Câncer de mama

Câncer de mama prevalência

Prevalência

Desmistificar o câncer de mama é fundamental para combatê-lo:
nos últimos anos, a taxa de mortalidade do câncer de mama caiu mais de 40%, e o diagnóstico precoce foi essencial para isso.

O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres no mundo, e também no Brasil, não considerados os casos de câncer de pele não melanoma. Corresponde a cerca de 25% do total de novos casos a cada ano em nosso meio. A doença também acomete homens mais raramente, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Raro antes dos 35 anos, crescendo progressivamente após esta faixa etária, especialmente após os 50 anos.

Fique atento aos sinais e sintomas

Para te ajudar a identificar os sinais do câncer de mama e saber mais sobre os fatores de risco, formas de tratamento e prevenção, nós preparamos um material exclusivo para você.

VEJA O INFOGRÁFICO

Apresentações do câncer de mama

Câncer de mama: Símbolo laço

Carcinoma in situ: câncer de mama em fase inicial, sem capacidade de desenvolver metástases.

Câncer de mama: Símbolo laço

Carcinoma invasor: câncer de mama mais frequente e com capacidade de desenvolver metástases.

Fatores de Risco

O câncer de mama é causado por alterações genéticas, diretamente relacionadas à biologia celular, que podem ser estimuladas por fatores ambientais tais como: tabagismo, uso de hormônios (TRH – terapia de reposição hormonal por tempo prolongado), obesidade, fumo e alcoolismo. Também é mais frequente nas mulheres que tem início da menstruação em idade muito jovem e menopausa tardia. O uso de anticoncepcionais orais tem sido associado ao aumento da incidência, porém os dados de literatura não são conclusivos. Em 5 a 10% dos casos o tumor decorre de mutações genéticas encontradas em grupos familiares, e é mais frequente em determinados grupos étnicos como, por exemplo, as mulheres brancas, caucasianas, particularmente as judias de origem europeia. Atenção deve ser dada às pacientes com antecedentes familiares importantes de câncer de mama, particularmente quando há casos na família de mulheres acometidas antes dos 35 anos de idade.

Atenção
Tabagismo
Uso de hormônios
Obesidade
Alcoolismo
Genética

Prevenção

Não há como se prevenir o aparecimento do câncer de mama de forma absoluta. Neste sentido, o que se pode fazer é o diagnóstico precoce da doença. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de sucesso no tratamento. O objetivo dos exames diagnósticos de rotina é encontrá-lo antes mesmo de causar sintomas. O tamanho do tumor e sua agressividade são fatores importantes para definir a conduta médica apropriada. A identificação precoce destes aspectos não somente indica o caminho adequado do tratamento do câncer de mama, bem como influencia decisivamente na cura. É importante salientar que o câncer de mama pode sim ser curado. Para tanto é importante que as pacientes, estejam conscientizadas da necessidade na realização dos exames anuais de rotina.

Por outro lado, e como já dissemos acima, o meio ambiente pode atuar como adjuvante na manifestação genética que pode dar início ao crescimento de uma célula tumoral. Sendo assim, assumir hábitos de vida saudáveis é fundamental para que o organismo como um todo funcione melhor. Algumas medidas podem ser tomadas. Entre elas estão:

  • Controle do peso;
  • Prática de atividade física;
  • Evitar abuso de bebidas alcoólicas;
  • Evitar uso de TRH por tempo prolongado;
  • Evitar o fumo.
Controle de peso
Prática de atividade física
Evitar fumo
Evitar uso de TRH por tempo prolongado
Evitar abuso de bebidas alcoólicas

Sintomas

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulos, que em geral são indolores, frequentemente duros e irregulares, e menos frequentemente macios e arredondados. Por isso é importante consultar o médico e realizar os exames com regularidade.

Alguns sinais observados pelas pacientes podem ajudar a identificar o câncer de mama, mas que precisam ser avaliados pelo médico:

  • Nódulo na mama;
  • Inchaço em parte da mama semelhante à casca de laranja;
  • Irregularidades ou retrações na pele da mama;
  • Dor ou inversão do mamilo;
  • Vermelhidão e descamação do mamilo, ou na pele da mama;
  • Saída de secreção pelo mamilo, particularmente se for sanguinolenta ou translúcida;
  • Nódulo nas axilas.
Nódulo na mama
Dor ou inversão do mamilo
Inchaço em parte da mama semelhante à casca de laranja
Vermelhidão e descamação do mamilo ou na pele da mama
Irregularidades ou retrações na pele da mama
Saída de secreção pelo mamilo particularmente for sanguinolenta ou translúcida
Nódulos na axila

Diagnóstico

O diagnóstico das lesões de mama é feito com base em alterações na mamografia e ultrassonografia, que são os exames mais utilizados no rastreamento, e que quando realizados em conjunto, diagnosticam perto de 95% dos casos. Microcalcificações agrupadas são alterações radiológicas somente evidenciadas à mamografia, e que em boa parte dos casos são o primeiro e mais precoce sinal de um tumor de mama, frequentemente na fase pré-nódulo. Por causa disto a mamografia é o principal exame a ser realizado, e o único que estatisticamente mostrou ganho de sobrevida. A ultrassonografia associada complementa o exame, sendo mais eficiente na visualização de nódulos, diferenciação entre áreas sólidas e císticas, particularmente nas mamas densas. Estes exames não podem ser negligenciados, e devem ser realizados na periodicidade determinada pelo médico.

A idade ideal para se fazer a primeira mamografia é aos 40 anos, e a partir daí com periodicidade anual. Em casos específicos, este exame pode ser antecipado, ou ter sua periodicidade diminuída, sempre sob supervisão médica.

A ressonância nuclear magnética é mais utilizada para o estadiamento, que é a avaliação de áreas eventualmente não identificadas na mamografia/ ultrassonografia, naquelas pacientes com diagnóstico já definido de câncer de mama. Pode, no entanto, ser utilizada no rastreamento, em situações especiais a critério do médico, e em pacientes com mamas extremamente densas e hereditariedade importante.

Mamografia / Ultrassonografia
Ressonância nuclear magnética
Biópsia
Exames anuais a partir dos 40 anos

São estes exames que indicam a necessidade de uma biópsia, que é a retirada de fragmentos do tumor para estudo histopatológico, e que revela o diagnóstico definitivo do tipo, aspectos de sua biologia, agressividade, e em conjunto com outros dados, indicação de condutas terapêuticas.

Inovação em tratamento Radioterapia Intraoperatória (IOT) INTRABEAM

O tratamento para o câncer de mama no Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com um equipamento inovador, utilizado para radioterapia intraoperatória (IOT), o INTRABEAM®. O Hospital é o primeiro do Estado de São Paulo e segundo no país a utilizar a tecnologia.

O novo procedimento diminui os efeitos colaterais associados ao método convencional de radioterapia.

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Tudo o que você precisa saber sobre o Câncer de mama

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FAQ – Perguntas frequentes

O câncer de mama é uma doença maligna que se desenvolve nas células do tecido mamário, geralmente na forma de um tumor.

Os fatores de risco incluem histórico familiar de câncer de mama, idade avançada, exposição a estrogênio, obesidade, consumo excessivo de álcool e mutações genéticas, como a BRCA1 e BRCA2.

O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética, seguidos de biópsia para confirmar a presença do câncer.

O câncer de mama é classificado em estágios de 0 a IV, com base no tamanho do tumor, envolvimento dos linfonodos e presença de metástases.

O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e terapias direcionadas, dependendo do estágio e tipo do câncer.

A detecção precoce aumenta as chances de cura, tornando o tratamento mais eficaz e menos invasivo.

Os sintomas podem incluir um nódulo no seio, alterações na pele ou mamilo, dor mamária persistente e secreção mamilar anormal.

Não, embora seja mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver câncer de mama, embora seja raro.

Alguns casos de câncer de mama têm um componente genético, especialmente quando há mutações nos genes BRCA1 e BRCA2. O histórico familiar pode aumentar o risco, mas a maioria dos casos não é hereditária.

Radioterapia

Radioterapia utiliza a radiação para destruir as células tumorais. Existem vários aparelhos e várias técnicas cada vez mais sofisticadas e precisas para destruir o tumor e preservar os órgãos normais saudáveis a seu lado.


De acordo com a localização da fonte da radiação, existem 2 grandes tipos de radioterapia:

Radioterapia externa

Radioterapia externa: os raios são emitidos a partir de um acelerador de partículas (fótons, elétrons, prótons). Existem disponíveis vários equipamentos modernos, permitindo várias técnicas adequadas para cada paciente e para cada tipo e localização de tumor: radioterapia convencional, radiocirurgia estereotáxica, IMRT, Intrabeam, etc.

Braquiterapia

Braquiterapia: A fonte de radiação é implantada dentro do paciente, em contato direto com o tumor. Esta técnica é utilizada somente em alguns casos: mama, útero, vagina, próstata, pênis, boca, pele, brônquios e traqueia, esôfago e anus.


Paciente deitado em um aparelho de radioterapia moderno, em uma sala com iluminação especial, recebendo tratamento preciso para combate ao câncer

Radioterapia como tratamento exclusivo ou em combinação

Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz discutem os casos clínicos em reuniões específicas, e levam em consideração vários fatores para determinar a melhor técnica e tipo de radioterapia para cada paciente, a dose a ser administrada e o número de sessões. O objetivo do Time de Especialistas é administrar a dose necessária de radiação com máxima precisão e eficiência em controlar o câncer. Com os equipamentos disponíveis no Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, conseguimos atualmente elevar a dose individual de radiação aplicada no tumor, com mínimos efeitos nos tecidos normais. As taxas de cura aumentam, e os efeitos colaterais se tornam mínimos e toleráveis.

Dependendo da estratégia decidida nas reuniões do nosso Time de Especialistas no Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, ou em outro hospital, a radioterapia pode ser aplicada de forma isolada, ou em combinação com quimioterapia, hormonioterapia, terapia alvo ou imunoterapia. A radioterapia pode também ser utilizada em alguns casos para reduzir o tamanho do tumor e permitir cirurgias mais eficientes e menor agressividade.

FAQ – Perguntas frequentes

A radioterapia é um tratamento que utiliza radiação para destruir células tumorais. Seu objetivo é eliminar o câncer enquanto preserva os tecidos saudáveis circundantes.

Os dois principais tipos de radioterapia são a radioterapia externa, na qual os raios são emitidos a partir de um acelerador de partículas, e a braquiterapia, na qual a fonte de radiação é implantada dentro do paciente, em contato direto com o tumor.

A braquiterapia é usada em casos específicos, como câncer de mama, útero, vagina, próstata, pênis, boca, pele, brônquios e traqueia, esôfago e ânus.

O Time de Especialistas discuti casos clínicos em reuniões específicas, levando em consideração diversos fatores, como o tipo e a localização do tumor, para determinar a melhor abordagem de radioterapia, a dose a ser administrada e o número de sessões.

O objetivo da radioterapia é administrar uma dose precisa de radiação no tumor, com máxima eficiência no controle do câncer e mínimos efeitos nos tecidos normais circundantes. Isso aumenta as taxas de cura e minimiza os efeitos colaterais.

Dependendo da estratégia definida pelo Time de Especialistas, a radioterapia pode ser administrada isoladamente ou em combinação com quimioterapia, hormonioterapia, terapia alvo ou imunoterapia. Também pode ser usada para reduzir o tamanho do tumor antes de cirurgias.

A radioterapia, quando administrada de forma precisa e eficaz, aumenta as taxas de cura do câncer e reduz os efeitos colaterais, tornando o tratamento mais tolerável para os pacientes.

Quimioterapia

Quimioterapia é a utilização de drogas, injetáveis ou por via oral, com o objetivo de destruir ou bloquear o crescimento das células cancerosas. Apesar da “fama” da quimioterapia, algumas desinformações precisam ser esclarecidas.

  • Não existe uma quimioterapia. Estão disponíveis centenas de tipo de medicamentos contra o câncer, cada um com ação específica, e com toxicidade ou efeitos colaterais específicos. Alguns quimioterápicos são extremamente bem tolerados, enquanto outros podem causar efeitos colaterais importantes;
  • Nem todos os tumores respondem a todos os quimioterápicos. O Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz discute e estabelece, para cada tumor e em cada paciente, o conjunto de quimioterápicos mais eficaz e menos tóxico. A famosa oncologia personalizada. O tratamento “costurado” individualmente para cada situação.

A frequência de administração destes medicamentos depende das drogas empregadas. Pode ser diariamente (muitas vezes empregado em quimioterapia oral), semanalmente ou a cada 2 ou 3 semanas.

A duração do tratamento pode variar muito. Não existe uma obrigação fixa para cada protocolo. Apesar de existirem diretrizes que orientem o número de ciclos, o Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem por norma avaliar a cada 2-3 meses a tolerância do paciente ao esquema de quimioterapia, assim como a resposta do tumor ao tratamento. Somente então decide se continua ou não o mesmo esquema terapêutico.

Paciente e profissional de saúde usando máscaras faciais, conversando em uma varanda cercada por vegetação, enfatizando cuidados e atenção no ambiente hospitalar.

A administração da quimioterapia

Quando não disponível em comprimidos ingeridos por via oral, as drogas quimioterápicas precisam ser injetadas geralmente por via endovenosa. A duração da infusão varia, dependendo do esquema, desde poucos minutos até mais de 72 horas.

Geralmente, a infusão de quimioterapia ocorre em regime ambulatorial. Os pacientes vêm até o Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, onde são acomodados em salas individuais, onde recebem a infusão endovenosa. Terminado o tratamento, os pacientes são liberados para retornarem às suas vidas normais em casa. Raras vezes, por comodidade de alguns pacientes ou por protocolos mais prolongados de infusão, necessitamos de internação hospitalar por alguns dias.

Para evitar lesões às veias por infusões repetidas, em algumas situações os oncologistas solicitam aos cirurgiões vasculares do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz a colocação de cateteres (tubos finos) na veia, implantados abaixo da pele.

Estes cateteres especiais, chamados de Portocath (ou Port-A-Cath) permitem acesso fácil, pouco doloroso e cômodo das enfermeiras para a colocação de soros e infusões.

A prevenção e o tratamento adequado de eventuais efeitos colaterais dos tratamentos quimioterápicos são absolutamente fundamentais. O Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estabeleceu protocolos e rotinas rígidos para evitar ou minimizar as chances de complicações mais sérias.

Para pacientes idosos, o Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com a importante colaboração de geriatria dedicada ao câncer. A incorporação dos geriatras tornou o manejo dos idosos mais focado e sua tolerância aos tratamentos mais fácil.

Indicações para Quimioterapia

A quimioterapia pode ser indicada por várias razões:

Exclusiva: quando a quimioterapia é o principal tratamento naquela situação. Muito comum em pacientes com doença disseminada, metastática. Isso não impede que cirurgia ou radioterapia também sejam necessárias em algum momento para ajudar a quimioterapia a alcançar resultados melhores.


Neoadjuvante: quando a quimioterapia é administrada ANTES de um tratamento local, como cirurgia ou radioterapia. Geralmente a quimioterapia neoadjuvante é indicada quando o cirurgião ou o radioterapeuta precisam de diminuição do tamanho do tumor antes de seu procedimento específico, para minimizar a agressividade da cirurgia ou da radioterapia.


Adjuvante: quando a quimioterapia é administrada após um tratamento com intenção curativa, como cirurgia ou radioterapia, quando o Time de Especialistas tem evidências clara de vantagens curativas na quimioterapia adjuvante, ou “preventiva”. Tentam assim reduzir os riscos da doença recidivar e recorrer em algum local no corpo.


Combinada: quando a quimioterapia é associada, ao mesmo tempo, à radioterapia para aumentar a eficácia do tratamento local.

FAQ – Perguntas frequentes

A quimioterapia é o uso de medicamentos, que podem ser administrados por via oral ou injetados, com o objetivo de destruir ou impedir o crescimento das células cancerosas.

Não existe uma única quimioterapia porque há centenas de medicamentos disponíveis, cada um com ação específica e diferentes níveis de toxicidade e efeitos colaterais. Alguns são bem tolerados, enquanto outros podem causar efeitos colaterais significativos.

A escolha dos quimioterápicos é feita individualmente para cada paciente e tipo de tumor. O tratamento é personalizado com base na resposta do tumor e na tolerância do paciente.

A frequência de administração dos quimioterápicos depende das drogas utilizadas e pode ser diária, semanal ou a cada 2 ou 3 semanas.

A duração do tratamento com quimioterapia pode variar amplamente e não existe uma regra fixa. O Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz avalia regularmente a tolerância do paciente e a resposta do tumor antes de decidir continuar ou modificar o tratamento.

A quimioterapia pode ser administrada por via oral ou por infusão endovenosa. A duração da infusão varia dependendo do esquema de tratamento.

O Time de Especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estabeleceu protocolos rígidos para prevenir ou minimizar os efeitos colaterais dos tratamentos quimioterápicos. Isso inclui medidas para evitar lesões nas veias, como a colocação de cateteres, e a colaboração de geriatras dedicados ao câncer para pacientes idosos, tornando o tratamento mais focado e tolerável.

Oncogenética

Oncogenética, a união da oncologia com a genética

O serviço de oncogenética realiza estudo com pacientes que precisam identificar o risco de síndromes hereditárias de câncer antes ou depois de terem tido um tumor decorrente de mutação genética. São cerca de 10%, os casos relacionados com essa herança familiar que necessitam de um acompanhamento específico em consequência dos maiores riscos de desenvolvimento da doença, ao longo da vida.

O estudo inclui o levantamento dessa predisposição hereditária também junto aos familiares dos pacientes e deverá ser feito no menor tempo possível, de forma a contribuir para o trabalho realizado pelas equipes cirúrgicas e a Oncologia Clínica.

A avaliação

Na prática, a árvore genealógica e as informações sobre o histórico da doença na família, constituem o ponto de partida do atendimento, aberto a população em geral. Os testes de DNA por saliva ou sangue, no entanto, estão indicados para pessoas que já tiveram câncer dentro dos critérios avaliados ou para aqueles que tenham histórico familiar importante, devendo, sempre que possível, serem realizados inicialmente naqueles que já tiveram a doença, o que aumenta o índice de sucesso do diagnóstico.

Mapeamento e diagnóstico precoce

O objetivo do Time Multidisciplinar Integrado de Oncogenética é dar as mesmas chances de tratamento à quem carrega os genes hereditários mapeando a probabilidade com antecipação, de forma a contar com um diagnóstico precoce. Em geral, os indivíduos que sofrem de mutações genéticas podem ter até 70% mais chances de desenvolverem a doença, necessitando, portanto, de exames e cuidados mais frequentes.

Os tumores que a ciência já comprovou terem maior relação com às mutações genéticas são:

FAQ – Perguntas frequentes

A oncogenética é uma área que combina oncologia e genética para estudar a predisposição genética ao câncer. Ela se concentra em identificar o risco de síndromes hereditárias de câncer em pacientes, tanto antes quanto depois de terem tido um tumor causado por mutações genéticas.

Os principais objetivos da oncogenética são identificar a predisposição hereditária ao câncer, realizar testes genéticos em pacientes e seus familiares, e contribuir para o trabalho de equipes cirúrgicas e de oncologia clínica.

Genes oncogênicos são genes que, quando mutados, podem promover o crescimento descontrolado das células e o desenvolvimento de câncer.

Os tumores que têm uma relação maior com mutações genéticas incluem câncer de mama, ovário, intestino, endométrio, pâncreas e próstata.

O mapeamento genético e o diagnóstico precoce são essenciais para dar às pessoas que carregam genes hereditários a mesma chance de tratamento. Indivíduos com mutações genéticas têm até 70% mais chances de desenvolver a doença, tornando o acompanhamento frequente e os exames preventivos vitais.

Os testes de DNA por saliva ou sangue são comumente usados para identificar mutações genéticas que podem predispor os indivíduos ao câncer. Esses testes são fundamentais para um diagnóstico precoce e um acompanhamento eficaz.

Câncer gastrointestinal alto – Intestino delgado

O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estabeleceu recentemente o Time de Especialistas de renomados especialistas dedicados ao cuidado de pacientes com tumores gastrointestinais altos. Estes incluem tumores de:

O Time de Especialistas congrega um grupo de médicos com extensa experiência no manejo de tumores gastrointestinais, que inclui cirurgia, quimioterapia, radioterapia, radiologia, patologia, entre outros.

O Time de Especialistas dedica atenção especial para um grupo de pacientes com tumores hereditários, onde a detecção precoce de outra doença no próprio paciente ou em seus familiares pode representar chances enormes de prevenção e de cura destes tumores.

O que é?

O câncer gastrointestinal alto é um tipo de câncer que se desenvolve no esôfago, estômago ou duodeno, que é a primeira parte do intestino delgado. Esses órgãos são responsáveis por transportar os alimentos da boca para o intestino delgado, onde são digeridos e absorvidos.

Fatores de risco

Os fatores de risco para o câncer gastrointestinal alto incluem:

  • Idade: o risco de câncer gastrointestinal alto aumenta com a idade
  • História familiar: pessoas com histórico familiar de câncer gastrointestinal alto têm um risco maior de desenvolver a doença
  • Fumo: o tabagismo é um fator de risco importante para o câncer de esôfago e estômago
  • Dieta: uma dieta rica em carnes processadas, alimentos gordurosos e alimentos refinados pode aumentar o risco de câncer gastrointestinal alto
  • Infecção pelo Helicobacter pylori: essa bactéria pode aumentar o risco de câncer de estômago

Prevenção

Não há uma maneira garantida de prevenir o câncer gastrointestinal alto, mas existem algumas coisas que você pode fazer para reduzir o risco, incluindo:

Não fumar

Manter uma dieta saudável

Perder peso, se estiver acima do peso

Limitar o consumo de carnes processadas, alimentos gordurosos e alimentos refinados

Vacinar-se contra o Helicobacter pylori

Sintomas

Os sintomas do câncer gastrointestinal alto podem variar dependendo do local do tumor. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Esôfago: dificuldade para engolir, dor no peito, tosse e vômito
  • Estômago: dor abdominal, náusea, vômito e perda de peso
  • Duodeno: dor abdominal, náusea, vômito e perda de apetite
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Diagnóstico

O diagnóstico do câncer gastrointestinal alto é feito por meio de uma combinação de exames, incluindo:

  • Endoscopia: um tubo fino e flexível com uma câmera é inserido na garganta para visualizar o esôfago, estômago e duodeno;
  • Colonoscopia: um tubo fino e flexível com uma câmera é inserido no reto e no cólon para visualizar o intestino grosso;
  • Exame de sangue: pode ser usado para detectar marcadores tumorais, que são substâncias produzidas por células cancerígenas;
  • Exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Tratamento

O tratamento do câncer gastrointestinal alto depende do estágio da doença. As opções de tratamento incluem:

  • Cirurgia: a remoção do tumor é o tratamento mais eficaz para o câncer gastrointestinal alto
  • Radioterapia: o uso de radiação para destruir as células cancerígenas
  • Quimioterapia: o uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas

FAQ – Perguntas frequentes

O câncer gastrointestinal alto se refere a tumores malignos que se desenvolvem no trato digestivo superior, incluindo o esôfago, o estômago e o início do intestino delgado.

Os principais tipos incluem câncer de esôfago, câncer gástrico (do estômago) e câncer de junção gastroesofágica (GEJ), que afeta a área entre o esôfago e o estômago.

Os fatores de risco incluem consumo de álcool e tabaco, infecção por Helicobacter pylori, dieta pobre em frutas e vegetais, história familiar de câncer gastrointestinal e obesidade.

Os sintomas podem incluir dificuldade para engolir, dor ou desconforto abdominal, perda de peso não explicada, azia persistente, náuseas e vômitos frequentes, e sangramento gastrointestinal.

O diagnóstico envolve exames de imagem, como endoscopia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, bem como biópsia para confirmar a presença do câncer.

Sim, a detecção precoce é crucial para aumentar as chances de cura. Exames de rastreamento, como endoscopia, podem identificar o câncer em estágios iniciais.

A frequência dos exames de rastreamento depende dos fatores de risco e das recomendações médicas. Pessoas com alto risco, como histórico familiar, podem precisar de rastreamento mais frequente.

O tratamento depende do tipo e estágio do câncer, mas pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias direcionadas.

Câncer Colorretal

Câncer Colorretal

O que é?

Conhecido como câncer de cólon e de reto ou câncer colorretal, o câncer de intestino grosso se desenvolve a partir das alterações de células que crescem de forma desordenada.

Qual a incidência

Estimativa de novos casos: 34.280

  • 16.660 Homens.
  • 17.620 Mulheres.

Número de mortes: 15.415

  • 7.387 Homens.
  • 8.024 Mulheres.

Sintomas

Mudanca Hábito Intestinal

Mudança do hábito intestinal
(constipação ou diarreia).

Anemia, Fraqueza, Cólica Abdominal, Emagracimento

Anemia, fraqueza, cólica abdominal, emagrecimento.

Sangramento pelo Reto

Sangramento pelo reto.

Sensação de Evacuação Incompleta

Sensação de evacuação incompleta.

Diagnóstico

Colonoscopia:

Através de uma câmera de vídeo, o colonoscópio possibilita a visualização, por meio de um monitor, o interior do cólon, além de permitir a biópsia em caso de alterações.


Colonoscopia Virtual:

Apesar de exigir o mesmo preparo da colonoscopia, é um método não invasivo que reproduz imagens tridimensionais e bidimensionais seccionais do cólon para identificar a localização de pólipos ou cânceres.

Diagnóstico

Exame de sangue oculto nas fezes:

A partir de três amostras de fezes, o exame identifica partículas de sangue oculto, caso o resultado seja positivo é necessário a realização de retossigmoidoscopia ou colonoscopia.


Toque Retal:

Realizado no consultório médico, o exame permite a avaliação das paredes do reto baixo e médio.

Fatores de Risco

A prevenção do câncer colorretal consiste na eliminação dos fatores de risco que são principalmente:

Histórico Familiar

Histórico familiar de Câncer Colorretal

Má Alimentação

Má alimentação

Pessoas Sedentárias

Diabetes Tipo 2

Tabagismo

Tabagismo

Diabetes Tipo 2

Pessoas sedentárias

Saiba mais sobre Câncer Colorretal

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FAQ – Perguntas frequentes

O câncer colorretal é um tipo de câncer que se desenvolve no cólon (intestino grosso) ou no reto, partes do sistema digestivo.

Os fatores de risco incluem idade avançada, histórico pessoal ou familiar de câncer colorretal, história de pólipos intestinais, dieta pobre em fibras e rica em gordura, tabagismo e sedentarismo.

Os sintomas podem incluir mudanças no hábito intestinal, sangramento retal, dor abdominal, fraqueza, perda de peso inexplicada e anemia.

O diagnóstico é realizado através de exames como colonoscopia, sigmoidoscopia, exame de sangue oculto nas fezes e exames de imagem, como a tomografia computadorizada.

Sim, a detecção precoce é crucial para aumentar as chances de cura. A realização de exames de rastreamento, como a colonoscopia, pode identificar o câncer em estágios iniciais ou até mesmo pólipos que podem se tornar cancerígenos.

Embora seja mais comum em pessoas mais velhas, o câncer colorretal pode afetar pessoas de todas as idades.

Sim, medidas preventivas incluem adotar uma dieta rica em fibras, reduzir o consumo de carne vermelha e processada, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regularmente.

As diretrizes podem variar, mas geralmente os exames de rastreamento começam aos 50 anos e podem ser realizados a cada 10 anos, com mais frequência em pacientes com fatores de risco.

Tumor no Cérebro

O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz trata pacientes com meningiomas, gliomas, ependimomas, meduloblastomas, linfoma cerebral, metástases cerebrais, cordomas e outros tumores da base do crânio.

Ilustração médica mostrando uma visão interna do corpo humano com foco em um tumor no cérebro, representando o câncer no cérebro.

O tumor cerebral se desenvolve dentro do crânio. Existem vários tipos de tumores cerebrais. As consequências podem ser graves, e variam muito dependendo de fatores como:

  • Sua localização (hemisfério cerebral, cerebelo, tronco cerebral, hipófise, meninge, etc.).
  • Sua agressividade e poder de invasão: podem ser tumores malignos, cancerosos, classificados em vários graus de malignidade, dependendo de agressividade e invasão, ou podem ser benignos (não cancerosos), apesar de alguns podendo progredir para se tornarem malignos.
  • Sua natureza (tipo de células tumorais e outras características citogenéticas (existência ou não de mutações genéticas importantes). A estratégia de tratamento recomendada para cada paciente leva sempre em consideração cada um dos fatores acima citados, de forma individualizada. Esta estratégia complexa é decidida por um time de especialistas (neurocirurgia, radioterapia, oncologia clínica, neurologia clínica, radiologia e anatomia patológica), parte integrante de um Time de Especialistas, que sempre leva em consideração as particularidades de cada paciente individualmente.

A Cirurgia é geralmente o primeiro tratamento a ser considerado para tumores cerebrais, sempre que for possível e indicado. Ela pode ser combinada com radioterapia e/ou quimioterapia.

Tudo o que você precisa saber sobre o Câncer no Cérebro

FAQ – Perguntas frequentes

O Centro trata uma variedade de tumores cerebrais, incluindo meningiomas, gliomas, ependimomas, meduloblastomas, linfoma cerebral, metástases cerebrais, cordomas e outros tumores da base do crânio.

O câncer no cérebro é uma condição na qual células anormais crescem no tecido cerebral. Essas células podem formar tumores malignos ou benignos.

Os sintomas comuns incluem dor de cabeça persistente, alterações na visão, convulsões, dificuldades de equilíbrio e coordenação, alterações na personalidade e perda de memória.

A causa exata não é conhecida, mas fatores genéticos, exposição a radiações e algumas condições médicas podem aumentar o risco.

O diagnóstico geralmente envolve exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia computadorizada, bem como biópsias para confirmar o tipo e a gravidade do câncer.

As opções incluem cirurgia para remover o tumor, radioterapia, quimioterapia e terapia direcionada, dependendo do tipo e estágio do câncer.

A gravidade varia, mas alguns cânceres cerebrais podem ser fatais. O prognóstico depende do tipo, localização e estágio do câncer.

Os desafios incluem a localização delicada do cérebro, risco de danos às funções cerebrais normais e a dificuldade de remover completamente alguns tumores.

Não existem medidas preventivas específicas conhecidas, mas manter um estilo de vida saudável e evitar exposição desnecessária à radiação podem ajudar a reduzir o risco.

Um tumor cerebral é considerado benigno quando não é canceroso e não tem o potencial de se espalhar para outras partes do corpo. No entanto, alguns tumores benignos podem progredir e se tornar malignos ao longo do tempo.

Nódulos pulmonares

Mulher segurando uma imagem digitalizada de pulmões, representando a análise de nódulos pulmonares

Prevalência

Cerca de que realizam radiografias ou tomografias de tórax têm como resultado a presença de nódulos pulmonares. Que são pequenas opacidades (“manchas”) arredondadas vistas frequentemente em radiografias e tomografias de tórax. Na maioria das vezes representam achados benignos, como cicatrizes de infecção ou focos de inflamação nos pulmões e normalmente manifestam-se de forma silenciosa, ou seja, sem sintomas e outras vezes com sintomas respiratórios poucos específicos. Numa parcela muito pequena de pacientes, os nódulos pulmonares podem ser a apresentação inicial de um câncer de pulmão ou até mesmo uma manifestação secundária (metástase) de outros tumores. Por isso é sempre indicado a avaliação de um especialista.

Prevenção

Nódulos pulmonares: Prevenção

Quando falamos da possibilidade do câncer de pulmão ou de outros tumores, a principal forma de prevenção é evitar o cigarro. Além disso, mesmo algumas doenças inflamatórias e infecciosas no pulmão (que também podem ser descobertas através da investigação de um nódulo pulmonar) também são relacionadas ao consumo de tabaco.​

Fatores de Risco

Pela grande variedade de diagnósticos benignos ou malignos que podem se manifestar na forma de um nódulo pulmonar, os fatores de risco são bastante diversos. É fundamental dedicarmos uma atenção especial às condições que predispõem a pessoa a um risco maior de desenvolver um câncer de pulmão, doença que em seus estágios iniciais pode ser diagnosticada através de um nódulo pulmonar. Por isso, o consumo do tabaco e seus derivados é o principal fator a ser pesquisado e combatido, além da exposição a carcinógenos ambientais e ocupacionais.

SINTOMAS

Na maioria dos casos a presença de um nódulo pulmonar não é acompanhada de sintomas, o que reforça valorizarmos a informação deste achado quando descoberto incidentalmente em um exame de imagem.

Em situações mais específicas, quando o nódulo representa uma lesão no interior de um brônquio, pode determinar tosse, chiado no peito ou presença de sangue à expectoração.

Diagnóstico

Nódulos pulmonares: Diagnóstico

A investigação começa com uma boa história clínica do paciente, passa pelo exame físico e inclui exames de imagem. Em casos em que há suspeita de câncer ou mesmo para confirmar a suspeita de infecção ou inflamação, pode ser necessária a realização de uma biópsia.

Tratamento

Nódulos pulmonares: Tratamento

O tratamento dependerá do diagnóstico definitivo, mas muitas vezes envolverá apenas o acompanhamento do paciente, como é o caso de nódulos de baixa suspeita de neoplasia e que não crescem ao longo dos exames de imagens consecutivos.

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FAQ – Perguntas frequentes

Nódulos pulmonares são pequenas massas ou lesões arredondadas que podem se formar nos pulmões, muitas vezes detectadas por exames de imagem, como radiografias ou tomografias computadorizadas.

Causas comuns de nódulos pulmonares incluem infecções, inflamação, lesões benignas e, em alguns casos, câncer.

Na maioria dos casos, os nódulos pulmonares não causam sintomas. No entanto, se um nódulo for grande ou causar compressão de estruturas adjacentes, pode levar a sintomas como tosse, dor no peito ou dificuldade respiratória.

Os nódulos pulmonares são geralmente diagnosticados por meio de exames de imagem, como tomografias computadorizadas (TC) ou radiografias, e podem requerer biópsias para determinar sua natureza.

O tratamento de nódulos pulmonares cancerosos depende do tipo de câncer, do estágio da doença e da saúde geral do paciente. Opções incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias direcionadas.

Os fatores de risco para nódulos pulmonares cancerosos incluem tabagismo, exposição à radiação, história de câncer e idade avançada.

Não necessariamente. Nódulos pulmonares benignos podem não requerer tratamento, enquanto nódulos suspeitos ou cancerosos podem exigir intervenção médica, como cirurgia.

Câncer de pulmão

Prevalência

O câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns do mundo e anualmente são diagnosticados cerca de 1,7 mi de novos casos, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os números mostram que o câncer de pulmão, ao lado dos tumores de traqueia e brônquios, é o segundo mais incidente nos homens, com 17.330 novos casos para 2016. Em mulheres é o quarto mais frequente, com 10.890 novos casos.

Existem vários tipos diferentes de câncer de pulmão, divididos em dois grandes grupos:

Câncer de células não-pequenas

Câncer de células não-pequenas:

São os mais comuns e constituídos por três subtipos: carcinomas de células escamosas, adenocarcinomas e carcinomas de grandes células.

Câncer de células pequenas

Câncer de pequenas células:

São mais raros e têm comportamento mais agressivo.

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Traqueia

A traqueia é um tubo oco formado por cartilagens e músculos, localizada entre a laringe e os brônquios, responsável por conduzir o ar do ambiente externo para dentro dos pulmões.

Os tumores na traqueia são raros. Podem ser benignos ou malignos e primários ou secundários. Entre os primários, os mais comuns são o carcinoma mucoepidermóide e o carcinoma de células escamosas; já os secundários, em sua maioria, são metástases ou invasão direta de tumores próximos à traqueia, como pulmão e esôfago.

Fatores de Risco

Apesar de ser uma doença agressiva e muito frequente, o câncer de pulmão é evitável na maioria dos casos. Os tumores malignos do pulmão, traqueia e brônquios estão relacionados ao tabagismo em cerca de 90% das vezes que ocorrem.

Estima-se que o risco de um fumante desenvolver câncer de pulmão é de cerca de 20 a 60 vezes maior que o risco de um não fumante. Mesmo para o tabagista passivo, o risco é de pelo menos três vezes mais que o de uma pessoa não exposta à fumaça do cigarro.

Quanto maior o consumo de tabaco maior será o risco de desenvolver câncer de pulmão. As pessoas que param de fumar reduzem o risco de desenvolver a doença.

O câncer de pulmão é diagnosticado depois dos cinquenta anos de idade em 90% dos casos, sendo a faixa etária de 60 a 70 anos a mais frequentemente comprometida.

Até pouco tempo atrás o câncer de pulmão comprometia quase que exclusivamente os homens, porém nas últimas décadas a incidência vem aumentando progressivamente entre as mulheres.

Atualmente, o câncer de pulmão compromete as mulheres quase que na mesma proporção dos homens. Este aumento no número de casos dos tumores pulmonares em mulheres se deve ao consumo crescente de tabaco e a maior dificuldade que as mulheres fumantes têm de deixar de fumar. Além disso, estudos recentes sugerem que talvez as mulheres sejam mais suscetíveis aos efeitos cancerígenos dos componentes do cigarro. Entretanto, observa-se também um aumento da incidência de câncer de pulmão em mulheres não-tabagistas. A razão para isto, contudo, ainda está em discussão.

Atenção
Risco de câncer de pulmão em fumantes é cerca de 20 a 60 vezes maior do que em não fumantes
Quanto maior uso de tabaco, maior o risco
Em 90% dos casos, o câncer de pulmão é diagnosticado depois dos 50 anos de idade
Todos os gêneros são afetados

Prevenção

Apesar de ser um tipo frequente de câncer e de causar muitas mortes, o câncer de pulmão é uma doença potencialmente evitável. O consumo de tabaco está estritamente associado ao desenvolvimento desse câncer, assim como os de traqueia e brônquios, e é a causa de cerca de 90% de todos os casos.

Pulmão traqueia e bronquios prevenção

Sintomas

Geralmente os sintomas decorrentes do câncer de pulmão aparecem apenas quando a doença já está avançada. Por este motivo a minoria dos casos é identificada em fase inicial.

Não existem sintomas específicos de câncer pulmonar e eles se confundem com as de outras doenças respiratórias, a maioria delas também relacionadas ao consumo de tabaco, tais como o enfisema pulmonar, bronquite e pneumonias.

Os sintomas observados com maior frequência são: tosse, falta de ar, chiado, presença de sangue no catarro e dor no peito. Diminuição do apetite e perda rápida de peso também são sinais que devem chamar a atenção para a possibilidade de câncer.

Qualquer um desses sintomas, observados em fumantes, tanto em homens quanto em mulheres, devem servir como um alerta para procurar orientação médica.

Traqueia – os principais sintomas são tosse, falta de ar, presença de sibilo ou estridor (barulhos que ocorrem quando há obstrução da passagem de ar, como se fosse um assobio) e presença de sangue no catarro.

Sintomas
Tosse
Falta de ar
Chiado
Presença de sangue do catarro
Dor no peito

Diagnóstico

Quando há suspeita de câncer pulmonar, o médico solicita alguns exames. O primeiro a ser realizado é uma radiografia simples do tórax, que serve como um exame de avaliação inicial para o diagnóstico de câncer. Qualquer suspeita de anormalidade no exame de raio-X indicará a necessidade de realizar uma tomografia computadorizada do tórax.

Esse exame fornece informações muito detalhadas sobre os pulmões e é o melhor para se pesquisar a presença de câncer do pulmão. Caso estes exames evidenciem alterações suspeitas de câncer, será necessária a realização de uma biópsia, que significa a retirada de um pequeno fragmento da área suspeita para a análise. Somente o resultado da biópsia pode confirmar a presença de câncer do pulmão.

A biópsia pode ser obtida através de uma broncoscopia ou por uma punção guiada pela tomografia computadorizada. A broncoscopia é um exame endoscópico que permite ao médico visualizar o interior dos brônquios. Pode ser realizado com anestesia local e sedação, sem a necessidade de internação. Além disso, caso se observe alguma alteração nos brônquios, a biópsia poderá ser realizada para esclarecer o diagnóstico.

Nem todos os tumores do pulmão podem ser identificados dentro dos brônquios, por este motivo a broncoscopia não consegue determinar o diagnóstico preciso de câncer de pulmão em muitos casos. Quando isso não é possível, outro exame utilizado é a punção percutânea orientada pela tomografia. Este exame é feito com anestesia local e consiste na introdução de uma agulha pela pele do tórax até se atingir a lesão pulmonar. Por meio dessa agulha pode-se realizar a biópsia da lesão.

Em alguns casos, a biópsia por broncoscopia ou guiada por tomografia não consegue definir o diagnóstico da lesão pulmonar. Nesta situação, se a probabilidade de câncer de pulmão for muito alta (com base em dados da história clinica e achados de imagem), é necessária a biópsia cirúrgica que na maioria das vezes pode ser realizada por vídeo (3 pequenas incisões no tórax).

Apenas com o resultado da biópsia é possível confirmar o diagnóstico de câncer de pulmão. São mais de dez tipos diferentes e esta classificação é importante para a escolha do tratamento.

Traqueia – o diagnóstico de um tumor traqueal começa pela história dos sintomas e avaliação da respiração do paciente através do exame físico.

Radiografia
Biópsia via broncoscopia ou punição percutânea
Biópsia cirúrgica

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FAQ – Perguntas frequentes

O câncer de pulmão é um tipo de câncer que se desenvolve nos pulmões, órgãos essenciais para a respiração.

Os principais fatores de risco incluem tabagismo, exposição ao amianto, radônio, poluição do ar, histórico familiar de câncer de pulmão e exposição ao fumo passivo.

Os sintomas podem incluir tosse persistente, falta de ar, dor no peito, perda de peso não explicada, rouquidão e expectoração de sangue.

O diagnóstico envolve exames de imagem, como radiografia de tórax e tomografia computadorizada, além de biópsia para confirmar a presença do câncer.

O tratamento depende do tipo e estágio do câncer, mas pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo e imunoterapia.

Sim, a detecção precoce é crucial para aumentar as chances de cura. Exames de rastreamento, como a tomografia computadorizada de baixa dose, são recomendados para pessoas de alto risco, como fumantes pesados.

As diretrizes variam, mas geralmente exames de rastreamento são recomendados anualmente para pessoas com histórico de tabagismo significativo.

Os dois tipos principais são o carcinoma de células não pequenas e o carcinoma de células pequenas, sendo o primeiro mais comum.

A medida preventiva mais eficaz é evitar o tabagismo e a exposição ao fumo passivo. Além disso, minimizar a exposição a poluentes do ar pode ajudar a reduzir o risco.

Carcinomas

São o tipo mais comum, representam cerca de 95% dos tumores malignos de pele, sendo o carcinoma basocelular, o mais comum e menos agressivo, e o carcinoma espinocelular, o mais grave.

CAUSA DO CARCINOMA

Os carcinomas da pele estão relacionados diretamente com grande exposição aos raios ultravioleta (UV) do sol durante a vida. São encontrados com maior frequência em pessoas com pele clara. Alguns tipos de carcinoma de pele podem estar relacionados à infecção por certos tipos de vírus.

SINTOMAS DO CARCINOMA

Costumam se manifestar como asperezas na pele ou como pequenas feridas que sangram facilmente e não cicatrizam. Quase sempre se localizam nas áreas de pele exposta ao sol diariamente (rosto, orelhas, careca, ombros, etc), mas podem surgir em qualquer local. São mais comuns em pessoas de pele clara, com mais de 50 anos. Não costumam doer, mesmo em fases mais avançadas.

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