O que é laqueadura e o que muda com a nova legislação

Aprovada pelo Senado em 2022, a nova lei sobre a laqueadura (14.443/2022) já está em vigor. Algumas das principais mudanças do novo texto são a redução da idade mínima para a esterilização voluntária, a liberação para pessoas sem filhos (com a idade mínima) e não ser mais exigido o consentimento por parte do parceiro.

Em resumo, o que diz a nova lei:

  • A idade mínima passa a ser de 21 anos;
  • Pessoas sem filhos podem fazer a esterilização, desde que tenham a idade mínima;
  • Quem tem pelo menos 2 filhos vivos também tem a autorização, independentemente da idade;
  • Está dispensada a autorização do cônjuge;
  • Parturientes podem fazer laqueadura imediatamente após o parto;
  • É necessário esperar no mínimo 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico.

Mas o que essas novas medidas representam, na prática?

A laqueadura é um método cirúrgico de esterilização – ou seja, feito para impedir que a pessoa engravide. Portanto, esse procedimento é indicado para quem deseja a esterilização definitiva, seja qual for o motivo.

“Para aquelas [mulheres] cujo risco de uma gestação é elevado, a laqueadura pode ser uma importante aliada para evitar eventuais intercorrências. E, por se tratar de um método não hormonal de contracepção, pode ser indicada para quem tem contraindicação ao uso de hormônios”, exemplifica o ginecologista e coordenador da maternidade da Santa Casa de São José dos Campos, Luiz Gustavo Cesário.

Para o médico, as mudanças que a lei traz podem trazer benefícios para o planejamento familiar. “[As medidas] garantem um avanço no acesso aos direitos sexuais e reprodutivos de homens e mulheres, definidos pelo Ministério da Saúde como ‘os direitos de as pessoas decidirem, de forma livre e responsável, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas’”, diz.

Para Mayra Boldrini, ginecologista do Hospital Vergueiro, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, com as novas regras as mulheres passam a ter mais autonomia. “É uma mudança realmente importante, principalmente para mulheres que não tem filhos, mas que têm idade suficiente para essa decisão”, analisa. E essa autonomia está diretamente ligada à regra que tira a exigência de autorização do parceiro. A legislação dá autonomia e segurança para que a mulher decida sobre o seu planejamento familiar, quando ela desvincula essa necessidade de autorização do cônjuge.

A especialista também destaca que a realização do procedimento no momento do parto facilita alguns processo, como minimizar a necessidade de internação específica para a cirurgia de laqueadura. Seja qual for a escolha da paciente, porém, é preciso se atentar ao prazo para essa solicitação. “A manifestação de interesse deve ser feita [no mínimo] 60 dias antes da realização do procedimento”, alerta a médica. A explicação do prazo é que a mulher tenha mais tempo para analisar a situação e estar certa da decisão até que o procedimento, que é definitivo, aconteça.

TPM: como usar essa ultrassensibilidade e quando se preocupar com os sintomas

TPM não é só trevas: dá pra usá-la a nosso favor. Mas se o desconforto é muito grande, pode significar algo mais sério. Tudo que você precisa saber para lidar melhor com os sintomas pré-menstruais.

Irritabilidade, cansaço, choro fácil, uma certa tristeza, aumento do apetite, inchaço, dor de cabeça… É normal sentir algum grau de desconforto emocional ou físico alguns dias antes do período menstrual.

Além desses incômodos, a TPM pode afetar a vida das mulheres das mais variadas formas e as flutuações hormonais são as grandes responsáveis por isso. “Há uma queda na produção dos hormônios sexuais, o estrogênio e a progesterona, que pode afetar a produção de serotonina, um neurotransmissor ligado ao bem-estar”, esclarece Maria Laura França, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

“A baixa concentração hormonal deste período impacta até nosso poder de decisão”

Como consequência, sofremos com alterações de humor, ficamos mais indispostas e aumentamos o desejo por doces. “Além disso, a baixa concentração hormonal deste período provoca uma redução na capacidade de perceber o medo e diminuição das habilidades sociais, impactando nosso poder de decisão”, diz a especialista.

Considerando que a duração média da TPM é de 10 dias, estima-se que as mulheres, entre a primeira menstruação e a menopausa, passem um terço de suas vidas neste estado. Como ter mais bem-estar neste período? E, mais importante, como diferenciar se é TPM ou algum outro problema mais grave?

A psiquiatra Juliana Cavalsan explica que na TPM os sintomas são de intensidade leve e por isso tem baixo impacto na vida da mulher. Ou seja, apesar dos desconfortos, ela continua produtiva, mantendo suas atividades sem maiores prejuízos. Já sintomas mais intensos podem indicar outra condição, chamada transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), que acomete cerca de 3% a 8% das mulheres e afeta o cotidiano de forma muito mais severa, comprometendo trabalho, estudo e relacionamentos.

Desconfortos provenientes da TPM e do TDPM têm de cessar até o fim da menstruação. “Caso se prolonguem, pode ser um sinal de alerta para a instalação de doenças crônicas”, enfatiza Maria Laura França. Essa é uma observação importante, pois se a pessoa tem uma doença psiquiátrica (a depressão, por exemplo) ou clínica (como a dor de cabeça crônica) os sintomas irão piorar nesse período.

“Pare e escute! O autoconhecimento é a ferramenta mais importante para lidar com este período”

Para facilitar o entendimento da situação e estabelecer um diagnóstico preciso, é importante se observar e anotar como se sente durante o mês inteiro. Reconhecer e perceber o funcionamento do próprio corpo é fundamental para que a mulher se prepare e faça as mudanças no estilo de vida tão fundamentais para a melhora dos sintomas.

Entre elas, a adoção de uma dieta saudável (com baixa ingestão de alimentos ricos em açúcares, sal e industrializados), redução de consumo de café (que pode predispor o aparecimento de sintomas como ansiedade e irritabilidade), prática regular de atividade física (exercícios aeróbicos são os mais adequados, principalmente quando são realizados junto à natureza) e psicoterapia.

Em relação às medidas farmacológicas, as opções incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina; anticoncepcionais hormonais (como DIU e pílula) e, em casos de exacerbação dos sintomas psíquicos, o uso de antidepressivos.

Importância do autoconhecimento

Para a ginecologista Maria Laura, na maioria das vezes, tudo que a mulher precisa é apenas um tempo para si. “Estar conectada com o seu ciclo e com suas emoções pode amenizar a ansiedade por entender que a flutuação hormonal pode trazer sintomas adversos, mas são sensações passageiras e há como lidar com elas de forma saudável”, diz.

A especialista ressalta ainda que, talvez, a TPM traga o momento de introspecção que o seu feminino precisa. Brigas intensas com o parceiro ou parceira neste período podem ser um sinal para rever o seu relacionamento. Intolerância com os colegas de trabalho podem trazer a questão: meu trabalho me completa? “Nunca deixe de refletir acerca das suas sensações e emoções. É o método que nosso corpo encontra para conversar conosco. Pare e escute! O autoconhecimento é a ferramenta mais importante para lidar com este período”, afirma.

SAÚDE DA MULHER

O Diário Oficial da União (DOU) publicou na terça-feira a lei federal 14.335, que amplia a prevenção, a detecção e o tratamento dos cânceres de colo uterino, de mama e de colorretal. A lei entrará em rigor em 180 dias e, a partir de então, mulheres a partir da puberdade terão direito a fazer os exames mamografia, citopatologia e cotonos ojpiapeto Sistema Único de Saúde (SUS). Antes, esses procedimentos eram oferecidos para mulheres a partir de 40 anos. É um avanço considerável tendo em vista que os três cânceres são responsáveis por consideráveis taxas de óbito no Brasil A lei anterior garantia para as mulheres com deficiência as condições e os equipamentos adequados para o atendimento em relação a essas doenças. Com as mudanças, esse direito fica estendido às mulheres idosas. O texto amplia o rol de procedimentos que devem ser ofertados para diagnóstico dos cânceres e deixa de fazer referência especificamente aos exames dtopatológicos e mamográficos. O exame para detectar o câncer colorretal não estava entre as ações de prevenção pata mulheres, no SU S e, agora, será incluído. A lei dá ao médico a permissão de solicitar a substituição ou complementação dos exames.

De acordo com o Hospital Oswaldo Cruz (SP), em 2016, foram diagnosticados 57 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. No mesmo ano, o Inca estimou o surgimento de mais de 17 mil novos casos de câncer de cólon e reto em mulheres no Brasil ecerca de 16 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de colo de útero por ano no Pais.

O tratamento dos três cânceres é mais eficiente quando diagnosticados precocemente, evitando assim, o sofrimento das pacientes, a saturação do sistema de saúde e, o mais importante, salvando vidas. Daí a importância de medidas como a Lei 14.335. Para que o tratamento tenha o êxito desejado, é fundamental que os exames de diagnóstico das doenças cheguem ao público-alvo na idade prevista em lei, ou seja, já na puberdade das meninas.

No caso do câncer decolo do útero, a doença pode ser evitada com a vacinação contra o HPV, indicada para meninas na faixa etária dos 9 aos 13 anos. Além disso, as mulheres que já têm atividade sexual devem fazer o exame Papanicolau, a partir dos 25 anos, e de deve ser mantido até os 65 anos.

Felizmente, a saúde da mulher tem obtido avanço não apenas por decisões institucionais, mas graças à luta feminina pelos seus direitos. A lei 14.335 é mais uma conquista depois de muita luta.

Cólicas menstruais intensas podem ser sintoma de endometriose

Cólicas menstruais intensas, que demandam idas ao pronto-socorro e remédios fortes para aplacar a dor, não devem ser encaradas apenas como um mal-estar comum do ciclo menstrual. Elas podem ser um dos sintomas da endometriose, doença que acomete mais de 7 milhões de mulheres no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

O ginecologista Rogério Felizi, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que a falta do diagnóstico impede o tratamento adequado para a doença, o que impacta significativamente a qualidade de vida das mulheres que estão em idade reprodutiva.

“Dor não é normal. Algumas mulheres sentem dor desde muito cedo e passam às vezes a vida toda e não são diagnosticadas. Existem estudos que mostram que o tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico correto da endometriose pode variar de 8 a 12 anos, então o tratamento acaba sendo muito tardio”, destaca o médico.

O que causa a endometriose?

A endometriose acontece quando o tecido endometrial, que reveste o útero internamente, se espalha para outras regiões, geralmente atrás do útero, na bexiga, nos ovários e no intestino, o que pode provocar também, além das cólicas, o comprometimento das funções desempenhadas por esses órgãos.

Segundo o ginecologista, a teoria mais aceita sobre a causa da doença é a da menstruação retrógrada, na qual ocorre um refluxo do tecido endometrial que seria eliminado por via menstrual.

“Acredita-se que uma parte desse tecido reflui por meio das tubas uterinas e acaba caindo dentro do abdômen, e aderindo aos órgãos abdominais internos iniciando o processo inflamatório, que vai ocorrendo mensalmente a partir do início da menstruação”, explica Felizi.

Como prevenir

Não é possível prevenir a endometriose, mas o diagnóstico precoce pode permitir que a doença seja controlada, fazendo com que a dor não impacte a vida da paciente. Além disso, o médico destaca que fatores como alimentação e obesidade podem colaborar para a piora do quadro.

“Alguns alimentos chamados inflamatórios, como farinha branca e açúcar, podem intensificar a dor associada à endometriose. Outra coisa é que obesidade geralmente está associada a níveis elevados de estrogênio no sangue da mulher, e isso aumenta o risco da endometriose se desenvolver de forma mais rápida”, explica.

Desta forma, manter uma alimentação saudável, inserir a prática de atividade física no dia a dia e fazer os exames ginecológicos de rotina pode evitar que a doença chegue a estágios mais avançados.

Por outro lado, uma endometriose não diagnosticada e não tratada corretamente pode interferir de forma significativa na vida da mulher, provocando dores intensas e até mesmo um comprometimento da saúde mental em vista do desconforto causado.

Entre os sintomas da doença estão, além da cólica, dor pélvica crônica – que se estende por mais de seis meses – dor durante a relação sexual e dor para urinar ou defecar.

“A mulher também pode ter prejuízo da função reprodutiva, porque o próprio processo inflamatório causado pela endometriose torna o ambiente pélvico impróprio para uma gravidez, o que dificultaria o processo de gestação, tanto que é a principal causa de infertilidade nos países desenvolvidos”, explica o ginecologista.

Vale ressaltar, no entanto, que a endometriose afeta a fertilidade e dificulta o processo para uma mulher engravidar, mas não torna a gravidez de risco. “A partir do momento que ela engravidou, a gestação transcorre de forma normal”, afirma Felizi.

Como a doença é caracterizada pela presença do tecido endometrial fora da cavidade uterina, principalmente na região do abdômen, também é comum que as funções do sistema gastrointestinal e do sistema geniturinário fiquem comprometidas, o que pode agravar ainda mais o quadro.

“Desde que diagnosticada precocemente e tratada, a mulher pode viver completamente bem com a endometriose. O que não pode é ela sentir dor por anos, tendo sintomas de infertilidade que não são tratados, e isso levar aos quadros mais severos da doença”, ressalta o especialista.

Tratamentos

A endometriose pode ser tratada de forma medicamentosa ou cirúrgica, conforme explica o ginecologista. O foco, independentemente da forma, é aliviar a dor causada pela doença e melhorar a qualidade de vida da paciente. Os medicamentos podem ser desde analgésicos e anti-inflamatórios, a uso de contraceptivos.

“Existem alguns estudos mostrando que aquelas mulheres que tomam contraceptivo oral e contínuo, têm menos cólicas menstruais porque elas ficam sem menstruar. Especula-se muito em relação ao uso desses medicamentos para melhorar a endometriose ou impedir sua evolução, mas ainda não existe uma comprovação científica.”, explica Felizi.

Apesar de a medicação ser uma grande aliada para reduzir a força dos sintomas, o tratamento mais efetivo para a endometriose, segundo o especialista, é a cirurgia para remoção do tecido endometrial que se espalhou para as outras regiões.

“O objetivo da cirurgia é remover as lesões de endometriose, tirar aquele tecido inflamado que está dentro da cavidade, e isso proporciona melhora da dor e da qualidade de vida. Antigamente se cauterizavam as lesões, hoje não é recomendado porque elas podem continuar crescendo”, destaca o ginecologista.

Além disso, durante a menopausa, caracterizada pela última menstruação da mulher, os sintomas da endometriose também costumam ficar mais brandos e podem apresentar uma melhora significativa.

“A menopausa é praticamente a cura da endometriose, porque a ausência dos hormônios femininos para de estimular as células endometriais e consequentemente essas lesões tendem a murchar e desaparecer”, explica o especialista.

CÂNCER E SEXUALIDADE

Preocupações com a doença e reações ao tratamento podem abalar a vida sexual, mas conversa franca e apoio profissional ajudam a superar os desafios

O diagnóstico de câncer vai muito além de um retrato médico. Pode causar feridas emocionais e, muitas vezes, abre um abismo também na vida conjugal do paciente. Porém, o câncer não é o fim de tudo. Pode ser derrotado com o tratamento correto. E o casal também tem tudo para se fortalecer nesse período.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz vai além da saúde física do paciente e olha para ele como um todo. “Quem enfrenta um câncer encontra obstáculos psicológicos e físicos. Muitas vezes, o diagnóstico promove uma situação de angústia e depressão, o que reduz a libido”, diz o Dr. Ricardo Caponero, do Centro Especializado em Oncologia da instituição.

De acordo com o médico, profissional com mestrado em oncologia molecular, existem situações em que a vida está ameaçada e o prazer da recompensa pela atividade sexual fica reduzido. “A fragilidade física pode ser imaginária ou real. Durante o tratamento pode ocorrer diminuição da capacidade imunológica ou alterações nas mucosas, causando uma fragilidade real”, analisa.

O diálogo é a palavra-chave na retomada da vida conjugal. O especialista pontua que é importante perceber que esses estados podem ser transitórios. “Alguém que está com muitas náuseas após uma quimioterapia pode não ter disposição para uma relação sexual naquele dia, mas a náusea vai ser passageira.”

É preciso, segundo o especialista, que os parceiros passem a prestar mais atenção ao outro e valorizem mais o carinho, a cumplicidade e a intimidade.

Falar sobre sexo ainda é uma situação incomum em uma consulta médica. “Durante um atendimento oncológico, mais do que inibição, o que ocorre é a mudança do foco para temas que parecem ter mais relevância, como o curso da doença, o prognóstico, os efeitos do tratamento”, conta o Dr. Ricardo. “O tratamento oncológico é sempre multiprofissional.” Com ou sem questões sexuais envolvidas, é sempre indicado ter acompanhamento psicológico, além de orientações de enfermagem e nutrição.

“Alguém que está com muitas náuseas após uma quimioterapia pode não ter disposição para uma relação sexual naquele dia, mas a náusea vai ser passageira”

Dr. Ricardo Caponero, médico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

SABER OUVIR

O primeiro passo é saber escutar e fazer a pergunta certa. O profissional da oncologia precisa estar disposto a ouvir, sem preconceitos. “Quanto mais o médico se dispõe a escutar, maior a riqueza de detalhes da história e mais produtiva a interação com o paciente”, diz. “Mesmo os que não têm um relacionamento nesta fase estão preocupados em como poderão ter parceiros sexuais durante ou após a doença.”

O especialista lembra o caso de um jovem casal, juntos havia três anos, quando a mulher teve câncer de mama. Depois de discutidos todos os aspectos mais importantes em relação à doença e ao tratamento, o médico perguntou como estava a vida conjugal. A paciente disse que caminhava para a separação e que, depois da cirurgia, o marido não a procurava mais. Com o consentimento da paciente, o oncologista conversou com o marido. Ele havia dito sentir desejo, sim, mas que estava se contendo na fase difícil em que sua esposa estava recém-operada – e ainda fazendo quimioterapia. Por isso, estava dando a ela o tempo para se recuperar. “Só estava faltando o diálogo.”

Os especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz consideram necessário descobrir um “novo normal” em mudanças funcionais e na imagem corporal. Isso ocorre nas mulheres que têm a menopausa induzida pelo tratamento e é notado nos homens que trataram câncer de próstata e tiveram seus níveis de testosterona reduzidos. Sem se esquecer das intervenções cirúrgicas em órgãos sexuais.

Para oferecer um tratamento integrado, os profissionais do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz contam com suporte de psicologia, nutrição, farmácia clínica e toda uma equipe que faz reuniões clínicas diárias (“tumor board”) para trocar experiências e discutir dúvidas.

Com todo o apoio necessário do Hospital, a retomada da vida sexual pode envolver a descoberta de uma nova sexualidade pelo casal. E uma vida renovada durante e após o tratamento.

Conferência Brasileira de Câncer de Mama conta com participação de especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

São Paulo, 04 de março de 2021 – Com mais de 2 milhões de novos casos por ano no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama é assunto de destaque no mês de março, quando é celebrado do Dia Internacional da Mulher.

Um dos eventos do mês, que traz a doença como principal discussão, é a Conferência Brasileira de Câncer de Mama, organizada pela Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG) e o Grupo Brasileiro de Estudos em Câncer de Mama (GBECAM), que acontece entre os dias 09 e 11 de março, a partir das 18h. O encontro virtual irá discutir os estudos apresentados no San Antonio Breast Cancer Symposium, importante evento da área que aconteceu em dezembro de 2020, em San Antonio, no Texas.

Neste ano, a conferência contará com a participação de Dr. Ricardo Caponero, oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que fará uma apresentação sobre duas apresentações do congresso. A primeira, GS3-00, trata da análise de pacientes que participaram do estudo MONALEESA, e analisou o uso do medicamento Ribociclibe ou placebo no câncer de mama metastático.

O médico também vai tratar sobre a apresentação GS1-04, do estudo RxPONDER, que avaliou a correlação do escore de recidiva pelo teste Oncotype DX e o benefício da quimioterapia em pacientes com um a três linfonodos comprometidos pela doença. “Esse estudo, em particular, é um dos mais esperados, porque permite determinar que as pacientes que estão no período pós-menopausa não necessitem da quimioterapia”, comenta o médico.

O evento é voltado para especialistas em câncer de mama, oncologistas clínicos, mastologistas e radio-oncologistas. Para assistir aos conteúdos, os interessados devem realizar o cadastro gratuito no site oficial da conferência: https://rvmais.iweventos.com.br/evento/gbecam2021/home.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 123 anos de atuação, é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Doenças Digestivas. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos seis hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Informações para a imprensa

Conteúdo Comunicação

Gerência de Comunicação Corporativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

INCONTINÊNCIA URINÁRIA ATINGE 72% DAS MULHERES NO MUNDO; UM UROLOGISTA PODE SOLUCIONAR O PROBLEMA

A doença se caracteriza pela perda involuntária de urina e conta com três tipos: a de esforço, quando há perda de urina em atividades que contraem a região do abdômen (tossir, espirrar, rir e fazer atividade física de alto impacto); a de urgência, quando há súbita vontade de urinar e a pessoa não consegue chegar a tempo no banheiro e a mista (caso de idosos e diabéticos, ou pessoas com lesões na coluna/medulares), que associa os dois tipos anteriores. Entre as causas mais comuns para não conseguir “segurar” o xixi estão a alteração da parte hormonal e a perda de massa muscular com a chegada da menopausa, gestação e o parto, tabagismo, lesões, e até mesmo a anatomia do órgão genital feminino aumenta as chances de desenvolver o problema duas vezes mais do que nos homens. “É uma doença totalmente tratável, mas poucas mulheres procuram por tratamento, na maioria das vezes por vergonha ou por achar que faz parte do envelhecimento, mas existem muitos casos em jovens, principalmente mulheres atletas.

As mulheres também são muito suscetíveis a problemas de saúde urológicos, seja por conta da gestação e do parto, chegada da menopausa ou até mesmo por conta da anatomia do órgão genital feminino. O que pouca gente sabe é que alguns problemas no trato podem ser tratados por um urologista. Parte da população acredita que essa especialidade médica trata apenas de problemas relacionados à saúde masculina.

Segundo o coordenador do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Carlo Passerotti, dois problemas de saúde, com causas distintas, atingem muito as mulheres: infecção urinária e incontinência urinária.

“São duas doenças do trato urinário fáceis de se tratar se forem bem acompanhadas por especialista. Em alguns casos, as pacientes só chegam ao consultório do urologista quando o caso já é mais grave. O urologista é o especialista indicado para encontrar a causa dos problemas e tratar do começo ao fim”, explica. “A falta de conhecimento e as vezes até vergonha, acabam tardando o diagnóstico correto e o tratamento adequado”, complementa.

Incontinência Urinária

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, a incontinência urinária atinge 72% das mulheres no mundo. Cerca de 20% dos casos de incontinência são em mulheres adultas, e em idosas pode chegar a 50%.

A doença se caracteriza pela perda involuntária de urina e conta com três tipos: a de esforço, quando há perda de urina em atividades que contraem a região do abdômen (tossir, espirrar, rir e fazer atividade física de alto impacto); a de urgência, quando há súbita vontade de urinar e a pessoa não consegue chegar a tempo no banheiro e a mista (caso de idosos e diabéticos, ou pessoas com lesões na coluna/medulares), que associa os dois tipos anteriores. “O problema não está só na bexiga, mas também na musculatura pélvica, que sustenta os órgãos da região”, diz o urologista.

Entre as causas mais comuns para não conseguir “segurar” o xixi estão a alteração da parte hormonal e a perda de massa muscular com a chegada da menopausa, gestação e o parto, tabagismo, lesões, e até mesmo a anatomia do órgão genital feminino aumenta as chances de desenvolver o problema duas vezes mais do que nos homens.

“É uma doença totalmente tratável, mas poucas mulheres procuram por tratamento, na maioria das vezes por vergonha ou por achar que faz parte do envelhecimento, mas existem muitos casos em jovens, principalmente mulheres atletas. Muitas pacientes não percebem que tem essa perda involuntária da urina”, comenta Dr. Passerotti.

O problema, principalmente na forma mais grave, pode causar impacto na qualidade de vida da mulher, comprometendo aspectos sociais, físicos e sexuais da paciente. O tratamento com fisioterapia e exercícios para fortalecer a região pélvica, como o Pilates, resolve boa parte dos casos, sendo necessário em alguns, o uso de medicamentos, como antidepressivos em doses baixas, que costumam ter o efeito de “travar” o xixi. Nos casos mais graves o tratamento também pode ser cirúrgico, com uma pequena cirurgia via vaginal, ou até inserção de neuromodulador (como marca-passo) na coluna ou também a aplicação de Botox na bexiga.

Infecção urinária

Cerca de 80% dos casos de cistite, popularmente chamada de infecção urinária, são causados pela bactéria Escherichia coli (E. Coli) e é uma doença que acomete mais as mulheres. Estima-se que metade da população feminina no mundo terá pelo menos um episódio na vida, com chances do quadro se repetir futuramente.

A Sociedade Brasileira de Urologista estima que 50% das mulheres apresentam recorrência. “A necessidade de se procurar um urologista está em investigar a causa do problema, já que mulheres que já tiveram a infecção, tendem a ter mais chances do problema voltar. Em boa parte dos casos, chegam a ter até três episódios de cistite em um ano por não tratar a causa da doença”, esclarece o urologista.

As mulheres são mais atingidas por causa da anatomia do órgão feminino. A maioria dos casos é causada por bactérias que já estão no organismo, e descem para a uretra, mais curta do que a dos homens, por onde sai a urina e que é muito próxima da vagina e do ânus. Entre os sintomas estão ardência ao urinar, urgência para fazer e segurar o xixi, e ter vontade de correr para o banheiro mesmo com a bexiga vazia. A maioria das mulheres tem o primeiro diagnóstico dessa infecção na juventude, quando são sexualmente ativas. Pessoas com diabetes, retenção de urina ou incontinência urinária e bexiga “caída” têm mais chances de desenvolver a doença.

Nos casos mais graves, a infecção pode atingir os rins, denominada pielonefrite, e causar febre e dores nas costas, e até mesmo levar a infecção generalizada. A escolha do melhor tratamento leva em consideração os sintomas apresentados pela paciente, bem como a sensibilidade das bactérias aos antibióticos.

Corpo da mulher muda após os 40 anos. Entenda por que isso acontece

O ginecologista Rogério Felizi, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, diz que alterações hormonais e no metabolismo causam mudanças

A chegada dos 40 anos marca inúmeras transições no corpo de uma mulher. De acordo com o ginecologista Rogério Felizi, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, entre as alterações mais importantes que o corpo feminino sofre estão as mudanças hormonais, a redução do metabolismo, a perda da densidade óssea e a perda de massa muscular.

De acordo com Felizi, os hormônios que sofrem mais alterações nesse período são os níveis de progesterona e estrogênio, hormônios femininos relacionados à lubrificação vaginal, absorção de cálcio e às características da pele, unha e cabelo. Outro hormônio que sofre alteração é a testosterona, ligado ao desejo sexual e à massa muscular. Com a alteração desses hormônios, há prejuízos na absorção de cálcio, resultando na perda de massa óssea, diminuição da massa muscular, redução da lubrificação da vagina e do desejo sexual.

A alteração hormonal faz também com que as mulheres tenham mudanças no humor, podendo ter alguns sintomas depressivos. Segundo o ginecologista, mulheres que tenham tido um diagnóstico prévio de transtornos do humor e depressão podem apresentar piora nos sintomas nesse período.

A mudança nos níveis dos hormônios faz também com que a menstruação apareça de maneira irregular e mais intensa devido a aproximação da menopausa. Essas alterações podem ser mais marcantes entre mulheres que tenham problemas uterinos, como miomas e adenomiose uterina, crescimento do tecido endometrial na musculatura no útero.

Após os 40, há também a mudança na pele da mulher, que pode apresentar rugas devido à diminuição do colágeno, acúmulo de substâncias oxidantes e diminuição da circulação. De acordo com o ginecologista, há também a probabilidade de aparecimento de acne e pelos, mas essa mudança é mais comum após os 60 anos, quando há um breve aumento nos níveis de testosterona.

Felizi afirma que nessa idade existem algumas alterações no peso. Isso ocorre por conta da diminuição do metabolismo, que pode ser intensificado com o sedentarismo, alimentação inadequada e alterações da função da glândula da tireoide. Além disso, a alteração metabólica provoca mudanças na circulação, favorecendo a retenção de líquidos. O ganho de peso pode estar associado, também, a fatores genéticos, consumo de refrigerantes e outras bebidas gasosas, e ao tabagismo.

O aparecimento de estrias e celulites também pode aumentar após os 40. De acordo com o ginecologista, isso estaria relacionado à diminuição do metabolismo, diminuição do colágeno, alteração da circulação e acúmulo de substâncias oxidantes nos tecidos.

A diminuição hormonal ajuda na perda de massa óssea, pois faz com que haja uma redução na absorção do cálcio, podendo levar ao surgimento de osteoporose e osteopenia. Em casos de perda severa da densidade óssea, há uma maior propensão à fraturas no fêmur e na coluna. A redução de hormônios sexuais resulta, também, na perda de massa muscular, podendo gerar casos de hipotrofia. O ginecologista afirma que é fundamental que a mulher tenha bons hábitos alimentares e mantenha a prática de atividades físicas, fazendo sempre acompanhamento médico.

Trombose causada por anticoncepcional: Sintomas e Pílulas mais perigosas

O medo de ter trombose por uso de anticoncepcional faz com que muitas mulheres se preocupem quanto ao tipo de pílula usado e até busquem outros métodos contraceptivos. No entanto, o assunto ainda é envolto em detalhes e dúvidas que devem ser esclarecidas para prevenir – e às vezes remediar – o problema. Por exemplo, você sabe como identificar riscos e sintomas? Esclarecemos esses e outros pontos a seguir.

O que é trombose?

Caracterizada pela formação de um coágulo na corrente sanguínea, a trombose pode bloquear o fluxo de artérias e veias de diversas partes do corpo.

No caso da trombose venosa, a obstrução costuma ser nos membros inferiores e, se o coágulo se desprender, pode causar complicações graves como a embolia pulmonar.

Já a trombose arterial pode parar o fluxo de importantes vias do cérebro, coração e outros órgãos, gerando Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou infarto agudo do miocárdio.

Por que anticoncepcional causa trombose?

De acordo com o cardiologista Rafael Belo Nunes, , do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, não há comprovação do real motivo da relação entre anticoncepcional e risco de trombose.

Contudo, estudos apontam a teoria de que esse contraceptivo causa resistência às proteínas C-reativas, que são anticoagulantes naturais do organismo. Com isso, o sistema circulatório fica desequilibrado e mais propício a criar coágulos e, consequentemente, eventos relacionados à trombose.

Vale lembrar que nem todas as fórmulas são perigosas, sendo que as pílulas combinadas com estrogênio são as que estão mais relacionadas ao aumento de acometimentos vasculares e ainda que há outros fatores que podem aumentar ainda mais essa incidência.

Chance de ter trombose causada por anticoncepcional

Segundo o cardiologista Rafael Belo Nunes, o uso de alguns tipos de pílula pode aumentar de 1,2 a 1,8 vezes a chance de desenvolver trombose arterial, quadro que causa AVC ou infarto agudo do miocárdio. Já o risco de ter trombose venosa fica de três a seis vezes maior ao tomar contraceptivo oral. Contudo, o especialista afirma que o risco absoluto é baixo mesmo com esses quadros.

O ginecologista e obstetra Élvio Floresti Junior complementa que a trombose normalmente ocorre em duas a três pessoas a cada 10 mil habitantes. Contudo, entre pessoas que usam pílulas perigosas, os números passam a ser de 5 a 9 eventos a cada 10 mil habitantes.

Fatores que aumentam ainda mais o risco da trombose

Um dos principais fatores para repensar o uso do anticoncepcional é a presença do histórico de doenças circulatórias e cardiovasculares na família.

A manifestação de trombofilia genética também é um motivo para considerar outros métodos contraceptivos. A condição é caracterizada pelo risco maior de eventos trombóticos devido a características genéticas que interferem na coagulação sanguínea.

Além disso, acometimentos que causam imobilização, como paralisia, aumenta a chance de desenvolver o problema pois diminuem a circulação do sangue, que é um dos grande motivadores para a formação de coágulos. Obesidade, diabetes, hipertensão e idade maior de 35 anos são outros fatores de risco.

Nestes casos, o ideal é optar por métodos que não apresentam risco de trombose, como pílulas apenas com progesterona, DIU, anel vaginal ou anticoncepcional injetável. Entretanto, apenas um médico saberá diagnosticar o quadro corretamente e indicar a melhor alternativa para evitar gravidez.

Tomar anticoncepcional e fumar faz mal?

Se o risco de trombose é normalmente baixo, mesmo para mulheres que usam contraceptivo oral, o quadro não é o mesmo para tabagistas, já que a combinação de pílula com estrogênio e cigarro eleva drasticamente a chance de ter trombose.

“O risco aumenta principalmente para quem fuma mais de 15 cigarros por dia, passando de 5 para 40 eventos a cada 100 mil habitantes!”, alerta Rafael Nunes.

Sintomas de trombose causada por anticoncepcional

A trombose desencadeada pelo uso de contraceptivo oral é diferente dos demais quadros da doença. Sendo assim, os sinais podem ser divididos de acordo com o tipo de quadro trombótico apresentado.

Sintomas de trombose venosa

Esse tipo de trombose pode ser assintomático. Contudo, uma parcela dos pacientes apresenta as seguintes manifestações:

  • Dores nos membros inferiores
  • Inchaço na perna afetada
  • Alteração da coloração da pele, que passa a ter uma tonalidade vermelha escura ou azulada

Casos que já evoluíram para embolia pulmonar podem apresentar:

  • Falta de ar aguda
  • Comprometimento da oxigenação do pulmão
  • Pressão baixa
  • Falência dos órgãos

Sintomas de trombose arterial

Os sintomas de trombose arterial estão associados ao tipo de quadro apresentado. Os mais comuns são AVC e infarto.

AVC

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas mais comuns de AVC incluem:

  • Déficit de mobilidade, como paralisação, dormência ou fraqueza de um lado do corpo
  • Dificuldade na fala
  • Alterações visuais
  • Alguns tipos de dores de cabeça podem indicar AVC, como a cefaleia súbita e incomum

Infarto

  • Dor no peito
  • Arritmia
  • Formigamento unilateral
  • Mal-estar
  • Enjoo
  • Vômito
  • Suor frio
  • Dificuldade de respirar
  • Queimação no estômago

Um estudo publicado na revista médica britânica The Lancet também indica que há alguns sintomas iniciais de infarto um mês antes de ele acontecer, como distúrbios respiratórios, dor no tórax não específica e desmaios.

Lista de anticoncepcionais que mais causam trombose

Nem todas as pílulas elevam o risco de trombose. As que aumentam a incidência da doença são as do tipo “combinado”, que unem derivados do estrogênio (geralmente na forma de etinilestradiol ou estradiol) a outro hormônio.

Os especialistas entrevistados nessa matéria explicam que mesmo assim não é preciso se preocupar demasiadamente, já que a chance de ter trombose é pequena mesmo para quem ingere esses medicamentos.

Apesar disso, especialmente quem apresenta fatores de risco deve ficar alerta e evitar marcas de anticoncepcionais combinados, como:

  • Selene
  • Diane
  • Allestra
  • Belara
  • Ciclo 21
  • Level
  • Stezza
  • Mercilon
  • Microvilar
  • Siblima

Também há indícios de que especialmente as pílulas combinadas com drospirenona aumentem chance de trombose. É o que indica um relatório de 2012 do órgão governamental norte-americano Food and Drug Administration (FDA), que regula medicamentos nos Estados Unidos, após analisar seis estudos que atestaram o crescimento da incidência. Entre esses tipos, estão nomes famosos como Yaz, Yasmin e Elani.

Anticoncepcional com menos risco de trombose: minipílula

Mulheres que apresentam fatores de risco para trombose e não querem partir para outros métodos contraceptivos podem apostar em pílulas simples. Também chamadas de minipílulas, elas contém apenas o hormônio progesterona, que costuma surgir na forma de desogestrel, linestrenol ou noretisterona. Algumas marcas que apresentam esses compostos são:

  • Cerazette
  • Norestin
  • Juliet
  • Exluton

Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove evento gratuito em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

Com apoio do Itaú, Instituto do Cabelo, Trio, Hotel Mercure, Giuliana Flores e Editora Saraiva, ação tem foco em saúde da mulher.

Com o objetivo de estimular a prevenção, tratamento e educação de hábitos saúdaveis, no próximo dia 2 de março, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz realizará evento gratuito em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

A ação acontece em um circuito e as visitantes contarão com orientações das equipes interdisciplinares do Hospital sobre tabagismo, diabetes, geriatria, fisioterapia e postura, alimentação saudável, emagrecimento e prevenção de câncer de mama. Além disso, poderão conhecer tratamentos capilares com técnicas do Instituto do Cabelo e receber dicas de profissionais do Itaú para manter as finanças em ordem.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz realiza constantemente atividades voltadas à população, reforçando sua vocação e o compromisso de cuidar da saúde da comunidade.

Serviço
Evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher
Data: 2 de março de 2011 (quarta-feira).
Horário: das 11h às 20h30.
Local: Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Endereço: Rua 13 de Maio, 1815 – Bloco B – Térreo – Paraíso.

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