Pitaya não tem sabor? A espécie mais doce é do Brasil, conheça

A pitaya , também conhecida como fruta do dragão , é uma fruta exótica conhecida por sua aparência vibrante e benefícios para a saúde. Porém, muitas pessoas consideram essa fruta insossa ou sem graça. Mas a de pitaya conhecida por seu sabor doce e delicioso é daqui do Brasil!

Para garantir uma boa produção de frutas, muitos agricultores optam pela polinização manual das flores da pitaya, já que seus polinizadores naturais podem ser escassos em determinadas regiões.

Uma das características mais marcantes da pitaya é sua diversidade de cores e sabores , que vão desde o doce suculento até o leve e refrescante. Como aparece no episódio do podcast “De onde vem o que eu como“, a pitaya baby do Cerrado, que é uma variedade brasileira e mais doce.

Para um crescimento saudável, ela precisa de um apoio para conseguir sustentar seus frutos . Essa estrutura é chamada de palanque, que normalmente é feito com uma estaca de madeira fincada no chão, tronco de árvore ou uma estrutura feita de concreto. No topo dessas estruturas é preciso de um suporte para sustentar seus ramos e frutos.

[A pitaya] pode colaborar com a prevenção de algumas doenças como câncer ou diabetes . Por que? Porque tem bastante princípios bioativos e antioxidantes. Mas o que de fato vai determinar o estilo de vida saudável são os hábitos alimentares e uma alimentação equilibrada, balanceada.” , destaca Andrea Bottoni nutrólogo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A pitaya, além de ser uma fruta saborosa , é rica em nutrientes, como vitaminas B, C, E, fósforo, minerais e ferro. Ela também é conhecida por sua concentração de fibras, que auxiliam na digestão e na saúde intestinal. As informações são do G1.

Exclusivo: Os suplementos mais usados por atletas

Alimentação adequada e suplementos contribuem para o sucesso esportivo

Para além da dedicação dos atletas, treinamento rigoroso e força mental, há um item muitas vezes negligenciado, mas fundamental, trabalhando nos bastidores. Ele é a nutrição, o alicerce que sustenta cada recorde quebrado, cada meta alcançada e cada vitória celebrada no mundo dos esportes, independentemente da modalidade.

Mais do que uma simples ingestão de calorias, a alimentação se tornou o pilar central no desempenho de um atleta. O nutrólogo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Alexandre Andreani Paes Leme Giffoni, enfatiza que a nutrição não se trata apenas de combustível, mas também de reparação, crescimento e fortalecimento muscular. “Tanto a superalimentação quanto a subalimentação podem comprometer a performance”, destaca.

E não há como abordar nutrição esportiva sem mencionar os suplementos. Para muitos atletas de elite, a suplementação se tornou uma necessidade para atender às demandas calóricas e nutricionais extremas, como o Dr. Giffoni explica sobre atletas de resistência, que precisam de uma ingestão calórica significativamente alta durante competições.

O especialista lista alguns dos suplementos mais usados por atletas:

O papel dos suplementos mais usados por atletas

WHEY PROTEIN

  • Benefícios: proteína de alta qualidade rica em BCAAs (aminoácidos de cadeia ramificada), fundamental para a recuperação muscular. Promove síntese proteica quando consumido até 30 minutos após o exercício.
  • Quando consumir: após praticar a atividade física.
  • Contraindicações: alergia à proteína do leite, acne e pedras nos rins.
  • Quantidade recomendada: 1,5 g/kg a 3 g/kg, considerando a dieta total do atleta.

BCAA

  • Benefícios: previne a quebra muscular e auxilia na síntese muscular.
  • Quando consumir: indicações individualizadas.

GLUTAMINA

  • Benefícios: melhora imunomodulação intestinal e pode beneficiar a imunidade do atleta.

COLÁGENO

  • Benefícios: contribui para a síntese muscular, cartilagens e pele. Pode ser útil preventivamente em esportes de alto impacto.

CAFEÍNA

  • Benefícios: reduz percepção de esforço, combate a fadiga e aumenta a concentração.
  • Quando consumir: quantidades são individuais. Foi considerada doping em altas doses.
  • Interação medicamentosa: pode diminuir a disponibilidade da creatina.

CREATINA

  • Benefícios: auxilia na explosão muscular. É útil para esportes de potência e recuperação em esportes de resistência.
  • Esportes beneficiados: corrida, levantamento de peso, futebol, basquete, vôlei, entre outros.
  • Contraindicações: disfunção renal.

Nutrição dos campeões

NESTE MÊS DO DIA DO ATLETA, CELEBRADO EM 21 DE DEZEMBRO, VEJA COMO A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E OS SUPLEMENTES CONTRIBUEM PARA O SUCESSO ESPORTIVO

Em meio às celebrações e homenagens deste mês do Dia do Atleta, que se destaca no calendário no dia 21 de dezembro, é importante refletir sobre os fatores que ajudam na trajetória de sucesso dos atletas esportivos.
Para além da dedicação, treinamento rigoroso e força mental, há um item muitas vezes negligenciado, mas fundamental, trabalhando nos bastidores. Ele é a nutrição, o alicerce que sustenta cada recorde quebrado, cada meta alcançada e cada vitória celebrada no mundo dos esportes, independentemente da modalidade.

Mais do que uma simples ingestão de calorias, a alimentação se tornou o pilar central no desempenho de um atleta. O nutrólogo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Alexandre Andreani Paes Leme Giffoni, enfatiza que a nutrição não se trata apenas de combustível, mas também de reparação, crescimento e fortalecimento muscular. “Tanto a superalimentação quanto a subalimentação podem comprometer a performance”, destaca.

O nutricionista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, Guilherme Augusto Iria Ferreira, corrobora esta visão. Ele reforça que uma nutrição balanceada é crucial para um atleta amador ou profissional, seja para treinos diários ou para competições de alto nível.

“A composição correta de macronutrientes, micronutrientes e hidratação trabalha em conjunto para otimizar todos os processos metabólicos do atleta, potencializando seu desempenho físico e mental.”

O QUE COMEM OS CAMPEÕES?
Contrário ao que muitos podem pensar, as dietas dos atletas vão além das tradicionais pirâmides alimentares. São personalizadas conforme o esporte, as metas e o próprio atleta. Por exemplo, maratonistas têm demandas maiores de carboidratos, enquanto halterofilistas precisam de um aporte maior de proteínas.

POR FÁBIO OLIVEIRA O PAPEL DOS SUPLEMENTOS MAIS USADOS POR ATLETAS

WHEY PROTEIN

  • Benefícios: proteína de alta qualidade rica em BCAAs (aminoácidos de cadeia ramificada), fundamental para a recuperação muscular. Promove síntese proteica quando consumido até 30 minutos após o exercício;
  • Quando consumir: após praticar a atividade física;
  • Contraindicações: alergia à proteína do leite, acne e pedras nos rins;
  • Quantidade recomendada: 1,5 g/kg a 3 g/kg, considerando a dieta total do atleta.

BCAA

  • Benefícios: previne a quebra muscular e auxilia na síntese muscular.
  • Quando consumir: indicações individualizadas.

GLUTAMINA

  • Benefícios: melhora imunomodulação intestinal e pode beneficiar a imunidade do atleta.

COLÁGENO

  • Benefícios: contribui para a síntese muscular, cartilagens e pe- 1 le. Pode ser útil preventivamente ’ em esportes de alto impacto.

CAFEÍNA

  • Benefícios: reduz percepção de esforço, combate a fadiga e aumenta a concentração. • Quando consumir: quantidades são individuais. Foi considerada doping em altas doses. • Interação medicamentosa: pode diminuir a disponibilidade da creatina.

CREATINA

  • Benefícios: auxilia na explosão muscular. É útil para esportes de potência e recuperação em esportes de resistência;
  • Esportes beneficiados: corrida, levantamento de peso, futebol, basquete, vôlei, entre outros;
  • Contraindicações: disfunção renal.

Atenção: antes de recomendar suplementos na farmácia, oriente sempre o atleta a consultar um especialista previamente.

Dr Alexandre Andreani Paes Leme Giffoni Ferreira destaca a relevância de alimentos naturais ou minimamente processados na dieta de um atleta. “Assim como em uma dieta para indivíduos sedentários ou que apenas realizam prática de exercícios físicos por lazer ou saúde, a dieta de um atleta, independentemente da modalidade praticada, deve ser baseada em alimentos innatura ou minimamente processados”, orienta.

Na lista, entram em cena cereais, raízes, vegetais, frutas, grãos, sementes, oleaginosas, carnes, aves, ovos, entre outros. “Esses alimentos apresentam uma matriz alimentar completa, sendo capaz de fornecer todos os nutrientes necessários para a performance e manutenção da saúde”, revela.

Além disso, o nutricionista do CEJAM ressalta a importância dos micronutrientes, como o ferro e a vitamina D que, quando negligenciados, podem comprometer tanto a saúde quanto o desempenho.
Mas como saber que os atletas estão realizando a dieta correta? Ferreira diz que uma forma bastante simples e barata de garantir o aporte adequado de micronutrientes é aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes.

“Esse grupo alimentar é riquíssimo em micronutrientes, fibras e fitoquímicos, elementos essenciais para manutenção da saúde e para uma performance esportiva satisfatória.” A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo mínimo de 400 g desse grupo alimentar ao dia, o que equivale a cinco porções de tamanho médio.

“Além disso, alguns micronutrientes, como o ferro, zinco e a vitamina B12, estão presentes de forma prioritária em alimentos de origem animal, como carnes, aves, peixes, ovos e laticínios. Portanto, é importante lembrar de incluir tais alimentos na rotina alimentar”, diz Ferreira.

Mas qual seria o equilíbrio ideal entre carboidratos, proteínas e gorduras para atletas que buscam otimizar o desempenho? Segundo o Dr. Giffoni, o equilíbrio varia com base no esporte e nas necessidades individuais, atingindo a meta calórica e proteica. “A dieta de um atleta inclui uma proporção maior de carboidratos (45-65% das calorias totais), moderada em proteínas (15-20%) e gorduras saudáveis (20-35%)”, detalha.

HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
Como a água compõe 70% da massa corporal, a questão da hidratação também é crucial. A ingestão de quantidade de água adequada afeta desde a regulação da temperatura até as funções musculares e cognitivas.

“Uma hidratação inadequada pode não apenas prejudicar a performance diária, mas também aumentar o risco de lesões e comprometer a longevidade esportiva”, adverte o Dr. Giffoni.

Além disso, a desidratação pode levar à fadiga e diminuição do desempenho, a câimbras, náuseas, vômito e sonolência.

“Calcular a hidratação correta e ter métodos de medir esse processo são bem úteis na melhora da performance, tal como cor da urina, peso do atleta antes e após competição versus hidratação, percepção subjetiva de esforço, entre outros”, afirma o nutrólogo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

NECESSIDADE DE SUPLEMENTAÇÃO
“Perda de peso não intencional, fadiga crônica, recuperação lenta, diminuição do desempenho, lesões frequentes, fratura por estresse, parada da menstruação nas mulheres e problemas gastrointestinais podem ser sinais de uma dieta inadequada”, lista o Dr. Giffoni. “Alterações no padrão de sono e no padrão de funcionamento gastrintestinal são sinais bem característicos que podem indicar uma inadequação no padrão dietético”, completa Ferreira.

E não há como abordar nutrição esportiva sem mencionar os suplementos. Para muitos atletas de elite, a suplementação se tornou uma necessidade para atender às demandas calóricas e nutricionais extremas, como o Dr. Giffoni explica sobre atletas de resistência, que precisam de uma ingestão calórica significativamente alta durante competições.
“Atletas vegetarianos, com treinos em alto volume e intensidade, déficit calórico muito elevado ou superávit calórico muito elevado devem considerar também o uso de suplementos”, finaliza Ferreira.

Para atletas, a suplementação com ferro e vitamina D é comum, pois eles podem ser deficientes em alguns esportistas e afetar a saúde e o desempenho. “Nos desportos com baixa exposição ao Sol ocorre mais deficiência de vitamina D. Os atletas têm uma necessidade maior de uso de ferro e, muitas vezes, é necessária a reposição”, lembra o Dr. Giffoni. O

ASCARIDÍASE: COMO HIGIENIZAR BEM OS ALIMENTOS ANTES DE COZINHAR? | NA COZINHA

A Ascaridíase é uma infecção causada pela presença de um verme, que se instala no interior do intestino do paciente. A infecção se dá por ingerir alimentos e água que entraram em contato com solo contaminado por fezes (excrementos) humanas contendo ovos ou por levar as mãos/dedos contaminados com sujeira à boca.

Os sintomas são diversos, desde febre, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental. E para prevenir é preciso ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, entre outros.

Descubra mais e aprenda a higienizar bem os alimentos antes de cozinhar no novo episódio da série “Na Cozinha” com Laura Oliveira de Luna, nutricionista do nosso hospital. 

Ceias de Final de Ano: Uma alternativa para saborear os alimentos sem culpa

Nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz orienta sobre alimentação durante o período festivo

São Paulo, 19 de dezembro de 2023 – Dezembro é um mês repleto de comemorações, além das ceias de Natal e Ano Novo, datas que proporcionam o encontro das pessoas ao redor de mesas repletas de comidas e bebidas. Para auxiliar no preparo da alimentação durante o período, a nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Tarcila Campos, orienta e dá dicas para aproveitar as festas sem culpa.

De acordo com a especialista, é fundamental que as pessoas não vejam o alimento como o seu inimigo, sobretudo por ser uma época do ano repleta de confraternizações, algumas pessoas acabam exagerando e comendo além da conta, ocasionando o arrependimento quando o novo ano começa. Tarcila afirma que planejar a quantidade dos alimentos que serão feitos no cardápio das ceias é essencial para treinar o comportamento sobre os hábitos de consumo. Contudo, os alimentos não devem ser tratados como proibição.

Como opções de preparo para o cardápio das festas, a nutricionista recomenda a inclusão de saladas ricas em folhas verdes, frutas secas e legumes da estação. Carnes como peru, chester, tender, peixes e frango são excelentes opções de proteínas magras que auxiliam na sensação de saciedade. Preparações com grãos, como a lentilha, bastante consumida nessa época do ano, também podem ser incluídas no cardápio, além de serem opções ricas em fibras, importante para o bom funcionamento do intestino. Entre as frutas, evite as frutas em calda e prefira as frutas frescas. Além disso, elas podem ser consumidas in natura ou na decoração dos pratos principais das ceias.

A nutricionista também reforça a importância de se manter hidratado ao longo das comemorações, principalmente nos dias quentes, característicos do final de ano do Brasil. Evite exagerar no consumo de bebida alcoólica, prefira as opções sem álcool, preparações com frutas, água tônica e água de coco. Além disso, você pode fazer água saborizada com hortelã, rodelas de laranja e/ou limão que além de refrescar e hidratar dão um charme a mais quando montadas em jarras ou suqueiras. Evite bebidas industrializadas como sucos em pó e refrigerantes em geral.

Os cuidados com a saúde mesmo durante as festas

Tarcila lembra que os cuidados com a saúde não podem ser postos de lado durante as festas de Natal e Ano Novo. Por isso, pessoas que façam uso de medicamentos de uso contínuo ou que estejam em tratamento médico não devem abandonar as medicações e as recomendações dos especialistas durante as festas.

Abaixo segue uma opção de cardápio elaborado pela nutricionista:

Entrada:

  • Salada de folhas verdes, uva Itália, pepino japonês e molho de iogurte natural com hortelã.
  • Salpicão de frango ou atum: utilizar iogurte desnatado e ervas para temperar, acrescente maçã verde, cenoura e salsão.

Prato Principal:

  • Peru assado. Enfeite com frutas como abacaxi.

Acompanhamento:

  • Arroz com lentilha e amêndoas laminadas
  • Farofa com couve.

Sobremesa:

  • Gelatina Colorida

Antes e depois das ceias de Natal e Ano Novo

  • Evite o jejum prolongado, pois ficar sem comer não dá o direito de a pessoa ingerir uma quantidade maior de alimentos na ceia
  • Não faça repetições sobre as preparações mais calóricas e gordurosas em outros horários ou no decorrer da semana
  • Lembre-se de hidratar o corpo ao longo do dia, tente ingerir ao menos seis a oito copos diariamente
  • Não deixe de se exercitar.

ALIMENTOS ZERO

Alimentos zero. Comer ou não comer, eis a questão.
Sem açúcar, sem lactose, sem glúten… Conversamos com a nutricionista Tarcila Campos, do nosso Centro Especializado em Obesidade e Diabetes, para descobrir o que está por trás dos alimentos “zero”. E já adiantamos: comida saudável mesmo é comida de verdade
.

Não faltam nas prateleiras dos mercados produtos que excluem determinados ingredientes – zero glúten, zero lactose, zero açúcar, entre outros. Mas o que isso quer dizer na prática? Esses alimentos são mesmo saudáveis? De acordo com Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a resposta é: depende. “É importante entender que a denominação zero, de acordo com a Anvisa, é usada quando aquele produto é literalmente zerado de tal nutriente ou substância”, ela explica. “Então não é porque zeramos um ingrediente que o alimento vai ser mais saudável, só estou o tornando mais seguro para quem tem uma determinada intolerância a ele, como pessoas com doença celíaca ou intolerantes à lactose”, explica.

Para a nutricionista, o velho hábito de ler o rótulo – e não se contentar apenas com o que propaga a embalagem – ainda é a melhor maneira de sabermos o que estamos ingerindo. “Quando lemos que tal produto tem zero gordura, zero açúcar ou zero sódio, é importante refletir: zerei tal substância e agora? O que sobrou nesse alimento?”, ela diz. Um bom exemplo é o chocolate diet: tira-se o açúcar da preparação, mas sua ausência é compensada com mais gordura, que é palatável. No final, entre um chocolate zero e um tradicional da mesma marca, a quantidade de carboidratos é provavelmente similar – ou seja, vale ponderar se há benefício na troca quando pensamos em controle glicêmico.

“Criar o hábito de ler rótulos é se conscientizar sobre a própria alimentação. E a regra aqui também é clássica: menos é mais. Quanto menos ingredientes, melhor”

Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

DISFARCE (IM)PERFEITO

Quando o assunto é alimentação com saúde, Tarcila também joga luz em uma questão cultural que movimenta essa indústria: a busca por tornar saudável um alimento que não é. “Se você quer comer um doce, coma. É melhor fazer o seu brigadeiro de panela e comer uma porção pequena do que se enganar que vai fazer um brigadeiro fit de whey protein. Brigadeiro fit de whey protein não é brigadeiro, é whey protein. Assim como espaguete de abobrinha não é espaguete, é abobrinha”, diz a nutricionista.

Além da tendência da transformação fit, existe também uma crença de que não há prazer em saborear um prato saudável, ou que as opções são limitadas. “A pessoa que quer se alimentar melhor não precisa resumir seu cardápio a saladas ou um prato de peito de frango com batata doce. É uma questão de fazer boas escolhas”, pontua Tarcila. “Está com vontade de comer um filé à parmegiana? Escolha uma carne magra, faça um molho de tomate caseiro, coloque uma fatia de muçarela e asse no forno. É uma opção gostosa e saudável.”

“Reduzir o açúcar nunca foi retórica para o aumento de consumo de adoçante. O ideal é aprendermos a apreciar o sabor natural dos alimentos, treinar o paladar com o amargo e o azedo”

Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

ORGANIZAÇÃO, EQUILÍBRIO E COMIDA DE VERDADE

Você já ouviu isso antes: quanto menos processados e ultraprocessados e mais alimentos in natura no seu prato, melhor. E provavelmente também já pensou: não tenho tempo para fazer comida fresquinha todo dia. Por isso, Tarcila ressalta que o segredo aqui é a organização. Planejar as refeições da semana e deixar tudo pronto ou pré-pronto preparado facilita a rotina e auxilia em uma alimentação adequada. Mais do que isso: ajuda a manter um (guarde esse termo) padrão nutricional saudável. “O padrão nutricional saudável é montado em cima das necessidades nutricionais do paciente e trabalhado com comida de verdade na qual nenhum alimento é vilão. Tem espaço para o doce no fim de semana, para o arroz com feijão que é a base da nossa alimentação, para o pão na chapa de manhã, basta estar dentro de um contexto organizado”, diz a nutricionista. “O problema é que, cada vez mais, a gente come o que dá, o que tem, quando dá. Tem dia que a pessoa toma café da manhã, tem dia que não, aí come cinco frutas num dia e nenhuma no outro. Como é que o corpo, que tem uma necessidade nutricional diária, vai conseguir se organizar dentro do que ele precisa?”

“Ficamos tentando encontrar alimentos vilões, quando, na verdade, a rotina não organizada é que é a grande vilã”

Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Nesse sentido, vale voltar um pouco ao que falamos acima: comer bem é – também – fazer boas escolhas. Isso inclui prestar atenção ao que, como, quando e quanto se come. E, claro, não se deixar enganar por embalagens atraentes. “Muita gente decide parar de comer glúten mesmo sem ter a doença celíaca, aí troca o pãozinho francês por um biscoito sem glúten extremamente industrializado, como se o glúten fosse mais nocivo do que qualquer outro ingrediente, como conservantes e corantes”, finaliza Tarcila.

PODCAST: O PERIGO DAS DIETAS RESTRITIVAS COM A CHEGADA DO VERÃO

Você sabia que 90 a 95% das pessoas que perdem peso rapidamente por meio de dietas muito restritivas voltam a engordar? Ouça o nosso podcast com a Tarcila Campos, nutricionista do nosso Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e fique atento aos riscos que as dietas restritivas e da moda causam à saúde.

08/08 – Dia Nacional de Combate ao Colesterol

Cerca de 70% das mortes e dos eventos cardiovasculares poderiam ser evitados no Brasil por meio do controle efetivo sobre os fatores de risco

São Paulo, 3 de agosto de 2023 – 8 de agosto marca o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, um alerta sobre o controle precoce desse tipo de gordura, que, apesar de ajudar no funcionamento das células e na produção de hormônios, em excesso pode obstruir as artérias e aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como o infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

De acordo com o estudo PURE, (Population Urban and Rural Epidemiology), coordenado no Brasil pelo Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em 2022, aproximadamente 70% das mortes e dos eventos cardiovasculares poderiam ser evitados com o controle efetivo sobre os fatores de risco, como hipertensão arterial e tabagismo. O estudo acompanhou uma população de 24.718 pessoas adultas, entre 35 e 70 anos, de 51 comunidades urbanas e 49 rurais no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia, durante o tempo médio de 10 anos. Além disso, segundo estudo divulgado neste ano pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma em cada quatro crianças e adolescentes brasileiras apresentam altos índices de colesterol. Segundo o Dr. Leandro Costa, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, “a mudança de estilo de vida, a adoção de atividade física regular e de uma alimentação saudável auxiliam muito no controle dos índices do colesterol em qualquer faixa etária”.

O especialista esclarece ainda que “existem pessoas que podem ter valores de colesterol elevado devido a fatores genéticos. Por esse motivo, é fundamental que a população jovem faça exames de sangue periodicamente, para acompanhamento e tratamento adequado a partir dos 18 anos”, disse.

O colesterol atua como componente de todas as membranas das células presentes no corpo humano. É essencial para a manutenção do nosso organismo, mas passa a ser um problema quando ele se encontra em níveis acima de 190 mg/dl.

Os tipos de colesterol incluem, o LDL conhecido como “colesterol ruim”, pois em excesso, pode ser depositado nas paredes das artérias, aumentando o risco de obstrução e, consequentemente, de problemas como o infarto e acidente vascular cerebral (AVC). E o HDL, que ao contrário do LDL, é caracterizado como “colesterol bom” e seu nível deve ser mantido alto, pois ele ajuda a evitar as placas de LDL formadas nos vasos sanguíneos, limpando as artérias da gordura prejudicial à saúde do corpo humano.

Os fatores de risco associados ao aumento colesterol ruim são mais perceptíveis em pessoas com obesidade principalmente a obesidade abdominal, a famosa barriguinha, tabagistas e com histórico familiar de doenças cardiovasculares. De acordo com o Ministério da Saúde, todos os anos, cerca de 360 mil brasileiros vão a óbito em decorrência de doenças cardiovasculares.

O papel da alimentação saudável no controle do colesterol

Uma alimentação saudável é fundamental para evitar alterações nos níveis de colesterol no sangue e, como consequência, doenças cardiovasculares. Dessa forma, é fundamental que o consumo de alimentos naturais comece ainda na juventude. A alimentação balanceada com bom senso, boa mastigação e preocupação com a saúde bucal fará toda a diferença.

A nutricionista, Tarcila Campos, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz esclarece que “uma alimentação rica fibras naturais, como, frutas, legumes e verduras aumenta as chances de a pessoa manter os níveis de colesterol em equilíbrio. Além disso, a prática de atividade física tem um efeito fundamental na prevenção de infartos e AVCs”.

Confira abaixo dicas dos especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz para manter o colesterol sob controle:

  • Faça a preparação dos alimentos assados, cozidos ou grelhados;
  • Aumente o consumo de cereais integrais como, farelo de trigo, farelo de aveia. Substitua, sempre que possível massas e pães feitos de farinha branca, por opções integrais;
  • No almoço e no jantar consuma boas quantidades de hortaliças folhosas, como alface, agrião, escarola, rúcula;
  • Tempere as saladas azeite de oliva preferencialmente o extravirgem;
  • Opte por leite e iogurtes desnatados;
  • Prefira queijo branco fresco e ricota, ao invés dos queijos amarelos;
  • Evite produtos industrializados, ricos em gordura trans como: biscoitos recheados e amanteigados, salgadinhos ricos em corantes;
  • Evite o consumo de frituras e prefira carnes magras, com menores concentrações de gorduras;
  • Abandone o tabagismo;
  • Reduza o consumo de refrigerantes e de bebidas alcoólicas.

É ARRISCADO COMER CARNE DE PORCO? | NA COZINHA

Você sabia que a cisticercose está diretamente relacionada ao consumo de carne suína contaminada com larvas do parasita Taenia solium?
Os sintomas incluem convulsões, dores de cabeça, distúrbios de visão e alterações comportamentais. A adoção de boas práticas de manipulação e preparo dos alimentos é fundamental para prevenir essa infecção.

Festas Juninas e os cuidados para manter uma alimentação saudável

Nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz orienta sobre as melhores opções para comer durante o período

São Paulo, 19 de junho de 2023 – Neste mês de junho, é aberta a temporada de festas juninas em todo o país. O evento reúne as pessoas, principalmente para se deliciar com as comidas típicas. Contudo, o consumo excessivo pode prejudicar a saúde. Pensando nisso, a nutricionista Tarcila Campos, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, dá dicas para o consumo e modo de preparo dos alimentos de forma mais saudável. Confira as orientações da especialista:

Atenção com a elaboração dos alimentos:

  • Canjica: Ela é rica em fibras, auxilia no emagrecimento e na redução do colesterol, mas cuidado com o excesso de leite condensado, opte por produtos com menor concentração de açúcar e leites reduzidos de gordura;
  • Milho: Ele tem uma grande quantidade de carboidratos, fibras e antioxidantes e ajuda na saúde dos olhos, pele e intestino, além de fortalecer o sistema imunológico. Equilibre a quantidade de manteiga na hora de montar o prato, seja um bolo, milho cozido ou até mesmo a pipoca. Vale se atentar também a quantidade de sal adicionado;
  • Alimentos à base de amendoim: Cautela na quantidade consumida, pois o amendoim por si só já tem gorduras na sua composição e na hora de preparar pratos com ele, cuidado com a quantidade de açúcar no pé de moleque e pé de moça, por exemplo. Os alimentos à base de amendoim previnem anemia e auxiliam na recuperação e desenvolvimento muscular;
  • Maçã do amor: Não abuse, pois nessa preparação existe boa quantidade de açúcar e às vezes corantes. A maçã combate a prisão de ventre, previne doenças cardiovasculares e melhora a função cerebral.

Pessoas com diabetes: Qual a alimentação ideal?

Segundo a Federação Internacional de Diabetes (FID), até 2045, 1 em cada 8 adultos viverá com diabetes. Para esse público, é necessário cuidado com o excesso no consumo dos alimentos, em especial os que contêm açúcares, como bolo de cocada e doce de abóbora. No entanto, equilibrando a quantidade e prestando atenção no modo de preparo, os alimentos podem ser consumidos normalmente, afirma Tarcila.

A especialista reforça também a Importância de pacientes com diabetes não descuidarem do tratamento e do uso das medicações prescritas pelo médico durante as celebrações juninas e lembrar a importância de realizar a monitorização da glicemia para conhecer o efeito dos alimentos no corpo e se necessário fazer ajustes na insulina conforme e a prescrição da sua equipe de saúde quando for necessário.

Evite o consumo de alimentos ultraprocessados

De acordo com um estudo divulgado, neste ano, pela Revista de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), nos últimos dez anos, o consumo de alimentos ultraprocessados pelos brasileiros teve aumento médio de 5,5%.

Esses alimentos, como salsichas, presuntos e refrigerantes não são recomendamos para consumo, neste período de festas juninas e nem durante o ano. Para a sua fabricação, são realizadas diversas etapas e técnicas de processamento, alterando a qualidade nutricional, apresentando elevada quantidade de gordura, sal e açúcar e alto teor de sódio.

“Nas festas juninas, evite os alimentos ultraprocessados, busque alternativas mais saudáveis como, por exemplo, tapioca ou carne desfiada com pão integral. As bebidas típicas como quentão e vinho quente costumam ser preparadas com muito açúcar, então procure substituí-los por sucos naturais”, reforça a nutricionista.

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