O câncer de próstata é o tipo de câncer mais prevalente (excluindo o câncer de pele não-melanoma) e o segundo em número de mortes entre os homens nos países ocidentais. Estima-se que a doença registre 69 mil novos casos ao ano, ou seja, 7,8 novos casos surgem a cada hora. Estudo recente realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia em sete capitais brasileiras e no Distrito Federal atesta que 51% dos homens com mais de 35 anos nunca consultou um médico urologista.
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A partir dos 50 anos é fundamental que os homens consultem um urologista para exames de prevenção da doença. Pessoas de origem negra e com casos de câncer na família devem iniciar os exames preventivos cinco anos antes dos demais, aos 45 anos de idade. Homens cujos irmãos ou pai tiveram câncer de próstata aumentam em duas vezes as chances de desenvolverem a doença. Já aqueles que têm dois ou mais parentes com câncer de próstata aumentam em dez vezes os riscos de também desenvolverem este tipo de câncer.
DIAGNÓSTICO
Alguns dos tumores de próstata podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, no entanto, se desenvolve lentamente, levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³. O câncer de próstata é assintomático e não ameaça a saúde geral do homem. A detecção precoce é importante para que o diagnóstico ocorra na fase inicial da doença. Se diagnosticado nos estágios iniciais, as chances de cura do câncer de próstata chegam a 90%.
O diagnóstico precoce é importante, pois a eficácia do tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor. Os tratamentos indicados em pacientes com doença em fase inicial são: a cirurgia, que consiste na remoção total da próstata e a radioterapia. A hormonoterapia e uso de medicamentos para amenizar os sintomas.
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Hiperplasia da próstata
A hiperplasia prostática, ou aumento da próstata, é uma condição que atinge homens acima de 50 anos e resulta em sintomas que comprometem a sua qualidade de vida. A boa notícia é que existe tratamento e, dependendo do grau da doença, pode variar entre o uso de medicamentos e a cirurgia.
Usado em cirurgias de alta complexidade e que necessitam de uma grande precisão, o robô Da Vinci SI é atualmente utilizado no Hospital Oswaldo Cruz pela sua equipe médica especializada. A cirurgia robótica é realizada por um cirurgião que controla um console que oferece imagens em 3D e de alta definição e a sua atuação é bastante extensa envolvendo casos de retirada da próstata, cirurgias na cabeça e no pescoço, retiradas de tumores na garganta e na boca, cirurgia bariátrica e diversos outros casos de complexidade cirúrgica mais elevada. O cirurgião Dr. Carlo Passerotti explica sobre a cirurgia robótica realizada pelo Da Vinci SI.
Tudo o que você precisa saber sobre o Câncer de Próstata
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FAQ – Perguntas frequentes
O câncer de próstata é um tipo de câncer que se desenvolve na próstata, uma glândula localizada abaixo da bexiga e responsável pela produção de líquido seminal.
Os principais fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar de câncer de próstata, obesidade e exposição a substâncias químicas nocivas.
Na fase inicial, o câncer de próstata geralmente não causa sintomas. À medida que avança, os sintomas podem incluir dificuldade em urinar, jato urinário fraco, dor ao urinar, sangue na urina ou no sêmen e dor na região lombar ou pélvica.
O diagnóstico é geralmente realizado através de exames de sangue, como o PSA (antígeno prostático específico), e do exame de toque retal. Uma biópsia da próstata pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.
O tratamento depende do estágio do câncer, mas pode incluir cirurgia para remover a próstata, radioterapia, terapia hormonal, quimioterapia e imunoterapia.
Sim, a detecção precoce é crucial para aumentar as chances de cura. O PSA e o exame de toque retal são ferramentas importantes para o diagnóstico precoce.
A frequência dos exames de rastreamento varia de acordo com os fatores de risco e as recomendações médicas. Geralmente, a partir dos 50 anos, os homens devem discutir com seu médico a necessidade de exames de rastreamento.
Em estágios iniciais, as opções de tratamento incluem cirurgia de remoção da próstata (prostatectomia) e radioterapia, muitas vezes combinadas com terapia hormonal.
Câncer de rim pode representar um grande desafio para o urologista. Nódulos e cistos renais podem esconder tumores malignos de elevado potencial agressivo. Vários tipos de câncer podem se originar no rim, e para cada tipo existe uma estratégia específica.
Câncer de rim se desenvolve de forma lenta, ficando silencioso e não produzindo sintomas por muitos anos. A maioria é diagnosticada por acaso quando o paciente realiza uma tomografia ou uma ultrassonografia do abdome. Raras vezes são encontrados através da presença de sangue na urina.
O Time de Especialistas de tumores urológicos do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem especialistas de grande expertise na avaliação e no manejo de lesões de rim, que envolve cirurgia, quimioterapia, radioterapia, radiologia e patologia. Cirurgias realizadas por videolaparoscopia ou robótica diminuíram sensivelmente a agressividade das operações e as complicações pós-operatórias. Estas técnicas são parte integrante no cuidado de nossos pacientes com câncer de rim no Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. A oncologia clínica utiliza rotineiramente as mais modernas armas contra os tumores de rim avançados, incluindo imunoterapia e terapia alvo de grande eficiência.
Tudo o que você precisa saber sobre o Câncer de Bexiga e de Rim
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FAQ – Perguntas frequentes
O câncer de rim é uma condição na qual células anormais se desenvolvem nos rins, geralmente formando um tumor.
Os sintomas incluem dor na parte lateral ou inferior das costas, sangue na urina, fadiga, perda de peso inexplicada e massa palpável no abdômen.
Os fatores de risco incluem tabagismo, obesidade, histórico familiar de câncer renal e exposição a produtos químicos tóxicos.
O diagnóstico envolve exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, bem como biópsia do tumor para confirmar o câncer.
O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor ou o rim afetado, radioterapia, terapia alvo e imunoterapia.
A agressividade do câncer de rim varia, mas alguns tipos, como o carcinoma de células renais avançado, podem ser mais agressivos.
O prognóstico depende do estágio do câncer no momento do diagnóstico. Nos estágios iniciais, as taxas de sobrevivência são geralmente mais altas.
Os efeitos colaterais podem incluir fadiga, náuseas, perda de apetite, hipertensão e problemas renais. Esses efeitos variam dependendo do tratamento.
Evitar o tabagismo, manter um peso saudável e evitar a exposição a produtos químicos tóxicos podem ajudar a reduzir o risco.
Desmistificar o câncer de mama é fundamental para combatê-lo: nos últimos anos, a taxa de mortalidade do câncer de mama caiu mais de 40%, e o diagnóstico precoce foi essencial para isso.
O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres no mundo, e também no Brasil, não considerados os casos de câncer de pele não melanoma. Corresponde a cerca de 25% do total de novos casos a cada ano em nosso meio. A doença também acomete homens mais raramente, representando apenas 1% do total de casos da doença.
Raro antes dos 35 anos, crescendo progressivamente após esta faixa etária, especialmente após os 50 anos.
Fique atento aos sinais e sintomas
Para te ajudar a identificar os sinais do câncer de mama e saber mais sobre os fatores de risco, formas de tratamento e prevenção, nós preparamos um material exclusivo para você.
Carcinoma in situ: câncer de mama em fase inicial, sem capacidade de desenvolver metástases.
Carcinoma invasor: câncer de mama mais frequente e com capacidade de desenvolver metástases.
Fatores de Risco
O câncer de mama é causado por alterações genéticas, diretamente relacionadas à biologia celular, que podem ser estimuladas por fatores ambientais tais como: tabagismo, uso de hormônios (TRH – terapia de reposição hormonal por tempo prolongado), obesidade, fumo e alcoolismo. Também é mais frequente nas mulheres que tem início da menstruação em idade muito jovem e menopausa tardia. O uso de anticoncepcionais orais tem sido associado ao aumento da incidência, porém os dados de literatura não são conclusivos. Em 5 a 10% dos casos o tumor decorre de mutações genéticas encontradas em grupos familiares, e é mais frequente em determinados grupos étnicos como, por exemplo, as mulheres brancas, caucasianas, particularmente as judias de origem europeia. Atenção deve ser dada às pacientes com antecedentes familiares importantes de câncer de mama, particularmente quando há casos na família de mulheres acometidas antes dos 35 anos de idade.
Prevenção
Não há como se prevenir o aparecimento do câncer de mama de forma absoluta. Neste sentido, o que se pode fazer é o diagnóstico precoce da doença. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de sucesso no tratamento. O objetivo dos exames diagnósticos de rotina é encontrá-lo antes mesmo de causar sintomas. O tamanho do tumor e sua agressividade são fatores importantes para definir a conduta médica apropriada. A identificação precoce destes aspectos não somente indica o caminho adequado do tratamento do câncer de mama, bem como influencia decisivamente na cura. É importante salientar que o câncer de mama pode sim ser curado. Para tanto é importante que as pacientes, estejam conscientizadas da necessidade na realização dos exames anuais de rotina.
Por outro lado, e como já dissemos acima, o meio ambiente pode atuar como adjuvante na manifestação genética que pode dar início ao crescimento de uma célula tumoral. Sendo assim, assumir hábitos de vida saudáveis é fundamental para que o organismo como um todo funcione melhor. Algumas medidas podem ser tomadas. Entre elas estão:
Controle do peso;
Prática de atividade física;
Evitar abuso de bebidas alcoólicas;
Evitar uso de TRH por tempo prolongado;
Evitar o fumo.
Sintomas
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulos, que em geral são indolores, frequentemente duros e irregulares, e menos frequentemente macios e arredondados. Por isso é importante consultar o médico e realizar os exames com regularidade.
Alguns sinais observados pelas pacientes podem ajudar a identificar o câncer de mama, mas que precisam ser avaliados pelo médico:
Nódulo na mama;
Inchaço em parte da mama semelhante à casca de laranja;
Irregularidades ou retrações na pele da mama;
Dor ou inversão do mamilo;
Vermelhidão e descamação do mamilo, ou na pele da mama;
Saída de secreção pelo mamilo, particularmente se for sanguinolenta ou translúcida;
Nódulo nas axilas.
Diagnóstico
O diagnóstico das lesões de mama é feito com base em alterações na mamografia e ultrassonografia, que são os exames mais utilizados no rastreamento, e que quando realizados em conjunto, diagnosticam perto de 95% dos casos. Microcalcificações agrupadas são alterações radiológicas somente evidenciadas à mamografia, e que em boa parte dos casos são o primeiro e mais precoce sinal de um tumor de mama, frequentemente na fase pré-nódulo. Por causa disto a mamografia é o principal exame a ser realizado, e o único que estatisticamente mostrou ganho de sobrevida. A ultrassonografia associada complementa o exame, sendo mais eficiente na visualização de nódulos, diferenciação entre áreas sólidas e císticas, particularmente nas mamas densas. Estes exames não podem ser negligenciados, e devem ser realizados na periodicidade determinada pelo médico.
A idade ideal para se fazer a primeira mamografia é aos 40 anos, e a partir daí com periodicidade anual. Em casos específicos, este exame pode ser antecipado, ou ter sua periodicidade diminuída, sempre sob supervisão médica.
A ressonância nuclear magnética é mais utilizada para o estadiamento, que é a avaliação de áreas eventualmente não identificadas na mamografia/ ultrassonografia, naquelas pacientes com diagnóstico já definido de câncer de mama. Pode, no entanto, ser utilizada no rastreamento, em situações especiais a critério do médico, e em pacientes com mamas extremamente densas e hereditariedade importante.
São estes exames que indicam a necessidade de uma biópsia, que é a retirada de fragmentos do tumor para estudo histopatológico, e que revela o diagnóstico definitivo do tipo, aspectos de sua biologia, agressividade, e em conjunto com outros dados, indicação de condutas terapêuticas.
Inovação em tratamento Radioterapia Intraoperatória (IOT) INTRABEAM
O tratamento para o câncer de mama no Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com um equipamento inovador, utilizado para radioterapia intraoperatória (IOT), o INTRABEAM®. O Hospital é o primeiro do Estado de São Paulo e segundo no país a utilizar a tecnologia.
O novo procedimento diminui os efeitos colaterais associados ao método convencional de radioterapia.
Tudo o que você precisa saber sobre o Câncer de mama
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FAQ – Perguntas frequentes
O câncer de mama é uma doença maligna que se desenvolve nas células do tecido mamário, geralmente na forma de um tumor.
Os fatores de risco incluem histórico familiar de câncer de mama, idade avançada, exposição a estrogênio, obesidade, consumo excessivo de álcool e mutações genéticas, como a BRCA1 e BRCA2.
O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética, seguidos de biópsia para confirmar a presença do câncer.
O câncer de mama é classificado em estágios de 0 a IV, com base no tamanho do tumor, envolvimento dos linfonodos e presença de metástases.
O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e terapias direcionadas, dependendo do estágio e tipo do câncer.
A detecção precoce aumenta as chances de cura, tornando o tratamento mais eficaz e menos invasivo.
Os sintomas podem incluir um nódulo no seio, alterações na pele ou mamilo, dor mamária persistente e secreção mamilar anormal.
Não, embora seja mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver câncer de mama, embora seja raro.
Alguns casos de câncer de mama têm um componente genético, especialmente quando há mutações nos genes BRCA1 e BRCA2. O histórico familiar pode aumentar o risco, mas a maioria dos casos não é hereditária.
Quimioterapia é a utilização de drogas, injetáveis ou por via oral, com o objetivo de destruir ou bloquear o crescimento das células cancerosas. Apesar da “fama” da quimioterapia, algumas desinformações precisam ser esclarecidas.
Não existe uma quimioterapia. Estão disponíveis centenas de tipo de medicamentos contra o câncer, cada um com ação específica, e com toxicidade ou efeitos colaterais específicos. Alguns quimioterápicos são extremamente bem tolerados, enquanto outros podem causar efeitos colaterais importantes;
Nem todos os tumores respondem a todos os quimioterápicos. O Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz discute e estabelece, para cada tumor e em cada paciente, o conjunto de quimioterápicos mais eficaz e menos tóxico. A famosa oncologia personalizada. O tratamento “costurado” individualmente para cada situação.
A frequência de administração destes medicamentos depende das drogas empregadas. Pode ser diariamente (muitas vezes empregado em quimioterapia oral), semanalmente ou a cada 2 ou 3 semanas.
A duração do tratamento pode variar muito. Não existe uma obrigação fixa para cada protocolo. Apesar de existirem diretrizes que orientem o número de ciclos, o Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem por norma avaliar a cada 2-3 meses a tolerância do paciente ao esquema de quimioterapia, assim como a resposta do tumor ao tratamento. Somente então decide se continua ou não o mesmo esquema terapêutico.
A administração da quimioterapia
Quando não disponível em comprimidos ingeridos por via oral, as drogas quimioterápicas precisam ser injetadas geralmente por via endovenosa. A duração da infusão varia, dependendo do esquema, desde poucos minutos até mais de 72 horas.
Geralmente, a infusão de quimioterapia ocorre em regime ambulatorial. Os pacientes vêm até o Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, onde são acomodados em salas individuais, onde recebem a infusão endovenosa. Terminado o tratamento, os pacientes são liberados para retornarem às suas vidas normais em casa. Raras vezes, por comodidade de alguns pacientes ou por protocolos mais prolongados de infusão, necessitamos de internação hospitalar por alguns dias.
Para evitar lesões às veias por infusões repetidas, em algumas situações os oncologistas solicitam aos cirurgiões vasculares do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz a colocação de cateteres (tubos finos) na veia, implantados abaixo da pele.
Estes cateteres especiais, chamados de Portocath (ou Port-A-Cath) permitem acesso fácil, pouco doloroso e cômodo das enfermeiras para a colocação de soros e infusões.
A prevenção e o tratamento adequado de eventuais efeitos colaterais dos tratamentos quimioterápicos são absolutamente fundamentais. O Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estabeleceu protocolos e rotinas rígidos para evitar ou minimizar as chances de complicações mais sérias.
Para pacientes idosos, oTime de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com a importante colaboração de geriatria dedicada ao câncer. A incorporação dos geriatras tornou o manejo dos idosos mais focado e sua tolerância aos tratamentos mais fácil.
Indicações para Quimioterapia
A quimioterapia pode ser indicada por várias razões:
Exclusiva: quando a quimioterapia é o principal tratamento naquela situação. Muito comum em pacientes com doença disseminada, metastática. Isso não impede que cirurgia ou radioterapia também sejam necessárias em algum momento para ajudar a quimioterapia a alcançar resultados melhores.
Neoadjuvante: quando a quimioterapia é administrada ANTES de um tratamento local, como cirurgia ou radioterapia. Geralmente a quimioterapia neoadjuvante é indicada quando o cirurgião ou o radioterapeuta precisam de diminuição do tamanho do tumor antes de seu procedimento específico, para minimizar a agressividade da cirurgia ou da radioterapia.
Adjuvante: quando a quimioterapia é administrada após um tratamento com intenção curativa, como cirurgia ou radioterapia, quando o Time de Especialistas tem evidências clara de vantagens curativas na quimioterapia adjuvante, ou “preventiva”. Tentam assim reduzir os riscos da doença recidivar e recorrer em algum local no corpo.
Combinada: quando a quimioterapia é associada, ao mesmo tempo, à radioterapia para aumentar a eficácia do tratamento local.
A quimioterapia é o uso de medicamentos, que podem ser administrados por via oral ou injetados, com o objetivo de destruir ou impedir o crescimento das células cancerosas.
Não existe uma única quimioterapia porque há centenas de medicamentos disponíveis, cada um com ação específica e diferentes níveis de toxicidade e efeitos colaterais. Alguns são bem tolerados, enquanto outros podem causar efeitos colaterais significativos.
A escolha dos quimioterápicos é feita individualmente para cada paciente e tipo de tumor. O tratamento é personalizado com base na resposta do tumor e na tolerância do paciente.
A frequência de administração dos quimioterápicos depende das drogas utilizadas e pode ser diária, semanal ou a cada 2 ou 3 semanas.
A duração do tratamento com quimioterapia pode variar amplamente e não existe uma regra fixa. O Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz avalia regularmente a tolerância do paciente e a resposta do tumor antes de decidir continuar ou modificar o tratamento.
A quimioterapia pode ser administrada por via oral ou por infusão endovenosa. A duração da infusão varia dependendo do esquema de tratamento.
O Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estabeleceu protocolos rígidos para prevenir ou minimizar os efeitos colaterais dos tratamentos quimioterápicos. Isso inclui medidas para evitar lesões nas veias, como a colocação de cateteres, e a colaboração de geriatras dedicados ao câncer para pacientes idosos, tornando o tratamento mais focado e tolerável.
O serviço de oncogenética realiza estudo com pacientes que precisam identificar o risco de síndromes hereditárias de câncer antes ou depois de terem tido um tumor decorrente de mutação genética. São cerca de 10%, os casos relacionados com essa herança familiar que necessitam de um acompanhamento específico em consequência dos maiores riscos de desenvolvimento da doença, ao longo da vida.
O estudo inclui o levantamento dessa predisposição hereditária também junto aos familiares dos pacientes e deverá ser feito no menor tempo possível, de forma a contribuir para o trabalho realizado pelas equipes cirúrgicas e a Oncologia Clínica.
A avaliação
Na prática, a árvore genealógica e as informações sobre o histórico da doença na família, constituem o ponto de partida do atendimento, aberto a população em geral. Os testes de DNA por saliva ou sangue, no entanto, estão indicados para pessoas que já tiveram câncer dentro dos critérios avaliados ou para aqueles que tenham histórico familiar importante, devendo, sempre que possível, serem realizados inicialmente naqueles que já tiveram a doença, o que aumenta o índice de sucesso do diagnóstico.
Mapeamento e diagnóstico precoce
O objetivo do Time Multidisciplinar Integrado de Oncogenética é dar as mesmas chances de tratamento à quem carrega os genes hereditários mapeando a probabilidade com antecipação, de forma a contar com um diagnóstico precoce. Em geral, os indivíduos que sofrem de mutações genéticas podem ter até 70% mais chances de desenvolverem a doença, necessitando, portanto, de exames e cuidados mais frequentes.
Os tumores que a ciência já comprovou terem maior relação com às mutações genéticas são:
A oncogenética é uma área que combina oncologia e genética para estudar a predisposição genética ao câncer. Ela se concentra em identificar o risco de síndromes hereditárias de câncer em pacientes, tanto antes quanto depois de terem tido um tumor causado por mutações genéticas.
Os principais objetivos da oncogenética são identificar a predisposição hereditária ao câncer, realizar testes genéticos em pacientes e seus familiares, e contribuir para o trabalho de equipes cirúrgicas e de oncologia clínica.
Genes oncogênicos são genes que, quando mutados, podem promover o crescimento descontrolado das células e o desenvolvimento de câncer.
Os tumores que têm uma relação maior com mutações genéticas incluem câncer de mama, ovário, intestino, endométrio, pâncreas e próstata.
O mapeamento genético e o diagnóstico precoce são essenciais para dar às pessoas que carregam genes hereditários a mesma chance de tratamento. Indivíduos com mutações genéticas têm até 70% mais chances de desenvolver a doença, tornando o acompanhamento frequente e os exames preventivos vitais.
Os testes de DNA por saliva ou sangue são comumente usados para identificar mutações genéticas que podem predispor os indivíduos ao câncer. Esses testes são fundamentais para um diagnóstico precoce e um acompanhamento eficaz.
O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estabeleceu recentemente o Time de Especialistas de renomados especialistas dedicados ao cuidado de pacientes com tumores gastrointestinais altos. Estes incluem tumores de:
O Time de Especialistas congrega um grupo de médicos com extensa experiência no manejo de tumores gastrointestinais, que inclui cirurgia, quimioterapia,radioterapia, radiologia, patologia, entre outros.
O Time de Especialistas dedica atenção especial para um grupo de pacientes com tumores hereditários, onde a detecção precoce de outra doença no próprio paciente ou em seus familiares pode representar chances enormes de prevenção e de cura destes tumores.
O que é?
O câncer gastrointestinal alto é um tipo de câncer que se desenvolve no esôfago, estômago ou duodeno, que é a primeira parte do intestino delgado. Esses órgãos são responsáveis por transportar os alimentos da boca para o intestino delgado, onde são digeridos e absorvidos.
Fatores de risco
Os fatores de risco para o câncer gastrointestinal alto incluem:
Idade: o risco de câncer gastrointestinal alto aumenta com a idade
História familiar: pessoas com histórico familiar de câncer gastrointestinal alto têm um risco maior de desenvolver a doença
Dieta: uma dieta rica em carnes processadas, alimentos gordurosos e alimentos refinados pode aumentar o risco de câncer gastrointestinal alto
Infecção pelo Helicobacter pylori: essa bactéria pode aumentar o risco de câncer de estômago
Prevenção
Não há uma maneira garantida de prevenir o câncer gastrointestinal alto, mas existem algumas coisas que você pode fazer para reduzir o risco, incluindo:
Não fumar
Manter uma dieta saudável
Perder peso, se estiver acima do peso
Limitar o consumo de carnes processadas, alimentos gordurosos e alimentos refinados
Vacinar-se contra o Helicobacter pylori
Sintomas
Os sintomas do câncer gastrointestinal alto podem variar dependendo do local do tumor. Os sintomas mais comuns incluem:
Esôfago: dificuldade para engolir, dor no peito, tosse e vômito
Estômago: dor abdominal, náusea, vômito e perda de peso
Duodeno: dor abdominal, náusea, vômito e perda de apetite
O diagnóstico do câncer gastrointestinal alto é feito por meio de uma combinação de exames, incluindo:
Endoscopia: um tubo fino e flexível com uma câmera é inserido na garganta para visualizar o esôfago, estômago e duodeno;
Colonoscopia: um tubo fino e flexível com uma câmera é inserido no reto e no cólon para visualizar o intestino grosso;
Exame de sangue: pode ser usado para detectar marcadores tumorais, que são substâncias produzidas por células cancerígenas;
Exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Tratamento
O tratamento do câncer gastrointestinal alto depende do estágio da doença. As opções de tratamento incluem:
Cirurgia: a remoção do tumor é o tratamento mais eficaz para o câncer gastrointestinal alto
Radioterapia: o uso de radiação para destruir as células cancerígenas
Quimioterapia: o uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas
FAQ – Perguntas frequentes
O câncer gastrointestinal alto se refere a tumores malignos que se desenvolvem no trato digestivo superior, incluindo o esôfago, o estômago e o início do intestino delgado.
Os principais tipos incluem câncer de esôfago, câncer gástrico (do estômago) e câncer de junção gastroesofágica (GEJ), que afeta a área entre o esôfago e o estômago.
Os fatores de risco incluem consumo de álcool e tabaco, infecção por Helicobacter pylori, dieta pobre em frutas e vegetais, história familiar de câncer gastrointestinal e obesidade.
Os sintomas podem incluir dificuldade para engolir, dor ou desconforto abdominal, perda de peso não explicada, azia persistente, náuseas e vômitos frequentes, e sangramento gastrointestinal.
O diagnóstico envolve exames de imagem, como endoscopia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, bem como biópsia para confirmar a presença do câncer.
Sim, a detecção precoce é crucial para aumentar as chances de cura. Exames de rastreamento, como endoscopia, podem identificar o câncer em estágios iniciais.
A frequência dos exames de rastreamento depende dos fatores de risco e das recomendações médicas. Pessoas com alto risco, como histórico familiar, podem precisar de rastreamento mais frequente.
O tratamento depende do tipo e estágio do câncer, mas pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias direcionadas.
Conhecido como câncer de cólon e de reto ou câncer colorretal, o câncer de intestino grosso se desenvolve a partir das alterações de células que crescem de forma desordenada.
Qual a incidência
Estimativa de novos casos:34.280
16.660 Homens.
17.620 Mulheres.
Número de mortes:15.415
7.387 Homens.
8.024 Mulheres.
Sintomas
Mudança do hábito intestinal (constipação ou diarreia).
Através de uma câmera de vídeo, o colonoscópio possibilita a visualização, por meio de um monitor, o interior do cólon, além de permitir a biópsia em caso de alterações.
Colonoscopia Virtual:
Apesar de exigir o mesmo preparo da colonoscopia, é um método não invasivo que reproduz imagens tridimensionais e bidimensionais seccionais do cólon para identificar a localização de pólipos ou cânceres.
Exame de sangue oculto nas fezes:
A partir de três amostras de fezes, o exame identifica partículas de sangue oculto, caso o resultado seja positivo é necessário a realização de retossigmoidoscopia ou colonoscopia.
Toque Retal:
Realizado no consultório médico, o exame permite a avaliação das paredes do reto baixo e médio.
Fatores de Risco
A prevenção do câncer colorretal consiste na eliminação dos fatores de risco que são principalmente:
Histórico familiar de Câncer Colorretal
Má alimentação
Diabetes Tipo 2
Tabagismo
Pessoas sedentárias
Saiba mais sobre Câncer Colorretal
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FAQ – Perguntas frequentes
O câncer colorretal é um tipo de câncer que se desenvolve no cólon (intestino grosso) ou no reto, partes do sistema digestivo.
Os fatores de risco incluem idade avançada, histórico pessoal ou familiar de câncer colorretal, história de pólipos intestinais, dieta pobre em fibras e rica em gordura, tabagismo e sedentarismo.
Os sintomas podem incluir mudanças no hábito intestinal, sangramento retal, dor abdominal, fraqueza, perda de peso inexplicada e anemia.
O diagnóstico é realizado através de exames como colonoscopia, sigmoidoscopia, exame de sangue oculto nas fezes e exames de imagem, como a tomografia computadorizada.
Sim, a detecção precoce é crucial para aumentar as chances de cura. A realização de exames de rastreamento, como a colonoscopia, pode identificar o câncer em estágios iniciais ou até mesmo pólipos que podem se tornar cancerígenos.
Embora seja mais comum em pessoas mais velhas, o câncer colorretal pode afetar pessoas de todas as idades.
Sim, medidas preventivas incluem adotar uma dieta rica em fibras, reduzir o consumo de carne vermelha e processada, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regularmente.
As diretrizes podem variar, mas geralmente os exames de rastreamento começam aos 50 anos e podem ser realizados a cada 10 anos, com mais frequência em pacientes com fatores de risco.
O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz trata pacientes com meningiomas, gliomas, ependimomas, meduloblastomas, linfoma cerebral, metástases cerebrais, cordomas e outros tumores da base do crânio.
O tumor cerebral se desenvolve dentro do crânio. Existem vários tipos de tumores cerebrais. As consequências podem ser graves, e variam muito dependendo de fatores como:
Sua localização (hemisfério cerebral, cerebelo, tronco cerebral, hipófise, meninge, etc.).
Sua agressividade e poder de invasão: podem ser tumores malignos, cancerosos, classificados em vários graus de malignidade, dependendo de agressividade e invasão, ou podem ser benignos (não cancerosos), apesar de alguns podendo progredir para se tornarem malignos.
Sua natureza (tipo de células tumorais e outras características citogenéticas (existência ou não de mutações genéticas importantes). A estratégia de tratamento recomendada para cada paciente leva sempre em consideração cada um dos fatores acima citados, de forma individualizada. Esta estratégia complexa é decidida por um time de especialistas (neurocirurgia, radioterapia, oncologia clínica, neurologia clínica, radiologia e anatomia patológica), parte integrante de um Time de Especialistas, que sempre leva em consideração as particularidades de cada paciente individualmente.
A Cirurgia é geralmente o primeiro tratamento a ser considerado para tumores cerebrais, sempre que for possível e indicado. Ela pode ser combinada com radioterapia e/ou quimioterapia.
Tudo o que você precisa saber sobre o Câncer no Cérebro
FAQ – Perguntas frequentes
O Centro trata uma variedade de tumores cerebrais, incluindo meningiomas, gliomas, ependimomas, meduloblastomas, linfoma cerebral, metástases cerebrais, cordomas e outros tumores da base do crânio.
O câncer no cérebro é uma condição na qual células anormais crescem no tecido cerebral. Essas células podem formar tumores malignos ou benignos.
Os sintomas comuns incluem dor de cabeça persistente, alterações na visão, convulsões, dificuldades de equilíbrio e coordenação, alterações na personalidade e perda de memória.
A causa exata não é conhecida, mas fatores genéticos, exposição a radiações e algumas condições médicas podem aumentar o risco.
O diagnóstico geralmente envolve exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia computadorizada, bem como biópsias para confirmar o tipo e a gravidade do câncer.
As opções incluem cirurgia para remover o tumor, radioterapia, quimioterapia e terapia direcionada, dependendo do tipo e estágio do câncer.
A gravidade varia, mas alguns cânceres cerebrais podem ser fatais. O prognóstico depende do tipo, localização e estágio do câncer.
Os desafios incluem a localização delicada do cérebro, risco de danos às funções cerebrais normais e a dificuldade de remover completamente alguns tumores.
Não existem medidas preventivas específicas conhecidas, mas manter um estilo de vida saudável e evitar exposição desnecessária à radiação podem ajudar a reduzir o risco.
Um tumor cerebral é considerado benigno quando não é canceroso e não tem o potencial de se espalhar para outras partes do corpo. No entanto, alguns tumores benignos podem progredir e se tornar malignos ao longo do tempo.
Cerca de que realizam radiografias ou tomografias de tórax têm como resultado a presença de nódulos pulmonares. Que são pequenas opacidades (“manchas”) arredondadas vistas frequentemente em radiografias e tomografias de tórax. Na maioria das vezes representam achados benignos, como cicatrizes de infecção ou focos de inflamação nos pulmões e normalmente manifestam-se de forma silenciosa, ou seja, sem sintomas e outras vezes com sintomas respiratórios poucos específicos. Numa parcela muito pequena de pacientes, os nódulos pulmonares podem ser a apresentação inicial de um câncer de pulmão ou até mesmo uma manifestação secundária (metástase) de outros tumores. Por isso é sempre indicado a avaliação de um especialista.
Prevenção
Quando falamos da possibilidade do câncer de pulmão ou de outros tumores, a principal forma de prevenção é evitar o cigarro. Além disso, mesmo algumas doenças inflamatórias e infecciosas no pulmão (que também podem ser descobertas através da investigação de um nódulo pulmonar) também são relacionadas ao consumo de tabaco.
Fatores de Risco
Pela grande variedade de diagnósticos benignos ou malignos que podem se manifestar na forma de um nódulo pulmonar, os fatores de risco são bastante diversos. É fundamental dedicarmos uma atenção especial às condições que predispõem a pessoa a um risco maior de desenvolver um câncer de pulmão, doença que em seus estágios iniciais pode ser diagnosticada através de um nódulo pulmonar. Por isso, o consumo do tabaco e seus derivados é o principal fator a ser pesquisado e combatido, além da exposição a carcinógenos ambientais e ocupacionais.
SINTOMAS
Na maioria dos casos a presença de um nódulo pulmonar não é acompanhada de sintomas, o que reforça valorizarmos a informação deste achado quando descoberto incidentalmente em um exame de imagem.
Em situações mais específicas, quando o nódulo representa uma lesão no interior de um brônquio, pode determinar tosse, chiado no peito ou presença de sangue à expectoração.
Diagnóstico
A investigação começa com uma boa história clínica do paciente, passa pelo exame físico e inclui exames de imagem. Em casos em que há suspeita de câncer ou mesmo para confirmar a suspeita de infecção ou inflamação, pode ser necessária a realização de uma biópsia.
Tratamento
O tratamento dependerá do diagnóstico definitivo, mas muitas vezes envolverá apenas o acompanhamento do paciente, como é o caso de nódulos de baixa suspeita de neoplasia e que não crescem ao longo dos exames de imagens consecutivos.
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Tudo o que você precisa saber sobre Câncer de Pulmão
FAQ – Perguntas frequentes
Nódulos pulmonares são pequenas massas ou lesões arredondadas que podem se formar nos pulmões, muitas vezes detectadas por exames de imagem, como radiografias ou tomografias computadorizadas.
Causas comuns de nódulos pulmonares incluem infecções, inflamação, lesões benignas e, em alguns casos, câncer.
Na maioria dos casos, os nódulos pulmonares não causam sintomas. No entanto, se um nódulo for grande ou causar compressão de estruturas adjacentes, pode levar a sintomas como tosse, dor no peito ou dificuldade respiratória.
Os nódulos pulmonares são geralmente diagnosticados por meio de exames de imagem, como tomografias computadorizadas (TC) ou radiografias, e podem requerer biópsias para determinar sua natureza.
O tratamento de nódulos pulmonares cancerosos depende do tipo de câncer, do estágio da doença e da saúde geral do paciente. Opções incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias direcionadas.
Os fatores de risco para nódulos pulmonares cancerosos incluem tabagismo, exposição à radiação, história de câncer e idade avançada.
Não necessariamente. Nódulos pulmonares benignos podem não requerer tratamento, enquanto nódulos suspeitos ou cancerosos podem exigir intervenção médica, como cirurgia.
O câncer de tireoide é o sétimo câncer mais comum em mulheres. Em todo o mundo, cerca de 586.202 pessoas foram diagnosticadas com câncer de tireoide em 2020.
O câncer de tireoide é frequentemente diagnosticado em uma idade mais jovem, em comparação com outros tipos de câncer em adultos. Os brancos têm 70% mais probabilidade de serem diagnosticados com a doença do que os negros, que apresentam a menor taxa de incidência da doença.
O que é?
O câncer de tireoide é uma forma de câncer que se desenvolve nas células da glândula tireoide, que está localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo da maçã de Adão. A tireoide é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo do corpo. O câncer de tireoide é relativamente raro em comparação com outros tipos de câncer, mas é o câncer endócrino mais comum.
Fatores de risco
Os fatores de risco para o câncer de tireoide incluem:
Gênero e idade – A razão pela qual o câncer de tireoide, juntamente com a maioria das doenças tireoidianas, afeta cerca de três vezes mais mulheres do que homens ainda não está completamente esclarecida. Embora o câncer de tireoide possa ocorrer em qualquer faixa etária, os picos de risco tendem a se manifestar em idades diferentes para mulheres e homens. Em geral, as mulheres enfrentam um risco maior entre os 40 e 50 anos, enquanto os homens tendem a enfrentar um risco maior entre os 60 e 70 anos;
Genética – A presença de um familiar de primeiro grau (como pai, irmão, irmã ou filho) com câncer de tireoide, mesmo na ausência de uma síndrome hereditária identificada na família, eleva o risco de desenvolver câncer de tireoide;
Dieta pobre em iodo – O iodo é necessário para o funcionamento normal da tireoide.
Sintomas
Nódulo ou inchaço no pescoço
Dor na garganta ou pescoço
Rouquidão persistente
Dificuldade para engolir e alterações na voz
Dificuldade ao respirar
Tosse que persiste e não é causada por um resfriado
O diagnóstico geralmente envolve exames de imagem, como ultrassonografia, biópsia de nódulo tireoidiano e análise de sangue para verificar os níveis de hormônios tireoidianos.
Tratamento
O tratamento do câncer de tireoide depende do tipo e estágio do câncer, mas as opções podem incluir cirurgia para remover parte ou toda a tireoide, tratamento com iodo radioativo, terapia hormonal e radioterapia. O prognóstico geralmente é bom, especialmente quando o câncer é diagnosticado precocemente. No entanto, o acompanhamento médico a longo prazo é importante para monitorar a função tireoidiana e detectar possíveis recidivas (retorno de algo, recaída).
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O CÂNCER DE TIREOIDE
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FAQ – Perguntas frequentes
O câncer de tireoide é um tipo de tumor maligno que se forma na glândula tireoide.
Os sintomas incluem nódulos no pescoço, rouquidão, dificuldade para engolir e dor na região.
Fatores de risco incluem exposição à radiação, histórico familiar e idade avançada.
O diagnóstico envolve ultrassonografia, biópsia da tireoide e análise de marcadores tumorais.
O tratamento pode envolver cirurgia para remover a glândula, terapia com iodo radioativo e, em alguns casos, radioterapia.
O câncer de tireoide é relativamente raro, representando cerca de 1% de todos os cânceres.
Não existem medidas específicas de prevenção, mas o diagnóstico precoce é fundamental.
Os efeitos colaterais podem incluir alterações hormonais, fadiga e problemas de voz.
Você tem várias formas de agendar consultas e exames: