Hospital Alemão Oswaldo Cruz implementa sistema de monitoramento de refrigeradores de vacinas e medicamentos

São Paulo, 24 de fevereiro de 2021 – O Hospital Alemão Oswaldo Cruz implementou um sistema de alertas automático de monitoramento de temperatura nos refrigeradores de vacinas e medicamentos que necessitam de armazenamento refrigerado.

O projeto compreende a instalação de 112 sensores distribuídos em áreas estratégicas de acondicionamento de medicamentos nas três unidades do hospital: Paulista, Vergueiro e Campo Belo, sendo 51 em refrigeradores, 21 destes em unidades assistenciais.

O piloto do sistema, testado no ano passado, está em funcionamento na Unidade Paulista e permite monitorar a temperatura de medicamentos termolábeis assim como vacinas, incluindo as de imunização da Covid-19. Também permitirá o monitoramento ambiental de temperatura e umidade das áreas de armazenamento de medicamentos, respeitando os parâmetros estabelecidos pelos órgãos sanitários e garantindo a qualidade e eficácia dos insumos.

Os refrigeradores que armazenam estas vacinas precisam manter temperatura entre 2ºC e 8ºC. “O monitoramento é feito 24 horas por dia, sete dias por semana e foi programado tanto para produzir registros quanto para emitir alertas em caso de necessidade”, explica Alessandra Pineda, gerente de Assistência Farmacêutica do Hospital.

Antes da implementação, o trabalho de verificação e controle da temperatura dos equipamentos em unidades assistenciais, era feito manualmente. A vantagem do novo sistema, segundo Pineda, é sua total automação, reduzindo a intervenção humana no processo.

“Os históricos de temperatura, quando extraidos, ja estão formatados em um relatório em acordo com os padrões da Vigilância Sanitária. E na eventualidade de uma ocorrência, o sistema aciona as equipes de manutenção e engenharia em primeiro lugar. Depois de 20 minutos, um gestor da área também pode ser acionado em caso de necessidade”, afirma. A automação permite ao Hospital maior controle sobre o processo, assim como sobre a qualidade dos produtos armazenados, fornecendo maior segurança ao ambiente hospitalar.

Implementação e ganho de tempo

O sistema de alertas está sendo implementado também, no Centro de imunização da Unidade Campo Belo, assim como na Unidade Vergueiro. Ao todo, Pineda informa que são 21 refrigeradores de medicamentos nas unidades assistenciais.

“Cada unidade de internação tem um refrigerador para acondicionamento dos medicamentos termolábeis, onde são armazenados até o uso pelo paciente”, explica. Para ela, o ganho de tempo das equipes assistenciais será revertido em benefícios ao atendimento dos pacientes. “O monitoramento manual precisava ser feito três vezes por dia.

Caso algum problema fosse detectado era necessário acionar a equipe de manutenção. Agora, com o sistema automatizado, o monitoramento é feito em tempo real por um grupo de profissionais da equipe de engenharia que recebe acionamento por alertas que podem ser SMS, e-mail ou ligação telefônica automática em celulares, no caso de oscilação no range de temperatura definido como limite para ação”, completa.

O sistema de sinalização e monitoramento garante menor tempo de resposta da área de manutenção. Todas as informações geradas pelo sistema podem ser monitoradas por um operador em um computador ou por meio de um aplicativo em smartphones. “De qualquer lugar, o gestor terá uma visão de todo o sistema, a qualquer momento que precise. E também poderá ser avisado por meio de chamada telefônica automática ou SMS, como preferir”, afirma.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 123 anos de atuação, é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Doenças Digestivas. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos seis hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Informações para a imprensa

Conteúdo Comunicação:

Gerência de Comunicação Corporativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Hospital Alemão Oswaldo Cruz mantém parceria com a Harvard T.H. Chan School of Public Health para 2021

São Paulo, 09 de dezembro de 2020 – O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, por meio do Centro de Inovação e Educação em Saúde, anunciou a continuidade da parceria com a Harvard T.H. Chan School of Public Health, uma das principais universidades dos Estados Unidos, para oferecer o curso de Princípios e Práticas em Pesquisa Clínica – PPCR para o próximo ano. O curso é voltado para estudantes e profissionais de qualquer área que estejam interessados em pesquisa clínica.

Com duração de noves meses, o PPCR tem como objetivo proporcionar fundamentos sobre o que há de mais atual em pesquisa clínica no mundo. Disponibilizado por meio de diversos polos educacionais no Brasil e no exterior, em parceria também com outras Instituições, este ano o curso contará também com a opção de acesso remoto às aulas. Agora, mesmo os alunos que tiverem a opção de um site center na sua cidade, poderão optar por fazer o curso à distância.

“O Centro de Inovação e Educação em Saúde vem trabalhando constantemente para trazer formação de qualidade às diversas áreas que podem contribuir com a saúde e essa parceria marca um momento importante para Instituição”, afirma Kenneth Almeida, Diretor Executivo de Inovação, Pesquisa e Educação da Instituição.

Em São Paulo, um dos sites centers se localiza no Centro de Inovação e Educação em Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na Av. Paulista. As aulas acontecerão de forma sincronizada com todos os demais centers do país e do mundo. Além das aulas sincronizadas, o curso conta com uma metodologia dinâmica, que estimula a interação entre os participantes e, ao final, os participantes realizam uma imersão de cinco dias com atividades práticas voltadas para pesquisa.

Dr. Ariel Kann, Coordenador da Oncologia Clínica do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, foi um dos alunos da última edição do PPCR e relata que o curso é denso e requer dedicação e horas de estudo, mas ao fim do ciclo esse esforço resulta na evolução do conhecimento sobre práticas em pesquisa. “A metodologia consiste em atividades práticas com leitura, postagens, tarefas individuais e em grupo. Definitivamente esta metodologia funciona. É nítida a evolução do conhecimento ao longo do curso. Além disto, abrem-se as portas do universo da Pesquisa Clínica por meio do contato com os professores e com colegas de todo o mundo”, comenta o oncologista.

Realizado pelo Departamento de Educação Executiva e Profissional Continuada de Harvard T.H. Chan – School of Public Health, o curso já formou mais de 2.500 profissionais no mundo e tem sido desenvolvido pelo brasileiro Felipe Fregni, professor que lidera o Spaulding Neuromodulation Center, importante laboratório norte-americano de pesquisa clínica, e atualmente investiga técnicas para orientar a medição da neuroplasticidade em lesões cerebrais.

Dra. Daniela Laranja, responsável pelo site center e professora assistente do curso, ressalta o impacto no currículo profissional, além da possibilidade de integração com profissionais do mundo todo. “Fui da turma de 2019 e, desde este ano passei a fazer parte do grupo de professores assistentes do curso. Hoje, sou revisora de duas revistas internacionais após contato com colegas do PPCR. Esta parceria com a Harvard T.H. Chan vem de encontro com o foco do Hospital Alemão Oswaldo Cruz em investir em pesquisa e formação”, aponta.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no link https://ppcr.org/ppcr/index.php?option=com_rsform&Itemid=329 até o dia 31 de dezembro. As aulas terão início em março.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 123 anos de atuação, é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Doenças Digestivas. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Informações para a imprensa

Conteúdo Comunicação:

Gerência de Comunicação Corporativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

MEDICINA DO FUTURO

A telemedicina vem ganhando fôlego no brasil – conheça os benefícios do atendimento a distância e saiba de que modo a tecnologia pode influenciar a forma como cuidamos da saúde


por Ana Clara Gaspar

Consulta médica requer planejamento e paciência. Marcar com antecedência, enfrentar o trânsito, aguardar a vez… A pandemia causada pelo novo coronavírus está, aos poucos, mudando esse cenário. A questão, agora, é manter o acompanhamento médico em dia sem sair de casa – medida essencial para evitar a proliferação da Covid-19. Nesse novo contexto, a telemedicina chega para revolucionar o atendimento médico e romper barreiras que limitavam o acesso aos serviços de saúde. “Em 90 dias, avançamos o equivalente a 10 anos na saúde e na tecnologia, e a telemedicina representa isso”, resume Allan Paiotti, diretor-executivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “Com a pandemia, aceleramos essa solução.” O termo telemedicina tem origem na palavra grega “tele”, que significa “distância”, e refere-se à prática médica realizada de forma remota. Não há um marco que aponte seu surgimento; a ferramenta foi implantada aos poucos, conforme foram inventados dispositivos como o computador e a internet. Desde 1990 a OMS reconhece a telemedicina como uma forma de oferecer atendimento em áreas remotas. No Brasil, o primeiro trabalho a utilizar recursos de tecnologia data de 1985: o acompanhamento, por meio de computadores em rede, de relatórios de pacientes contaminados por césio. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos a utilização da ferramenta é sólida e regulada, no Brasil, até antes da pandemia, o recurso não permitia atendimentos online e a discussão era rasa. Questões como precificação, cobertura e implantação tiveram pouco debate. Porém, como a pandemia dificultou compromissos presenciais como as consultas médicas, entidades de classe e governamentais precisaram ceder: após anos de impasses, a utilização da telemedicina foi autorizada em março deste ano pelo Conselho Federal de Medicina, por duas portarias do Ministério da Saúde e por uma lei federal válida apenas enquanto durar a crise da Covid-19. A pandemia impulsionou o desenvolvimento da ferramenta. “No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, aceleramos o ciclo de desenvolvimento de algumas funcionalidades que eram previstas para os próximos 12 a 18 meses”, conta o diretor executivo da instituição. “Versões semanais foram lançadas, e médicos e pacientes foram experimentando e sentindo-se mais confortáveis”, diz.

Allan Paiotti

Oferecemos uma medicina de qualidade, utilizando a tecnologia para acompanhar o paciente, para que ele seja tratado no momento certo, e da forma adequada


Allan Paiotti, diretor-executivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

REGULAÇÃO DA TELEMEDICINA NO BRASIL

2002

Conselho Federal de Medicina estabelece a Resolução 1.643, que define e disciplina a telemedicina no país

2018

Resolução 2.227 tenta avançar na discussão e regulamentar alguns tipos de atendimento online. Foi revogada pouco depois, por causa de manifestações de médicos e entidades de classe contrários à medida

2020

Em abril, a Lei nº 13.989, que autoriza o uso da telessaúde – não apenas para médicos, mas a todos os profissionais do setor –, foi sancionada pela presidência e entrou em vigor às pressas e em caráter temporário

ATENDIMENTO ÁGIL E DE QUALIDADE

O intuito inicial era utilizar a telemedicina para orientar e triar pacientes com suspeita de contaminação pela Covid-19. “Em março, lançamos o aplicativo que incentivava a pessoa a falar de seus sintomas. Em função da gravidade, a inteligência artificial indicava se ela deveria procurar um hospital ou se poderia ficar em casa”, explica Allan. No entanto, muita gente estava com medo de sair de casa para consultas e exames de rotina. O atendimento no pronto-socorro também diminuiu: pessoas com doenças crônicas ou vítimas de pequenos acidentes caseiros, por exemplo, agora pensavam duas vezes antes de procurarem um hospital, com medo de contágio. Mas o que fazer? Ficar sem atendimento? Adiar consultas e exames? Nada disso era o mais indicado. Por isso, a telemedicina incluiu também consultas de urgência e agendadas. Eventualmente, o brasileiro perceberá que em muitos casos não precisa ir ao pronto-socorro; o atendimento médico virtual pode resolver a questão. “Oferecemos uma medicina de qualidade utilizando a tecnologia para acompanhar o  paciente, para que ele seja tratado no momento certo e da forma adequada”, explica diretor-executivo de Operações do Hospital. A ideia é oferecer um atendimento ágil e de qualidade, “seja em casa, por meio da teleconsulta, seja no ambulatório de atendimento primário, para questões de menor complexidade, ou, quando for uma situação de maior complexidade, que ele tenha de vir ao hospital, de maneira eficiente, já com a ficha aberta e check-in feito a distância, para que ele chegue e seja rapidamente atendido.”

telemedicina

AJUSTES E DESAFIOS

Não é fácil de um dia para o outro começar a utilizar uma plataforma de atendimento remoto. Para Allan Paiotti, um dos maiores desafios é entender que existem interferências na conversa de lado a lado. “Você precisa capturar e manter o interesse do paciente e fazê-lo sentir, de fato, a atenção naquela conversa”, afirma. Endocrinologista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a Dra. Tarissa Petry precisou aprender a lidar com a ferramenta. “No começo, demorou um pouco para acertarmos e ainda há dificuldade com as receitas e a orientação de como aplicar um medicamento que precisa ser injetado, por exemplo.” A especialista diz que, com a pandemia, muitos postergaram os cuidados com a saúde. “Tenho atendido muita gente que está com diabetes descompensada, que ganhou muito peso. A quarentena mudou a rotina de todo mundo”, revela a médica. De acordo com ela, essas questões podem facilmente ser resolvidas por meio de consultas remotas. “Basta a conversa, checar a alimentação, se está aplicando a insulina corretamente, se está tomando outras medicações corretamente… Às vezes, um simples ajuste já resolve”, diz. A dona de casa Irina Nigg, 30 anos, sabe bem a dificuldade de lidar com diabetes desde que sua filha, Emma Nigg Lucio, 4, foi diagnosticada com diabetes tipo 1 há dois anos. Desde então, a criança passa por consultas presenciais com endocrinolo gista a cada três meses. Quando começou a pandemia, sua mãe buscou atendimento online para manter o acompanhamento em dia e não expor a menina à contaminação; afinal, pessoas com diabetes fazem parte do grupo de risco da Covid-19. “Antes, quando eu tinha dúvidas quanto ao tratamento, anotava e guardava. Só conseguia tirar na consulta a cada três meses. Nesse aspecto, a telemedicina é ótima, pois tenho as respostas mais prontamente. Sempre que julgo importante, a médica está aberta a me responder e ajudar”, afirma. O analista de segurança da informação Paulo Cesar Barbosa, 38 anos, também se diz satisfeito com o recurso. “Não preciso desperdiçar tempo com deslocamento, com trânsito, nem me ausentar muito do meu trabalho”, diz. Ele utiliza a ferramenta desde o início da pandemia para consultas com psiquiatra e nutricionista, e torce para que continue assim. “Prefiro que no pós-pandemia seja possível seguir com o maior número possível de consultas online”, afirma.

Tarissa Petry

Tenho atendido muita gente que está com diabetes descompensada, que ganhou muito peso. A quarentena mudou a rotina de todo mundo


Dra. Tarissa Petry, endocrinologista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

‘CALDEIRÃO DE IDEIAS’

Marco no investimento em tecnologia e inovação digital, o Centro de Inovação e Educação em Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, criado há dois anos, trabalha com soluções tecnológicas que prometem grandes avanços à medicina. “É um caldeirão borbulhante de ideias. Quando algo mostra consistência, começamos a transpor ao nosso dia a dia”, explica Allan Paiotti. São essas experiências com tentativas, acertos e erros que tornaram possível a introdução da teleconsulta na vida de médicos e pacientes em tão pouco tempo: “Tudo que havíamos discutido e testado foi transposto em duas ou três semanas. Fizemos uma nova versão do produto e colocamos para rodar”, afirma. O Hospital conta também com o Programa Saúde Integral, que segmenta indivíduos por perfil de risco e desenvolve uma linha de cuidado: a plataforma monitora e orienta os pacientes, para evitar o agravamento de doenças. Os wearables trarão ainda mais facilidade para colocar a ideia em prática. Estes dispositivos têm recursos de monitoramento da saúde, e são grandes aliados da telemedicina. “Estamos desenvolvendo um aplicativo que tem conectividade com um wearable. Como parte dessa solução, a telemedicina é uma maneira de interagir com esse paciente, atuando proativamente no caso de alterações e evitando que alguma doença se agrave”, anuncia Allan.

SAÚDE ACESSÍVEL

O atendimento remoto também se mostrou eficaz para alcançar uma população desassistida e profissionais isolados de bairros afastados, cidades pequenas e aldeias indígenas. A telemedicina é uma alternativa para que esse profissional busque aconselhamento para exercer sua atividade e é uma forma de diminuir filas na saúde pública. A Tele-UTI, parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), tem essas premissas. Trata-se de uma parceria público-privada, pela qual instituições hospitalares, como o Hospital Alemão Oswaldo Cruz provêm apoio remoto aos profissionais que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de hospitais públicos com pacientes contaminados. De acordo com Nidia Souza, gerente de projetos de Responsabilidade Social do Hospital, “o objetivo é o acompanhamento diário e horizontal dos pacientes com caso suspeito ou confirmado de Covid-19 das UTIs selecionadas, o auxílio às equipes por meio da discussão de caso e, consequentemente, a melhora do desfecho clínico”, explica. A Tele-UTI atua em 24 estados e conta com 101 UTIs em 79 municípios. “Temos uma equipe dedicada de enfermeiros, médicos e fisioterapeutas que realizam o atendimento diário a estas instituições, das 8h às 18h, e também com uma escala de apoio dos farmacêuticos e nutricionistas”, esclarece. A previsão é que esse apoio, que apresenta grande potencial na implementação de práticas seguras nas instituições hospitalares, segundo Nidia, siga até o fim do ano. Outra ação do PROADI-SUS é o projeto Regula Mais. Por meio de uma vídeochamada, o paciente tem contato direto com o médico especialista. A iniciativa visa regular filas de espera para consulta com especialistas e teleinterconsulta para profissionais de saúde. A endocrinologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Tarissa, participa do projeto. “Atendi uma paciente em Recife que estava desde dezembro com diabetes descompensada e não conseguia pegar insulina no posto, não tinha receita, não tinha passado com um médico, pois os especialistas dos postos foram desviados para o atendimento da Covid”, revela. O atendimento virtual é essencial em casos como os dessas pessoas. “Converso, checo medicação, oriento. Todos os pacientes que atendi são casos graves e que não passaram com médico esse ano”, relata.

Temos uma equipe dedicada de enfermeiros, médicos e fisioterapeutas que realizam o atendimento diário a estas instituições


Nidia Souza, gerente de projetos de Responsabilidade Social do Hospital

COMO SERÁ O AMANHÃ?

É difícil saber como fica a telemedicina quando a pandemia acabar. Voltaremos às normas de 2002, que proíbem teleatendimentos? O Conselho Federal de Medicina trabalha em uma nova resolução, que deve sair no fim do ano, e espera-se que o sucesso da telemedicina nesses meses solidifique a presença de recursos digitais na saúde. Afinal, parte da população e de médicos e de entidades de classe, que eram reticentes ao modelo, precisaram dar uma chance à telemedicina e constataram que a   traz redução de custos e amplia o acesso da população à saúde. Para o diretor-executivo de Operações do Hospital, Allan Paiotti, a telemedicina registrou uma evolução importante nesses últimos meses. “Tudo que já é trabalhado há anos em outros setores, na saúde é novo. Vai ser incorporado e permitirá que a gente trabalhe muito melhor com o paciente”, afirma. Ele acredita que o “novo normal” continuará pautado por um grau de insegurança e restrição de circulação, mas “a tecnologia está aí para ajudar”, finaliza.

Wearables e o futuro da medicina

Espera-se que o sucesso da telemedicina nesses meses solidifique a presença de recursos digitais na saúde.

TELESSAÚDE

Utilização de sistemas de informação, comunicação e tecnologias na área da saúde. A telemedicina pertence a esse sistema.

TELEMEDICINA

Exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde. A telemedicina abrange diversas ferramentas, entre elas:

Teleconsulta

É de fato uma consulta, porém remota e mediada por tecnologia, geralmente via videochamada. O médico faz o que faria pessoalmente: analisa os sintomas do paciente e o encaminha para tratamento. Também emite prescrição médica e atestado

Teleorientação

Utilizada para orientações, acompanhamento de doentes crônicos e no pós-operatório. Também é útil para tirar dúvidas a respeito de medicação e dosagens.

Telereabilitação

Utilizada no monitoramento e auxílio a distância a pacientes que estão em casa, precisando de orientação para uma reabilitação física ou respiratória. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz desenvolve um projeto pioneiro neste sentido.

Teleinterconsulta

Conferência virtual exclusiva entre médicos para auxílio diagnóstico ou terapêutico. Permite a eles ouvir outro especialista sobre determinado problema do paciente

Hospital Alemão Oswaldo Cruz em parceria com a Semantix inicia testes em ambiente simulado para implementação de tecnologia de monitoramento de pacientes internados

São Paulo, 13 de agosto de 2020 – O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em parceria com a empresa de tecnologia Semantix, iniciou testes para implementação de visão computacional e sensores para reconhecimento de movimento que possibilitará o monitoramento detalhado de pacientes internados na Instituição. O projeto permitirá às equipes médicas e assistenciais o acesso em tempo real das necessidades de intervenção aos pacientes e melhorar a experiência do paciente.

A tecnologia, desenvolvida pela Semantix, utiliza algoritmos, computação em borde e em nuvem que analisam imagens de câmeras de monitoramento para detectar pontos importantes no cuidado do paciente, como o uso de máscaras por funcionários e pacientes, o fluxo de pessoas nos ambientes, riscos de quedas e necessidades de adequação de equipamentos de uso contínuo, como oxigênio. A ferramenta ainda garante completo sigilo e anonimização das informações pessoais.

A equipe de desenvolvimento do Hospital tem como objetivo aprimorar a tecnologia e evoluir para a criação de um kit portátil de monitoramento, que poderá ser utilizado tanto em leitos de internação dentro do Hospital, quanto em cuidados home care. Daniel Galelli, Head de Parcerias Institucionais do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que a ideia é desenvolver a ferramenta para que ela possa atender as necessidades das equipes médicas e assistenciais no cuidado e jornada do paciente do Hospital “O sistema tem a capacidade de mandar alertas em tempo real para as equipes, possibilitando a intervenção de forma rápida e efetiva para garantir ainda mais segurança para o paciente internado”, explica.

Os testes para implementação da ferramenta já começaram em um ambiente simulado no Centro de Treinamento e Simulação do Hospital e assim que finalizados, a intenção é que a tecnologia possa ser aplicada em todas as unidades da Instituição.

Para Daniel Christiano, Executivo Sênior de Life Science e Healthcare da Semantix, a parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem o objetivo de desenvolver soluções determinantes para o setor de saúde. “Quando falamos em risco de queda, por exemplo, abordamos uma das maiores criticidades hospitalares hoje em dia. Por este motivo, ter uma inteligência artificial incorporada dentro de um ambiente hospitalar que permita sinalizar para as equipes de enfermagem o risco de uma queda iminente com baixo custo e escalável, permite uma intervenção que muda todo o curso de tratamento e até mesmo a vida dos pacientes”, reforça.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Doenças Digestivas, em 2020 a Instituição irá completar 123 anos. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/.

Sobre a Semantix

Fundada em 2010 no Brasil, e hoje presente em toda a América, a Semantix é referência em Big Data, Analytics e Inteligência Artificial, desenvolvendo soluções inovadoras e disruptivas, além de plataformas Big Data no modelo One-Stop-Shop, o que possibilita a implementação em minutos de ambientes completos, desde uma infraestrutura Multicloud até soluções avançadas de Business Performance e Governança de Dados para todas as áreas de negócios.

Seu principal produto OpenGalaxy, plataforma SaaS proprietária da Semantix, possibilita que empresas de todos os tamanhos desenvolvam, de maneira simples e menos custosa, soluções baseadas em tecnologias complexas de big data, analytics e em ferramentas de engenharia e ciência de dados, inteligência artificial, robôs de automatização de processos e algoritmos, com integração aos maiores provedores de serviços em nuvem (AWS, Google e Microsoft) e principais provedores de tecnologia on-premise.

Informações para a imprensa

Conteúdo Comunicação:

Gerência de Marketing e Comunicação Institucional

Informações à imprensa – Semantix

    • Máquina Cohn & Wolfe;

Tecnologia na Saúde: a importância das Hard Sciences no combate ao coronavírus

De acordo com estudo da Liga Ventures, em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o Brasil tem hoje mais de 300 startups na área da saúde e as biotechs reforçam a importância e impacto destas soluções no mercado

Com a corrida pela criação da vacina e desenvolvimento de equipamentos para combater a covid-19, a ciência, principalmente no campo da saúde, é novamente colocada em foco, tal como sua importância para o desenvolvimento do país. A crise atual, por si só, torna clara a necessidade de investimentos significativos neste segmento. Se há dois anos a transformação digital era uma tendência nesse setor para que os atores envolvidos pudessem ser mais eficientes, produtivos e acessíveis, hoje configura um primeiro passo obrigatório para que a inovação continue sendo introduzida na área da saúde.

Por esse motivo, o Liga Insights, braço de inteligência da plataforma de inovação Liga Ventures, em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, desenvolveu um estudo focado em hard sciences, para apresentar os principais movimentos no país, contando com a participação de vinte especialistas e empreendedores da saúde e inovação. “Falando em Brasil e hard sciences, conseguimos sim isolar alguns fatores ligados ao nosso ambiente empreendedor que poderiam ser refinados e ajustados para favorecer o surgimento, desenvolvimento e amadurecimento destas tecnologias.

Entretanto, talvez os fatores mais importantes sejam inerentes ao mercado global como um todo, cabendo aos nossos atores de inovação pertencentes ao nosso ecossistema, aprenderem a apostar e jogar esse jogo mais vezes.” comenta Raphael Augusto, diretor de inteligência de mercado da Liga Ventures, e responsável pelo Liga Insights.

Os negócios de base científica e tecnológica no campo da Saúde são projetos que precisam de um “timing” diferente para avançar nas suas aplicações aprovadas, porque envolvem muita pesquisa, ensaios clínicos e regulamentações. No entanto, se seguir as tendências do mercado de Health Techs relacionadas ao crescimento e investimentos e a expectativa de que a ciência ocupe um lugar de importância ainda maior não apenas no Brasil, mas também no mundo, negócios ligados à biotecnologia em Saúde podem apresentar um futuro promissor.

De acordo com informações do CB Insights, o setor de health care registrou, em 2019, 4.959 deals (investimentos realizados em startups do setor), número recorde do segmento, totalizando mais de US$ 54 bilhões em investimentos. Startups de biofarma – empresas com foco em pesquisa, desenvolvimento e comercialização de fármacos de derivação química ou biológica – foram responsáveis por aproximadamente US$ 25 bilhões do total, em um cenário de crescente interesse da China pela categoria.

Em 2020, os investimentos em startups de biotecnologia também têm apresentado crescimento no mundo, comparando o primeiro trimestre deste ano em relação ao último de 2019, registrando o valor de US$ 6 bilhões em investimentos, US$ 1 bilhão a mais em relação ao último trimestre do ano passado. Do total, esse setor foi responsável por US$ 2,7 bilhões do total, somando 67 novos negócios; destaque também para o segmento de desenvolvimento de medicamentos, que totalizaram US$ 605 milhões em investimentos, valor 61% maior em relação ao registrado no último trimestre de 2019.

Um dos motivos para o aumento de pesquisas e investimento no setor está diretamente relacionado ao aumento de parques tecnológicos, que hoje já estão presentes em 21 das 27 regiões brasileiras, somando 103 no total. Além dessas áreas de inovação, as incubadoras e aceleradoras assumem papéis importantes na criação e desenvolvimento de novos negócios com base tecnológica e científica.

Um grande exemplo, sediado em São Paulo, é o Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), entidade que gere a Incubadora de Empresas de Base tecnológica de São Paulo USP-Ipen e o principal pólo desse segmento na América Latina. Atualmente, o Centro possui aproximadamente 100 empresas incubadas, sendo 40 delas com foco em Hard Sciences no segmento de Saúde.

Segundo o Gerente de Inovação e Educação Médica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Gustavo Prado, o estudo traz uma análise abrangente e aprofundada do cenário de inovação em saúde e ciências da vida. “Foi possível explorar os diferenciais que vão desde um diálogo intersetorial, até as oportunidades de construções de novas soluções, além dos modelos clássicos e uma prospecção bastante crítica dos ecossistemas de startups que interagem com as nossas organizações”, aponta.

De acordo com dados do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), em 2017 foram R$ 82,8 bilhões investidos em P&D (pesquisa e desenvolvimento) no Brasil, dos quais aproximadamente R$ 41,2 bi (49,72%) foram dispêndios públicos e R$ 41,6 bi (50,28%) vieram do setor privado. No entanto, um dos principais desafios enfrentados pelos pesquisadores e empreendedores é o de transformar todas as pesquisas científicas em, de fato, soluções inovadoras, já que ainda falta uma comunicação entre academia e indústria para fortalecer o conhecimento de empreendedorismo aos pesquisadores e cientistas.

“Uma das possíveis evoluções, que também acreditamos, é na inter-relação e cooperação entre os atores do ecossistema de inovação, como governos, o meio empresarial, investidores, as instituições acadêmicas e a sociedade civil. Além disso, é necessário que a indústria entenda os movimentos de co-desenvolvimento e inovação aberta é algo necessário, priorizando estas ações e aproximações do ambiente empreendedor. É necessário um sentimento de parceria, mais do que de fornecimento.”, finaliza Raphael Augusto.

O estudo ainda conta com entrevistas de referências do mercado, como: Grupo Fleury, Biominas Brasil, Inova HC/HCFMUSP, Johnson & Johnson Consumer, Sanofi, Eurofarma, entre outras. Além de casos de sucesso no Brasil e fora, com a descrição de startups que estão inovando nesse setor. Para ter acesso ao material completo, clique aqui.

O Liga Insights é construído com a parceria de empresas como Cargill, Derraik & Menezes Advogados, Engie, iDEXO e State.

Sobre a Liga Ventures

Criada em 2015, a Liga Ventures é uma das maiores aceleradoras de startups do país e pioneira no mercado de aceleração corporativa e corporate venture, com parceiros como Porto Seguro, GPA, Banco do Brasil, Brink’s, Embraer, Mercedes-Benz, TIVIT, Saint-Gobain, Unilever, Vedacit, Souza Cruz, Suvinil, Bauducco, Ferrero, Colgate-Palmolive, Unimed FESP e Sodexo.

A Liga também já acelerou mais de 200 startups em seus ciclos de aceleração e é pioneira na construção de estudos de inovação no Brasil por meio do projeto Liga Insights, braço de inteligência de mercado, que estuda tendências e apontando startups que estão inovando nos mais diversos setores. Com mais de 25 estudos, pesquisas e mapeamentos publicados, o Liga Insights já se aprofundou em temas como de AutoTech, Retail, Tecnologias Emergentes, HR Techs, Health Techs, IT, Real Estate, Eleições 2018, MarTechs, AgroTechs e EdTechs.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Doenças Digestivas, em 2020 a Instituição irá completar 123 anos. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/.

Informações para a imprensa

Conteúdo Comunicação:

Gerência de Comunicação Corporativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Hospital Alemão Oswaldo Cruz firma parceria com MedRoom para inovações em realidade virtual

Centro de Inovação e Educação em Saúde da Instituição passa a usar solução desenvolvida pela startup dentro e fora da sala de aula

São Paulo, 10 de dezembro de 2019 – Segmentos tradicionais – como a saúde – se voltam ao universo das startups para criarem produtos de impacto na vida de pacientes e profissionais. Sempre na vanguarda, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz acaba de firmar uma promissora parceria por meio de seu Centro de Inovação e Educação em Saúde com a MedRoom, edtech que usa VR e conceitos de gamificação no treinamento de universitários.

O Hospital incorporara a realidade virtual da startup como mais um recurso educacional no processo de ensino e aprendizado de estudantes de cursos técnicos e tecnológicos, graduação e pós-graduação da área médica e multiprofissional de saúde.

A ferramenta passa a ser utilizada para a exploração do corpo humano em 3D em aulas de anatomia e fisiologia da Faculdade e Escola Técnica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Com a MedRoom, são visualizadas com grande realismo todas as partes do ser humano sem a necessidade do uso de cadáveres. Além disso, a estrutura interna de cada órgão pode ser ampliada, sistemas e órgãos podem ser isolados e examinados de qualquer ângulo.

“A inovação é um dos pilares do Hospital, e a parceria e na incorporação da tecnologia exemplificam a busca da Instituição em trazer um leque de possibilidades para enriquecimento da experiência do aluno, aliada à tecnologia, e agora por meio de uma metodologia tão ativa, dinâmica e imersiva. Além de desenvolver a prática médica e de profissionais da saúde, a realidade virtual da MedRoom será aproveitada tanto para educação quanto para conteúdo e treinamentos”, explica o gerente de Inovação e Educação Médica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Gustavo Faibischew Prado.

O Hospital também visa a aumentar o acesso à realidade virtual da MedRoom por meio da produção conjunta de um escape game – jogo no qual o participante está imerso em um espaço e precisa solucionar charadas para sair – com temática de saúde.

“A realidade virtual ajuda na concentração, na visualização e no entendimento do corpo humano. Por isso, estamos muito animados de estar em um centro referência como o do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e com os produtos que iremos desenvolver futuramente com a Instituição. Pensamos, inclusive, em integrar nossa solução a consoles de videogame para ampliar o acesso de professores, alunos e profissionais da saúde ao produto”, afirma Vinícius Gusmão, cofundador e CEO da MedRoom.

A startup também está presente em outras sete faculdades brasileiras, além de duas no México e uma no Paraguai.

Sobre a MedRoom
A MedRoom aplica a imersão da tecnologia de realidade virtual (VR, do inglês virtual reality), junto a estratégias de gamificação para criar experiências destinadas a educação em saúde para faculdades e institutos de ensino. Por meio de um espaço digital, os estudantes podem analisar profundamente a anatomia e a fisiologia do corpo humano, visualizando cada órgão ou estrutura para entender as correlações entre eles. Acesse www.medroom.com.br e saiba mais.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, em 2019 a Instituição completou 122 anos. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) — principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Informações para a imprensa
Conteúdo Comunicação
Maria Teresa Moraes (mariateresa.moraes@conteudonet.com)
Alessandra Miranda (alessandra.miranda@conteudonet.com)
Mayara Toni (mayara.toni@conteudonet.com)
Victória Galina (victoria.galina@conteudonet.com)
Roberta Montanari (robertamontanari@conteudonet.com)
Claudio Sá (claudio.sa@conteudonet.com)
Tel.: 11 5056-9800

Gerência de Marketing e Comunicação Institucional
Melina Beatriz Gubser – mgubser@haoc.com.br
Michelle Barreto – msbarreto@haoc.com.br  – Tel.: (11) 3549-0852
Rafael Peciauskas – rpeciauskas@haoc.com.br – Tel.: (11) 3549-0096
Rafaela Rosas – rrosas@haoc.com.br – Tel.: (11) 3549-0131

Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura Centro de Inovação e Educação em Saúde

Localizado na Avenida Paulista, Centro vai abrigar startups, laboratório de ciência de dados e oferecerá soluções ao mercado de saúde

 São Paulo, 26 de setembro de 2019 – O Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugurou seu Centro de Inovação e Educação em Saúde, que irá abrigar uma incubadora e aceleradora de startups, laboratório de ciência de dados e uma ampla estrutura para treinamento de profissionais da saúde, com plataformas inovadoras e tecnologia de ponta. O projeto, que marca a celebração dos 122 anos da Instituição, comemorados no dia 26 de setembro, coloca o Hospital na disputa pelo mercado digital da saúde.

Com um time dedicado o laboratório contará com profissionais do Hospital de parceiros como a Phillips, Medtronic, Macrosul, Linet, faculdade de tecnologia FIAP, dentre outros, que irão elaborar estudos e modelagem de dados nas áreas de gestão de saúde populacional, pesquisa científica e gestão na área da saúde. A unidade vai atender a demandas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, planos de saúde e laboratórios farmacêuticos e outras organizações.

O projeto também vai abrigar startups na área da saúde, que inicialmente serão selecionadas a partir da participação do Hospital no programa Startups Connected, da Câmara Brasil-Alemanha, que tem como objetivo fomentar a conexão entre micro e grandes empresas, além da criação de novas soluções em conjunto. O Centro também irá acelerar startups de saúde que já estejam desenvolvendo projetos no mercado voltados ao setor. Dependendo do estágio de cada projeto, elas serão aceleradas no Centro ou poderão receber investimentos para alavancagem dos projetos.

O Hospital pretende auxiliar as startups na captação de recursos junto a instituições de fomento à pesquisa e poderá investir recursos próprios, considerando a fase de maturação e da solução apresentada. Projetos baseados em inteligência artificial também serão abrigados no Laboratório de Ciências de Dados em Saúde, que já está trabalhando em soluções para as áreas de radiologia e segurança do paciente.

Com investimentos de R$10 milhões em instalações físicas, infraestrutura, capacitação e contratação de pessoal, o Centro, localizado na Avenida Paulista, importante polo econômico do país, ocupa uma área de 800 m² e faz parte do ciclo de investimentos do planejamento estratégico da Instituição no pilar Inovação, Pesquisa e Educação, com o objetivo de incorporar novos conceitos e práticas, fomentar o desenvolvimento de soluções, criar novos produtos, além de contribuir para a formação e o aperfeiçoamento profissional de toda a cadeia do setor da saúde.

“Atuar de forma pioneira, estimulando o desenvolvimento da medicina e da saúde está no DNA do Hospital. O Centro de Inovação pretende ser protagonista neste mercado que passa por constantes transformações. Os projetos e soluções desenvolvidas pelo time de profissionais do Centro têm como principal objetivo contribuir para a melhoria da saúde da população”, afirma Paulo Vasconcellos Bastian, CEO do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Educação Digital

O Centro abriga ainda a Unidade de Educação Digital, espaço para a produção de conteúdo do próprio Hospital, para atender projetos desenvolvidos em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e também para suprir às necessidades do mercado na busca por conteúdos didáticos de qualidade na área da educação médica continuada.  Os laboratórios de habilidades médicas e multidisciplinares do Centro irão possibilitar a conexão de médicos, pesquisadores e equipes assistenciais ao universo da inovação empreendedora. Estes laboratórios estão equipados com computadores com ampla capacidade de processamento gráfico e óculos de realidade virtual, leito de UTI modelo para treinamento de uso de equipamentos e bonecos de simulação.

Todo esse aparato é direcionado ao treinamento e desenvolvimento de soluções educacionais, permitindo ao Centro de Inovação e Educação em Saúde oferecer ao mercado de saúde pacotes de treinamentos em ambiente de realidade virtual para procedimentos como endoscopia, broncoscopia e radiologia, por exemplo. Desta forma é possível proporcionar uma intimidade maior do profissional com a metodologia e de forma rápida, segura, intuitiva e imersiva transmitir conhecimento àqueles que receberão os treinamentos.

“Entendemos que uma forma de ampliar a capilaridade de atuação do Hospital é compartilhar experiência que posiciona o Hospital como um dos melhores da América Latina. Com a inauguração do Centro ampliaremos a nossa capacidade de disseminar conteúdo educacional dinâmico, interativo, usando recursos de infografia, games, talk-shows e podcasts, para os diversos públicos internos e externos do Hospital”, afirma Kenneth Almeida, superintendente de Inovação, Pesquisa, Educação e Transformação Digital da Instituição.

Impressão 3D e educação médica

Ainda no ritmo dos investimentos em educação, o Centro contará com ilhas de impressão 3D de modelos médicos. São três impressoras focadas no treinamento prático da formação médica e no planejamento cirúrgico. Com essa tecnologia é possível criar modelos anatômicos para a educação continuada dos profissionais da saúde.

Com a abertura do Centro de Inovação e Educação em Saúde o Hospital Alemão Oswaldo Cruz dobra o número de pós-graduações e amplia o número de cursos de residência médica. A partir de 2020 serão ofertados mais 10 cursos de pós-graduação e quatro de Residência Médica, complementando as ofertas atuais do Hospital. “O braço educacional do Hospital já é muito forte e reconhecido.  A ampliação desta fortaleza da Instituição permite promovermos o diálogo com nossos stakeholders, trocando e agregando conhecimento”, afirma Almeida. 

 Centro Internacional de Pesquisa

Completando o projeto de ampliação da atuação da Instituição no pilar Inovação, Pesquisa e Educação, o Hospital iniciou as atividades, no mês passado, do Centro Internacional de Pesquisa, comandado pelo cardiologista e pesquisador Dr. Álvaro Avezum, um dos especialistas mais renomados da área no mundo. Esse Centro tem como propósito fomentar pesquisas de relevância para a saúde da população brasileira e mundial, incluindo estudos mecanísticos, epidemiológicos, clínicos, de implementação do conhecimento, avaliação de tecnologias em saúde, avaliação econômica e revisões sistemáticas.

Também estão previstas iniciativas em colaboração com o Governo Federal por meio do Ministério da Saúde, além de parcerias com a indústria farmacêutica, agências de fomento e instituições acadêmicas internacionais, como o Instituto de Pesquisa em Saúde Populacional da Universidade de McMaster, no Canadá.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, em 2019 a Instituição completou 122 anos. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Informações para a imprensa
Conteúdo Comunicação
Maria Teresa Moraes (mariateresa.moraes@conteudonet.com)
Alessandra Miranda (alessandra.miranda@conteudonet.com)
Mayara Toni (mayara.toni@conteudonet.com)
Victória Galina (victoria.galina@conteudonet.com)
Roberta Montanari (robertamontanari@conteudonet.com)
Claudio Sá (claudio.sa@conteudonet.com)
Tel.: 11 5056-9800

Gerência de Marketing e Comunicação Institucional
Melina Beatriz Gubser – mgubser@haoc.com.br
Michelle Barreto – msbarreto@haoc.com.br  – Tel.: (11) 3549-0852
Rafael Peciauskas – rpeciauskas@haoc.com.br – Tel.: (11) 3549-0096
Rafaela Rosas – rrosas@haoc.com.br – Tel.: (11) 3549-0131

Hospital Alemão Oswaldo Cruz anuncia novo Superintendente de Inovação, Pesquisa e Educação

Kenneth Almeida é o novo Superintendente de Inovação, Pesquisa e Educação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos maiores centros hospitalares de alta complexidade da América Latina.

Kenneth tem 21 anos de atuação em gestão, sendo 14 destes com ênfase em gestão executiva. Possui doutorado em administração pela Universidade Federal de Lavras com Doctoral Trainning no ISEG – Lisboa School of Economics & Management e Pós-Doutorado na FEA-USP. Antes, foi diretor geral do Ibmec e de mais quatro operações do grupo Internacional Adtalem.

Entre os desafios do executivo está a ampliação da área de Inovação, Pesquisa e Educação da Instituição, que receberá R$ 185 milhões de investimento nos próximos cinco anos. Além disso, as atividades da Faculdade de Educação em Ciências da Saúde (FECS) e da Escola Técnica de Educação em Saúde (ETES), que atualmente são realizadas na sede da Instituição, serão ampliadas em um novo espaço no ano de 2019, considerando o aumento no número de cursos e alunos. A área de Pesquisa Clínica permanece no Hospital, passando por um aumento de capacidade e adequações de infraestrutura e tecnologia.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 121 anos em 2018. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Informações para a imprensa


Conteúdo Comunicação
Maria Teresa Moraes (mariateresa.moraes@conteudonet.com)
Alessandra Miranda (alessandra.miranda@conteudonet.com)
Thaynara Dalcin (thaynara.dalcin@conteudonet.com)
Caroline Ligório (caroline.ligorio@conteudonet.com)
Roberta Montanari (robertamontanari@conteudonet.com)
Claudio Sá (claudio.sa@conteudonet.com)

Tel.: 11 5056-9800

Gerência de Marketing e Comunicação Institucional
Melina Beatriz Gubser – mgubser@haoc.com.br
Michelle Barreto – msbarreto@haoc.com.br  – Tel.: (11)3549-0852
Rafael Peciauskas – rpeciauskas@haoc.com.br – Tel.: (11)3549-0096

Hospital Alemão Oswaldo Cruz lança aplicativo para otimizar tempo do paciente

São Paulo, 26 de setembro de 2018No dia em que comemora 121 anos de história (26/9), o Hospital Alemão Oswaldo Cruz lança um aplicativo para celulares, que tem como objetivo facilitar a vida do paciente e esclarecer eventuais dúvidas como o tempo de espera do Pronto Atendimento, convênios atendidos, melhores rotas para chegar às unidades do Hospital e especialidades disponíveis. Além disso, também será possível solicitar um orçamento de serviços particulares como consultas e exames.

O aplicativo estará disponível para os sistemas operacionais iOS e Android e é uma das diversas tecnologias que a Instituição está desenvolvendo a fim de aprimorar a experiência do paciente.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz inova no estímulo à saúde e ao bem-estar

Área verde de 2.000 m² conta com pista de caminhada e deck para atividades físicas.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugurou nessa semana o Bosque Bem-Estar, em sua Unidade Paraíso. O espaço tem o objetivo de proporcionar a pacientes, médicos e colaboradores uma opção para a prática de exercícios físicos e relaxamento em meio ao ar puro. O Bosque Bem-Estar ocupa uma área revitalizada de 2.000 m² e conta com pista de caminhada e deck para atividades físicas. Uma série de atividades especiais, como caminhadas, alongamentos e aulas de Tai Chi Chuan, marcou o lançamento das instalações.

A iniciativa, além de preservar mais áreas verdes do Hospital e oferecer conforto aos pacientes e acompanhantes, também está atrelada ao Programa Bem-Estar, que tem como objetivo cuidar da saúde de seus funcionários de forma personalizada. O Programa faz parte de um conceito aplicado desde 2006 no Hospital – “Quem é bem cuidado cuida melhor” –, que culminou na criação do Centro de Atendimento à Saúde do Colaborador (CASC).

Você tem várias formas de agendar consultas e exames:

AGENDE POR MENSAGEM:

WhatsApp

Agende sua consulta ou exame:

Agende online
QR Code Agende sua consulta ou exame

Agende pelo app meu oswaldo cruz

App Meu Oswaldo Cruz disponível no Google Play App Meu Oswaldo Cruz disponível na App Store