Fim do IMC?

Data: 07/03/2025 Publicado em: CRESCER/SÃO PAULO

Faz parte da consulta de rotina dos pediatras pesar e medir as crianças. Essas informações são essenciais para compor o índice de massa corporal (IMC) – utilizado para avaliar se o paciente está dentro do peso ideal. No entanto, a Comissão Global sobre Obesidade Clínica acaba de propor uma reformulação no diagnóstico da obesidade. Em um artigo publicado na revista The Lancet, pesquisadores defenderam a divisão da obesidade em dois tipos:

Pré-clínica: excesso de gordura corporal, mas a função dos órgãos e tecidos segue preservada.

Ou seja, a pessoa não apresenta sintomas devido à obesidade.

Clínica: doença crônica e sistêmica caracterizada por alterações na função dos tecidos e órgãos devido ao excesso de adiposidade.

Além disso, eles destacam que as medidas baseadas no IMC são insuficientes para o diagnóstico da obesidade como doença. De acordo com Ricardo Cohen, um dos autores do artigo e coordenador do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), o IMC só reflete o acúmulo de gordura. “O problema do IMC é sub ou hiper diagnosticar a obesidade clínica. Há adolescentes que terão um IMC alto, mas não apresentarão sintomas“, destaca. Para o especialista, é essencial incluir a obesidade no rol de doenças crônicas com sintomas definidos. Assim, é possível fazer um atendimento para o paciente, focando nos sinais apresentados.


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