Colesterol sob controle reduz riscos de doenças cardiovasculares

São Paulo, 6 de agosto de 2019 – Manter os níveis de HDL e LDL controlados é fundamental para prevenir doenças cardiovasculares. De acordo o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA Brasil), em 2016, mais de 45% da população brasileira apresentava níveis de colesterol elevado. No ano passado, o InterHeart, que investiga os principais fatores de risco para infarto em países da América Latina, apontou que 57% dos casos de infarto no Brasil foram ocasionados pelo alto índice de colesterol.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz chama a atenção para o Dia Nacional de Combate ao Colesterol (8/8) e a necessidade de manter o colesterol controlado, evitando o surgimento das doenças cardiovasculares. De acordo com o Dr. Thiago Midlej, cardiologista da Instituição, é importante que as pessoas saibam quais são os seus índices de colesterol, sobretudo quando há histórico familiar de doenças cardiovasculares e LDL elevados. É recomendado que pessoas na faixa dos 20 anos já tenham dosado os níveis de colesterol. O ideal é fazer o exame de sangue pelo menos uma vez ao ano para descobrir se os níveis de LDL estão elevados, dessa forma, é possível prevenir a progressão da doença e realizar o tratamento adequado.

“O tratamento é individualizado, mas seguir uma dieta equilibrada, rica em verduras, frutas e legumes, além da ingestão de pouca gordura animal, é essencial para todos os perfis de pacientes”, alerta o especialista. O médico também diz que, para aqueles que já têm o diagnóstico de colesterol alto e por isso, já fazem uso de medicamentos, é preciso aliar ao tratamento uma boa alimentação e a prática regular de atividades físicas. “O exercício físico potencializa a ação das medicações, reduzindo assim, o colesterol ruim”, diz Midlej.

O colesterol, aliás, é um tipo de álcool dissolvido em gorduras e é fundamental para o funcionamento do organismo e na produção de vitamina D, de hormônios sexuais e do Cortisol (hormônio do metabolismo de proteínas), sendo importante no processo de regeneração celular. Além de ser produzido pelo organismo, ele pode ser encontrado em alimentos de origem animal, como nas carnes vermelhas e em ovos. Embora importante, a presença excessiva de colesterol estimula a formação de placas de gordura nas paredes das artérias, obstruindo o fluxo sanguíneo.

O médico ainda explica que as medicações para o controle da doença devem ter indicação de um especialista, a fim de conseguir a orientação correta quanto à dosagem adequada.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completará 122 anos em setembro de 2019. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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Falta de diagnóstico reduz adesão ao tratamento e faz a hipertensão ser altamente letal

Aumento da pressão arterial desencadeia doenças graves e atinge 24,3% da população. Aprenda a fazer corretamente a aferição

São Paulo, 22 de abril de 2018 – O Brasil viu a incidência de hipertensão arterial ascender entre a população. De acordo com o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2017, a doença popularmente conhecida como pressão alta, passou de 22,6% em 2006 para 24,3% em 2017. Porém, dados do Ministério da Saúde indicam que apenas cerca de 10% realizam o tratamento adequado.

O alto potencial de letalidade se dá pelo desencadeamento de doenças hipertensivas graves, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e doenças renais. Segundo o Dr. Thiago Midlej, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, essas comorbidades têm como principal causa a hipertensão, desta forma, “a hipertensão é a maior causa de mortalidade, pois é a base para as doenças mais graves que existem que podem levar à óbito”.

De 2004 a 2014, as doenças hipertensivas e a hipertensão arterial sistêmica causaram a morte de 457.305 indivíduos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Em 2016, o Ministério da Saúde contabilizou 49.640 mortes provocadas pelo aumento da pressão arterial, maior índice durante o período de 2006 a 2016. Para chamar atenção para a sua gravidade e destacar a importância de preveni-la, o dia 26 de abril foi instituído como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.

A falta do diagnóstico, que apesar de simples, não é de conhecimento de todos devido ao aspecto silencioso, torna o índice de pessoas em tratamento baixo. Livros e diretrizes médicas, de modo geral, apontam que a doença não apresenta sintomas. “Na prática, alguns pacientes descrevem tontura, mal-estar, dor de cabeça e dor na nuca.”, observa Midlej. Esses sintomas, por podem passar desapercebidos, por não serem associados à pressão arterial elevada.

Portanto, o acompanhamento médico torna-se o meio pelo qual os pacientes podem receber o diagnóstico e dar prosseguimento ao tratamento. No dia a dia, fatores externos podem elevar momentaneamente a pressão, por isso, o cardiologista explica que não pode considerar apenas uma medição isolada, mas que é necessário realizar ao menos duas aferições em dias diferentes e os dois valores serem superiores à 140x 90 mmHg, conhecido como 14 por 9. A partir dos 30 anos recomenda-se fazer uma avaliação médica uma vez por ano.

Alguns fatores contribuem para a manifestação da enfermidade. Na hipertensão primária, cerca de 80% dos casos, a genética é o principal deles. Na secundária, algumas doenças específicas como hipotiroidismo, doença de Cushing, entre outras, e também aumento de peso e maus hábitos alimentares podem desencadear o aumento da pressão.

Pacientes obesos, sedentários, com alimentação não saudável e rica em sal, quando submetidos ao acompanhamento médico, podem fazer o controle sem o uso do anti-hipertensivo, com a prática de atividade física, redução de peso e dieta equilibrada e hipossódica. O médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz reforça a importância dos novos hábitos. “Sempre a atividade física e a mudança de estilo de vida compõem o primeiro passo para o tratamento para o paciente hipertenso”. Já os casos originários da genética são tratados com anti-hipertensivos.

Mulheres

A prevalência da doença é maior nas mulheres quando comparado aos homens. De acordo com o VIGITEL de 2017, o índice registrou 26,4% na população feminina contra 21,7% na masculina. Isso se deve principalmente à questão hormonal associada à menopausa, uma vez que ocorre a redução dos hormônios vasodilatadores. Consequentemente, os vasos dilatam em menor proporção, ficam mais contraídos, aumentando a pressão arterial.

Idosos

Com o passar dos anos, há um enrijecimento natural dos vasos sanguíneos, consequentemente levando ao aumento da pressão. Portanto, pessoas acima dos 65 anos tendem a ter predisposição para a hipertensão, mesmo tendo passado a vida toda sem qualquer alteração. Isso se reflete na pesquisa da VIGITEL de 2017, na qual essa parcela da população com a doença no país foi de 60,9%.

Gestantes

Para gestantes com pressão alta a gestação pode representar um risco tanto para a mãe quanto para o bebê. O acompanhamento médico rigoroso desde o início é essencial, pois algumas medicações não podem ser tomadas e no período existem ciclos de queda e elevação da pressão arterial.

Principalmente no último trimestre, há um aumento rápido e progressivo da pressão que pode causar risco elevado. A placenta se amplia e aumenta a resistência vascular, fazendo com que o sangue chegue com mais dificuldade ao bebê.

Como medir corretamente a pressão arterial

A aferição doméstica da pressão arterial pode ser realizada desde que sejam seguidos alguns pontos importantes:

Antes de medir a pressão

  • Na hora de comprar um aparelho de pressão, escolha aquele que tem braçadeiras para circunferência de braço e que seja validado pelos órgãos fiscalizadores competentes;
  • Grandes refeições, alimentos gordurosos, ricos em açúcar, café e bebidas alcoólicas devem ser evitados pelo menos meia hora antes de aferir a pressão;
  • Descanse 5 minutos antes de medir a pressão;
  • Evite medir a pressão após a prática de atividade física, aguarde pelo menos uma hora após o término do exercício para fazer a medição.

Na hora de medir a pressão

  • Meça a pressão sentado em uma cadeira, com as costas apoiadas no encosto, sem cruzar as pernas;
  • Não meça a pressão sobre roupas como, por exemplo, casacos, mangas de blusas e camisas;
  • Ajuste a braçadeira no braço, sem folgas, 2 a 3 dedos acima da dobra do cotovelo;
  • Mantenha o braço relaxado e apoiado na altura do coração. Vire a mão do braço esquerdo com a palma para cima;
  • É importante anotar os valores da pressão que aparecem no visor do aparelho, com data e horário.

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Com os cuidados corretos, pacientes com trombose podem aproveitar longas viagens sem preocupações

Especialista dá dicas para auxiliar a boa circulação sanguínea e evitar transtornos durante as viagens de férias

São Paulo, 28 de janeiro de 2019 A formação de coágulos no interior das veias do sistema venoso profundo, conhecida como Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença que preocupa a população durante o período das férias e acarreta dúvidas na hora de viajar de carro, ônibus ou avião, principalmente, em destinos de longas distâncias. Apesar de legítima, a preocupação não deve impedir o paciente de se divertir e aproveitar as merecidas férias.

O cirurgião vascular do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Kenji Nishinari, dá dicas para evitar surpresas desagradáveis durante o caminho. “Aproveitar as pausas nas viagens de carro e de ônibus para esticar as pernas e fazer uma pequena caminhada é essencial, assim como dentro dos aviões o ideal é caminhar pelo corredor, a cada três horas, a fim de estimular a circulação. Enquanto estiver sentado, aproveite para movimentar os pés para cima e para baixo com a finalidade de contrair as panturrilhas”.

Em viagens prolongadas, a utilização das meias elásticas de média compressão é importante, pois contribui para o retorno sanguíneo nessas situações de menor movimentação das pernas. Manter-se bem hidratado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e remédios para dormir durante o período da viagem também são medidas que diminuem o risco de desenvolvimento da doença.

Os pacientes com TVP podem apresentar sinais e sintomas como dor, inchaço no membro e alteração da sua coloração. Os principais fatores de risco são: a predisposição genética, imobilização prolongada, uso de contraceptivos hormonais e o câncer maligno.

“Permanecer imóvel por muito tempo como em pós-operatório de grande cirurgia ou mesmo numa imobilização de um membro, também representam perigo para o desenvolvimento da doença. Nesses casos indica-se o uso das meias de compressão, a administração de remédios anticoagulantes em doses preventivas e também da pronta movimentação assim que possível”, alerta o especialista.

Apesar de serem estimados 400 mil novos casos anuais da doença somente no Brasil, existe prevenção para a ocorrência da trombose e a adoção de um estilo de vida saudável pode contribuir muito. “Manter-se no peso ideal, evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, não fumar, ter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente e evitar os fatores de risco conhecidos são os pilares da prevenção de qualquer doença e com a trombose não é diferente”. Afirma o Dr. Kenji.

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Doença silenciosa, a arritmia cardíaca mata 300 mil brasileiros por ano

São Paulo, 12 de novembro de 2018 – As arritmias cardíacas, um conjunto de doenças que provocam alterações no ritmo cardíaco, acometem mais de 20 milhões de brasileiros e nos casos malignos podem levar à morte súbita. De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), elas matam 300 mil brasileiros por ano. Com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a doença, que geralmente vem à tona somente quando atletas de alto rendimento morrem subitamente, foi estabelecido que 12 de novembro é o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita.

Segundo o cardiologista e arritmologista Pedro Veronese, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, arritmia é uma alteração na parte elétrica do coração. “Do ponto de vista de funcionamento, o músculo cardíaco pode até ser normal, ou seja, estruturalmente saudável, mas há uma disfunção na geração ou condução do estímulo elétrico”, esclarece.
Segundo o cardiologista, há vários tipos de arritmias cardíacas, algumas benignas, que não requerem tratamento específico; outras malignas, que apresentam risco de morte súbita. “Quando o paciente procura um especialista em arritmias cardíacas, ele geralmente quer saber duas coisas: qual o tipo de arritmia que ele tem e se há risco de morte súbita. “, explica o Dr. Veronese.

A prevenção é feita com o controle e tratamento de condições que predispõem às arritmias cardíacas e morte súbita, como por exemplo, pressão alta, diabetes, colesterol, tabagismo, abuso de álcool, entre outras. Além de morte súbita, algumas arritmias podem causar derrame (acidente vascular cerebral – AVC). A fibrilação atrial, por exemplo, é uma arritmia comum na prática clínica, principalmente nos pacientes com mais de 60 anos. Ela não costuma causar morte súbita cardíaca, mas, no entanto, pode produzir coágulos sanguíneos que se deslocam do coração para a cabeça, provocando um derrame.

A prevenção se destaca como a melhor opção no combate à morte súbita e, consequentemente, aumenta a qualidade e expectativa de vida do paciente. Para a população em geral, a partir dos 20 anos, recomenda-se realizar uma consulta para análise do histórico familiar, aferição da pressão arterial, mensuração do colesterol e glicemia, além da realização de exame físico completo para avaliação de possíveis alterações cardíacas e fatores de risco para arritmias cardíacas.

Com base nessas informações, o médico delineia medidas a serem adotadas pelo paciente. O aconselhamento geralmente privilegia um estilo de vida saudável com intensificação de atividade física, alimentação balanceada, controle da pressão arterial e de outros fatores de risco cardiovasculares. Em casos específicos, pode-se recomendar a interrupção de atividade física competitiva, a prescrição de medicamentos antiarrítmicos, de anticoagulantes, até a indicação de procedimentos invasivos como ablação por cateter ou implante de marcapassos cardíacos. “A recomendação para quem faz atividade física de forma competitiva é passar obrigatoriamente por uma avaliação cardiológica”, ressalta o Dr. Veronese.

Sintomas como palpitação, “falhas” e aceleração do coração são os mais comuns para sinalizar a presença da doença. Falta de ar e cansaço também podem ser provocados pelas arritmias e em alguns casos, a enfermidade pode até mesmo ser silenciosa. Portanto, deve-se estar atento aos fatores de risco como envelhecimento, pressão alta, diabetes, doenças da tireoide e coronária, drogas ilícitas, dentre outros.

Bebidas alcoólicas, energéticos, estimulantes e café em excesso podem levar à aceleração do coração. Essas substâncias ativam o sistema nervoso autonômico simpático, que inerva diretamente o coração, além de participar do controle da pressão arterial e dos batimentos do coração.

O estudo eletrofisiológico, “uma espécie de cateterismo da parte elétrica do coração” e o implante de marcapassos são técnicas pouco invasivas para o tratamento das arritmias cardíacas. A presença do aparelho no corpo do paciente normaliza sua frequência cardíaca tratando arritmias com frequências baixas. Já o cardiodesfibrilador implantável (CDI) é um tipo de marcapasso que trata arritmias com frequências elevadas. Este dispositivo tem a capacidade de detectar arritmias ameaçadoras à vida e dispara um choque para sua reversão.

Por meio de conhecimento, técnicas médicas, da tecnologia à disposição para diagnósticos e tratamentos, os pacientes têm à disposição meios capazes para prevenir arritmias cardíacas e morte súbita.

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Horário de Verão aumenta 5% os índices de ataques cardíacos e eleva casos de acidentes de trabalho

São Paulo, 30 de outubro de 2018 – O adiantamento do relógio em uma hora não é consenso na sociedade. Há aqueles que privilegiam as vantagens e outros as desvantagens. O Horário de Verão, comumente iniciado no final do mês de outubro, foi postergado este ano para o dia 4 de novembro.

No dia 20 de outubro, alguns relógios sofreram a modificação automaticamente, o que deixou as pessoas confusas quanto a mudança. Se até os relógios esse ano não se adaptaram, o mesmo ocorre com o organismo por conta do adiantamento repentino.

A vantagem mais destacada é a duração prolongada da luz do dia, dando a sensação de dias mais longos. Já a desvantagem salientada é a dificuldade de adaptação do sono e de acordar em períodos matutinos, quando ainda o céu está muito escuro.

De acordo com o Dr. Leonardo Victor Barbosa Pereira, Clínico Geral da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, alterações provocadas em determinadas regiões do cérebro tornam mais difíceis os primeiros dias. “A mudança de horário gera dificuldades na adaptação devido à alteração do “relógio biológico”, que corresponde às regiões do cérebro que controlam o sono, disposição, fome e humor, funções básicas para as rotinas de vida e relacionamentos”.

Sonolência durante o dia, dores de cabeça, náuseas, irritabilidade, diminuição de produtividade no trabalho e aumento na sensação de fome são os principais efeitos sentidos pelo organismo. Em média, após uma semana esses sintomas tendem a cessar.

Em 2008, uma equipe de pesquisadores suecos constatou por meio de um estudo o aumento de 5% nos índices de ocorrências de ataques cardíacos em relação a outras épocas do ano durante as três semanas posteriores ao início do Horário de Verão. Outro estudo publicado no New England Journal of Medicine aponta que esse acréscimo nos registros de acidentes cardiovasculares pode ser associado às mudanças nos padrões. Há também relatos de aumento na incidência de acidentes de trabalho devido a desatenção e sonolência.

Com o objetivo de minimizar as sensações adversas, o Clínico Geral indica algumas medidas. “Deve-se evitar mudanças bruscas na rotina do sono e na rotina diária e progressivamente dormir mais cedo nos primeiros dias. É importante manter uma ingestão de líquidos adequada e efetuar refeições equilibradas com alimentos de mais fácil digestão como frutas, legumes e hortaliças. A prática de atividades físicas deve ser priorizada no período da manhã, duas horas depois de acordar. Se a única opção for à noite, dê preferência a caminhadas e corridas leves”, explica o especialista.

O excesso de cafeína, álcool, energéticos e outros estimulantes que possam gerar insônia não são recomendados, assim como o uso de medicações que provocam sono ou tranquilizantes sem orientação médica.

Crianças e idosos sofrem mais com o início do Horário de Verão. As crianças pela maior necessidade de sono devido ao grande gasto de energia durante o dia e os idosos pela maior fragilidade do sono e pela sensibilidade maior do “relógio biológico”.

Com duração de cerca de três meses e meio, em fevereiro de 2019 os relógios retornam ao horário normal. De maneira lenta e progressiva as atividades podem ser retomadas, respeitando as oito horas de sono recomendadas e mantendo uma hidratação adequada e uma dieta balanceada. Segundo o Dr. Leonardo Victor Barbosa Pereira, é importante manter o quarto bem escuro no momento em que for deitar para garantir a produção do hormônio indutor de sono, a melatonina, produzida pela glândula pineal.

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Comer sal é o melhor para reverter uma queda de pressão?

A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra a parede dos vasos por onde circula a cada bombeamento do coração. Ela cai quando ocorre uma diminuição no volume de sangue no interior das artérias. Com isso, o coração bate “a seco”: não tem força suficiente para bombear o sangue para o cérebro e outros tecidos do corpo, que acabam ficando privados de oxigênio.

Não, o sal não tem efeito imediato e o melhor é tomar água. Apresentar pressão baixa nem sempre é um problema para a saúde. Muita gente tem o índice normalmente abaixo de 120 mmHg x 80 mmHg – o popular 12×8, considerado ideal – sem que isso exija cuidados específicos.

Mas há situações que podem derrubar a pressão arterial bruscamente, provocando tontura, fraqueza, palidez, vista embaçada a até desmaio. Nesse momento, é importante saber como proceder para reverter o quadro e, se houver recorrência, investigar a causa.

Comer sal ajuda em uma queda de pressão repentina?

Como o sal está associado a problemas de hipertensão, muita gente acha que comer o condimento vai ajudar a solucionar uma queda de pressão (hipotensão). Mas isso não tem nenhum efeito imediato e o alimento precisa de muito tempo – horas e até dias – para provocar qualquer efeito na pressão.

A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra a parede dos vasos por onde circula a cada bombeamento do coração. Ela cai quando ocorre uma diminuição no volume de sangue no interior das artérias. Com isso, o coração bate “a seco”: não tem força suficiente para bombear o sangue para o cérebro e outros tecidos do corpo, que acabam ficando privados de oxigênio.

Por isso, o primeiro procedimento nessa situação deve ser deitar a pessoa e erguer as pernas acima do nível da cabeça, a fim de acelerar o retorno do sangue para o coração e o cérebro – de pé ou sentada, o sangue precisa vencer a força da gravidade para chegar a esses órgãos.

Em seguida, o correto é oferecer água em pequenos goles, a fim de aumentar o volume sanguíneo circulante e compensar a queda da pressão.

Água de coco ou suco de laranja também funcionam e, se o paciente tiver condições de mastigar, um biscoito salgado pode ajudar porque o estímulo da digestão vai ativar a circulação e os batimentos cardíacos, fazendo a pressão subir.

Colocar uma pitada de sal sob a língua não vai fazer mal, muito menos fazer a pessoa recuperar os sentidos – o efeito de elevar a reabsorção de líquido e a concentração de sangue nos vasos pode demorar até uma hora.

Por que a pressão cai?

A causa mais comum da hipotensão é a desidratação, já que a perda de água – pela respiração, pela urina, pelo suor – reduz o volume sanguíneo no organismo.

No calor intenso, a queda pode ser mais frequente porque as artérias se dilatam mais do que o normal e o sangue circula sem resistência. Jejum prolongado e alguns medicamentos, como diuréticos e antidepressivos, também podem afetar a pressão arterial.

Outra situação bem comum é a chamada síndrome vasovagal – é o que explica por que muita gente passa mal quando vai tirar sangue, fica muito tempo em pé ou em lugar fechado ou aglomeração, por exemplo. Ela se dá por um reflexo inadequado no nervo vago (localizado na região da nuca), que inibe a frequência cardíaca e derruba a pressão arterial em determinadas situações.

A solução emergencial é a mesma mencionada acima, mas evitar o problema passa principalmente por medidas comportamentais.

Fontes pesquisadas: Helio Castello, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz; Guilherme Sangirardi, cardiologista membro da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo; e Gabriela Cilla, nutricionista pela Universidade Prebisteriana Mackenzie.

57% dos infartos no Brasil poderiam ser evitados com o controle adequado do colesterol alto

São Paulo, 02 de agosto de 2018 – Na próxima quarta-feira, 8 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para a importância de manter os níveis de LDL controlados. Segundo a pesquisa InterHeart, que investigou os principais fatores de risco para infarto agudo do miocárdio na América Latina, 57% dos casos de infarto no Brasil poderiam ser evitados se o colesterol alto fosse adequadamente tratado. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), estima que, somente no Brasil, o aproximadamente 300 mil pessoas morrem por ano em decorrência das doenças cardiovasculares. O colesterol-LDL elevado, popularmente conhecido como colesterol ruim, é um dos principais fatores de risco à saúde do coração, assim como hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade e sedentarismo.

O colesterol é um álcool dissolvido em gorduras e é fundamental para o funcionamento do organismo, pois ajuda na produção de vitamina D, de hormônios sexuais e do Cortisol (hormônio do metabolismo de proteínas), sendo importante no processo de regeneração celular. Além de ser produzido pelo organismo, ele pode ser encontrado em alimentos de origem animal como nas carnes vermelhas e em ovos.

De acordo com o Dr. Fábio Lario, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é fundamental que as pessoas conheçam quais são os seus índices de colesterol, sobretudo se possuírem parentes de primeiro grau com história de infarto ou de colesterol muito elevado. “O ideal é que até os 20 anos de idade as pessoas já tenham dosado os níveis de colesterol. Assim, caso os índices estejam alterados, o paciente pode ser orientado e encaminhado para o tratamento mais adequado”, afirma Lario.

Segundo o cardiologista, além do fator genético a alimentação incorreta, rica no consumo de gorduras de origem animal e gordura saturada, também é considerada um fator importante para o aumento dos índices de LDL no sangue. Cerca de 70% do nível de colesterol no sangue de uma pessoa tem origem genética e 30% está relacionado a fatores alimentares e comportamentais.

Dado o diagnóstico, apenas um especialista poderá indicar o tratamento mais adequado, que envolve a mudança de hábitos alimentares, prática regular de atividade física e, em casos determinados, o uso de medicamentos. O profissional ainda alerta para a necessidade de construir uma relação de confiança com seu médico. “Existe muita informação disponível na internet hoje em dia. Boa parte sem base científica adequada, tanto para benefícios, quanto para malefícios. Portanto o paciente deve conversar com seu médico e entender os fundamentos e objetivos do tratamento e evitar suspendê-lo por conta própria. Isso é ainda mais importante para as pessoas que já tiveram problemas cardíacos”, diz o cardiologista.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, por meio do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br

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Maria Teresa Moraes (mariateresa.moraes@conteudonet.com)
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Inverno aumenta probabilidade de infarto em até 30%

Frio também contribui para maior incidência de AVC

São Paulo, 21 de junho de 2018 – O Inverno, estação do ano que concentra baixas temperaturas começou hoje no Brasil. De acordo com as previsões do CPTEC/INPE (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) nos próximos dias, a Região Sudeste deve registrar queda nas temperaturas mínimas e máximas, devido à passagem de frentes frias, predominantes nos meses de Inverno. Em São Paulo, as mínimas devem variar entre 14°C e 13°C e as máximas não devem ultrapassar os 25°C.

De acordo com o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) os índices de infarto podem aumentar em até 30% durante o Inverno, principalmente nos dias em que os termômetros registram temperaturas inferiores aos 14°C. Nesta época do ano, os registros de casos de AVC (Acidente Vascular Cerebral) podem crescer em até 20%.

Segundo o Dr. Hélio Castello, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, idosos, hipertensos e pessoas com doenças coronarianas pré-existentes estão mais vulneráveis aos efeitos negativos das baixas temperaturas. “Sob ação do frio, as artérias sofrem um processo de vasoconstrição, contração com diminuição transitória de seu calibre. Esse processo pode desprender placas de gordura que podem estar presentes nas artérias, podendo provocar isquemias (diminuição do fluxo de sangue e oxigênio para o tecido) e infarto”, explica o especialista.

Castello diz ainda que idosos, hipertensos, diabéticos, obesos, fumantes e pacientes que já apresentam diagnóstico de doenças cardiovasculares devem redobrar os cuidados durante os meses mais frios do ano. Nestes casos, é fundamental manter o uso da medicação prescrita pelo médico do paciente, manter a alimentação saudável, a prática regular de atividade física e também manter o corpo aquecido, evitando mudanças bruscas de temperatura.

Confira abaixo algumas dicas do especialista para evitar o aumento de incidência de problemas cardiovasculares durante a temporada de Inverno:

  • Manter a alimentação saudável, rica em verduras, legumes, frutas e fibras;
  • Evitar o tabagismo;
  • Controlar o peso;
  • Praticar atividade física. Nos dias mais frios, prefira horários em que as temperaturas estejam mais altas;
  • Controlar os índices glicêmicos e a pressão arterial regularmente;
  • Diminuir o estresse por meio de atividades fora da rotina;
  • Evitar contato com doenças infecciosas e submeter-se a vacinação de rotina;
  • Ter uma rotina de consulta cardiológica preventiva.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, por meio do Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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Assistir aos jogos da Copa do Mundo requer cuidados com o coração

São Paulo, 13 de junho de 2018 – Os fanáticos por futebol costumam ficar tensos quando a seleção brasileira de futebol entra em campo durante os jogos da Copa do Mundo. Durante o Mundial da Alemanha, em 2006, um grupo de pesquisadores avaliou a incidência de emergências cardíacas em hospitais da cidade de Munique, nos dias de partidas da seleção alemã, e comparou com os mesmos períodos em anos anteriores, que não aconteceram o campeonato. Os dados mostraram que nos dias de jogos da seleção da Alemanha, a incidência de pacientes em emergências cardíacas nos hospitais foi aproximadamente três vezes maior, sendo os diagnósticos mais comuns o infarto do miocárdio, angina instável, hipertensão arterial e arritmias cardíacas. O mesmo quadro, segundo os pesquisadores, também foi visto em outros países em situações distintas de estresse da população, tais como terremotos e outras grandes catástrofes.

De acordo com o Dr. Helio Castello, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o fato se deve provavelmente pelo aumento súbito da carga de estresse, que causa maior liberação de substâncias que desencadeiam aumento nos níveis de pressão arterial, maior frequência cardíaca e consequentemente maior força de trabalho do coração e, portanto, maior consumo de oxigeno pelo músculo cardíaco. Desta maneira, pacientes que previamente apresentam obstruções coronárias, predisposição para arritmias ou hipertensão, disparariam um gatilho que causaria uma emergência cardiovascular.

O especialista alerta que, mesmo em dias de jogos, os torcedores com problemas cardiovasculares e os hipertensos não devem deixar de tomar a medicação prescrita pelo seu médico. “Em dia de jogo, é comum reunir amigos e familiares, consumir alimentos ricos em açúcares e gorduras, muitas vezes acompanhados de bebida alcoólica. A euforia da partida não pode ser pretexto para o paciente deixar de tomar sua medicação e descuidar da saúde”, afirma Castello.

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EQUILIBRIO NA VEIA

Não é apenas o colesterol alto que apresenta riscos à saúde; o baixo pode causar problemas como alzheimer, parkinson e osteoporose. Entenda sintomas, diagnóstico e tratamento de cada caso

O colesterol é uma gordura importante para o organismo: auxilia na digestão, na produção de hormônios, de vitamina D, na estruturação da membrana das células e na fabricação da bile. Em excesso, todo mundo sabe, pode causar problemas à saúde, como a obstrução das artérias, que leva, quase sempre, a um ataque cardíaco ou AVC. Mas o oposto também apresenta riscos: caso o colesterol esteja abaixo do que é considerado saudável, suas funções podem ficar comprometidas. Conversamos com o Dr. Hélio Castello, cardiologista do Serviço de Hemodinâmica e Intervenções Cardiovasculares do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, sobre diferenças, causas, riscos e tratamentos tanto do colesterol alto quanto do baixo.

Oléculas de lipoproteínas sintetizadas pelo fígado, chamadas quilomícrons, são responsáveis por levar o colesterol e outros alimentos ingeridos até este órgão, formando as chamadas vldl (lipoproteínas de muito baixa intensidade), que são cheias de colesterol e proteínas

No sangue, uma enzima chamada lipase quebra essas moléculas. Dessa reação, surge o ldl (colesterol ruim) e o hdl (colesterol bom), que é responsável por levar o ldl de volta ao fígado para ser eliminado

COLESTEROL ALTO COLESTEROL BAIXO

O QUE É

É considerado alto o colesterol total igual ou superior a 190 mg/dl e/ou quando o colesterol ruim (LDL) está acima de 130 mg/dl e/ou o bom (HDL) está abaixo de 40 mg/dl, tanto para homens quanto para mulheres.

CAUSAS

“A elevação dos níveis de colesterol geralmente é causada por herança genética, ou seja, histórico do problema na família, e piorada por hábitos alimentares pouco saudáveis”, explica o Dr. Castello. Dietas ricas em açúcar e gorduras saturadas são o primeiro passo para elevar o colesterol. Além da alimentação, o tabagismo, a obesidade, o diabetes, as alterações hormonais e o sedentarismo também podem contribuir para o seu aumento.

SINTOMAS

Geralmente, o colesterol alto não apresenta sintomas homens e mulheres de diferentes idades, magros ou gordos, podem sofrer com o problema. Por isso é preciso fazer exames de sangue periodicamente para monitorá-lo no organismo. Há casos, quando os níveis estão muito elevados, em que pode ocorrer o surgimento dos chamados xantomas, um tipo de placa amarelada cheia de colesterol que pode aparecer em todo o corpo.

RISCOS

O colesterol alto forma placas de gordura na parede das artérias (aterosclerose) do coração e de outras partes do corpo, como cérebro e membros inferiores, levando a infarto, AVC e demais doenças cardiovasculares.

TRATAMENTO

Geralmente uma mudança nos hábitos de vida pode ajudar a manter o colesterol controlado. O ideal é ter uma dieta rica em frutas, verduras, fibras, peixes, evitando frituras, alimentos industrializados e embutidos, além de praticar atividade física regularmente. Em alguns casos, quando o colesterol não consegue ser controlado com essas medidas, o especialista pode receitar medicamentos

Quando a quantidade de ldl é muito grande, o hdl não consegue transportá-lo. Isso faz com que esse mau colesterol vá se acumulando na parede das artérias, Podendo obstruí-las e causar infarto ou derrame

COLESTEROL BAIXO

O QUE É

Não há consenso sobre como definir colesterol muito baixo. Para fechar o diagnóstico, o médico avalia o nível do colesterol em conjunto com outras condições clínicas do paciente.

CAUSAS

Segundo o Dr. Castello, os níveis muito baixos, na maioria das vezes, são causados por uso de medicamentos, como as estatinas, usadas para diminuir o colesterol. O problema também pode ser causado por doenças do fígado, desnutrição, distúrbios hormonais e câncer.

SINTOMAS

O colesterol baixo, assim como o alto, não apresenta sintomas. Em alguns casos, o indivíduo pode mostrar sinais de depressão e ansiedade, mas vale dizer que esses sintomas podem estar relacionados a uma série de condições de saúde, por isso deve-se sempre consultar o médico e fazer exames de sangue regularmente.

RISCOS

Níveis muito baixos aumentam o risco de problemas cerebrais, como perda de memória e Alzheimer, e neuromusculares, como a doença de Parkinson. Como o colesterol também é responsável pela produção das glândulas dos ovários, testículos e suprarrenais, sua diminuição pode levar a desequilíbrios hormonais, como menopausa e síndrome pré-menstrual. Danos ao fígado, incapacidade do organismo de absorver vitaminas, osteoporose, problemas de visão, hipertensão e dificuldade em controlar o nível de açúcar no sangue também podem ocorrer quando o colesterol não está em um nível considerado saudável.

TRATAMENTO

Na maioria das vezes, explica o Dr. Castello, o colesterol muito baixo é revertido com a suspensão do medicamento e melhora na alimentação, nos casos de desnutrição.

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