O cirurgião e coordenador do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Ricardo Cohen, foi único médico brasileiro homenageado pela Sociedade Americana de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (ASMBS). O especialista já foi reconhecido como um dos 30 médicos mais influentes do mundo na especialidade.
Especialidade: Obesidade e Diabetes
Comidas de Festa Junina para quem tem diabetes: veja algumas dicas
Para muitos brasileiros, estamos na época mais saborosa do ano. Isso porque milho, canjica, pinhão, paçoca e fubá estão entre os pratos típicos mais queridos do país. No entanto, a festa, que para muitos é a hora certa de se empanturrar, exige alguns cuidados por parte de quem tem diabetes ou está tratando outras doenças.
Nesta época, pessoas que tratam do diabetes, devem ficar atentas para não exagerarem na hora de comer. Contudo, conselho também vale para quem não enfrenta a doença, como alerta a nutricionista Tarcila Campos, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Pratos típicos para quem tem diabetes
“É possível desfrutar de delícias, como o pé-de-moleque, a canjica e a cocada e, mesmo assim, manter a glicose controlada. Não há restrição, a moderação é o segredo. Se planeja ir a uma festa junina e corre o risco de comer além do recomendável, uma opção é reduzir ou substituir o pão, o arroz ou a batata nas refeições anteriores“, explica a especialista.
Para os pacientes que se alimentam com base na contagem de carboidratos é possível fazer adequações na dosagem da insulina de acordo com a quantidade de carboidratos no prato típico escolhido, segundo Tarcila. Isso vale para os doces com açúcar, como para os dietéticos, ressalta a nutricionista.
“Os pacientes com meta fixa de carboidratos por refeição devem trabalhar com substituições e tentar manter a quantidade de carboidratos prescrita pelo nutricionista fazendo substituições“, afirma Tarcila.
Dicas de substituições
Antes de ir à festa, a especialista recomenda fazer uma refeição leve. “Chegar à festa com fome é caminho certo para ingerir além do necessário“, diz a profissional. Além disso, é possível renunciar a um ou outro doce saboroso de forma consciente. Isto é, comer apenas o que realmente tiver vontade e não porque a oferta é grande. Para a nutricionista, esta é uma sábia decisão.
Tarcila dá algumas dicas de substituições durante as Festas Juninas que, no entanto, valem também para o dia a dia:
- O arroz e o macarrão podem ser trocados por milho cozido, batata doce, pamonha, canjica, pipoca, cuscuz nas principais refeições ou nos lanches intermediários;
- A canjica, além de colaborar para a saciedade, é o melhor substituto para o chocolate quente. Se for possível, preferir versões de doces e canjicas diet.
Ela lembra que o preparo dos quitutes nas festas é rico em açúcares, carboidratos e gorduras. Por isso, é preciso realizar a monitorização glicêmica e os ajustes de insulina de acordo com a prescrição médica.
Vai contar carboidratos? Veja aqui a quantidade deles em alguns quitutes juninos:
- Pé de moleque (20g) = 14g de carboidratos
- Pipoca doce (25g) = 15g de carboidratos
- Bolo de fubá (70g) = 33g de carboidratos
- Canjica (180ml) = 36g de carboidratos
- Paçoca (30g) = 20g de carboidratos
- Milho verde espiga (65g) = 18g de carboidratos
- Pinhão (1 unidade ou 10g) = 5g de carboidratos
Cuidados para pacientes oncológicos
Para quem faz tratamento oncológico e hemodiálise, também é necessário tomar uma série de cuidados. Segundo a nutricionista Cássia Carvalho do Centro Especializado em Oncologia, receitas que levam muita farinha branca e açúcar, ou outros ingredientes industrializados, podem sofrer alterações.
“A farinha branca pode ser substituída pela integral, o açúcar por adoçantes. As receitas devem sofrer adaptação, mas sem impactar tanto”, afirmou a nutricionista.“, afirmou a nutricionista.
Doces com leite ou creme de leite na receita, por exemplo, podem fazer substituições usando leite desnatado, de amêndoas ou de soja, que têm percentual menor de gordura, explica Cassia.
No entanto, se o paciente segue a dieta em seu cotidiano e não tem sintomas do tratamento, como náuseas, diarreia, ele pode fazer uma exceção e comer uma comida típica de festa junina.
“Pontualmente ele pode consumir. Se não é da rotina, se ele é saudável no dia a dia, pode comer na festa. As comidas juninas são ‘confort food’, trazem memórias afetivas, o que também é importante para o paciente em tratamento contra o câncer“, diz Cassia.
O nutricionista Lucas Oliveira Monção, que também atua no Centro Especializado em Oncologia, lembra que pessoas com câncer devem ter ainda outro tipo de cuidado.
“Pacientes oncológicos são imunossuprimidos e por isso devem ter cuidado com a higienização do local onde os alimentos foram preparados e como foi a preparação. Eles também devem evitar alimentos crus e de onde a procedência é duvidosa. Quem passa por quimioterapia também deve evitar embutidos“, afirmou o nutricionista.
Aprenda a fazer escolhas alimentares inteligentes nas festas juninas
Junho começou há poucos dias e o mês, além de marcar as épocas mais frias do ano, vem com as comemorações tradicionais da festa junina, com quermesses, decorações, músicas e danças típicas, brincadeiras e, principalmente, comida em fartura.
Os pratos que normalmente são servidos nessa ocasião são, em sua maioria, feitos com itens que remetem às zonas rurais, como milho, amendoim e pinhão, por exemplo, e também seguem modos de preparo tipicamente caipiras – que também se mesclam às práticas indígenas -, que são deliciosos, mas quando consumidos em excesso podem fazer mal à saúde.
Opções saudáveis
Quando o assunto é saúde, restrição nunca é a melhor opção. Comer se preocupando excessivamente com a quantidade de calorias que um alimento oferece ou simplesmente não comer traz grandes malefícios e interfere diretamente na qualidade de vida, por isso o ideal é que as refeições tenham de tudo, mas de forma equilibrada.
Nutricionistas em entrevista na matéria ‘Pamonha, canjica, caldo: quanto comidas de festa junina atrapalham a dieta?’, por Giovanna Castro, também orientam a fazer escolhas inteligentes quando possível, como optar por bebidas sem álcool, por exemplo.
Reduzindo o açúcar
Doces são uma parte fundamental das delícias juninas, e entre os clássicos estão pé-de-moleque, paçoca, curau, pamonha, canjica etc. Todos eles envolvem ingredientes ricos em gordura e, principalmente, açúcar, por isso uma boa forma de consumir menos é optando por bolos.
Tarcila Campos, nutricionista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, orienta, ainda, a preferir versões sem calda, que continua tendo açúcar na massa, mas em taxas significativamente menores. Boas apostas são os bolos de milho e fubá.
Preparando bolos em casa
Outra ótima opção é preparar bolos em casa, em especial receitas que exigem pouco ou nada de açúcar. Em nosso caderno existem opções muito saborosas e fáceis de preparar, como bolo de frutas sem açúcar, bolo de laranja sem glúten, brownie sem açúcar e bolo de tapioca.
Especialista aponta 3 benefícios da creatina para quem não treina
A creatina tem se tornado o suplemento queridinho de quem treina, com pessoas de várias faixas etárias aderindo ao seu consumo, devido aos seus benefícios sobretudo para a recuperação muscular. No entanto, essa suplementação não serve apenas para quem tem uma rotina de prática de atividade física e nutricionistas defendem que mais pessoas podem se beneficiar de suas vantagens.
A nutricionista e personal trainer, Aline Becker, enumera três benefícios da creatina para quem não treina. O primeiro deles é a melhora na recuperação muscular. “A creatina ajuda na recuperação muscular tanto em quem pratica atividades físicas quanto para quem não pratica, pois ajuda a aumentar as fibras musculares, ganhar ou manter massa muscular”, disse Aline, em entrevista para o Sport Life.
Os idosos podem se beneficiar?
Sobre isso, a nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Bruna Lima, também enumera os principais benefícios da creatina. “A creatina é uma fonte de produção de energia para as células musculares, de modo, que melhora a força e o tônus muscular. Dessa forma, quem faz atividades físicas frequentemente costuma suplementar essa substância. Além disso, pode trazer mais qualidade de vida para grupos específicos, como os idosos”, contou.
A profissional afirma que esse suplemento ajuda na hidratação celular. “A creatina ajuda na hidratação das células do nosso corpo. Essa hidratação extra pode colaborar muito para o desenvolvimento dos músculos e o seu crescimento. Além disso, essa hidratação também é fundamental para aumentar a força muscular”, esclareceu.
Qual a contribuição para o funcionamento cerebral?
A creatina ajuda no bom funcionamento de tecidos com intensas flutuações de energias, como o cérebro e os músculos. “Mas, tratando-se do cérebro devido ao seu papel fundamental no equilíbrio de energia, a ingestão de creatina para quem não treina pode ajudar a melhorar a performance cerebral”, concluiu Aline Becker.
É verdade que a creatina interfere no sono?
“As evidências científicas mostram que a creatina é utilizada para exercícios de alta intensidade e curta duração com efeitos positivos na função cognitiva, ou seja, não há comprovação que ela interfira no sono. Lembrando que todo efeito de um suplemento deve ser individualizado”, respondeu a nutricionista e médica do esporte, Flávia Magalhães.
Saúde de Maceió promove grupos de cuidado para usuários com sobrepeso ou obesidade
A obesidade é uma doença que tem crescido de forma acelerada no Brasil e no mundo, comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida de muitas pessoas, pois, além de desencadear inúmeros sintomas, a enfermidade pode se tornar fator de risco para outros problemas de saúde mais complexos.
Para auxiliar usuários do SUS com obesidade ou sobrepeso que não apresentem outras comorbidades associadas, a rede de saúde de Maceió conta, agora, com os grupos de apoio, destinados a acompanhar o público e desenvolver atividades para a promoção da saúde e prevenção de complicações da doença. O acompanhamento tem duração de 12 meses.
A iniciativa está incluída no projeto “Linha de Cuidado Sobrepeso e Obesidade” encabeçado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em parceria com o Programa de Alimentação e Nutrição da Saúde de Maceió.
A nutricionista e técnica de Alimentação e Nutrição da SMS, Karla Ferro, explica como acontece a dinâmica dos grupos para o alcance de melhor desempenho.
“O acompanhamento conta com 12 encontros, sendo seis em grupo e seis de forma individual, em que são realizadas atividades como rodas de conversas, palestras, dinâmicas, oficinas, antropometria e avaliação do marcador de consumo alimentar. Durante todo o processo, os usuários também recebem orientações nutricionais e dietas individualizadas, de acordo com a necessidade de cada integrante”, detalha a profissional.
O projeto já está implantado nas oito unidades de saúde do 6º Distrito Sanitário e encontra-se em fase de implantação nas três unidades do 3º Distrito Sanitário de Saúde. A assistência aos usuários é realizada por uma equipe multiprofissional, composta por profissionais como médicos, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e educador físico.
“Decidimos iniciar pelo 6º Distrito, a partir da observação do resultado da pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, que demonstrou um índice muito alto de sobrepeso e obesidade nesse distrito de saúde de Maceió”, complementou Karla Ferro.
De acordo com o Programa de Alimentação e Nutrição da SMS, a expectativa é de que, até o fim do ano, a iniciativa se expanda para mais dois Distritos Sanitários de Saúde de Maceió.
Para ter acesso ao acompanhamento, basta que o usuário do SUS procure uma das unidades de saúde onde o projeto já está implantado, munido de documentação pessoal e cartão SUS para solicitar a inclusão nos grupos.
Como conciliar dieta saudável com os chocolates da Páscoa
Nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz recomenda as opções mais saudáveis para o período e enfatiza as precauções necessárias para pessoas com diabetes.
A Páscoa é a época do ano em que muitas pessoas se deliciam com chocolates. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), a produção de ovos de Páscoa em 2024 está prevista para crescer 17% em comparação com o ano anterior, totalizando 58 milhões de unidades disponíveis em todo o país. No entanto, é importante lembrar que o consumo excessivo pode prejudicar a saúde.
A nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Tarcila Campos, compartilha dicas valiosas sobre como manter a dieta equilibrada e saudável nessa época do ano. Segundo ela, é possível manter uma boa alimentação mesmo nos dias de fartura, fazendo boas escolhas alimentares, combinações nutritivas e prazerosas.
Prato principal
Para o almoço, Tarcila sugere investir em entradas à base de salada e/ou legumes, peixes assados, grelhados ou cozidos, combinados com um alimento fonte de carboidrato, como os tubérculos (batata assada ou cozida) ou farofas à base de quinoa. “Uma boa recomendação é a inclusão de vegetais coloridos, como cenoura, beterraba, espinafre e brócolis, que são ricos em vitaminas e antioxidantes que ajudam a prevenir doenças e a manter o corpo saudável”, diz.
Posso comer chocolate?
“O chocolate pode ser incluído na dieta, mas é essencial lembrar que a moderação é a chave”, afirma a nutricionista. “Os ovos de chocolate são ricos em calorias, açúcares e gorduras, portanto, a quantidade consumida deve ser controlada. É importante ter cautela na quantidade e na frequência do consumo. Além disso, é preciso estar atento à composição nutricional dos produtos escolhidos.”
Tarcila também sugere que “os chocolates amargos são os mais indicados para consumo, pois contêm alto teor de cacau e pouca adição de açúcar, além de serem ricos em antioxidantes que auxiliam na diminuição dos níveis de LDL (mau colesterol) e da pressão arterial.”
A nutricionista enfatiza a importância de escolher bem os chocolates e ler bem os rótulos dos produtos para saber a quantidade de carboidratos contida em cada porção. “Por exemplo, 25 gramas de chocolate ao leite têm em média 13 gramas de carboidratos, que equivale a uma fruta média, uma fatia de pão de forma, um copo de leite integral ou uma colher de açúcar.”
Se for comer o ovo de Páscoa ou qualquer outra sobremesa, prefira fazê-lo logo após as refeições. “Isso pode amenizar os efeitos do chocolate sobre a glicemia. A presença de outros nutrientes, como as fibras encontradas em leguminosas, legumes e folhas verde-escuras, faz com que a absorção não seja tão imediata e a taxa glicêmica não eleve tão abruptamente”, explica.
Quem tem diabetes deve redobrar a atenção
Assim como para todo mundo, a dica é consumir chocolate após uma refeição completa que tenha presença de fibras e proteínas, o que vai interferir na velocidade de absorção e minimizar o efeito na glicose. “O cuidado extra para pessoa com diabetes fica com relação a manutenção da medicação, aumentar a frequência da monitorização da glicose e entender os efeitos das escolhas alimentares no controle da glicemia conforme prescrição médica. E para aqueles que tomam medicação regular, que não abandonem o tratamento”, indica a nutricionista.
Para pessoas com restrições alimentares, como veganos ou intolerantes à lactose, a regra geral é investir em opções de chocolate que tenham maior concentração de cacau. E se por acaso você furar a dieta na Páscoa, o ideal é não se desesperar. É preciso lembrar que momentos de celebração são importantes e não devem ser fonte de culpa. “O ideal, após os dias de festas, é retomar a dieta normalmente e evitar repetir os excessos. Além disso, é necessário manter a atividade física, hidratação, alimentação balanceada nos dias seguintes para equilibrar a ingestão de calorias e nutrientes,” completa.
Confira dicas de como incluir o chocolate na dieta durante a Páscoa
O consumo de chocolate pode ser uma grande tentação entre as pessoas que buscam um estilo de vida mais saudável. Sendo um dos alimentos símbolo da Páscoa, o doce pode ser ainda mais requisitado nesta época do ano.
Embora possa parecer um “vilão” para aqueles que vivem um estilo de vida com dietas saudáveis, diversos estudos já indicaram benefícios do consumo de cacau, composto principal do chocolate, principalmente por suas propriedades antioxidantes, que ajudam no combate aos radicais livres.
Um estudo publicado em 2020 mostrou que o chocolate pode manter os vasos sanguíneos saudáveis, enquanto uma análise mais recente, de 2024, sugere que o doce pode reduzir o risco de hipertensão.
Um outro estudo, publicado no Journal of the American Heart Association, revelou que optar por chocolates amargos ou cacau com amêndoas tem efeito positivo nos marcadores da doença cardíaca coronariana.
À CNN, a nutricionista Angelica Grecco, também exalta os benefícios do chocolate, principalmente aqueles que possuem alto teor de cacau.
“Ele contém antioxidantes, que podem prevenir doenças cardiovasculares e reduzir a pressão arterial. Além disso, ele pode ajudar na sensação de bem estar e prazer, devido a presença de triptofano que ajuda na liberação de serotonina. O chocolate também fornece pequenas quantidades de minerais como ferro, magnésio e potássio”, diz a profissional.
Além disso, Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, enfatiza a importância de ler bem os rótulos dos produtos para saber a quantidade de carboidratos contida em cada porção. “Por exemplo, 25 gramas de chocolate ao leite têm em média 13 gramas de carboidratos, que equivale a uma fruta média, uma fatia de pão de forma, um copo de leite integral ou uma colher de açúcar.”
Abaixo, nutricionistas dão mais dicas de como balancear o consumo de chocolate com a dieta nesta Páscoa.
Como incluir o chocolate na dieta durante a Páscoa Foque em um prato principal saudável
Para o almoço, Tarcila sugere investir em entradas à base de salada e/ou legumes, peixes assados, grelhados ou cozidos, combinados com um alimento fonte de carboidrato, como os tubérculos (batata assada ou cozida) ou farofas à base de quinoa. “Uma boa recomendação é a inclusão de vegetais coloridos, como cenoura, beterraba, espinafre e brócolis, que são ricos em vitaminas e antioxidantes que ajudam a prevenir doenças e a manter o corpo saudável”, diz ela.
Coma com moderação
“O chocolate pode ser incluído na dieta, mas é essencial lembrar que a moderação é a chave”, afirma Tarcila. “Os ovos de chocolate são ricos em calorias, açúcares e gorduras, portanto, a quantidade consumida deve ser controlada. É importante ter cautela na quantidade e na frequência do consumo. Além disso, é preciso estar atento à composição nutricional dos produtos escolhidos”, aconselha.
Invista no amargo
“Os chocolates amargos são os mais indicados para consumo, pois contêm alto teor de cacau e pouca adição de açúcar, além de serem ricos em antioxidantes que auxiliam na diminuição dos níveis de LDL (mau colesterol) e da pressão arterial”, explica Tarcila.
Beba água
“Beba água antes de comer chocolate para ajudar a reduzir o desejo de consumir grandes quantidades, assim você ficará saciado mais rápido”, aconselha Angelica Grecco.
O melhor momento para comer chocolate
“Consuma chocolate após as principais refeições. Evite comer com o estômago vazio. Aposte em uma refeição rica em proteínas e fibras e, só depois, coma o chocolate”, explica a nutricionista Carol Vitório.
Prefira comer o chocolate como sobremesa sempre
“Como você vai estar mais saciado pela comida após grandes refeições, dificilmente vai conseguir comer o chocolate em grandes quantidades”, ressalta Carol Vitório.
Retome a rotina com exercícios e alimentação saudável:
“Na semana seguinte à Páscoa, evite consumir alimentos industrializados, ricos em sódio, frituras. Invista em uma alimentação mais natural, com frutas, verduras, proteínas magras e ovos e volte a sua rotina de exercícios físicos”, aconselha Carol.
Como conciliar dieta saudável com os chocolates da Páscoa
Nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz recomenda as opções mais saudáveis para o período e enfatiza as precauções necessárias para pessoas com diabetes.
São Paulo, 27 de março de 2024 – A Páscoa é a época do ano em que muitas pessoas se deliciam com chocolates. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), a produção de ovos de Páscoa em 2024 está prevista para crescer 17% em comparação com o ano anterior, totalizando 58 milhões de unidades disponíveis em todo o país. No entanto, é importante lembrar que o consumo excessivo pode prejudicar a saúde.
A nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Tarcila Campos, compartilha dicas valiosas sobre como manter a dieta equilibrada e saudável nessa época do ano. Segundo ela, é possível manter uma boa alimentação mesmo nos dias de fartura, fazendo boas escolhas alimentares, combinações nutritivas e prazerosas.
Prato principal
Para o almoço, Tarcila sugere investir em entradas à base de salada e/ou legumes, peixes assados, grelhados ou cozidos, combinados com um alimento fonte de carboidrato, como os tubérculos (batata assada ou cozida) ou farofas à base de quinoa. “Uma boa recomendação é a inclusão de vegetais coloridos, como cenoura, beterraba, espinafre e brócolis, que são ricos em vitaminas e antioxidantes que ajudam a prevenir doenças e a manter o corpo saudável”, diz.
Posso comer chocolate?
“O chocolate pode ser incluído na dieta, mas é essencial lembrar que a moderação é a chave”, afirma a nutricionista. “Os ovos de chocolate são ricos em calorias, açúcares e gorduras, portanto, a quantidade consumida deve ser controlada. É importante ter cautela na quantidade e na frequência do consumo. Além disso, é preciso estar atento à composição nutricional dos produtos escolhidos.”
Tarcila também sugere que “os chocolates amargos são os mais indicados para consumo, pois contêm alto teor de cacau e pouca adição de açúcar, além de serem ricos em antioxidantes que auxiliam na diminuição dos níveis de LDL (mau colesterol) e da pressão arterial.”
A nutricionista enfatiza a importância de escolher bem os chocolates e ler bem os rótulos dos produtos para saber a quantidade de carboidratos contida em cada porção. “Por exemplo, 25 gramas de chocolate ao leite têm em média 13 gramas de carboidratos, que equivale a uma fruta média, uma fatia de pão de forma, um copo de leite integral ou uma colher de açúcar.”
Se for comer o ovo de Páscoa ou qualquer outra sobremesa, prefira fazê-lo logo após as refeições. “Isso pode amenizar os efeitos do chocolate sobre a glicemia. A presença de outros nutrientes, como as fibras encontradas em leguminosas, legumes e folhas verde-escuras, faz com que a absorção não seja tão imediata e a taxa glicêmica não eleve tão abruptamente”, explica.
Quem tem diabetes deve redobrar a atenção
Assim como para todo mundo, a dica é consumir chocolate após uma refeição completa que tenha presença de fibras e proteínas, o que vai interferir na velocidade de absorção e minimizar o efeito na glicose. “O cuidado extra para pessoa com diabetes fica com relação a manutenção da medicação, aumentar a frequência da monitorização da glicose e entender os efeitos das escolhas alimentares no controle da glicemia conforme prescrição médica. E para aqueles que tomam medicação regular, que não abandonem o tratamento”, indica a nutricionista.
Para pessoas com restrições alimentares, como veganos ou intolerantes à lactose, a regra geral é investir em opções de chocolate que tenham maior concentração de cacau. E se por acaso você furar a dieta na Páscoa, o ideal é não se desesperar. É preciso lembrar que momentos de celebração são importantes e não devem ser fonte de culpa. “O ideal, após os dias de festas, é retomar a dieta normalmente e evitar repetir os excessos. Além disso, é necessário manter a atividade física, hidratação, alimentação balanceada nos dias seguintes para equilibrar a ingestão de calorias e nutrientes,” completa.
Sociedades médicas voltam a destacar riscos do chip da beleza
Em documento à Anvisa, instituições cobram medidas para coibir o uso de implantes hormonais para fins estéticos.
O chamado chip da beleza, um implante hormonal usado para fins estéticos, voltou ao centro das atenções. Dessa vez, por causa de um conjunto de instituições médicas que elaborou, no fim do ano passado, um documento enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cobrando um reforço no controle de produtos hormonais e nas medidas de regulamentação da manipulação desses produtos.
O parecer é assinado por especialistas da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), além das sociedades de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), de Diabetes (SBD), de Urologia (SBU) e de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
As sociedades médicas enfatizam que não existe dose segura de hormônios para procedimentos estéticos ou de melhoria de performance física. Em abril de 2023, o Conselho Federal de Medicina (CFM) já havia vetado a prescrição médica de terapia hormonal e anabolizantes com esses objetivos, em pacientes sem deficiência comprovada de hormônios.
O que é o chip da beleza
Em geral, trata-se de um implante inserido na pele que traz uma combinação de hormônios manipulados – a composição exata varia. As promessas são variadas, incluindo o aumento da massa muscular, emagrecimento e redução da gordura corporal, além de melhora da libido, alívio dos sintomas da menopausa e ação contra o envelhecimento.
Vale destacar que esse tipo de produto não é aprovado pela Anvisa. E, como são materiais manipulados, não contam com bulas, como os medicamentos comuns registrados no país.
Efeitos adversos do chip da beleza
A princípio, pode parecer tudo muito bom, mas não se engane. “O uso prolongado de hormônios androgênicos acarreta riscos, como queda de cabelo, acne e, no caso das mulheres, aumento do tamanho do clitóris”, explica a endocrinologista Tarissa Petry, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Esses hormônios também podem causar alterações adversas irreversíveis no sistema cardíaco e hepático.
O uso desse tipo de produto entre praticantes de esporte e musculação tem o objetivo de melhorar o desempenho físico e aumentar a massa muscular. Contudo, especialistas alertam que a prática pode trazer problemas como:
- Hipertensão arterial;
- Infarto;
- Acúmulo de gorduras nos vasos sanguíneos;
- Trombose;
- Doenças no fígado, como insuficiência hepática aguda e câncer;
- Transtornos mentais e de comportamento, incluindo depressão e dependência;
- Infertilidade, disfunção erétil e diminuição de libido.
Médicos alertam que não existe dose segura para o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance
Falsa sensação de segurança dos manipulados
“As pessoas costumam achar que medicamentos manipulados são fitoterápicos e, portanto, seguros. Mas pode-se manipular qualquer medicamento, como é o caso dos hormônios em questão”, diz Tarissa. Aliás, mesmo os produtos manipulados com derivados de plantas podem apresentar efeitos colaterais.
“Um dos motivos pelos quais os chips da beleza representam riscos é justamente a manipulação desses implantes. Cada médico tem liberdade para ajustar as quantidades de hormônios, como estradiol, testosterona, gestrinona, e DHEA, de acordo com sua preferência”, afirma Tarissa.
Para o presidente da SBEM Regional São Paulo, Felipe Henning Gaia Duarte, a variação na composição é tanta e as evidências científicas, tão escassas, que chega a ser difícil antecipar o tipo de problema.
Pior: segundo o especialista, os chamados chips da beleza passaram a incluir outros compostos além dos hormônios. “O que antes era basicamente um implante de gestrinona hoje engloba uma série de outras substâncias que teriam uma ação estética”, pontua.
E não se sabe se esse combo traria ainda mais problemas. Aliás, Duarte destaca a ausência de evidências científicas documentadas até para o benefícios associados ao uso dos implantes.
“Até o presente momento, não existe nenhum trabalho publicado em uma revista séria demonstrando realmente o quanto de hormônio é liberado, o tempo de duração no organismo, os efeitos adversos que pode trazer a longo prazo”, diz. Isso impede qualquer médico de prescrever esse tipo de estratégia com segurança.
A norma do CFM também destaca a inexistência de estudos clínicos que demonstrem a segurança e a magnitude dos riscos associados à aplicação de hormônios em níveis acima do comum, tanto em homens quanto em mulheres.
No caso de mulheres, Tarissa pontua que a indicação de derivados androgênicos, como a testosterona, é bastante restrita. “Casos de transtorno do desejo sexual hipoativo na pós-menopausa, nos quais a testosterona pode ser utilizada, são raros. Não há nenhuma indicação de testosterona ou outros androgênicos na pré-menopausa”, afirma.
ESTAR BEM
Trabalhos científicos mostram que o café da manhã pode ser um aliado no controle do peso e o melhor caminho para garantir a disposição diária.
Se por um lado há uma turma que só desperta depois de caprichar no café da manhã, muitos preferem partir para as atividades do dia sem comer nada. Pela quantidade de benefícios atrelados, dá para supor que sua ausência é prejuízo na certa. Muitos trabalhos científicos mostram que pode ser aliado no controle do peso e o melhor caminho para garantir disposição.
Mas o que fazer quando nada desce logo cedo? “Há quem não sinta fome ao acordar”, comenta a endocrinologista Tarissa Petry, do Centro Especializado em Obesidade e Diabete do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, que ressalta a importância de se respeitar as características individuais e a rotina de cada um.
Ninguém deve se forçar e enfiar comida goela abaixo, sobretudo os que têm enjoos, entre outros sintomas. “Nem por isso vale passar a manhã toda tomando cafezinho cheio de açúcar no trabalho”, exemplifica a nutricionista Tarcila Campos, também do Oswaldo Cruz, em São Paulo.
VITAMINAS
Ao pular a refeição, perde-se uma bela oportunidade de acrescentar itens saudáveis ao cotidiano. Uma das mais celebradas vantagens, salientada em uma pesquisa da Escola de Medicina da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, é justamente a de contribuir para a ingestão das vitaminas e sais minerais. O estudo listou as vitaminas A, do complexo B, caso do ácido fólico e C, além de minerais, como o cálcio e o fósforo. Inclusive pelas leis da bioquímica trata-se do momento perfeito para acrescentar fontes de cálcio, como os lácteos, ao cardápio. “Esse nutriente compete com o ferro na absorção, o que pode ser prejudicial especialmente aos que têm risco de anemia”, explica Tarcila. A sugestão é, então, consumir fontes de cálcio longe de pratos com carnes e feijões, que são exemplos de fornecedores de ferro. Aí, ambos os minerais são bem aproveitados.
Mas, para quem não curte lácteos logo cedo, nutricionistas recomendam saborear mais adiante, nos lanches intermediários, entre almoço e jantar. E os iogurtes com doses extras de proteína são ótimas pedidas – inclusive as versões em garrafinha contam pontos pela praticidade, ajudando os que alegam falta de tempo para se sentar à mesa.
ALIADO CONTRA A OBESIDADE?
A correria aparece como um dos principais motivos por trás da negligência com a primeira refeição do dia. Outro pretexto comum é o de economizar em calorias na busca pelo emagrecimento. O efeito, entretanto, pode ser o contrário. “Há estudos observacionais apontando um elo do café da manhã equilibrado com o controle de peso”, comenta a nutricionista Lara Natacci, da DietNet, na capital paulista.
Embora esse tipo de pesquisa não estabeleça uma relação de causa e efeito, pela quantidade de evidências encontradas na literatura científica é impossível deixar de considerar a hipótese. De modo geral, quem come direito nesse período tende a se alimentar bem no restante do dia. Também existem evidências de que favoreça uma maior sensação de saciedade e contribua para evitar exageros nas próximas refeições, controlando, portanto, a ingestão calórica.
Ainda sobre tentativas de reduzir os quilos extras, tem gente aderindo à onda do jejum intermitente. E, nessa prática, há modelos que sugerem fechar a boca até a hora do almoço. Alguns adeptos acabam extrapolando nas porções noturnas, o que pode bagunçar o ritmo circadiano, aquele que regula as funções no corpo.
CRONONUTRIÇÃO
Tal imbróglio remete a uma nova área da ciência, a crononutrição, que investiga a relação entre a alimentação e o relógio biológico. Geralmente, precisamos de comida durante o período mais ativo, quando há luz. O período noturno é mais focado no descanso. “Ocorre toda uma modulação hormonal para garantir a disposição necessária ou a economia de energia, dependendo do horário”, diz Tarissa. Assim, quem janta muito tarde e exagera, acorda mesmo sem a menor vontade de comer, já que o corpo faz estoque de glicose. E algumas pesquisas mostram maior risco para a obesidade associado a esse padrão.
Em um estudo publicado há um ano na Obesity Reviews, os cientistas analisaram dados de nove ensaios clínicos rigorosos envolvendo 485 adultos. Como mostrou-se, eles descobriram que as pessoas que foram designadas a seguir dietas nas quais consumiam a maior parte das calorias no início do dia perdiam mais peso do que as pessoas que faziam o contrário.
Elas também tiveram melhorias maiores no açúcar do sangue, nos níveis de colesterol e na sensibilidade à insulina, um marcador de risco de diabete. Em outro estudo publicado no Cell Metabolism, os cientistas recrutaram um grupo de adultos e examinaram o que acontecia quando eles seguiam uma dieta mais diurna por seis dias. A programação incluía café da manhã às 8h, almoço ao meio-dia e jantar às 16h.
Em uma ocasião separada, eles fizeram os mesmos participantes seguirem um cronograma de alimentação mais tardio, com cada refeição adiada em quatro horas por um período de seis dias. O estudo foi pequeno, mas rigidamente controlado, envolvendo 16 pessoas que foram monitoradas de perto e mantiveram horário estrito de sono e vigília em um ambiente de laboratório.
Os pesquisadores descobriram que, apesar de comerem os mesmos alimentos e manterem os mesmos níveis de atividade física, os participantes se sentiam significativamente mais famintos quando seguiam o horário de comer mais tarde. Uma olhada em seus níveis hormonais mostrou o porquê: comer mais tarde fez com que seus níveis de grelina, um hormônio que aumenta o apetite, aumentassem, ao mesmo tempo em que suprimiam seus níveis de leptina, um hormônio que causa saciedade. O estudo descobriu que comer mais tarde fez com que os participantes queimassem menos gordura e menos calorias e forçassem suas células adiposas a armazenar mais gordura.
MAIS ENERGIA
Por outro lado, sobram indícios de que o desjejum é aliado contra a síndrome metabólica, marcada pelo aumento da pressão arterial, desbalanço nas taxas de glicose e acúmulo de gordura na região da barriga. Um estudo de pesquisadores chineses, publicado no periódico Medicine, comprova tal associação. Embora pareça conselho batido, a ideia de fazer o café da manhã como um rei, almoçar como um príncipe e jantar como um mendigo pode fazer todo sentido. Claro que há exceções, daí a ênfase à individualidade. Para uma parcela da população, comer ao despertar ajuda a afastar a preguiça característica. Afinal, após oito horas de sono, o cérebro precisa de combustível para recomeçar. “Favorece a disposição”, afirma Lara.
O rendimento no trabalho tende a ser maior entre aqueles que fazem a refeição matinal. O mesmo vale para quem frequenta aulas logo cedo, já que as escolhas alimentares costumam refletir no desempenho escolar.
Um aviso aos praticantes de atividade física: quando a barriga está vazia, o cansaço pode dar as caras mais rapidamente. Para piorar, na falta de energia, o organismo pode lançar mão de todos os recursos disponíveis e vai atrás das reservas depositadas na massa magra, isto é, nos músculos. É imprescindível manter os níveis de glicose no sangue estáveis.
SUGESTÕES
Por isso tudo, vale adotar algumas estratégias para incluir a refeição matinal no cotidiano, ainda que cada um determine o melhor horário. Uma sugestão aos apressados é a de tentar deixar tudo meio preparado na noite anterior. Lançar mão das preparações conhecidas como overnight oats é uma boa pedida. A receita leva fruta, algum tipo de castanha, leite ou bebida vegetal e aveia ou outro cereal – e passa a noite na geladeira.
Também é fundamental acertar nas combinações. “Procure sempre juntar fontes de proteína com carboidrato”, ensina Tarcila. E não esqueça de adicionar fornecedores de fibra ao menu – frutas cumprem esse papel, assim como sementes e grãos integrais. Esses macetes contribuem para o equilíbrio glicêmico.
CARDÁPIO
Segundo especialistas, o que não pode faltar:
FONTES DE CARBOIDRATO
Do pãozinho na chapa das padarias, passando por panquecas, tapioca e cuscuz, os diferentes tipos de bolo e as variadas versões de tubérculos e raízes cozidas, com destaque para mandioca, batata-doce e inhame, todos oferecem o nutriente, que é sinônimo de energia.
FONTES DE PROTEÍNA
O tempero de cada região está presente nos iogurtes e toda a sorte de queijos, seja o coalho, o da canastra, o minas frescal, as muçarelas de búfala, além do tofu para os veganos. Essa turma toda, inclusive, também é fornecedora de cálcio, o aliado do esqueleto. Sem contar o ovo, ingrediente que é quase unanimidade em todo o mundo.
FONTES DE FIBRAS, VITAMINAS E SAIS MINERAIS
Os frutos reinam absolutos aqui. Desde caju, cajá, açaí, passando por tucumã – do x-caboquinho – e ainda pelos tipos mais comuns, caso do mamão, presente em grande parte das mesas, e das bananas, mangas e laranjas. Sucos são interessantes, mas não costumam apresentar tanta fibra. Melhor investir nos alimentos mesmo.
E DE TUDO UM POUCO
Entre os que ofertam o trio de substâncias, menção honrosa para sementes, grãos, cereais, ou seja, chia, linhaça, aveia, girassol e ainda a grande diversidade de castanhas.
Enfim, o cardápio, com porções personalizadas, dentro do equilíbrio, deve ter o sabor das tradições de cada um.
E O QUE NÃO COMER?
Especialistas não recomendam cereais – com exceção dos naturais, como granola ou aveia –, croissants, folhados, brioches e doces em geral (por causa das calorias), frios e embutidos (por serem normalmente ricos em gordura e sal), sucos industrializados, iogurtes adoçados ou aromatizados, queijos (pela gordura) e pães industrializados.
Sou evangélico, casado, presbítero, professor, palestrante, tenho 4 filhos sendo 02 homens (Rafael e Rodrigo) e 2 mulheres (Jéssica e Emanuelle), sou um profundo estudioso das escrituras e de tudo o que se relacione ao Criador. Ver todos posts por Vocacionados.