DEZEMBRO LARANJA

Desvendando mitos e verdades sobre o câncer de pele

Especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz reforçam a importância da conscientização, prevenção e diagnóstico precoce

O câncer de pele é o mais comum no Brasil, com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontando mais de 220 mil novos casos anuais de câncer de pele não melanoma no Brasil entre 2024 e 2025. Apesar de ser altamente tratável quando diagnosticado precocemente, ainda há muitos mitos sobre a doença.

Durante o Dezembro Laranja, especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz reforçam a importância da conscientização e trazem esclarecimentos sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento.

Existem três principais tipos de câncer de pele: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Esse último, embora menos frequente, é o mais agressivo devido à sua alta capacidade de metástase (quando as células cancerígenas se espalham para outras regiões do organismo além do local de origem do tumor) e crescimento rápido”, explica o Dr. Waldec Jorge, head do Núcleo de Tumores de Pele e Sarcomas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A boa notícia é que, com os avanços em imunoterapia e terapias direcionadas, estamos aumentando significativamente as taxas de sobrevivência, mesmo em estágios avançados”, complementa.

Dicas de prevenção

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando descoberto no início, tanto os carcinomas como os melanomas têm mais de 90% de chance de cura. Por isso, o diagnóstico precoce, medidas protetivas e avaliação dermatológica anual são fundamentais para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.

Dra. Larissa Montanheiro, dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, orienta que evitar a exposição ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h que têm grande incidência de raios ultravioleta B, usar protetor solar diariamente e reaplicá-lo a cada duas horas são práticas indispensáveis. “O uso de roupas com proteção UV, chapéus e óculos escuros também ajudam, mas é importante lembrar que nenhuma medida isolada substitui o cuidado regular com a pele”, conta.

Uma das principais estratégias de prevenção ao subtipo melanoma pode ser o autoexame. Para isso, a Dra. Larissa recomenda a adoção da regra ABCDE, para analisar as pintas do corpo, que auxilia na identificação de lesões suspeitas:

  • A (Assimetria): pintas com formas desiguais.
  • B (Bordas): pintas com bordas irregulares ou mal definidas.
  • C (Cor): alterações ou múltiplas cores em uma mesma pinta.
  • D (Diâmetro): lesões maiores que 5mm.
  • E (Evolução): mudanças no tamanho, forma ou cor das pintas

Se houver qualquer dúvida sobre uma pinta ou mancha, o ideal é procurar um dermatologista. Esse tipo de avaliação pode fazer toda a diferença”, alerta.

Mitos e Verdades:

O câncer de pele só ocorre em áreas expostas ao sol.

Mito: embora as áreas expostas sejam mais propensas, o câncer de pele pode surgir em regiões menos visíveis, como couro cabeludo, mucosas e plantas dos pés. Essas áreas muitas vezes são negligenciadas em exames regulares, atrasando o diagnóstico.

Pessoas jovens não desenvolvem câncer de pele.

Mito: apesar de mais comum em pessoas acima dos 40 anos, casos de melanoma podem ocorrer em crianças e jovens, especialmente devido a fatores genéticos ou exposição solar intensa e desprotegida.
Protetor solar previne o câncer de pele.

Verdade: o uso regular de protetor solar com FPS adequado reduz significativamente os danos causados pelos raios UV, prevenindo alterações celulares que podem levar ao câncer. No entanto, ele deve ser combinado com outras medidas, como uso de roupas protetoras e evitar o sol nos horários de pico.

O câncer de pele sempre apresenta sintomas visíveis.

Mito: em estágios iniciais, o câncer de pele pode ser silencioso, sem coceira, dor ou mudanças perceptíveis. A consulta regular ao dermatologista é essencial para identificar alterações antes de se tornarem graves.

Todas as pintas são cancerígenas.

Mito: a maioria das pintas é benigna. Contudo, pintas que apresentam alterações no tamanho, cor, bordas ou textura devem ser monitoradas, pois podem indicar câncer de pele, especialmente melanoma.

Pessoas negras não desenvolvem câncer de pele.

Mito: embora a melanina ofereça proteção adicional contra raios UV, pessoas negras também estão suscetíveis, especialmente em áreas menos expostas ao sol, como as palmas das mãos e plantas dos pés.

Queimaduras solares na infância aumentam o risco de câncer de pele na vida adulta.

Verdade: os danos causados pelos raios UV são cumulativos e queimaduras solares intensas na infância ou adolescência aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de pele ao longo da vida.

Melanoma é sempre uma pinta preta.

Mito: existem subtipos de melanoma, como o amelanótico, que não apresentam pigmentação escura. Essas lesões podem ser confundidas com outras condições benignas, dificultando o diagnóstico precoce.

Manchas vermelhas na pele podem ser câncer.

Verdade: lesões vermelhas que coçam, descamam ou sangram podem ser sinais de carcinoma espinocelular ou outros tipos de câncer de pele. É importante procurar um dermatologista para avaliação.

A exposição solar é o único fator de risco.

Mito: embora a exposição aos raios UV seja a principal causa, fatores como predisposição genética, histórico familiar e uso de câmaras de bronzeamento também aumentam o risco de desenvolver câncer de pele.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com uma equipe multidisciplinar que atua em todas as etapas do cuidado ao câncer de pele, desde a prevenção até o tratamento clínico, cirúrgico e radioterápico.

O Dr. Waldec Jorge ainda ressalta o uso de tecnologia de ponta no Hospital, como o Fotofinder. “Com este equipamento, conseguimos mapear digitalmente toda a pele e realizar dermatoscopia das pintas, um recurso fundamental para pacientes com alto risco de melanoma.

CÂNCER DE PELE: VOCÊ PRECISA SABER

A palavra ‘câncer’ assusta, mas o perigo mesmo mora na desinformação. Conversamos com o Dr. Maurício Muniz, cirurgião oncológico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e trazemos aqui informações fundamentais sobre o câncer de pele

O câncer de pele é um dos mais prevalentes no Brasil, respondendo por 33% de todos os diagnósticos da doença no país. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano, são cerca de 185 mil novos casos.

E você sabe por que este câncer é tão comum por aqui? “Vivemos em um país próximo à linha do Equador, isso significa que a nossa exposição aos raios solares é muito maior”, explica o Dr. Maurício Muniz, cirurgião oncológico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Além disso, o Brasil é muito miscigenado, com etnias diversas, que vão das pessoas negras (pardas e pretas), que constituem mais da metade da população brasileira, às pessoas brancas, descendentes de europeus. “A genética dos europeus vem dos pólos do planeta, ou seja, são pessoas que se desenvolveram para priorizar a síntese de vitamina D em detrimento à proteção contra o desenvolvimento do câncer de pele”, diz o médico. Além disso, é importante ressaltar que, mesmo com um fototipo mais resistente ao sol, pessoas negras também podem desenvolver o câncer de pele, especialmente o melanoma das palmas das mãos e plantas dos pés, conhecido como melanoma acral, uma forma mais agressiva da doença. “O Brasil tem populações distintas vivendo juntas sob o mesmo fator de risco, o que resulta nessa alta prevalência do câncer de pele no país”, completa o especialista. Em outras palavras, o cuidado vale para todos: as ações proativas como a prevenção e a detecção precoce podem salvar vidas – estima-se que, quando diagnosticado no início, o melanoma tem mais de 90% de chance de cura.

A seguir, o Dr. Maurício fala mais sobre o câncer de pele e as alternativas de tratamento. Confira!

Tipos de câncer

Carcinomas

Responsáveis por cerca de 177 mil casos por ano – de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) –, os carcinomas basocelulares e espinocelulares são os tipos mais comuns. “Os carcinomas dividem muitas semelhanças. Ambos estão relacionados ao volume de exposição ao sol ao longo da vida e são muito mais incidentes em pessoas com pele mais clara. E aqui é importante destacar que a relação entre sol e câncer é linear, ou seja, quanto maior a exposição solar desprotegida, maior a incidência de carcinomas de pele”, diz o Dr. Maurício. Embora de simples resolução quando diagnosticados no início e com baixíssima chance de metástase, especialmente o basocelular, podem evoluir em lesões de difícil tratamento e altas taxas de recidiva, por isso devem ser tratados o quanto antes.

Além do excesso de exposição ao sol, outros fatores de risco são baixa imunidade, histórico familiar e idade, sendo mais comum em pessoas com mais de 50 anos e de pele clara. Os carcinomas podem ser indolores e se confundir com eczemas, alergias e outros problemas de pele, se manifestando como asperezas ou feridas que sangram e não cicatrizam.

Melanoma

O melanoma responde por cerca de 5% das ocorrências de câncer de pele, registrando cerca de 8 mil casos anualmente. No entanto, embora mais raro que os carcinomas, é muito mais agressivo. “Apesar de sua incidência ser baixa se comparado aos carcinomas, o melanoma é um foco de atenção por ser um tipo mais grave. É um tumor que faz metástase muito mais frequentemente e a mortalidade dele é bem mais alta do que dos outros tumores de pele. Por isso, o diagnóstico precoce é muito importante também”, diz o Dr. Maurício.

Os fatores de risco para o melanoma são: pele clara, exposição solar, queimaduras de sol frequentes na infância, muitas pintas e sardas no rosto e no corpo, bronzeamento artificial e histórico familiar. Os melanomas podem surgir de pintas que mudam de características ou de uma região de pele normal. Por isso, é muito importante ficar atento a mudanças em pintas e sinais já existentes ou em novas pintas.

“Mesmo para os carcinomas, a detecção precoce é fundamental. Isso porque, mesmo que as metástases sejam raras, se não tratada, a lesão pode aumentar, se tornando grave. É o que chamamos de tumor negligenciado.”

Dr. Maurício Muniz,
Cirurgião oncológico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Diagnóstico

Independentemente de uma mancha, ferida ou pinta suspeita, manter um contato próximo e rotineiro com o seu médico dermatologista é muito importante para garantir um diagnóstico precoce, já que nem sempre conseguimos dizer se temos novas pintas ou se pintas antigas sofreram alterações. E, claro, se desconfiar de alguma formação, procure seu médico a qualquer tempo.

O dermatologista, com o uso de um aparelho chamado dermatoscópio, vai examinar sua pele dos pés à cabeça (incluindo o couro cabeludo). Se houver algum achado, ele pode indicar a remoção ou monitoramento, ou, se for um câncer, encaminhar para um oncologista. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, ou seja, os especialistas trabalham em conjunto para decidir a melhor abordagem.

Tratamento

Cirurgia

O Dr. Maurício explica que, quando diagnosticados precocemente, tanto os carcinomas quanto o melanoma têm resolução cirúrgica com altas taxas de sucesso e baixa agressividade. No entanto, podem se agravar rapidamente se não tratados. “Mesmo para os carcinomas, a detecção precoce é fundamental. Isso porque, mesmo que as metástases sejam raras, se não tratada, a lesão pode aumentar, se tornando grave. É o que chamamos de tumor negligenciado”, diz o cirurgião. Isso implica em retiradas mais profundas ou extensas do tecido afetado, o que torna o processo de reconstrução mais delicado, principalmente em regiões mais difíceis, como o rosto. “E, mesmo sendo um acontecimento menos comum, o carcinoma espinocelular apresenta risco de metástase, principalmente para linfonodos regionais. Já para o carcinoma basocelular, este é um evento extremamente raro”, explica o Dr. Maurício.

Outro ponto importante a ser levado em conta no tratamento é a probabilidade de a doença voltar mais tarde, que pode ser frequente no câncer de pele quando não é tratado adequadamente. O principal fator de risco para a recidiva nos carcinomas é a persistência de células do tumor nas margens da cirurgia. As técnicas cirúrgicas atuais focam em avaliar 100% das margens cirúrgicas pelas lentes de um microscópio para não permitir que nem um resquício do tumor seja deixado para trás, podendo crescer novamente. Diferentes técnicas são eficazes nessa abordagem, desde que, avaliem a totalidade das margens, o que habitualmente não é feito fora de centros especializados. Nesse contexto, não podemos deixar de mencionar a técnica de Mohs. Essa foi uma das primeiras técnicas descritas que permitiam essa avaliação. Nesse método, o próprio cirurgião dermatológico habilitado para tal realiza a remoção do câncer e o encaminha para avaliação completa e imediata das margens ao microscópio, até garantir que as margens estejam livres – ou seja, que o tumor foi removido completamente –, para, então, dar início à reconstrução. Outras formas de avaliação completa de margens também são eficazes, sendo geralmente realizadas por um anatomopatologista, que realiza a análise microscópica, trabalhando em conjunto com o cirurgião. “É um trabalho refinado e minucioso, e essencial para considerarmos uma cirurgia bem-sucedida”, diz o especialista.

Já o melanoma segue uma rota diferente: diante da suspeita de um câncer após a dermatoscopia, o dermatologista solicita a biópsia para descobrir a natureza do tumor. “Se for benigno, a pinta já foi retirada na biópsia e o problema está resolvido. Agora, se houver malignidade, o paciente é encaminhado para a cirurgia oncológica”, explica o Dr. Maurício. Como o melanoma também tem alta incidência de recidiva, o procedimento deve levar em conta parte do tecido ao redor e abaixo do tumor – isso porque o melanoma cresce em largura e profundidade. “Existe um cálculo que determina quanto teremos que remover a partir da cicatriz da biópsia, incluindo a circunferência e as camadas sob a derme.”

Dependendo do grau de ressecção e do lugar em que a cirurgia foi feita, há o trabalho cuidadoso do cirurgião plástico – também um especialista essencial da equipe multidisciplinar – para garantir o melhor resultado estético e funcional desse procedimento.

E, ainda, de acordo com a gravidade/profundidade desse melanoma, será necessária a biópsia do linfonodo sentinela – a exemplo do que é feito em alguns casos de câncer de mama. “Como o melanoma tem mais chance de se tornar metastático, o estadiamento com a biópsia do linfonodo nos ajuda a determinar a agressividade da doença. Se o patologista encontrar células do melanoma dentro do linfonodo sentinela, então estamos diante de um caso mais agressivo”, diz o Dr. Maurício.

“Quando falamos em tratamentos, é importante levar em conta que cada câncer tem um padrão, então o tratamento deve ter estratégias que considerem a biologia do tumor, seu estágio, sua probabilidade de voltar no futuro e as características do próprio paciente, visando sempre a maior taxa de cura e a sobrevida com qualidade.”

Dr. Maurício Muniz,
Cirurgião oncológico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Terapias

Embora, como já falamos aqui algumas vezes, a detecção precoce seja sempre o melhor cenário, com altas chances de cura para todos os tipos de câncer de pele, o Dr. Maurício explica que, atualmente, as opções de tratamento são bastante avançadas, garantindo bons resultados até mesmo em doenças mais avançadas e/ou mais agressivas. “As terapias sistêmicas, como a imunoterapia e a terapia-alvo, são abordagens muito eficientes, que garantem uma resposta de qualidade em muitos casos, mesmo em lesões mais avançadas”, diz o cirurgião.

A terapia-alvo, como diz o nome, atinge apenas as células com a proteína BRAF mutada, preservando as células saudáveis. “É um tratamento excelente, via oral e com menos efeitos colaterais do que a quimioterapia tradicional. Porém, só funciona em melanomas que têm a mutação no gene.” Outra opção é a imunoterapia, com medicamentos que estimulam o próprio sistema imunológico a atacar o tumor. “A imunoterapia é usada em vários tipos de câncer e tem resultados muito bons nos casos de melanoma”, conta o Dr. Maurício.

Outro tratamento que pode mostrar eficácia é a radioterapia, tanto como técnica principal como complementar, nos diferentes tipos de câncer de pele. Além disso, o método se mostra especialmente eficiente em um tipo de tumor de pele muito raro e de difícil diagnóstico: o carcinoma de células de Merkel. O Dr. Maurício explica que, nesse caso, a radioterapia é fundamental para reduzir significativamente a probabilidade de uma recidiva. “Quando falamos em tratamentos, é importante levar em conta que cada câncer tem um padrão, então o tratamento deve ter estratégias que considerem a biologia do tumor, seu estágio, sua probabilidade de voltar no futuro e as características do próprio paciente, visando sempre a maior taxa de cura e a sobrevida com qualidade”, finaliza o cirurgião.

ESPECIAL DEZEMBRO LARANJA – BE-A-BÁ DA PELE

A Dra. Larissa Machado, oncologista clínica do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, tira dúvidas sobre as crenças e recomendações mais comuns quando o assunto é se proteger contra o câncer de pele

Já é de conhecimento geral que a exposição intensa ao sol aumenta os riscos de desenvolver câncer de pele, que o protetor solar é fundamental e que devemos ficar de olho em pintas e manchas, mas os cuidados com a saúde da pele vão muito além disso. Conversamos com a Dra. Larissa Machado, oncologista clínica do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, para entender quais são as melhores atitudes para prevenção e detecção precoce da doença. Confira a seguir.

Como saber se uma pinta é perigosa?

A pessoa mais indicada para monitorar as características das pintas é o médico dermatologista. Por isso, manter uma rotina de check-up da pele é fundamental para detectar um câncer precocemente. De toda forma, caso você note o surgimento de uma nova pinta ou mudanças em pintas e manchas já existentes, além de formações irregulares, diferentes cores na mesma pinta ou lesão, sangramento e lesões que não cicatrizam, estes são sinais importantes para agendar uma consulta com seu dermatologista.

O protetor solar é mesmo o meio mais eficiente de proteger a pele do sol?

O protetor solar é fundamental, mas não é a única medida e deve ser usado com atenção: aplicado cuidadosamente, garantindo uma cobertura completa, reaplicado a cada duas horas ou após mergulhar ou transpirar excessivamente e, muito importante, não ser utilizado como uma autorização para torrar no sol. “Hoje, fala-se muito sobre o paradoxo do protetor solar, que é uma tese baseada em pesquisas que alerta sobre a exposição indevida ao sol por causa da falsa sensação de segurança que o protetor pode trazer. As pessoas acham que estão protegidas, mesmo aplicando o produto de forma errada ou se esquecendo de reaplicá-lo, e se expõem ao sol sem outras proteções”, explica a Dra. Larissa. O paradoxo do protetor solar teve origem em estudos que identificaram que, apesar do aumento no número de pessoas utilizando protetor solar, as taxas de câncer de pele cresceram na mesma proporção.

“Muita gente costuma ir à praia depois das 11 da manhã, quando, na realidade, deveriam estar voltando para casa. Neste horário, o sol é muito mais nocivo”

Dra. Larissa Machado,
Oncologista clínica do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Dra. Larissa Machado

Então, como garantir uma pele protegida?

Além do protetor solar, é importante buscar outras barreiras mecânicas, como roupas compridas e com tramas fechadas, chapéus e bonés, óculos escuros, guarda-sol, entre outras medidas que bloqueiam os raios solares. E, claro, evitar o sol entre 10h e 16h é uma receita antiga, porém muito eficaz. “Muita gente costuma ir à praia depois das 11 da manhã, quando, na realidade, deveriam estar voltando para casa. Neste horário, o sol é muito mais nocivo”, diz a Dra. Larissa.

É possível quantificar o excesso de exposição solar?

De forma geral, quanto mais nos protegemos do sol, menos chances temos de ter um câncer de pele – isso ainda equacionado com outros fatores de risco, como peles muito claras e com muitas pintas e sardas, histórico familiar, idade, entre outras características. Mas, para falar em números, eis alguns dados importantes que mostram como a exposição aos raios ultravioletas aumentam muito o risco de desenvolver cânceres de pele: um histórico de mais de cinco episódios de queimaduras solares ao longo da vida dobra o risco de uma pessoa apresentar um câncer de pele. Além disso, cerca de 40% dos danos solares acontecem até os 18 anos de idade. Ou seja, proteger a pele do sol na infância e na adolescência é fundamental, mas, mesmo depois desta idade, é sempre tempo de se cuidar e reduzir os riscos.

Só tomar sol de vez em quando para se bronzear é perigoso?

Sim! Os “banhistas de sol” ocasionais que se expõem intensamente para pegar um bronzeado rápido também têm risco aumentado para câncer de pele. Isso porque tanto a exposição contínua e diária como a exposição intensa eventual podem facilitar o aparecimento da doença. Então, nada de buscar aquele bronzeado a qualquer custo – inclusive nas câmaras de bronzeamento artificial, que também entram na lista de fatores de risco para o câncer.

No entanto, isso não significa que a luz solar é nossa inimiga – pelo contrário: se usufruída corretamente, faz muito bem à saúde física e mental, garantindo o aporte necessário de vitamina D e gerando sensação de bem-estar. “Tomar sol nos horários recomendados, ou seja, antes das dez da manhã e depois das quatro da tarde, é excelente. E 15 minutos são suficientes”, orienta a Dra. Larissa.

  • Ter mais de 5 queimaduras solares ao longo da vida dobra o risco de desenvolver câncer de pele 
  • Cerca de 40% dos danos solares acontecem até os 18 anos de idade
  • 15 minutos de exposição ao sol (sem protetor), antes das 10h ou depois das 16h, 3 vezes por semana, são suficientes para garantir nossa dose necessária de vitamina D
  • Roupas escuras com tramas fechadas protegem mais a pele do que um protetor solar de fator alto

Dezembro Laranja – Exposição solar excessiva é o principal fator de risco para o câncer mais frequente no Brasil

Dezembro Laranja – Mês de conscientização do câncer de pele

Estima-se que um entre cada quatro casos de câncer diagnosticados se origine na pele, e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país

São Paulo, 04 de dezembro de 2023 – Com mais de 176 mil novos casos por ano, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pele é o mais frequente no Brasil. Estima-se que um entre cada quatro casos de câncer diagnosticados se origine na pele. Em 2020, as estimativas de incidência do câncer de pele dos tipos carcinoma basocelular (mais comum e menos agressivo) ou espinocelular (mais agressivo e com células que crescem rápido) foi de 176.930 casos, sendo 83.770 homens e 93.160 mulheres. Já para o tipo melanoma (que é o câncer de pele potencialmente grave pela capacidade de metástase) a estimativa, neste mesmo período, foi de 8.450, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres, o que corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

Estima-se que no Brasil, entre 2023 e 2025, o número de casos novos de câncer de pele tipo carcinoma seja de 220.490. Já a OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta a ocorrência mundial de 2 a 3 milhões de casos deste câncer de pele por ano e a American Cancer Society estima que a incidência chegue a 5,4 milhões somente nos EUA. A boa notícia é que as chances de cura para neoplasia ultrapassam os 90%, quando descoberta e tratada em fase inicial.

Prevenção e os perigos da exposição ao sol

A exposição solar excessiva, especialmente entre as pessoas de pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, além dos riscos do câncer de pele, causa o envelhecimento precoce da pele, o que facilita o aparecimento de rugas, pintas e até do melasma (manchas na pele de tom mais escurecido). “É necessário que a população adquira e mantenha hábitos de proteção, como o uso frequente do protetor solar, aliado as barreiras físicas (protegem exatamente as partes em que o protetor solar não pode ser usado, como os olhos e o topo da cabeça, por exemplo). Importante nestes casos utilizar óculos de sol, camisetas e chapéus, além de buscar a sombra sempre que possível. É preciso se proteger da exposição solar diariamente, mesmo quando o clima está nublado, e evitar se expor ao sol entre 10h e 16h. As pessoas de pele negra também precisam se cuidar, mesmo que a incidência de câncer de pele nessa parcela da população seja menor. Isso porque há outros fatores de risco incluem indivíduos esse grupo, com histórico familiar, sistema imune debilitado e exposição à radiação artificial”, orienta o Prof. Dr. José Antonio Sanches, coordenador da Dermatologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Equipe multidisciplinar e tecnologia à serviço do paciente

De acordo com o dermatologista, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com equipe multidisciplinar formada por dermatologistas, cirurgiões e oncologistas. Na consulta será avaliado o histórico familiar e pessoal do paciente, com o objetivo de verificar a presença de fatores de risco, além de examinar toda a pele a procura de lesões suspeitas.“Realizamos exame físico, que consiste na observação das características clínicas das lesões como formato, cor, tamanho e textura. Durante a avaliação, dispomos de uma tecnologia, que tem o objetivo de auxiliar no acompanhamento da pele, o Fotofinder. Com esse equipamento é possível fazer o mapeamento digital de toda superfície do corpo, que permite visualizar cada lesão, com a dermatoscopia das pintas (método não invasivo que permite a avaliação das lesões de pele) para pacientes de alto risco para melanoma”, esclarece o especialista.

Sinais de alerta, diagnóstico e tratamento

O sinal de alerta, para o câncer de pele, segundo o Dr. Sanches, é o surgimento de manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e de feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.“Esses sintomas podem ser indicativos do câncer, que ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas”, orienta.

A maior parte dos cânceres de pele são tratados por meio da remoção cirúrgica da lesão. Isso pode ser alterado de acordo com a localização do tumor, o estágio da doença e as condições físicas do paciente.“As alternativas utilizadas à cirurgia ou concomitante a ela, principalmente nos casos avançados, incluem terapia local, radioterapia, terapia-alvo e imunoterapia. Em relação ao melanoma, o tratamento varia principalmente conforme o estágio da enfermidade. Nos estágios iniciais (0 e 1) é realizada a extração cirúrgica do tumor com margem de segurança, sendo isso normalmente suficiente para curá-lo. Nos demais estágios (2 a 4), é necessário saber a profundidade do tumor, o comprometimento dos linfonodos e de outros órgãos. A partir disso é feita uma programação de tratamento que pode compreender além da cirurgia, radioterapia e imunoterapia”, explica a Dra. Larissa Martins Machado, oncologista clínica do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

ABCDE das pintas

Para identificar uma pinta suspeita, o Prof. Dr. José Antônio Sanches recomenda o uso da regra denominada ABCDE, que consiste na observação de cinco aspectos diferentes

  • A – Assimetria: pintas que não são simétricas
  • B – Bordas: quando as bordas apresentam irregularidades em seu formato
  • C – Cor: variação da tonalidade das pintas e mudança de tonalidade de uma pinta já existente
  • D – Diâmetro: pintas com diâmetro maior que 5mm
  • E – Evolução: pintas que se modificam em qualquer aspecto como cor ou tamanho.

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Vocês sabiam que o câncer de pele é o tipo mais comum de câncer em todo o mundo? A maioria ocorre em decorrência do excesso de exposição aos raios ultravioleta do sol.

Neste episódio da nossa série de vídeos “Vai viajar? Antes veja isso!”, a Dra. Camila Hoffmann, dermatologista do nosso hospital, fala sobre o assunto e os cuidados que você precisa ter durante suas viagens e principalmente no verão.

MUITO ALÉM DO FILTRO SOLAR

MUITO ALÉM DO FILTRO SOLAR

Conversamos com o professor José Antônio Sanches, dermatologista e coordenador da Dermatologia Oncológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, sobre a importância de se atentar aos sinais da pele, fazer os exames de detecção precoce regularmente e outros temas relevantes sobre o câncer de pele

LEVE COM VOCÊ: Sabemos que a exposição à radiação solar é o principal fator de risco para o câncer de pele, mas o tipo de pele também tem alguma influência?

PROF. JOSÉ ANTÔNIO SANCHES: Sim, temos gradações para os tipos de pele, que vão do fototipo 1, que é aquele indivíduo com a pele muito clara, olhos e cabelos claros, que se queima facilmente, mas não se bronzeia, até o fototipo 6, que é a pele negra, com alta concentração de melanina e mais resistente ao sol. Claro, a proteção solar é mandatória para todos os tipos, mas pessoas com o fototipo 1 são muito mais suscetíveis a desenvolver um câncer de pele.

Existe alguma relação entre o processo de descascar e o câncer de pele?

A descamação é uma proteção e um aviso. O que acontece é que a radiação solar causa um dano profundo nos queratinócitos, que são as primeiras células da epiderme, e a descamação é mecanismo do corpo para se livrar das células doentes, justamente para evitar que elas virem um tumor. O problema é que, ao fazer isso frequentemente, acaba sobrando algum dano no DNA das células, e você pode acabar tendo um câncer de pele por causa dessa lesão no material genético. Ou seja, quem descasca com frequência, deve se atentar a esses sinais.

As ondas de calor severas que tivemos em 2023, e que devem continuar, aumentam o risco para o câncer de pele? Quais impactos o aquecimento global deve ter sobre a nossa saúde?

Certamente, ainda vão publicar muitos estudos sobre a relação entre aquecimento global e cânceres, mas, especificamente sobre o calor, é importante diferenciar os raios ultravioletas, principais agentes causadores do câncer de pele, e os raios infravermelhos, responsáveis pelo calor. Ambos são gerados pelo sol, mas nos impactam de maneiras diferentes. O aumento do calor, da temperatura, diz respeito à radiação infravermelha e, nesse sentido, o que vemos com mais frequência são outros problemas sistêmicos, como a queda da pressão arterial e até alterações no nosso metabolismo, que pode levar a outras disfunções, como a diminuição das nossas defesas, nos deixando suscetíveis a diversas doenças.

Então o risco para câncer de pele não aumenta necessariamente com o aumento da temperatura?

Quando falamos do sol, o risco para o câncer da pele está sempre relacionado à exposição à radiação ultravioleta. Por isso, um dia nublado e mais fresco em uma praia, por exemplo, pode ser perigoso, já que os raios estão lá, porém filtrados pelas nuvens e sem a sensação de calor, fazendo com que muita gente se descuide da proteção solar.

Considerando a nossa necessidade de vitamina D, cuja maior fonte é o sol, e a necessidade de evitar a exposição demasiada, qual é a solução? Ainda é válida a recomendação de buscar o sol da manhã ou do fim da tarde?

Sim, antes das 10h e depois das 16h. E, nestes horários, é importante a ação do sol na pele desprotegida – ou seja, sem protetor solar – para a síntese de precursores da vitamina D. Mas não há necessidade de exposição intensa. Para pessoas com a pele clara, tomar sol de 10 a 15 minutos nos braços e dorso superior, em torno de 3 vezes por semana, bastam. As peles mais escuras, como são mais resistentes, podem precisar de maior exposição. Muitas vezes é necessária a suplementação oral em indivíduos com deficiência de vitamina D. E, de modo geral, outras recomendações válidas são usar protetor solar e outras barreiras mecânicas contra o sol, como chapéu, guarda-sol, roupas com fator de proteção etc. Vale pontuar ainda que, além do câncer, o sol em excesso também provoca o envelhecimento precoce da pele. Um dado curioso é que tomar muito sol causa um envelhecimento na pele semelhante ao do cigarro. Por isso, é preciso olhar para a pele com esse cuidado, e desde muito cedo. Informação, prevenção e proteção são os melhores caminhos, sempre.

“Acho essencial não transformar o sol em um vilão. O sol é maravilhoso, não adianta querer apagá-lo, mas é preciso saber aproveitá-lo da maneira correta. Temos que ter em mente que a exposição em demasia lesiona a pele e seus efeitos são irreversíveis”

Professor Dr. José Antônio Sanches,
Dermatologista e coordenador da Dermatologia Oncológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

José Sanches

E quando falamos em prevenção e diagnóstico precoce, quais são as alternativas?

No caso de câncer, falamos em prevenção primária, que é evitar a exposição aos agentes de risco, e a prevenção secundária, que é rastrear ativamente a pele com o objetivo de detectar a doença precocemente, o que aumenta muito as chances de cura. Aqui no Hospital, fazemos um mapeamento digital de toda a pele, da cabeça aos pés. A avaliação é programada, fixa e reproduzível em qualquer exame. Por meio da dermatoscopia, uma lente de precisão sobre a pele, consigo analisar se uma lesão é suspeita. Caso seja, posso indicar a remoção ou o monitoramento daquela formação, a depender do seu tipo. E, caso seja um câncer, trabalhamos em conjunto com o Centro Especializado em Oncologia do Hospital para determinar o melhor tratamento para o paciente.

Na opinião e na experiência clínica do senhor, qual é a importância de um movimento como o Dezembro Laranja para o combate do câncer de pele?

Muito importante, porque estamos falando de uma doença muito prevalente, com altas chances de cura se diagnosticada no início, mas que tem tipos de tumores mais agressivos, como o carcinoma espinocelular e o melanoma, que, quando avançados, podem se tornar mais graves. Mas, mais do que falar em proteção solar – que é extremamente necessária, mas não é o suficiente –, precisamos conscientizar as pessoas de que a pele precisa entrar em uma rotina de check-up. Ou seja, para diagnosticar um câncer de pele no início, é necessário que o paciente seja proativo com a própria saúde: que visite o dermatologista com regularidade e fique atento aos sinais que a pele dá.

ENTENDA O CÂNCER DE PELE

Apresentamos o filtro do Instagram “Proteja sua pele” do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, uma experiência virtual que revela os impactos reais do sol na sua pele. Estamos comprometidos em alertar a sociedade sobre a importância da proteção solar para combater o câncer de pele!

E aliás, você sabia que é o câncer mais frequente no Brasil e no mundo?

Se você tem Instagram, não deixe de fazer essa simulação, e descubra como sua pele pode envelhecer e correr o risco de desenvolver câncer de pele sem o uso de filtro solar!

No seu celular:

  1. Clique no link aqui para iniciar o filtro;
  2. Focalize o seu rosto;
  3. Simule o uso diário e correto com a seta laranja ao lado;
  4. Capture sua imagem ou vídeo;
  5. Compartilhe na sua rede social utilizando a hashtag #SolComCuidadoPeleSegura.
INICIAR FILTRO
Filtro Instagram

VOCÊ SE PROTEGE DA EXPOSIÇÃO SOLAR TODO DIA?

Mais do que envelhecimento cutâneo e manchas, a falta de proteção solar na pele , pode causar câncer de pele. O câncer de pele pode causar a morte, mas tem cura se for diagnosticada precocemente.

E como me prevenir do câncer de pele?

Você deve se proteger com filtro solar, mesmo nos dias nublados, já que as nuvens não conseguem filtrar os raios e a chance de queimar a pele no mormaço é igual ou maior do que em um dia de sol.
Por isso, lembre-se: os cuidados com a pele devem ser uma rotina, independentemente da época ou estação do ano. Visite seu dermatologista todo ano para prevenção do câncer de pele!
O câncer da pele é o câncer mais comum entre os brasileiros, representando 33% de todos os diagnósticos da doença.

QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO?

Sol ou outras fontes de raios ultravioleta

Exposição excessiva ao sol ou outras fontes de raios ultravioleta

Idosos

Estar em um dos grupos mais suscetíveis à doença: Idosos (na maior parte, homens); Pessoas de pele, olhos e cabelos claros (loiros ou ruivos)

Reincidência do câncer

Reincidência do câncer

Imunidade enfraquecida

Imunidade enfraquecida

Hereditariedade

Hereditariedade

SINTOMAS

Melanoma

  • Mudança em mancha ou pinta já existente no corpo;
  • Nova mancha/pinta bem pigmentada ou de aparência incomum em sua pele;
  • Coceira;
  • Sangramento;
  • Problemas de cicatrização.

Carcinoma Espinocelular

  • Enrugamento, mudanças na pigmentação, perda de elasticidade da pele e danos solares em geral;
  • Mancha ou caroço na cor avermelhada;
  • Descamação e crostas, com possível vazamento de líquido;
  • Crescimento rápido;
  • Problemas de cicatrização.

Carcinoma Basicular

  • Aparência protuberante e perolada, como se fosse recoberto de cera;
  • Pode ser branco, rosa claro, bege ou marrom;
  • Sangramento com facilidade;
  • Problemas de cicatrização;
  • Descamação e crostas, com possível vazamento de líquido.

COMO DIAGNOSTICAR?

O diagnóstico é feito principalmente com avaliação clínica e biópsia do tecido suspeito. Conforme o caso específico, outros exames complementares podem ser solicitados, como a dermatoscopia ou a microscopia confocal por imagem.

Quanto mais cedo for realizado, melhor, pois a maioria dos casos descobertos no começo tem mais chances de cura.

PREVINA-SE

O protetor solar é seu amigo
Use um filtro
que tenha o fator de proteção solar (FPS) adequado para seu tipo de pele. O FPS mínimo recomendado é 30.

BANHO DE SOL TEM HORA

Evite a exposição solar entre 10 e 16 horas.

USE AS ROUPAS E ACESSÓRIOS A SEU FAVOR

  • Roupas de cores claras que cubram bem a pele, como calças e camisetas de manga comprida, resguardam a pele;
  • Chapéus, além de bonitos, protegem a parte superior do corpo;
  • Leve o guarda-sol com você, principalmente quando for à praia!

ENTENDA OS SINAIS DO CORPO

Faça autoexames de pele regularmente e fique de olho em qualquer sinal suspeito. Lembre-se de examinar também mãos, dedos, pés e couro cabeludo. Alerta máximo se você verificar uma mancha ou pinta com uma dessas características:

Assimétrica

ASSIMÉTRICA

Bordas irregulares

BORDAS IRREGULARES

Aparência que muda com o tempo

APARÊNCIA QUE MUDA COM O TEMPO

Variação de cores

VARIAÇÃO DE CORES

Maior que 6mm

MAIOR QUE 6MM

Fonte: Cancer.org/skincancer
American Cancer Society

Trend do TikTok incentiva bronzeamento com cerveja; entenda como prática traz riscos à saúde

Especialista faz alerta sobre os riscos de bronzeamento; confira mitos e verdades sobre o assunto.

Nos últimos meses, uma nova tendência vem ganhando força no TikTok. Pessoas estão gravando vídeos usando cervejas para potenciar o bronzeamento corporal. No entanto a prática é controvérsia porque pode trazer perigos à saúde.

Usuários da rede que, supostamente, buscam um tom de pele mais bronzeado por meio da aplicação tópica de cerveja na pele, combinada com exposição ao sol.

Os vídeos se tornaram virais, acumulando milhares de visualizações e curtidas. No entanto, profissionais de saúde e especialistas alertam para os riscos associados a essa moda, que vão muito além da simples busca por uma pele bronzeada.

Os tiktokers dizem que o método oferece o “melhor bronzeado de todos os tempos”, além de ser uma “maneira barata de se bronzear mais rápido”, mas especialistas divergem.

Entenda os riscos

Camila Hofmann, dermatologista do Hospital Vergueiro, em São Paulo, explica que o bronzeamento, em qualquer nível que seja, não é seguro.

“O bronzeamento nada mais é do que o aumento da pigmentação da pele que, na verdade, é a resposta a uma proteção contra a radiação solar”, conta.

Substâncias usadas para aumentar ou acelerar a ação da radiação solar podem queimar a pele, sendo elas, por exemplo: cerveja, sal grosso, óleo de avião, refrigerantes, plantas, entre outros produtos.

“Falando em bebida alcoólica, temos ainda o álcool, uma substância corrosiva. Portanto, não é recomendado. Além de não proteger a pele, piora a exposição solar. Literalmente, pode “fritar” a pele”, explica a dermatologista, ao detalhar que a combinação de cerveja com exposição ao sol pode aumentar o risco de queimaduras solares e danos severos, incluindo o envelhecimento precoce e o aumento do risco de câncer de pele.

A dermatologista ainda explica que o bronzeamento feito naturalmente, no dia a dia, pode contribuir com uma alteração no DNA celular. Com o passar dos anos, essa modificação pode produzir células que não são naturais e tornar-se câncer de pele.

A exposição solar, sendo ela “acelerada” ou não, causa muitos outros danos à pele além do câncer, tais como: aumento da degradação do colágeno, envelhecimento precoce, desenvolvimento de rugas, flacidez e manchas.

De acordo com a médica, espaços que prometem bronzeados artificias e duradouros precisam causar alerta nos usuários que buscam uma maneira rápida de adquirir um tom de pele dourado, já que a exposição frequente e prolongada à radiação UV, seja do sol ou de fontes artificiais, está fortemente ligada ao aumento do risco de desenvolvimento de câncer de pele entre outras consequências.

Mitos e verdades sobre bronzeamento

Pessoas com mais melanina têm mais resistência aos raios ultravioletas

Verdade. Tons mais escuros de pele, por terem mais melanina, são mais resistentes à radiação UV. Contudo, todas as pessoas estão suscetíveis aos danos causados pelos raios ultravioletas.

Todo câncer de pele está relacionado à exposição ao sol

Mito. A patologia também relaciona-se com fatores genéticos. No entanto, a exposição ao sol é um dos principais fatores de riscos para a doença.

Bronzeamentos artificiais com substâncias naturais são inofensivos

Mito. Como dito anteriormente, os raios UVA e UVB produzidos pelo sol atingem o corpo e penetram profundamente na pele e. O efeito cumulativo pode provocar diversas consequências.

Portanto, independente da técnica artificial utilizada, danos poderão ser considerados. “Não existe nenhum tipo de bronzeamento, que envolva radiação, que seja considerado seguro”, afirma a especialista.

Protetor solar é necessário apenas em dias ensolarados

Mito. O protetor solar protege a pele dos raios ultravioletas. No entanto, para que isso ocorra, é necessário que o produto seja usado corretamente, seguindo, se possível, orientações médicas.

Importante destacar, inclusive, que os raios UV podem penetrar nuvens e atingir a pele mesmo em dias nublados. Portanto, o uso de protetor solar é aconselhado diariamente, independentemente das condições climáticas.

É preciso reaplicar o protetor solar após o contato com a água

Verdade. É preciso replicar o produto para que a sua eficácia se mantenha, principalmente depois dos banhos de mar e/ou piscina ou mesmo se estiver muito calor e a pele transpirar muito.

A proteção solar precisa ser feita desde o nascimento

Verdade. Até os 6 meses de idade, não é recomendada a exposição solar. Dos 6 meses aos 2 anos, o contato deve ser mínimo e utilizando protetor solar adequado pra idade. Já a partir dos 2 anos, a proteção deve ser intensa até a fase adulta.

Dezembro Laranja – Mês de conscientização do câncer de pele

Conheça 14 mitos e verdades sobre o câncer de pele

São Paulo, 29 de novembro de 2022 – De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele são registrados no Brasil, a cada ano. Os carcinomas basocelulares e os espinocelulares são os mais frequentes e, geralmente, estão relacionados à exposição solar. Mais raro e letal que os mencionados acima, o melanoma é um dos tipos mais agressivos de câncer de pele, com 8,4 mil casos registrados por ano. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando descoberto no início, tanto os carcinomas como os melanomas têm mais de 90% de chance de cura. Por isso, o diagnóstico precoce e medidas protetivas, como fotoproteção (protetor solar, chapéu, boné, óculos de sol, camisas com proteção ultravioleta) e avaliação dermatológica periódica são fundamentais para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.

De acordo com o Prof. José Antonio Sanches, dermatologista e coordenador da Dermatologia Oncológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a Instituição conta com uma equipe multidisciplinar voltada para a abordagem do câncer de pele, atuante na prevenção, no diagnóstico e nos tratamentos clínicos, cirúrgicos e radioterápicos.

Além da equipe de dermatologia oncológica, o Hospital dispõe de profissionais com vasta experiência no diagnóstico do câncer de pele, equipe de cirurgia dermatológica para o tratamento da doença e tecnologia de ponta, como o Fotofinder. “Com esse equipamento é possível fazer o mapeamento digital de toda pele com dermatoscopia das pintas (nevos melanocíticos) para pacientes de alto risco para melanoma”, esclarece o especialista.

Para o dermatologista, apesar de ser o tipo de câncer mais frequente no mundo, o câncer de pele é altamente curável, principalmente quando diagnosticado precocemente. “Se for eventualmente diagnosticado mais tardiamente, a equipe está totalmente integrada ao grupo de oncologia clínica, cirúrgica e radioterapia, dando todo o suporte interdisciplinar necessário para o seguimento dos pacientes”, assegura Sanches.

Mitos e Verdades sobre o Câncer de pele

Para tirar dúvidas e esclarecer algumas questões sobre o câncer de pele, o coordenador da Dermatologia Oncológica levanta algumas questões importantes e esclarece se são mitos ou verdades sobre a doença:

1. É verdade que pessoas de pele clara têm mais chance de desenvolver o câncer de pele?

Verdade

Quanto mais clara a pele, maior probabilidade de desenvolver o câncer da pele. Pele que raramente bronzeia e sempre queima é mais suscetível aos danos causados ao DNA das células da pele, devido à exposição solar (raios ultravioletas).

2. Quem gosta de se expor ao sol tem mais chance de desenvolver o câncer de pele?

Verdade

Os raios ultravioletas provenientes do sol causam danos cumulativos ao DNA celular. Quanto mais danos, maior a chance de ocorrer mutações nas células com consequente cancerização.

3. Protetor solar previne contra o câncer de pele?

Verdade

O protetor solar interage com a radiação solar diminuindo a chance da ocorrência dos danos causados pela radiação ultravioleta ao DNA celular.

4. O guarda-sol protege contra os raios solares?

Verdade

O guarda-sol é uma barreira física que diminui a chegada dos raios ultravioletas do sol na pele. Importante ressaltar que todos devemos adotar o que chamamos de medidas de fotoproteção. Essas medidas constituem em abrigar-se do sol, procurando sombras de árvores, de construções, de guarda-sóis, usando roupas protetoras e, evitando expor-se ao sol nos períodos de altos índices de UV (entre 10 e 16 horas). Complementam essas medidas, o uso do filtro solar.

5. Não é necessário passar protetor solar na sombra?

Mito

Mesmo na sombra, há incidência de radiação ultravioleta refletida por pisos muito claros, pela água, pela areia e pela neve. No interior de residências sem reflexão de luz solar, não há essa necessidade.

6. O câncer de pele só se desenvolve no verão?

Mito

O câncer da pele ocorre pelo acúmulo de dano ao DNA. Pode ocorrer em qualquer período do ano. Por isso é aconselhável o uso do protetor solar, mesmo quando o dia está nublado.

7. Qualquer pinta pode se transformar em câncer de pele?

Mito

Existem muitos tipos de sinais na pele. Muitas delas não são predisponentes ao desenvolvimento de câncer da pele.

8. Pintas com pelo não se transformam em câncer?

Mito

Pintas com pelo podem se transformar em câncer da pele.

9. O câncer de pele é diferente nos homens e nas mulheres?

Mito

São idênticos.

10. Manchas vermelhas na pele podem ser câncer?

Verdade

Quaisquer sinais na pele podem ser câncer.

11. Manchas que coçam, ardem ou descamam podem ser câncer?

Verdade

Qualquer alteração que ocorra em um sinal na pele dever ser mostrado para o médico dermatologista.

12. Pintas novas podem ser câncer.

Verdade.

13. Pessoas negras não desenvolvem câncer de pele?

Mito

Pessoas negras também desenvolvem câncer de pele mesmo tendo maior proteção ao dano solar. Habitualmente, têm maior predisposição de desenvolvimento de melanoma nas plantas dos pés e regiões ungueais (são as regiões de encontro da pele com a unha).

14. Melasma pode se transformar em câncer de pele?

Mito

Melasma é uma pigmentação anômala que ocorre na pele exposta ao sol, mas não se trata de proliferação pré-cancerígena ou cancerígena da pele.

ABCDE das pintas

Para identificar uma pinta suspeita, o especialista recomenda o uso da regra denominada ABCDE, que consiste na observação de cinco aspectos diferentes:

A – Assimetria: pintas que não são simétricas;

B – Bordas: quando as bordas apresentam irregularidades em seu formato;

C – Cor: variação da tonalidade das pintas e mudança de tonalidade de uma pinta já existente;

D – Diâmetro: pintas com diâmetro maior que 5mm;

E – Evolução: pintas que se modificam em qualquer aspecto como cor ou tamanho;

Para conferir outras informações sobre o câncer de pele acesse o site: câncer de Pele – Centro de Oncologia.

15 minutos de sol no seu dia podem melhorar sua saúde

Entenda aqui a importância da vitamina D em nosso organismo, o que a ausência dessa substância acarreta e 3 ótimas maneiras para aumentá-la!

15 minutos de sol no seu dia podem melhorar sua saúde

Você sabia que a vitamina D é um hormônio esteroide que se desenvolve em nosso organismo somente com a exposição solar? Por esse motivo ela não é produzida de maneira natural.

Portanto, a principal fonte deste nutriente acontece com a exposição da pele à radiação ultravioleta B2 associada a uma alimentação rica deste nutriente.

Hoje, muitos médicos e diversas pesquisas comprovam a importância desta poderosa substância em nosso organismo. Contudo, o número de pessoas com deficiência de vitamina D cresce. Isso quer dizer que cada vez menos, a população se expõe no sol.

Sendo que, somente 15 minutos de exposição solar já melhoram a saúde. Então, entenda melhor com este artigo quais os benefícios deste nutriente e confira 3 dicas para aumentar sua vitamina D no organismo. Acompanhe!

A importância da vitamina D

Atualmente, muito se fala na importância da vitamina D. Sem dúvida, ela apresenta vários benefícios para o organismo. Conforme Fillipo Pedrinola, endocrinologista e autor do livro “Um convite à saúde”, existem mais de 200 genes relacionados à regulação da vitamina D.

Ainda conforme o endocrinologista, a vitamina D possui mais de 80 funções em nosso corpo. A mais conhecida e comprovada se trata da capacidade de regular e absorver o cálcio e o fósforo. Assim, fortifica ossos, dentes e músculos.

Por conta disso, é fundamental na prevenção da osteoporose em adultos e raquitismo em crianças. Enquanto sua ausência no organismo pode causar várias doenças, como infecções virais e bacterianas, assim como doenças autoimunes, intestinais, cardiovasculares e neurodegenerativas.

No entanto, metabolizar o cálcio não é o único benefício dessa poderosa substância. Veja a seguir algumas funções de nosso organismo atribuídas a essa vitamina:

  • Atua no controle da pressão arterial e função cardíaca;
  • Reduz o risco de desenvolvimento de alguns tipos de neoplasias, atuando no processo de diferenciação celular e inibe a proliferação;
  • Estimula a secreção de insulina, garantindo um maior controle da glicemia;
  • Fortalece o sistema imunológico, regulando e diferenciando as células de defesa, como os linfócitos;
  • Previne doenças autoimunes, usada também nos tratamentos desses problemas de saúde;
  • Recentemente, alguns médicos apontam a vitamina D como uma forte aliada na proteção contra a COVID-19, embora nenhum estudo comprove sua eficácia na prevenção ou tratamento desta doença.

Ainda assim, inúmeros pesquisadores estudam possíveis efeitos da vitamina em nosso organismo. Por exemplo, a síndrome metabólica. Neste caso, pesquisa feita pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB-Unesp) comprovou forte relação entre a falta do nutriente com a síndrome em mulheres durante a pós-menopausa.

Malefícios da falta da vitamina D

Se o nutriente atua em diversas funções do nosso organismo, certamente que a falta dele causa malefícios. Aqui, vale ressaltar mais um resultado da pesquisa acima, na qual os mesmos estudiosos pesquisaram a relação entre a ausência da vitamina com o câncer de mama em mulheres no mesmo período.

Por meio desse estudo, descobriu-se uma maior proporção de tumores de grau avançado em participantes com deficiência do nutriente. O portal The Journal of Steroid Biochemistry and Molecular Biology publicou o resultado completo da pesquisa.

Atualmente, conforme a dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Juliana Nakano, muitas pessoas apresentam deficiência de vitamina D no organismo. Isso ocorre devido a pouca exposição solar associada a uma dieta inadequada.

Quando ocorre essa falta da substância, o corpo absorve menos cálcio e fosfato que precisa. Assim, o organismo enfrenta dificuldades para manter seus ossos saudáveis, causando o raquitismo em crianças e a osteomalacia em adultos.

Já em gestantes, a falta dessa vitamina provoca deficiência no feto, fazendo com que o recém-nascido tenha grande risco de apresentar raquitismo. Sem falar do agravamento da osteoporose.

Nos idosos, podem ocorrer fraturas ósseas, principalmente no quadril, com pequenos choques ou quedas leves. Além disso, a falta da vitamina provoca fragilidade na coluna vertebral, na pelve e nas pernas.

3 dicas para aumentar sua vitamina D

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, o valor desejável desta vitamina na população saudável até 60 anos deve ser acima de 20 ng/mL. Muitas pessoas não alcançam este número em seu organismo por conta da pouca exposição solar, como mencionado.

Sendo assim, tomar sol todos os dias é fundamental para manter os níveis adequados de vitamina D no organismo. Por meio dos raios solares, o corpo recebe energia ultravioleta B (UVB) e a pele utiliza-os para produzir a vitamina.

Então, separamos a seguir boas dicas para você cuidar da sua saúde, aumentando seus níveis de vitamina e bem-estar e, assim, fortalecendo seu sistema imunológico. Confira:

Alimentação

Embora não seja o principal fonte deste nutriente, ainda assim a vitamina D pode ser encontrar em diferentes tipos de alimentos, como:

  • Óleo de fígado de peixe;
  • Peixes como sardinha, atum e salmão;
  • Bife de fígado;
  • Gema de ovos;
  • Cogumelos;
  • Leite;
  • Iogurtes;
  • Cereal.

Para intensificar o fornecimento da vitamina D por meio da alimentação, busque fazer combinações alimentares que potencializam este feito. Ou seja, basta unir os alimentos citados, como iogurte com cereal ou uma omelete de sardinha, por exemplo.

Inclusive, tomar o café da manhã na luz do sol também contribui para seu objetivo.

Suplementação

Aqui, vale ressaltar a importância da consulta médica. Isso porque a suplementação só deve ser indicada para pessoas com maior risco de deficiência de vitamina D e conforme o estilo de vida de cada um.

Sendo assim, antes de suplementar, procure um médico. Desta forma, o uso da suplementação se torna uma alternativa segura e eficiente para aumentar as quantidades da vitamina D no organismo.

Exposição Solar

Por fim, é claro, tome sol. Afinal, cerca de 80% dessa vitamina do nosso organismo é produzida na pele por meio da exposição solar. Ou seja, somente 20% provém da alimentação.

Vale lembrar que, mesmo quem deseja aumentar os níveis de vitamina D, precisa usar filtro solar. Portanto, a sugestão é sempre proteger o rosto e deixar o corpo por um curto período sem o filtro.

Mas, caso se mantenha no sol, o uso do protetor é indispensável. Para isso, que tal aproveitar o dia em uma piscina? Desse modo, você une o útil ao agradável, não é mesmo?

Por isso, recursos como day use na piscina são perfeitos para este fim. Com ele, você pode passar um dia agradável, em um ótimo ambiente e aumentando seus níveis de vitamina D. Uma terapia perfeita para seu bem-estar físico e mental.

Você tem várias formas de agendar consultas e exames:

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