Anahp avalia caminhos para incluir hospitais no Programa OEA

Na semana passada, a Anahp esteve reunida com a Quinta Diretoria da Anvisa para tratar da RDC 845, que dispõe sobre o programa de certificação da Agência no módulo complementar do Programa Operador Econômico Autorizado (OEA), da Receita Federal. O objetivo foi debater possíveis caminhos para enquadrar os hospitais no programa que, ao qualificar fornecedores, visa a dar mais celeridade nos processos de importação de produtos – o que se dá por meio da redução do prazo de liberação após a chegada no Brasil.

Mas, além de ir em busca desse benefício em si, a preocupação do setor hospitalar é que, não podendo fazer parte do programa, os hospitais acabem prejudicados no processo. “Se as empresas elegíveis já começarem a ter acesso ao benefício e nós não tivermos a oportunidade de também buscar conformidade para fazer parte, nossos processos de liberação acabarão sempre por último”, explica Leonisa Obrusnik, coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) Relacionamento com Fornecedores da Anahp e diretora de Suprimentos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Segundo a diretora, a questão é que o programa tem exigido documentos que os hospitais, por sua natureza, não possuem. Um deles é o registro do produto que quem detém são os importadores; e o outro é o AFE – Autorização de Funcionamento, da Anvisa. “Essa é uma autorização que não é exigida pela Agência aos hospitais porque, no nosso caso, a autorização é por setor e não do hospital como um todo”, esclarece.

O pleito da Anahp é, então, que os documentos que os hospitais já possuem passem a ser elegíveis para o Programa OEA. Mas, além da tratativa com a Anvisa – da qual é esperado agora um posicionamento sobre o assunto –, é possível também buscar caminhos via Receita Federal. O próximo passo da Associação é avaliar, por meio do GT Relacionamento com Fornecedores, o que está sendo exigido e quais possíveis documentos, dentre os que os hospitais já possuem, podem servir para o programa. “Esse é um trabalho que precisamos fazer em conjunto”, finaliza Leonisa.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz anuncia parceria com a Harvard T.H. Chan Shool of Public Health

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, por meio da Faculdade de Ciências da Saúde, firmou parceria com a Harvard T.H. Chan School of Public Health, uma das principais universidades dos Estados Unidos, para ser um de seus sites centers e oferecer o curso de Princípios e Práticas em Pesquisa Clínica – PPCR em 2024.

A formação é voltada para estudantes e profissionais de qualquer área que estejam interessados em pesquisa clínica. O PPCR é um programa colaborativo e interativo de ensino à distância que atrai participantes de todo o mundo para treinamento em pesquisa clínica. Assim, cria-se uma rede global de pesquisadores clínicos para promover futuras colaborações científicas.

Com duração de 10 meses, o curso tem início no dia 28 de março e é disponibilizado por meio de diversos polos educacionais no Brasil e no exterior. Pela plataforma digital aos alunos brasileiros interagem com outros alunos matriculados no PPCR ao redor do mundo, estimulando o debate e a troca de experiências com profissionais de diversos países. Semanalmente há também fóruns de discussões entre os participantes.

Este ano o curso contará também com a opção de acesso remoto às aulas, permitindo interação dos alunos com os professores da Harvard T.H. Chan School of Public Health.

“O programa é destinado tanto para indivíduos que desejam obter treinamento básico e avançado em ensaios clínicos antes de ingressar no campo, quanto para aqueles que têm experiência nesta área e visam expandir seu papel no design, gestão, análise e relato dos resultados de ensaios clínicos”, diz o Dr. Icaro Boszczowski, Diretor de Educação e Práticas Médicas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz reduz em 42% afastamentos de colaboradores com autocuidado e análise ergonômica

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz alcançou uma significativa redução de 42% nos afastamentos de colaboradores devido a cirurgias osteomusculares, graças a iniciativas de autocuidado e análise ergonômica. Dados recentes do Ministério da Previdência Social indicam que hérnias de disco e lombalgias foram responsáveis pela quarta maior causa de afastamento previdenciário no país em 2023.

Ao contrário dessa tendência nacional, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, as lombalgias e hérnias de disco representam a quarta causa de afastamento previdenciário entre os colaboradores. O número de cirurgias na coluna registrou uma queda expressiva no último ano em comparação com 2022.

Esses resultados são frutos de um conjunto de ações estratégicas lideradas pelo Centro de Atenção à Saúde e Segurança do Colaborador (CASSC) e pelo programa Saúde Integral da instituição. Além da promoção do autocuidado e incentivo à prática regular de exercícios físicos, uma análise ergonômica detalhada das atividades laborativas e dos postos de trabalho tem sido fundamental.

Uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, técnicos de segurança do trabalho, assistentes sociais e fisioterapeutas atua diretamente na orientação dos profissionais, buscando melhorar suas funções rotineiras e evitar danos à saúde osteomuscular. O Hospital também tem realizado adequações nas instalações dos postos de trabalho para garantir maior proteção aos colaboradores.

O Dr. José Domingos Neto, coordenador médico do CASSC, destaca a importância desse trabalho conjunto, que visa tanto a prevenção quanto a rápida identificação e tratamento de casos. “Nas áreas assistenciais, por exemplo, a ergonomista acompanha os profissionais do time de enfermagem nas rotinas com os pacientes, para identificar movimentos que o trabalhador faz e que podem prejudicar sua coluna”, explica.

Além disso, o Hospital realiza um mapeamento constante das áreas de alta complexidade, intensificando a atuação da ergonomia para garantir o desempenho adequado das atividades profissionais sem comprometer a saúde dos colaboradores.

Medidas como a substituição de equipamentos e a melhoria nas instalações têm contribuído para aumentar a ergonomia no ambiente hospitalar, resultando em ganhos de produtividade e bem-estar para os colaboradores.

A identificação precoce associada à gestão adequada dos casos e o direcionamento do cuidado para médicos especialistas são essenciais para garantir a saúde do colaborador e para minimizar os afastamentos. Segundo o Dr. José Domingos, o tempo de afastamento do colaborar que precisa se ausentar para fazer cirurgias para a correção de hérnias de disco variam de 30 até 120 dias. “Tão importante quanto evitar que os diagnósticos evoluam para procedimentos cirúrgicos é a atenção ao retorno do colaborador às atividades laborais após as cirurgias. O trabalho da ergonomista é fundamental também neste momento para propor melhorias nas rotinas de cada função e no posto de trabalho”, conclui o médico.

Autocuidado e análise ergonômica reduz em 42% afastamentos de colaboradores em decorrência de cirurgias osteomusculares nos colaboradores do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Dados recentes do Ministério da Previdência Social apontam que, em 2023, cerca de 51,5 mil trabalhadores tiveram acesso aos benefícios por incapacidade temporária pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A principal causa destes afastamentos foram os diagnósticos de hérnias de disco (desgaste dos discos intervertebrais que provoca o deslocamento do núcleo gelatinoso do disco vertebral, causando a compressão das raízes nervosas que emergem da coluna). Na contramão dos dados oficiais, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz lombalgias e hérnias de discos ocupam a quarta causa de afastamento previdenciário entre os colaboradores. O número de procedimentos cirúrgicos em coluna sofreu redução de 42% no ano passado se comparado às cirurgias do tipo realizadas em colaboradores no ano de 2022.

Os dados refletem o conjunto de ações estratégicas da diretoria de Gente & Gestão feitas pelo CASSC (Centro de Atenção à Saúde e Segurança do Colaborador) e o Saúde Integral (atenção primária da Instituição) para a promoção da saúde populacional dos colaborares assistenciais e administrativos do hospital.

Além da prevenção de doenças osteomusculares e do incentivo à prática regular de exercícios físicos, também é realizada a análise ergonômica das atividades laborativas e dos postos de trabalho. O Hospital conta com equipe multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, técnicos de segurança do trabalho, assistente social e fisioterapeuta, que atuam in loco na orientação de como os profissionais podem melhorar suas funções rotineiras, para evitar danos à saúde osteomuscular e propõe, quando necessárias, adequações nas instalações dos postos de trabalho, para garantir maior proteção ao trabalhador.

“Nas áreas assistenciais, por exemplo, a ergonomista acompanha os profissionais do time de enfermagem nas rotinas com os pacientes, para identificar movimentos que o trabalhador faz e que podem prejudicar sua coluna”, explica o Dr. José Domingos Neto, coordenador médico do CASSC.

De acordo com ele, os resultados alcançados pelo hospital são reflexo do trabalho conjunto e da promoção do diálogo com gestores e colaboradores para a implantação de melhorias na atividade do profissional e no posto de trabalho que tragam conforto e proteção à saúde do colaborador.

Identificação precoce dos casos

A identificação precoce associada à gestão adequada dos casos e o direcionamento do cuidado para médicos especialistas são essenciais para garantir a saúde do colaborador e para minimizar os afastamentos. Segundo o Dr. José Domingos, o tempo de afastamento do colaborar que precisa se ausentar para fazer cirurgias para a correção de hérnias de disco variam de 30 até 120 dias. “Tão importante quanto evitar que os diagnósticos evoluam para procedimentos cirúrgicos é a atenção ao retorno do colaborador às atividades laborais após as cirurgias. O trabalho da ergonomista é fundamental também neste momento para propor melhorias nas rotinas de cada função e no posto de trabalho”, diz o médico.

O hospital também faz um mapeamento constante das áreas de alta complexidade, que são setores que concentram pacientes que necessitam de cuidados mais intensos por parte das equipes assistenciais. Geralmente são locais onde há pacientes mais idosos, com mobilidade reduzida ou que se recuperam de cirurgias complexas. Nestes locais, a atuação da ergonomista precisa ser intensificado para que o desempenho da atividade profissional seja feito adequadamente sem prejudicar a saúde do colaborador.

Substituição de equipamentos

O olhar especializado à ergonomia das atividades dentro do ambiente hospitalar também contempla melhorias nas instalações e aquisição de equipamentos com maior ergonomia, visando menos desgaste dos colaboradores. “Medidas simples como a substituição de equipamentos usados na rotina de alguns setores foram feitas após a recomendação dos especialistas em saúde populacional e trouxeram ganhos de produtividade e principalmente de bem-estar aos colaboradores”, afirma o especialista.

Além de garantir a comunicação efetiva entre a equipe de saúde, os registros de enfermagem fornecem segurança e respaldo legal. Profissionais explicam a importância, cada vez maior, do atendimento médico humanizado.

Unidades Vergueiro e Campo Belo foram contemplados nesse ano com principal selo de qualidade e segurança em saúde.

Anvisa cria Grupo de Trabalho sobre evidências de mundo real (GT-EMR)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anuncia a criação do Grupo de Trabalho para Avaliação de Estudos de Evidências de Mundo Real (GT-EMR), conforme disposto na Portaria n. 431, de 17 de abril de 2024, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (18/4).

O GT-EMR tem como objetivo fornecer suporte técnico às empresas na elaboração de desenhos e protocolos de estudos de evidências de mundo real (EMR) e à Anvisa na avaliação dos resultados desses estudos. Essa iniciativa visa aprimorar a análise e a regulação de medicamentos, promovendo a segurança e a eficácia dos tratamentos disponibilizados à população.

O grupo será composto por representantes de instituições de ensino, órgãos governamentais, entidades do setor da saúde e da indústria farmacêutica, com reconhecida experiência no tema. Dentre os membros, estão profissionais renomados da Universidade de São Paulo (USP), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, do Instituto HL7 Brasil e da própria Anvisa, entre outros.

Etapas de avaliação

O GT-EMR realizará duas etapas distintas de avaliação:

  • análise dos protocolos de estudo apresentados pelas empresas à Anvisa;
  • e avaliação dos resultados desses estudos.

Ambas as etapas têm como objetivo fornecer apoio técnico para a tomada de decisão da Agência em relação à regularização de medicamentos.

É importante destacar que o trabalho realizado no GT-EMR é voluntário e não remunerado pela Anvisa. As conclusões e recomendações do grupo serão registradas em atas, contribuindo para o aprimoramento dos regulamentos e guias relacionados aos estudos de evidências de mundo real.

A Portaria 431/2024 terá vigência de dois anos, a partir de sua publicação, podendo ser reeditada conforme necessário, demonstrando o compromisso contínuo do governo com a melhoria da regulação e da segurança dos medicamentos disponibilizados no país.

Projeto de Fortalecimento da Função Gestora das SES na Consolidação do SUS está com seleção aberta para facilitadores(as)

Projeto de Fortalecimento da Função Gestora das SES na Consolidação do SUS está com seleção aberta para facilitadores(as)

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) abriu processo seletivo de Facilitadores(as): Fortalecimento da Função Gestora das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) na Consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde.

Informações completas em https://proadi.eadhaoc.org.br/course/view.php?id=281

Seleção de educadores de território no projeto Cuida APS recebe inscrições até esta sexta-feira (12)

Estão abertas as inscrições para a contratação de educadores de território, no âmbito do projeto Cuida APS: Cuidado Interprofissional das Pessoas com Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNT). Ao todo, são 32 vagas disponíveis para profissionais de saúde que atuam na atenção primária e têm experiência em docência ou facilitação da aprendizagem com metodologias ativas.

A seleção recebe as candidaturas até esta sexta-feira (12), às 16h.
O projeto é realizado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) em parceria com o Ministério da Saúde estabelecida por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).

Ele tem como objetivo que os educadores atuem junto às equipes de atenção primária à saúde para apoiar a construção de estratégias de qualificação do cuidado de pessoas com CCNT.

Além disso, eles facilitarão processos educacionais em dois âmbitos: técnico (conhecimento da área temática) e pedagógico, na modalidade presencial e remota.

O processo seletivo envolve a análise de currículo, documentação, ficha de inscrição e carta de intenção. Os aprovados na primeira etapa farão dinâmicas em grupo online e, por fim, a última etapa é composta por entrevistas individuais. A participação é gratuita.

O que faz um educador de território?

Faz parte das atribuições desse profissional:

  • a construção de estratégias de ação junto aos municípios;
  • atividades de docência in loco e em formato de educação à distância;
  • acompanhamento educacional singularizado e gestão acadêmica dos especializandos que estarão sob sua responsabilidade;
  • orientação para a construção de produtos, aplicação de ferramentas e trabalho de conclusão de curso dos especializandos;
  • e condução do Comitê Local do polo educacional.

Os selecionados passarão por um curso de aperfeiçoamento remoto. A contratação tem previsão de início em setembro de 2024 e poderá ser renovada anualmente, até dezembro de 2026. Até março de 2025, a remuneração será de R$ 5 mil mensais. De abril do próximo ano a junho de 2026, o valor será ajustado para R$ 7,5 mil.

Para mais informações, acesse o edital. E, em caso de dúvidas, fale com a coordenação do projeto pelo e-mail cuida.aps@haoc.com.br
Faça a sua inscrição

Laísa Queiroz
Ministério da Saúde

Hospital Oswaldo Cruz vai fechar unidade Vergueiro, em São Paulo

Empresa vai concentrar atendimentos na unidade Paulista e investir na alta complexidade

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz vai fechar a unidade Vergueiro e concentrar todos os atendimentos na unidade Paulista, que será ampliada com foco na alta complexidade. O fechamento foi anunciado nesta quarta-feira (7) e ocorrerá em fases, ao longo dos próximos quatro meses.

Inaugurada em 2017, na rua São Joaquim, no bairro da Liberdade, na região central de São Paulo, a unidade Vergueiro foi pioneira em um modelo de previsibilidade de custos para faixas intermediárias de planos de saúde.

Pela proposta, são preestabelecidos protocolos de custos, de acordo com cada procedimento, porém o sistema não alcançou o retorno almejado.

“Ao longo do tempo fomos adaptando as premissas, mas, olhando o contexto, percebemos que não havia justificativa para continuar aportando recursos”, disse à Folha José Marcelo de Oliveira, diretor-presidente do hospital.

Segundo a empresa, a unidade Vergueiro conta atualmente com 232 leitos e foi iniciado um processo de diálogo com os planos de saúde para a continuidade do tratamento dos pacientes.

Como o nível dos planos de saúde aceitos na unidade Vergueiro não são os mesmo da unidade Paulista, voltada ao público premium, será necessário redirecionar os pacientes para outras unidades de saúde cobertas pelo contrato das operadoras.
“A principal busca é encerrar os tratamentos dentro do plano terapêutico adequado. Trabalhar a quatro mãos com a operadora para ela ter a oportunidade de indicar qual é o melhor lugar para esse paciente seguir, e aí disponibilizaremos os relatórios médicos e exames. O paciente não vai ser prejudicado em hipótese alguma”, afirmou Oliveira.

Em relação a procedimentos com data agendada e já autorizados pelos planos de saúde, como cirurgias, a expectativa é de que sejam realizados na Vergueiro. Para a Paulista serão transferidos apenas aqueles que, porventura, estejam internados ou em tratamento em junho, sem direcionamento definido para outro serviço de saúde.

“A transferência direta é exceção, porque o mais adequado é fazer a busca pela continuidade em outro hospital da rede de cuidado direcionado pelo plano de saúde”, disse.

Quanto aos 790 funcionários, entre profissionais de saúde e do setor administrativo, haverá um esforço para recolocação. A empresa estima que nos próximos quatro meses, pelo turnover da área, será possível realocar 200 pessoas na unidade Paulista e pretende acionar sua rede de parceiros para incentivar a contratação daqueles que serão demitidos.

Os equipamentos do hospital serão levados para unidade Paulista e o prédio, que é alugado, será devolvido ao proprietário.

EXPANSÃO NA PAULISTA

O anúncio do encerramento das atividades na Vergueiro ocorreu juntamente com a divulgação de um plano de expansão da unidade Paulista. Até 2027, estão previstos mais 100 leitos, elevando a capacidade para 469.

Também estão planejadas a duplicação do pronto atendimento, a aquisição de equipamentos e a adoção de novas tecnologias. Para isso, o Oswaldo Cruz afirmou que planeja investir R$ 110 milhões nos próximos três anos.

“Não é necessariamente uma mudança de perfil de atuação, é uma expansão de capacidade”, comentou Oliveira. De acordo com o executivo, o hospital não pretende se superespecializar em novas áreas, mas sim aumentar o atendimento nas especialidades em que é referência.

“Já temos maturidade nessas especialidades [oncologia, ortopedia, cardiologia, doenças neurovasculares, urologia e nefrologia]. A nossa tendência é fortalecê-las ainda mais. Nossa característica é ser um hospital geral de alta complexidade.”

Hospital Oswaldo Cruz lança Livro de Preceptoria em Residência Médica

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz anuncia o lançamento do “Livro de Preceptoria em Residência Médica”, uma colaboração entre a instituição e o Ministério da Saúde, via Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). A novidade é uma das primeiras relacionada ao tema na área da saúde e chega ao setor para apoiar a formação de novos médicos residentes do país.

O livro surge como uma ferramenta essencial para preceptores e gestores de programas de residência médica, oferecendo percepções para o desenvolvimento pedagógico e a gestão educacional. A formação médica é crucial para o sistema de saúde, e este livro visa aprimorar a prática de médicos que desempenham este papel fundamental, responsáveis por formar profissionais que desempenharão um papel vital no cuidado de inúmeras vidas.

O projeto de Preceptoria do PROADI-SUS tem impactado significativamente o cenário de saúde no Brasil e é muito importante na formação de novos médicos no país. Desde 2013, capacitou 2.400 alunos/médicos preceptores, abrindo 400 vagas no último triênio. Devido a sua amplitude e seus resultados positivos, o projeto obteve sua renovação para o próximo triênio, na busca de conquistar ainda mais destaque e reconhecimento no âmbito da educação médica.

Seguros Unimed e Hospital Oswaldo Cruz ampliam parceria

A Seguros Unimed , braço segurador e financeiro do Sistema Unimed, amplia a parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, credenciando o serviço de Atenção Primária à Saúde ( APS ). Mais de 140 mil pacientes da capital, região metropolitana de São Paulo, além de outros estados poderão realizar consultas presenciais ou via telemedicina no Hospital Vergueiro. A nova parceria visa expandir o uso da APS, modelo de assistência no qual o paciente é atendido, primeiramente, por um médico de família para ter um diagnóstico inicial sobre o problema do qual se queixa. Quando necessário, esse profissional o encaminha para o especialista mais indicado. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a APS pode atender de 80% a 90% das demandas de saúde de uma pessoa ao longo de sua vida.

“Esse modelo de gestão da saúde promove a prevenção de doenças, o diagnóstico precoce e a promoção do bem-estar físico e emocional dos usuários. A APS oferece um cuidado integral ao paciente e, nesse sentido, disponibiliza uma equipe especializada, com médicos de família e enfermeiros, possibilitando a coordenação do cuidado e favorecendo o empoderamento do paciente com relação à sua saúde”, explica Luís Rolim, diretor executivo de Provimento Saúde, Vida, Previdência e Ramos Elementares da Seguros Unimed.

Para o diretor-presidente do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, José Marcelo A. de Oliveira, a oferta de um cuidado coordenado é estratégica, principalmente, diante do aumento da expectativa de vida da população e do avanço de doenças crônicas, como a obesidade, o diabetes, além das doenças cardiovasculares. Dados do Censo Demográfico de 2022, apontam que 15,8% da população brasileira já possui 60 anos ou mais.

“As pessoas estão vivendo mais, mas estão envelhecendo melhor? Precisamos garantir que elas também tenham qualidade de vida e sejam corresponsáveis com a própria saúde, se engajando nos tratamentos oferecidos. Com o cuidado coordenado e uma assistência que é apoiada na tecnologia, é possível tornar o sistema mais eficiente prevenindo ou diagnosticando precocemente as doenças e resultando num melhor desfecho clínico”, afirma.

“Acreditamos tanto nessas iniciativas que temos a honra de também sermos parceiros da ANS no projeto Cuidado Integral à Saúde, que busca preparar as operadoras para a certificação nas melhores práticas da APS”, complementa o diretor-presidente do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Hub de Saúde Digital

Outra iniciativa que marca esta nova fase da parceria entre Seguros Unimed e Hospital Alemão Oswaldo Cruz é o projeto “Hub de Saúde Digital”, ferramenta de compartilhamento de dados que visa aumentar a eficiência em diagnósticos e tratamentos dos segurados. Clínicas, laboratórios e hospitais parceiros compartilharão informações com a seguradora que incorporará os dados de utilização para a produção de painéis que poderão ser utilizados tanto por prestadores quanto pelos beneficiários.

A novidade – que leva em conta todas as determinações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – permitirá mais agilidade e eficácia no atendimento e nos tratamentos oferecidos aos pacientes, uma vez que, independentemente da praça em que se encontrem, seus dados estarão disponíveis, com registros dos especialistas com os quais teve acesso em todo o seu histórico de saúde.

O primeiro parceiro da Seguros Unimed nesse projeto é o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que começará a receber os dados a partir desse mês. “Essa interoperabilidade traz diversas vantagens, como, por exemplo, a redução da fragmentação de cuidados para os beneficiários que acompanham com diversos profissionais de saúde. Quando cada um deles acessa o seu histórico, por meio do Hub de Saúde Digital, é possível um cuidado mais coordenado e efetivo, uma vez que o profissional de saúde terá acesso a dados importantes do histórico de saúde do paciente como eventos de internação, consultas, procedimentos médicos, exames solicitados, entre outros”, explica Luís Rolim.

A princípio, o compartilhamento de dados via Hub de Saúde Digital será ofertado para prestadores estratégicos da seguradora, como rede referenciada e parceiros de cuidados coordenados. Uma vez que o prestador fechar a parceria com a Seguros Unimed para o projeto de interoperabilidade, o acesso aos dados pode ser realizado pela plataforma sem custo.
“O projeto de compartilhamento de dados, Hub de Saúde Digital utiliza o Data Lakehouse, uma arquitetura moderna de armazenamento e organização totalmente adequada às normas da LGPD. Será necessário autorização por parte dos segurados para compartilhar os dados com outros prestadores e profissionais de saúde. Este termo de autorização será vinculado via Super App no momento de onboarding do aplicativo”, explica Wilson Leal, diretor-executivo de Mercado e Tecnologia da Seguradora.

O projeto de interoperabilidade está alinhado com a estratégia da Seguros Unimed de aprimorar o atendimento aos beneficiários, favorecendo uma colaboração mais efetiva entre os profissionais de saúde envolvidos no cuidado do paciente.

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