicado um questionário para investigar as condições da tatuagem. As máquinas utilizam ímãs para localizar algo atípico no corpo e os metais das tintas podem ser sensíveis aos campos magnéticos criados.

Por si só, a tatuagem não é considerada um fator de risco. A questão é que ela dificulta a visualização durante a avaliação da pele, principalmente as com cores muito escuras. Desenhos feitos para esconder a cicatriz resultante da retirada de um câncer, por exemplo, podem atrapalhar a detecção de uma possível evolução da doença.

Apesar de muitas pessoas jurarem que sim, não existe nada comprovado sobre o assunto. O que provavelmente acontece é que, depois de fazer a primeira, se a pessoa gostou do resultado, ela quer repetir a experiência. Mas isso tem a ver com estética, não com vício.

Mito! A recomendação é bem comum, mas não chega a ser uma proibição. Nos primeiros dias, é bom evitar a exposição exagerada para não estimular um processo inflamatório, que pode desbotar o desenho. A dica é sempre se expor ao sol usando filtro solar.

Se a glicemia estiver totalmente controlada, não há riscos, mas é sempre bom evitar tatuar a pele em locais onde são aplicadas as injeções de insulina. Vale lembrar a importância de contar com orientações médicas, já que os diabéticos correm mais risco de ter infecções.

Isso vale não só para as tatuagens, mas para a cicatrização em geral. O ideal é comer alimentos ricos em vitamina C (frutas ácidas como laranja tangerina e limão) e zinco (carnes, peixes e vegetais verde escuros), que ajudam no processo.

Depende da extensão, da cor, do tempo de existência dela e das tecnologias utilizadas na remoção. Se o pigmento estiver muito profundo ou a cor for muito escura, é mais difícil. Seja como for, nenhum método oferecido hoje é totalmente eficaz na primeira vez.

DEZEMBRO LARANJA – PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO

Dezembro laranja é o mês de conscientização sobre o câncer de pele, uma oportunidade para falar sobre seus riscos e reforçar alguns cuidados que ajudam a prevenir a doença. O câncer de pele corresponde a 33% de todos os diagnósticos de câncer no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ou seja, afeta por volta de 185 mil pessoas por ano no Brasil.

No episódio desta semana, o dermatologista oncológico Dr. José Antônio Sanches, esclarece dúvidas sobre causas, sintomas e prevenção para um diagnóstico precoce do câncer de pele.

ESPECIAL DEZEMBRO LARANJA | TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CÂNCER DE PELE

Você tem pintas assimétricas que mudaram de cor ou de tamanho? Tem feridas que nunca cicatrizam? Sabia que isso pode ser câncer de pele? Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de pele é o mais comum em todo o mundo e responsável por 30% dos tumores malignos no Brasil.

Ouça o episódio em que o Dr. Luiz Guilherme Martins Castro, dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que quando diagnosticada cedo, a doença apresenta altos índices de cura. Este episódio faz parte do Dezembro Laranja, campanha que visa alertar sobre os perigos da exposição solar exagerada e sem cuidados, principal fator de risco para desenvolvimento da doença. Dê o play e, se gostar do conteúdo, compartilhe usando a #ConheçaOsSinais.

ESPECIAL DEZEMBRO LARANJA – USO DE MÁSCARA X SAÚDE DA PELE

No episódio de hoje, a médica dermatologista Dra. Isabel Saraiva comenta sobre um assunto que tem gerado muitas dúvidas, especialmente neste fim de ano repleto de sol. Afinal, o uso da máscara, neste período de pandemia, pode ser prejudicial para a saúde da pele? Será que ela dispensa o filtro solar? Confira a seguir.

Este episódio reforça a importância da campanha Dezembro Laranja, de conscientização e luta contra o câncer de pele. Ouça, compartilhe e nos acompanhe para mais dicas de saúde e bem-estar. Toda terça-feira, aqui no Spotify.

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