Veja os sinais que indicam que seus rins estão com problema

Os rins estão entre os órgãos mais importantes do corpo humano e são fundamentais para o bom funcionamento dele. A principal função desses órgãos é filtrar o sangue e auxiliar na eliminação de toxinas do organismo.

Doença Renal Crônica (DRC), no entanto, pode interromper o bom funcionamento deles, impedindo a filtragem adequada do sangue.

Esse problema, de início, costuma ser silencioso e tem registrado altas taxas de mortalidade, crescente prevalência e altos custos para os sistemas de saúde no mundo. De acordo com Sociedade Brasileira de Nefrologia, no ano de 2040, a Doença Renal Crônica pode ser a 5ª maior causa de morte no mundo, mas, o rastreio pode ser eficaz e evitar que a doença chegue rapidamente à fase aguda.

“Em geral, os pacientes já chegam no pronto-socorro precisando de diálise, o que é muito ruim, porque aumenta a morbi-mortalidade. Além disso, crises renais por cálculos, com intensa dor, também são muito comuns“, afirma Caroline Reigada, médica nefrologista e intensivista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em entrevista ao Uol.

Sintais de problema nos rins

Quando alcança estágio avançado, o problema nos rins costuma ser grave. Por isso, é essencial que se esteja alerta sinais mais sutis de que algo está errado, tais como sangue na urina; Inchaços, principalmente nos pés e tornozelos, podendo evoluir para as coxas; Urina espumosa; Anemia; Desenvolvimento súbito de hipertensão; Perda do apetite, náusea e vômitos; Cansaço e apatia; Palidez não explicada por outras causas; Excesso ou ausência de urina; Cólica renal e Infecção urinária frequente.

Beba água e cuide da alimentação

Para evitar esse tipo de problema, existem algumas medidas que podem ajudar a manter os rins saudáveis. O urologista Luis Gustavo Crippa de Almeida, em seu blog, traz algumas dicas para cuidar deste órgão, a primeira delas é a ingestão adequada de água. Essa é a dica mais básica de todas, mas é também a mais importante. “Os benefícios da água vão além da hidratação do corpo, pois ela tem um papel fundamental no bom funcionamento dos rins. Através da água que ingerimos, os rins poderão realizar a desintoxicação do corpo sem grandes problemas, por isso é importante beber muita água todos os dias”.

A alimentação também é um fator importante na hora de cuidar dos rins e não pode ser negligenciada. “Uma alimentação equilibrada traz benefícios para todo o corpo, inclusive os rins. O consumo excessivo de sal elimina certas proteínas dos rins e, quando a pessoa sofre de hipertensão, o problema também é muito agressivo ao órgão. Diminuir a quantidade de sal nas comidas é um excelente modo de evitar DRC. Também é importante evitar o excesso de gordura e consumir mais alimentos com vitaminas e fibras”, aconselha. Controlar problemas como hipertensão, diabetes e obesidade também é importante para manter a saúde dos rins. Além disso, evitar o fumo e bebidas alcoólicas também é importante.

Leite vegetal x de vaca: qual é mais nutritivo?

Estudo que analisou mais de 200 bebidas à base de plantas vendidos nos EUA mostrou que uma minoria se equiparava às de origem bovina.

Autora do estudo desta importância de escolher bem os leites vegetais

Um novo estudo revelou que o leite vegetal pode não ser o substituto ideal ao leite de vaca em aspectos nutricionais. Os resultados mostraram que a maioria das alternativas à base de plantas não oferece a mesma quantidade de cálcio, vitamina D e proteína que o leite bovino.

Pesquisadores analisaram mais de 200 produtos de leite à base de plantas vendidos nos EUA em 2023, comparando-os ao leite de vaca em termos de valor nutricional. Apenas 12% das alternativas de leite continham quantidades comparáveis ou maiores dos três nutrientes estudados.

Os achados foram apresentados na segunda-feira (24) pela professora assistente e diretora associada do Centro de Coordenação de Nutrição da Universidade de Minnesota, Abigail Johnson, durante a Nutrition 2023, principal encontro da American Society for Nutrition.

Ao todo, a equipe de Abigail analisou 233 produtos alternativos de leite à base de plantas de 23 fabricantes diferentes. Os produtos foram feitos de amêndoas, aveia, soja, arroz, coco, nozes e outras plantas.

Os pesquisadores descobriram que:

  • Apenas 28 das alternativas à base de plantas tinham cálcio, vitamina D e proteína semelhantes ou mais do que o leite de vaca.
  • 170 das alternativas de leite à base de plantas foram enriquecidas com cálcio e vitamina D.
  • O teor médio de proteína foi de 2 g por 240 ml, com uma grande variabilidade – de 0 g a 12 g.
  • Apenas 38 (16%) das alternativas ao leite estudadas apresentavam teor de proteína maior ou igual aos 8 g por 240 ml encontrados no leite de vaca.
  • As alternativas à base de soja e ervilha eram mais propensas a ter mais proteína.

A autora do estudo destacou a importância de escolher alternativas que listem cálcio e vitamina D como ingredientes, além de considerar outras fontes desses nutrientes na dieta.

Os resultados destacam a necessidade de conscientizar os consumidores sobre as diferenças nutricionais entre o leite vegetal e o leite de vaca, ressaltando que a escolha certa pode ser essencial para atender às necessidades nutricionais adequadas.

“Nossas descobertas apontam para a necessidade de garantir que os consumidores estejam cientes de que muitos produtos alternativos ao leite à base de plantas no mercado hoje não são nutricionalmente equivalentes ao leite de vaca. Os requisitos de rotulagem de produtos e orientações dietéticas para o público estão entre as abordagens que podem ser úteis para alertar e educar os consumidores”, salientou Abigail Johnson.

Como fazer leite vegetal em casa? A nutricionista afirma que para que o leite vegetal seja feito em casa, primeiramente é necessário deixar o alimento de molho por 12 horas. Depois, a cada xícara de chá que for utilizada do alimento, deve ser adicionado 100 ml de água e bater no liquidificador. Após bater, o líquido deve ser coado e está pronto para beber. Por ser um leite fresco e não ter conservantes. Deve ser consumido dentro de seis horas

Leite de outros animais, como o de gato, pode ser consumido?

Fernanda explica que por não haver pessoas que usem esses leites na alimentação, não há comprovação de que eles apresentem benefícios e, assim, não têm seu consumo considerado 100% seguro para humanos

Por que leites vegetais são mais caros?

Os leites vegetais têm um custo mais elevado por conta do preço da matéria-prima utilizada, que já é mais cara. Além disso, para fazer o leite, são necessárias grandes quantidades de grãos, o que aumenta ainda mais o custo. Outros fatores que elevam esse preço são o processo para a fabricação do leite e a questão de não haver tanta demanda de consumidores

Melhor consumir leite de vaca em caixa ou garrafa?

A nutricionista explica que o leite em garrafas é uma opção melhor, pois tem um processamento menor. De acordo com a especialista, um copo de leite de 250 ml tem de 300 mg a 350 mg de cálcio e de 7 g a 9 g de proteína. Segundo a nutricionista, muitas pessoas hoje apresentam algum grau de intolerância à esse leite por conta da má qualidade do leite. Fernanda afirma que o leite de vaca fresco é rico em bactérias que auxiliam a microbiota intestinal e que, ao ser processado para aumentar sua validade, como no leite UHT, essas bactérias morrem

Leite integral, semi-desnatado ou desnatado?

A nutricionista afirma que o leite integral é a melhor opção entre as três, visto que a quantidade de vitaminas nesse tipo da bebida é maior, enquanto as outras duas versões têm as vitaminas A, D, E e K em menor quantidade, consecutivamente. Outra questão é que a gordura do leite integral não faz mal porque é própria do alimento, sendo que o leite desnatado não pode ser encontrado na natureza e que a retirada da gordura não interfere tanto na quantidade de calorias da bebida

Leite de cabra é mais fácil de digerir que o de vaca?

O leite de cabra, por conter menos quantidade de lactose se torna mais fácil de digerir. Porém, as propriedades vitamínicas não são tão diferentes do leite de vaca, contendo as vitaminas A, D, E e K e a mesma quantidade de cálcio do de vaca. O leite de cabra possui um pouco mais de proteínas, tendo em um copo de 250 ml de leite cerca de 10 g a 12 g de proteína

Leite de arroz é nutritivo?

A nutricionista explica que esse tipo de leite, assim como o leite de aveia, é feito à base de amido, o que o torna pobre em nutrientes e em proteína, fornecendo apenas carboidratos

E os leites enriquecidos?

Os leites enriquecidos utilizam vitaminas e minerais sintéticos, como o ferro para suprir as quantidades necessárias para quem os toma. Esses leites podem ser encontrados tanto em pó como líquidos e os teores de cálcio e proteínas são iguais aos do leite de vaca

Leite de soja é rico em proteína?

A nutricionista afirma que esse leite vegetal, assim como o leite de quinoa, é rico em proteínas, tendo 6 g em um copo de 250 ml de leite, além de conter grande quantidade de vitaminas e minerais. Entretanto, a nutricionista aconselha que sejam optados os extratos de soja e não o leite de caixa por conta de substâncias conservantes e amidos que podem ser adicionados em sua composição

Por que o leite em pó é mais saboroso?

O leite em pó, diferentemente do que parece, não contém açúcar. Fernanda explica que esse tipo de leite é mais saboroso por conta da vaca que produz esse leite, que tende a ser mais gorduroso. O leite, durante o processo de industrialização, é desidratado, o que faz com que o seu sabor seja mais concentrado

Leite de amêndoas é mais calórico que o de vaca?

Sim. Esse leite e o das oleaginosas em geral é calórico por conta da quantidade de gorduras boas presentes nesses alimentos. Porém, essas gorduras fazem com que esse leite deixe a pessoa mais saciada. Fernanda afirma que o leite proveniente das castanhas é rico em vitaminas, sendo quase as mesmas do leite de vaca, mas não oferece proteínas ao organismo

Leite sem lactose pode ser consumido por quem tem alergia à leite?

Não. O que gera alergia é a lactase, a proteína do leite, presente nesse tipo de produto. A lactose é o açúcar do leite. Fernanda explica que o leite sem lactose, na verdade, contém lactose. “O que os fabricantes fazem é a quebra dessa molécula, facilitando a digestão para as pessoas que têm intolerância”, diz

Como fazer leite vegetal em casa?

A nutricionista afirma que para que o leite vegetal seja feito em casa, primeiramente é necessário deixar o alimento de molho por 12 horas. Depois, a cada xícara de chá que for utilizada do alimento, deve ser adicionado 100 ml de água e bater no liquidificador. Após bater, o líquido deve ser coado e está pronto para beber. Por ser um leite fresco e não ter conservantes. Deve ser consumido dentro de seis horas

Existe algum leite que é melhor?

A nutricionista Fernanda Maluhy, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, afirma que não existe um leite que seja considerado melhor, já que tanto os leites animais quanto os vegetais têm composições diferentes, podendo ter mais cálcio ou mais minerais. Assim, para escolher um leite como o “melhor”, dependerá do objetivo ao consumir esse leite

Bateu a gripe? Veja os alimentos que ajudam a melhorar a imunidade e combater a doença

Dieta adequada durante os dias em que você não se sente bem pode fazer diferença no tempo de recuperação.

A queda da temperatura e a proximidade do inverno gera apenas uma certeza ao brasileiro: lá vem a gripe! A época é de maior circulação de vírus respiratórios e, o único meio de prevenção, é a vacinação, alerta o pneumologista Elie Fiss, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. No entanto, uma vez instalado o quadro, além dos medicamentos, é possível aliviar os sintomas e melhorar a imunidade por meio da dieta. “Os alimentos possuem alguns nutrientes que podem auxiliar o funcionamento do sistema imunológico e diminuir a inflamação corporal”, explica a nutricionista Vanessa Furstenberger

“As vitaminas C, D, E, e minerais como zinco, selênio e ferro são fundamentais para a função das células imunes. Complementando esse trabalho, as proteínas contribuem para a produção de anticorpos que combatem infecções. Já as fibras alimentam bactérias boas no intestino, auxiliando na função imunológica, enquanto os ácidos graxos ômega-3 têm propriedades anti-inflamatórias que melhoram a resposta imunológica. Portanto, uma dieta equilibrada e rica em nutrientes é vital para um sistema imunológico saudável”, esclarece Thais Mussi, endocrinologista da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) sobre o auxílio dos alimentos à imunidade

Entre o que deve ser evitado, estão as bebidas alcoólicas, alimentos ricos em gorduras e açúcar, laticínios, frituras e cafeína em excesso. Isso porque esses alimentos podem interferir na hidratação corporal e aumentar o processo inflamatório. Carla Falsete, otorrinolaringologista pela ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial) explica que alguns desses alimentos, ainda, podem aumentar a produção de muco e, consequentemente, o congestionamento nasal, dificultando a respiração.

Os alimentos que são consenso entre os especialistas são aqueles ricos em vitamina C – entre eles as frutas cítricas e vegetais verdes folhosos. Isso porque a vitamina C aumenta a produção de glóbulos brancos, essenciais no combate às infecções. Podem ser destacados a laranja, o limão, kiwi, acerola e o tomate Thais elenca ainda alguns alimentos que ajudam na recuperação. Peixes e ovos são boas fontes de vitamina D, que ajudam a regular e fortalecer o sistema imunológico. Carnes magras e legumes são ricos em zinco, crucial para o funcionamento normal do sistema imunológico. Nozes e sementes contêm vitamina E, um antioxidante poderoso que ajuda a manter o sistema imunológico saudável.

O pneumologista destaca, também, o mel. Isso porque ele tem ação antitussígena, auxiliando na melhora deste sintoma. É recomendado, ainda, que seja ingerida uma grande quantidade de líquidos e que o paciente repouse para melhor recuperação do quadro gripal.

Ainda, segundo a endocrinologista, o iogurte contém probióticos, que são bactérias benéficas que podem melhorar a saúde do intestino, onde muitas das células imunológicas do corpo são encontradas. Já o alho e o gengibre têm propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas que podem ajudar a fortalecer a resistência do corpo a infecções.

Como manter a alimentação saudável durante a Páscoa?

Nutricionista orienta sobre as melhores opções de alimentos para comer durante o feriado e alerta sobre quais os cuidados quem tem diabetes deve adotar

São Paulo, 30 de março de 2023 – Com a chegada da Páscoa, é comum que as pessoas se deliciem com chocolates. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) a indústria de chocolates registrou, no primeiro semestre de 2022, um crescimento de 11,43% na produção de chocolates, se comparado ao mesmo período do ano anterior. No total, foram 370 mil toneladas, ante 332 mil produzidas em 2021.

No entanto, o consumo excessivo pode prejudicar a saúde. Pensando nisso, a nutricionista Bruna Lima, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, dá dicas para um consumo saudável de alimentos neste período. Confira as orientações da especialista:

Como montar um cardápio equilibrado para o almoço de Páscoa?

  • Peixes são uma excelente opção como prato principal: além de serem uma tradição na Páscoa, eles são ricos em Ômega-3, um nutriente importante para a saúde do coração e do cérebro. Dê preferência aos peixes grelhados ou assados, ao invés dos fritos, que são mais calóricos e podem fazer mal para a saúde.
  • Vegetais coloridos: na hora de montar o prato, procure incluir vegetais coloridos, como cenoura, beterraba, espinafre e brócolis. Eles são ricos em vitaminas e antioxidantes que ajudam a prevenir doenças e a manter o corpo saudável.
  • Saladas: são uma opção saudável e refrescante para acompanhar o almoço de Páscoa. Procure incluir ingredientes como folhas verdes, tomate, pepino, cebola e cenoura.
  • Arroz integral: em substituição ao arroz branco, o integral é mais saudável, por ser rico em fibras e nutrientes.

Chocolate pode na dieta?

  • Moderação é a chave: os ovos de chocolate, são ricos em calorias, açúcares e gorduras, portanto, a quantidade consumida deve ser moderada. É importante ter cautela na quantidade e na frequência do consumo. Além disso, é preciso estar atento à composição nutricional dos chocolates escolhidos.
  • Prefira os chocolates amargos: são os mais indicados para consumo, pois contêm alto teor de cacau e pouca adição de açúcar, além de serem ricos em antioxidantes que auxiliam na diminuição dos níveis de LDL (mau colesterol) e da pressão arterial.
  • Escolha bem os chocolates: é importante ler os rótulos dos produtos para saber a quantidade de carboidratos contida em cada porção. Por exemplo, 25 gramas de chocolate ao leite têm em média 13 gramas de carboidratos, que equivale a uma fruta média, uma fatia de pão de forma, um copo de leite integral ou uma colher de açúcar. No ano passado, a nova rotulagem de alimentos foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A partir de então, uma imagem de lupa virá na parte frontal dos alimentos industrializados e os consumidores poderão facilmente visualizar se esses produtos contêm quantidades em excesso de açúcares, sódio e gorduras saturadas em sua composição.
  • Se for consumir o chocolate ou qualquer outra sobremesa, prefira fazê-lo logo após as refeições: isso pode amenizar os efeitos do chocolate sobre a glicemia. A presença de outros nutrientes, como as fibras encontradas em leguminosas, legumes e folhas verde-escuras, faz com que a absorção não seja tão imediata e não eleve tão bruscamente a taxa glicêmica.

Antes de escolher, conheça melhor a composição dos tipos de chocolate:

Chocolate de soja Ideal para veganos e pessoas com intolerância alimentar. A quantidade recomendada deve ser igual a 30 gramas.
Chocolate Amargo Contém grãos de cacau torrados, sem adição de leite, com pouca adição de açúcar. Estudos recentes sugerem que antioxidantes presentes no chocolate amargo, auxiliam na diminuição dos níveis de LDL (mau colesterol) e da pressão arterial. Existem chocolates extra-amargos (75 a 85% de cacau), amargos (50 a 75% de cacau) e meio amargo (35 a 50% de cacau). Mesmo com tantas propriedades devem ser consumidos com moderação: 30 gramas.
Chocolate Diet É composto por massa e manteiga de cacau, leite em pó e adoçantes (sorbitol, sacarina, sucralose, aspartame). Apesar de não conter açúcar em sua composição o chocolate diet apresenta alto teor de gordura, contribuindo para o aumento de peso, portanto, influenciando no controle glicêmico.
Chocolate ao Leite Contém cerca de 30% de cacau, os 70% restantes são açúcar, manteiga de cacau, leite, soro lácteo, emulsionante e aromas. A quantidade consumida deve ser de no máximo 30 gramas.
Chocolate Branco Apresenta um alto teor de gordura saturada em sua composição. É produzido a partir da manteiga de cacau, sem propriedades benéficas.

Tenho diabetes posso comer chocolate?

Quem tem diabetes deve redobrar a atenção. A ingestão diária dos carboidratos, somados ao consumo de chocolates, pode impactar o controle da glicemia. “Quem faz uso de insulina para dar cobertura nas refeições, deve ajustar a dose de acordo com a quantidade do carboidrato a ser ingerido, conforme prescrição médica. E para aqueles que tomam medicação regular, que não abandonem o tratamento”, indica a nutricionista.

Furei a dieta e agora?

Se por acaso você furar a dieta na Páscoa, o ideal é não se desesperar. É importante lembrar que momentos de celebração são importantes e não devem ser fonte de culpa. “O ideal é manter o controle glicêmico e as medicações prescritas pelos médicos mesmo durante o feriado e, após os dias de festas, retomar a dieta normalmente no próximo dia e evitar repetir os excessos. Além disso, é importante manter a atividade física, hidratação, alimentação balanceada nos dias seguintes para equilibrar a ingestão de calorias e nutrientes”, completa.

Confira a alimentação indicada para os fins de semana de Enem

Uma boa alimentação pode melhorar o funcionamento do organismo, além de ser um fator determinante para dar a disposição necessária ao longo da preparação para importantes provas, como o Enem. Fernanda Maluhy, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, separou nove dicas e cuidados para os estudantes em relação à alimentação nos fins de semana de Enem. Confira:

Priorize “alimentos de verdade”

Evite produtos artificiais, que vêm em embalagens e carregam muitos conservantes e poucos nutrientes. Antes, durante e depois do vestibular, faça uma alimentação mais balanceada, pensando em vitaminas, minerais e nutrientes, voltada para os alimentos de verdade: arroz, feijão, proteínas, ovos, carne, frango, peixe, frutas, verduras.

Cuidado com o “comer emocional”

“É preciso ter essa consciência alimentar porque, muitas vezes, o estudante acaba descontando parte do emocional no alimento, principalmente em alimentos de baixo valor nutricional, e o açúcar é o maior dos exemplos”, afirma a nutricionista. Ela explica que essa caloria vazia do excesso do doce atrapalha muito a concentração e pode contribuir para a sensação de fadiga.

Atenção com a falta de apetite também

A ansiedade para a prova pode gerar um descontrole na ingestão de doces, como falamos acima, mas também pode apresentar um sintoma reverso: a falta de apetite. Fernanda explica que, na correria e no nervosismo, o estudante pode não conseguir se alimentar de três em três horas. Nesses casos, a nutricionista diz que o importante é incluir na rotina três refeições com qualidade.

Hidratação prévia

Nos dias que antecedem a prova, é muito importante se hidratar bem. No dia da prova também, mas não deixe para tomar muito líquido pouco tempo antes da prova, para evitar precisar ir ao banheiro constantemente.

Dicas para a noite anterior à prova

No dia anterior à prova, é muito importante ter uma boa noite de sono, chá de camomila e suco de maracujá (batido com a semente é ainda melhor) ajudam no relaxamento. Antes de dormir, evite bebidas estimulantes, como café e energéticos, que podem atrapalhar o sono.

Café da manhã ou almoço uma hora antes da prova

Os portões dos locais de prova do Enem, neste ano, serão abertos às 12h e fecham às 13h. Precisar comer muito cedo pode ser um problema para alguns estudantes.
“Para quem está acostumado almoçar cedo, é indicado que faça a refeição, pelo menos, uma hora antes da prova, para não ter essa digestão muito pesada durante o exame. E para quem não está acostumado almoçar cedo, pode fazer um café da manhã mais reforçado por volta das 10h”.
Frutas, iogurte, queijos, tapioca, ovos são boas opções para um café robusto.

Evite alimentos gordurosos

O nervosismo da prova pode gerar problemas gastrointestinais e, segundo a nutricionista, alimentos mais gordurosos, fritura e açúcar podem agravar o quadro. Ela também recomenda que, nos dias de prova, o estudante evite comer alimentos que não está acostumado a consumir.

O que levar para comer

Como lanche durante a prova, leve frutas fáceis de comer (como maçã e banana), mix de castanhas, barrinhas de cereal de qualidade e suco de frutas. Fernanda alerta os estudantes que pensam em levar alimentos ricos em açúcar para a prova. “Após ingerirmos alimentos com altos índices de açúcar, geramos o chamado ‘efeito rebote’ da insulina no nosso corpo, ou seja, o nosso organismo, depois de um tempo, sente falta desse açúcar, e isso pode deixar a pessoa com muito sono e atrapalhar consideravelmente o rendimento”.
Em relação ao chocolate, alimento amado pela maioria, a nutricionista recomenda que os candidatos deem preferência às opções mais amargas, com baixos índices de açúcar e maior concentração de cafeína.

Não esqueça de cuidar da alimentação depois da prova

Muito se fala da alimentação antes e durante a prova, mas se alimentar bem para repor as energias gastas na prova é muito importante. Fernanda ressalta que é necessário manter uma alimentação balanceada para não ter um descontrole emocional, descontando em alimentos ricos em açúcar, assim como acontece antes da prova também.

Por que comer rápido faz mal? Hábito aumenta risco de diabetes e obesidade

Você saboreia as refeições com calma ou devora a comida? Se costuma comer correndo, saiba que você terá propensão a ficar obeso e desenvolver síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco que aumentam os riscos de desenvolver doenças cardíacas.

AVC e diabetes . É o que mostra um estudo da Associação Americana do Coração, publicado em 2018.

Pesquisadores da Universidade Hiroshima, no Japão, acompanharam 642 homens e 441 mulheres ao longo de cinco anos, identificando-os como comedores lentos, normais ou rápidos. O resultado mostrou que 11,6% daqueles que comiam mais rápido desenvolveram síndrome metabólica, bem acima dos índices observados nos outros dois grupos —6,5% entre os de velocidade média e 2,3% entre os mais lentos.

Quando comemos muito rápido, tendemos a exagerar, já que não nos sentimos saciados, o que é, inclusive, um risco aumentado de ganho de peso. “Demora cerca de 15 a 20 minutos para que o seu estômago envie um sinal ao seu cérebro de que está cheio, indicando que já não é preciso mais comida. Portanto, ao comer rapidamente, dificultamos a transmissão desses sinais de saciedade, fazendo com que se consuma mais calorias”, afirma Rafael Bandeira, gastroenterologista do Centros Especializado em Aparelho Digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

O cardiologista Takayuki Yamaji, que liderou o estudo japonês, explica que isso também causa variações no nível de glicose que podem levar a uma resistência à ação da insulina (responsável por regular o açúcar no sangue), o que obriga o pâncreas a produzir mais esse hormônio.

Comedores mais rápidos também podem ter mais refluxo do que os mais lentos. Pesquisadores pediram a voluntários saudáveis que comessem uma refeição de 690 calorias em cinco ou 30 minutos em dias alternados e depois os monitoraram por duas horas. Foi observado que aqueles que comiam mais rápido tinham 12,5 episódios de refluxo em comparação com 8,5 naqueles que comiam mais devagar.

Outro fator prejudicial à saúde é que ao comer de forma acelerada, engolimos mais ar, o que pode causar inchaço e gases. “Além disso, mastigar corretamente ajuda a quebrar os alimentos em partículas menores, auxiliando na digestão e evitando engasgos”, destaca Bandeira.

Como comer mais devagar

Para muitos de nós, apressar as refeições tornou-se natural. Quebrar esse hábito exige, portanto, um esforço consciente. A seguir, o especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz sugere algumas ações para ajudar a desacelerar e saborear bem a comida:

  • Dê tempo suficiente. Faça das refeições um item prioritário na sua agenda, reservando pelo menos 20 minutos para cada refeição;
  • Esteja concentrado. Evite falar ao telefone, desligue a televisão e desencoraje o uso de dispositivos eletrônicos durante as refeições;
  • Mastigue os alimentos cerca de 20 a 30 vezes antes de engolir;
  • Corte mais os alimentos e dê mordidas menores para ajudar a diminuir o ritmo, facilitar a mastigação e fazer com que a refeição dure mais;
  • Abaixe o garfo após cada mordida, evitando entrar em um ritmo de robô;
  • Quando começar a comer, tente recrutar todos os sentidos para realmente notar o aroma, sabor, textura e outras propriedades sensoriais dos alimentos.

Aprenda uma receita vegetariana deliciosa!

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Almondegas de cenoura

Uma opção saborosa, saudável e sem carne, essa receita de almondegas é preparada com grão de bico e cenoura, além de linhaça e alguns temperos. Foi indicada por um de nossos colaboradores e venceu o concurso interno do Hospital, que elegeu a melhor receita vegetariana para ser incorporada nos refeitórios.

Confira os ingredientes e preparo:

Ingredientes:

  • 400g de grão de bico já cozido e escorrido;
  • 1 cenoura grande;
  • 1 cebola pequena;
  • 2 dentes alho;
  • 40g de sementes de linhaça trituradas;
  • 1 colher de sopa de azeite;
  • 1 colher de chá de mostarda Dijon;
  • Coentros frescos picados;
  • 1 colher de chá de pimenta caiena (opcional);
  • 1 colher de chá de cúrcuma em pó;
  • Pimenta preta moída;
  • Pitada de sal.

Preparo:

  1. Num processador de alimentos, triturar a cenoura, a cebola e o alho;
  2. Juntar o grão de bico, o azeite, a mostarda Dijon, a pimenta caiena, a cúrcuma em pó, a pimenta preta e o sal. Triturar tudo até formar uma massa;
  3. Transferir a massa para um recipiente de vidro e juntar aos poucos as sementes de linhaça trituradas. Envolver tudo com as mãos para sentir a consistência da massa.
    Nota: Aqui a quantidade de linhaça vai depender da humidade da massa. O ideal é que ela se desprenda das mãos e se consiga formar bolinhas;
  4. Picar os coentros grosseiramente e juntar à massa;
  5. Forrar um tabuleiro de forno com papel vegetal;
  6. Formar bolinhas com as mãos (nesta fase podem ser congeladas);
  7. Dispor as bolinhas no tabuleiro;
  8. Levar ao forno por 30 a 40 minutos a 180ºC ou até estarem douradas;
  9. Retirar do forno e servir ainda morno com molho de caju.

*Receita enviada pela colaboradora – Andrezza Pereira – Gente e Gestão

Alimentação saudável, baseada em vegetais, ganha cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo

Preocupações com a saúde, com o meio ambiente, e o bem-estar animal mudam hábitos alimentares.

São Paulo, 21 de setembro de 2022 – Há alguns anos o mundo assiste ao despertar de uma nova geração de pessoas que opta por um estilo de vida mais sustentável, essa turma vem mudando conceitos e, em especial, o da alimentação.

A mais recente pesquisa realizada no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), data de 2018 e aponta que 14% da população brasileira se declarou vegetariana, isso significa que pelo menos de 30 milhões de pessoas não comem carne em nosso país e estima-se que desse total, cerca de 7 milhões sejam veganos, ou seja, não utilizam nenhum tipo de produto ou insumo de origem animal e nada que tenha sido testado em animais.

Hoje, esse número pode ser bem maior e essas pessoas têm optado por uma dieta mais saudável, com menor ingestão de carne e de produtos industrializados e maior consumo de vegetais.

Tipos de dietas

O primeiro passo é entender as diferenças entre os diversos tipos de vegetarianismo, separados pela ingestão de certos tipos de alimentos:

  1. Ovolactovegetariano: é o vegetariano que não consome carnes, mas come ovos, leite e derivados.
  2. Ovovegetariano: não comem carnes, leite e derivados. Só comem ovos;
  3. Lactovegetariano: não ingerem carnes e ovos, mas consomem leite e derivados;
  4. Vegetariano estrito: não come nenhum alimento de origem animal, como carnes, ovos, leite e derivados;
  5. Vegano: igual ao vegetariano estrito, mas também não usa qualquer produto que tenha origem ou que foi testado em animais, como lã, couro, seda ou produtos de cosmética.

Para conhecer um pouco mais sobre o vegetarianismo e suas versões e esclarecer as dúvidas sobre a eficácia e a segurança dessas dietas, procuramos a ajuda de Thamara Spada, especialista em nutrição clínica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Antes de tudo, uma dica que vale para todo e qualquer tipo de dieta. “Uma alimentação diversificada, com pratos coloridos, inclui diariamente a ingestão de frutas, verduras, legumes, carboidrato, proteínas e lipídios (gorduras saudáveis) e é importante para todos, tanto para onívoros (que se alimentam de carne e vegetais), quanto – e de maneira particular – para os vegetarianos ou veganos, que buscam com a ingestão de vegetais a absorção de todos os nutrientes que o organismo necessita”.

Para quem já é adepto de uma alimentação vegetariana ou vegana, a especialista reforça conceitos fundamentais. “Para vegetarianos e veganos é importante, em todas as refeições, consumir carboidratos (encontrados em batatas, mandioca, mandioquinha, cará, inhame, arroz integral), proteínas (encontradas em leguminosas como o feijão e oleaginosas – como castanhas e linhaça), lipídios (presentes também nas oleaginosas), fibras (encontradas nas frutas e hortaliças em geral) – que possuem as vitaminas e os sais minerais que o organismo necessita para funcionar bem”, aconselha a nutricionista.

Turbine a dieta com as escolhas certas

Alguns cuidados devem ser tomados na escolha dos alimentos para potencializar seus efeitos.

“Verduras verde-escuras (brócolis, espinafre, catalonha, escarola) são excelentes fontes de ferro, que para ser melhor absorvido deve ser ingerido junto com um alimento fonte de vitamina C, como laranja, tangerina, limão e acerola”, esclarece a especialista.

Outra precaução importante diz respeito ao consumo de alimentos que contém cálcio (leite e derivados), que não devem ser ingeridos junto com as verduras verde-escuras, porque diminuem a absorção do ferro. “O cálcio para quem é vegetariano pode ser encontrado no leite e seus derivados, já para o vegano, em leites vegetais, que são enriquecidos com cálcio. Além de ser encontrado também no gergelim (tahini, pasta de gergelim ou a semente)”, exemplifica.

Sobre o ômega 3, considerada uma gordura saudável, a nutricionista afirma que a experiência de deficiência desse ácido graxo não é uma exclusividade só do vegano e do vegetariano, mas sim da população em geral, porque não consome em sua rotina alimentos fontes de ômega 3. “Para os vegetarianos a ingestão de ômega 3 vem das oleaginosas e sementes. Em geral não precisa de suplementação encapsulada, basta consumir do próprio alimento.”, orienta.

A deficiência de Vitamina B12, que é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos e atua diretamente no sistema nervoso, pode causar vários prejuízos à saúde, com sintomas como sensação de fraqueza, tontura, fraqueza muscular. “As fontes alimentares de vitamina B12 para os vegetarianos são as algas, produtos fermentados, ovos e leite”, sugere a especialista.

Porém, quando a deficiência já está instalada somente a alimentação não é suficiente para correção, e neste caso, é necessária a suplementação.

Cuidados importantes na aquisição de alimentos

Alguns cuidados devem ser tomados na hora de armazenar os alimentos e “Se você vai guardar frutas, verduras e legumes em geladeira, aproveite para limpá-los antes, lembrando que tudo o que for consumido cru deve ser higienizado com hipoclorito ou água sanitária, mas é importante ler o rótulo e seguir a diluição adequada indicada pelo fabricante do produto”, orienta.

Outra dica da nutricionista é não deixar frutas abertas na geladeira por mais de dois dias. “Depois desse prazo os produtos começam a sofrer alterações nutricionais e microbiológicas (proliferação de fungos e bactérias), que podem transformar um alimento sadio em algo nocivo ao organismo”, adverte.

Quando for comprar produtos como palmito, é importante prestar atenção ao local onde estão armazenados, depois averiguar a procedência e a validade e ainda observar se a água de salmoura está translúcida. “Quando a água estiver turva, significa que o produto não está tão bom. Mas se houver dúvida quanto à qualidade do palmito, por exemplo, o ideal é ferver por 15 minutos antes de ingerir porque microrganismos, como os responsáveis pelo botulismo, não sobrevivem em altas temperaturas”, elucida a nutricionista.

Antes de mudar a dieta, procure um especialista!

Por se tratar de uma alimentação que pode ter redução na ingestão de alguns nutrientes encontrados mais facilmente em alimentos de origem animal, como vitamina B12 e cálcio, é importante que quem quer fazer a transição para a alimentação vegetariana ou vegana seja acompanhado por um médico e, de preferência, por um nutricionista. Assim, pode ser prescrita uma dieta individualizada e balanceada, e ser feito um rastreamento sobre alguma deficiência nutricional pré-existente e se há necessidade de suplementação. “É muito comum deficiências nutricionais em onívoros e esta deve ser corrigida/suplementada concomitante a transição para o veganismo. Então é importante avaliar nos exames de sangue os níveis de vitamina B12, ácido fólico, ferritina, transferrina, cálcio e vitamina D e avaliar a necessidade de suplementação”, esclarece a especialista.

Especialista do HAOC dá sugestões de ceias saudáveis para as festas de final de ano

Cardápio saudável inclui também opções de drink sem álcool

São Paulo, 23 de dezembro de 2021– Quando chegam as confraternizações de final de ano, algumas pessoas se deparam com o dilema: como posso aproveitar as gostosuras das ceias de Natal e Ano Novo mantendo minha saúde e sem ganhar quilos extras? Segundo Fernanda Maluhy, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a prioridade por comidas feitas em casa, com ingredientes e temperos naturais faz toda a diferença para começar o novo ano de forma saudável.

Para não cometer exageros, a especialista recomenda começar a ceia com uma salada verde, rica em frutas secas e castanhas que aumentam a saciedade.

No momento da ceia, a recomendação é tomar cuidado na quantidade de comida. Se as opções de carboidratos da sua festa são arroz, farofa e massa, escolha apenas uma ou duas porções pequenas para o seu prato. Já para as proteínas, opte por carnes magras e brancas como peixes, carne de porco e frango (sem a pele). Para os veganos há opções de strogonoff de palmito, saladas de folhas com queijos, sementes como chia, linhaça, além de nozes, castanhas. Temperos e molhos naturais também são opções para incrementar os pratos.

Na hora da sobremesa, escolha frutas ou doces a base de frutas com pouco açúcar, sempre tomando cuidado com a quantidade. As bebidas alcoólicas e refrigerantes podem ser substituídos por bebidas sem álcool, drinks com sucos de fruta naturais ou água aromatizada.

Ressaca

Aqueles que cometeram exageros no momento de beber, devem manter a hidratação com água, água de coco e sucos naturais. No dia seguinte pós-ceia, o ideal, segundo a nutricionista é manter uma alimentação leve e saudável, rica em legumes, frutas e verduras.

Abaixo uma opção de cardápio saudável para as ceias de final de ano.

Entrada

  • Salada de folhas verdes, uva Itália, pepino japonês e molho de iogurte natural com hortelã.
  • Salpicão de frango ou atum: utilizar iogurte natural e ervas para temperar, acrescentar maçã, cenoura e salsão.

Prato Principal

  • Peru assado. Enfeitar com frutas como abacaxi.

Acompanhamento

  • Arroz com passas e amêndoas.
  • Farofa com couve.

Sobremesa

  • Gelatina colorida, de preferência sem açucar.
  • Frutas diversas.

Opção Vegana

Entrada

  • Tomate recheado com lentilha.
  • Salada de alho poró com maçã verde e tofu.

Prato principal

  • Seitan (espécie de carne de glúten para substituir o tender, peru ou pernil) ao molho madeira.
  • Strogonoff de palmito.

Acompanhamento

  • Arroz sete grãos.
  • Farofa de castanha.

Sobremesa

  • Pavê de pêssego.
  • Panetone de frutas.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 124 anos de atuação, a Instituição é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Aparelho Digestivo. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4,5 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos seis hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Informações para a imprensa

Conteúdo Comunicação:

Comunicação Corporativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz:

A importância da nutrição no tratamento de pacientes com câncer

São Paulo, 29 de março de 2021 O tratamento oncológico requer atendimento multidisciplinar e individualizado. Um profissional importante no acompanhamento do paciente é o nutricionista. É ele quem irá traçar o plano alimentar de cada um, para garantir que todas as necessidades nutricionais sejam preservadas durante o processo terapêutico do paciente oncológico.

Além disso, a manutenção da boa alimentação é fundamental para o controle dos sintomas da doença e dos efeitos colaterais dos tratamentos. De acordo com Kátia Braz, nutricionista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a inapetência e a dificuldade de aceitar alguns alimentos, características do tratamento oncológico, precisam ser acompanhadas de perto para garantir que as drogas administradas para o combate à doença tenham o efeito planejado e não prejudiquem o estado nutricional dos pacientes.

A nutricionista explica que o ideal é que o acompanhamento tenha início logo que é feito o diagnóstico do câncer e deve seguir durante todas as etapas do processo que pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia, transplante, imunoterapia, por exemplo. Com um quadro nutricional adequado, o paciente vai responder de forma mais positiva às intervenções terapêuticas, inclusive com menos efeitos colaterais, e para evitar também a síndrome multifatorial chamada caquexia, que ocorre em até 80% dos pacientes com câncer avançado. A caquexia é caracterizada pela perda de tecido adiposo e muscular, associada ao processo inflamatório sistêmico que tem como consequência a redução de massa corpórea. “Para prevenção da caquexia, o ideal é que seja feito uma otimização dos cuidados nutricionais com um especialista, seguir a orientação da dieta adequada e individualizada, além de controlar os sintomas causados pela doença e pelo tratamento (náuseas, vômitos, plenitude pós-prandial, disfunção intestinal e fadiga). Esse acompanhamento é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida durante e após a cura da doença”, comenta a nutricionista.

Higienização dos alimentos

Outro ponto importante é garantir a higienização máxima de tudo o que o paciente ingere. A agressividade dos tratamentos pode causar diminuição da imunidade, tornando a pessoa mais suscetível às infecções. Dessa forma, se mal lavados, os alimentos podem conter microrganismos causadores de infecções alimentares. “Todos os insumos devem ser lavados em água corrente e depois colocados de molho em soluções a base de cloro. Por isso, os alimentos crus devem ser evitados, como as carnes malpassadas, peixes e ovos com a gema mole”, explica a nutricionista.

Quimioterapia

Um dos tratamentos de câncer mais comuns é a quimioterapia e, para auxiliar na eficácia do procedimento, logo no início é essencial que o nutricionista faça uma avaliação do quadro. “O profissional deve avaliar todas as condições do paciente, verificar o que ele está acostumado a comer, restrições, alergias, se tem diabetes, hipertensão, doenças crônicas e hepáticas. Cada tratamento é individualizado e a alimentação deve ser adaptada conforme as necessidades do paciente”, diz Kátia.

Colostomia e Ileostomia

A colostomia e a ileostomia são procedimentos cirúrgicos para pacientes com tumores do trato gastrintestinal. No caso da colostomia, o paciente passa por uma cirurgia de abertura do cólon através da parede abdominal, dessa forma, a parte do intestino grosso é exteriorizada e uma bolsa coletora é colocada para a saída das fezes. Já a ileostomia é o procedimento em que é feita uma ligação entre o intestino delgado e a parede abdominal, onde também é colocada uma bolsa coletora para a eliminação das fezes e gases. Estes orifícios artificiais podem ser temporários ou definitivos.

A alimentação dos pacientes que fazem a cirurgia de colostomia ou ilestomia é diferenciada e depende do funcionamento da bolsa que é colocada no procedimento. “No caso da ileostomia, a consistência das fezes é mais liquida, então, o paciente pode perder mais micronutrientes como as vitaminas e os minerais, porque há dificuldade para absorção. Portanto, é importante ter uma alimentação individualizada em que o nutricionista vai repor os sais minerais com bebidas isotônicas, por exemplo, para que ele possa repor tanto o líquido quanto esses micronutrientes. Com a bolsa de colostomia, as fezes apresentam consistência mais pastosa. Dessa forma, a alimentação precisa ser de acordo com os sintomas que o paciente está apresentando, se tiver mais dificuldade em evacuar, por exemplo, a dieta precisa ser mais laxativa e sempre com comidas que o paciente consiga fazer a higienização. “Alguns alimentos, como a maçã, que oferecem um odor mais agradável às fezes são coringas que ajudam no tratamento. Outros precisam de mais cuidado, como em casos de comidas que dão muitos gases e a bolsa fica estufada, como peixes, ovos, repolhos e brócolis. Essas devem ser consumidos com parcimônia”, explica a nutricionista.

Mucosite

No tratamento do câncer, algumas medicações podem levar ao desenvolvimento de mucosite, uma inflamação na área da boca, faringe e todo trato gastrintestinal. Nesses casos, é fundamental que o paciente procure uma orientação odontológica. No entanto, em relação à alimentação, Kátia explica que o paciente deve realizar pelo menos cinco ou seis refeições ao dia, de 3 em 3 horas. Preparar a comida na consistência que o paciente consiga tolerar da melhor forma e que ofereça menos dificuldade para mastigar ou engolir como purês, suflês, mingau, pudins, gelatina, carne moída, etc. Importante também evitar alimentos secos, salgados e ácidos. Nos casos mais graves, preferir alimentos líquidos, liquidificados, frios, gelados ou em temperatura ambiente.

Todos os alimentos têm seus benefícios e, para o paciente oncológico, o consumo de todos os nutrientes na proporção correta é fundamental. “Sem os carboidratos, por exemplo, nós ficamos sem energia, e, a fadiga, que é um dos efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia, pode agravar. Importante também que na dieta contenha as proteínas tanto animais quanto vegetais, como carnes, ovos, leites e grãos, e as vitaminas e minerais, presentes nas frutas. O equilíbrio de todos os nutrientes ajuda o organismo a se fortalecer, durante e após o tratamento”, diz.

“A alimentação além de prazerosa, ajuda no desenvolvimento do organismo e previne várias doenças. É fundamental que o paciente que se curou do câncer tenha atenção ao que ingere. Uma alimentação pós tratamento deve ser pobre em açúcar, produtos industrializados e rica em produtos in natura, como frutas e verduras, complementando com a prática de atividades físicas”, conclui Kátia.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 123 anos de atuação, é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Aparelho Digestivo. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde -, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos seis hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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