Colesterol alto acentua risco de infarto não fatal, morte cardiovascular e AVC

Alimentação, sono reparador, atividade física e saúde mental diminuem o colesterol e, consequentemente, os riscos de doenças cardiovasculares

São Paulo, 19 de agosto de 2022 – Dados divulgados recentemente pela Sociedade Brasileira de Cardiologia indicam que 40% da população, mais de 84 milhões de brasileiros, têm colesterol elevado. O problema é que além de ser uma doença silenciosa, porque não expressa nenhum sinal de alerta através de sintomas, os altos índices de colesterol no sangue aumentam risco de doenças cardiovasculares. No Brasil, estima-se que essas doenças matem de 300 a 400 mil pessoas por ano, fazendo com que essa seja a primeira causa de mortalidade no país.

De acordo com Dr. Leandro Costa, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, hoje o objetivo do tratamento de controle de colesterol não é apenas baixar seus níveis, mas reduzir os riscos de infarto não fatal, morte cardiovascular e acidente vascular cerebral (AVC). “O primeiro passo para descobrir como andam os níveis de colesterol é consultar o médico, avaliar histórico familiar e realizar exames de sangue para determinar se é portador de Hipercolesterolemia Familiar (uma doença genética que se caracteriza por altos níveis de colesterol), ou seja, se há na família alguém com colesterol mais alto que o normal e que, a longo prazo, pode ter um aumento de riscos de doenças cardiovasculares”, explica o especialista. Para prevenir o alto risco de doenças cardiovasculares prematuras associadas à hipercolesterolemia familiar, a identificação precoce e o início do tratamento ideal, ainda quando criança ou adolescente, são cruciais para o sucesso dos recursos terapêuticos. A Hipercolesterolemia Familiar é uma doença rara e afeta menos de 64 pessoas a cada 100 mil habitantes. Costa destaca ainda que, para quem não tem histórico familiar, o ideal é visitar um cardiologista depois dos 18 anos de idade para fazer avaliação dos níveis de colesterol e após os 40 anos, realizar consultas anuais.

O especialista aconselha a investir em quatro pilares importantes para a redução dos índices de colesterol e, consequentemente, dos riscos de doenças cardiovasculares. São eles: ter um sono reparador (que protege contra eventos cardiovasculares), manter uma dieta saldável (rica em alimentos de origem vegetal, e com a ingestão mínima de alimentos de origem animal e de alimentos processados), fazer atividade física com regularidade (que significa realizar 150 minutos de atividade física moderada por semana) e cuidar da saúde mental.

“Normalmente, pessoas com ansiedade ou depressão têm dificuldade para praticar exercícios e adotar dieta adequados e não conseguem ter um sono reparador, que são eixos importantes para evitar doenças cardiovasculares”, ressalta.

O cardiologista explica ainda que somente 30% do colesterol circulante no corpo vem dos alimentos ingeridos, os outros 70% são produzidos pelo fígado. “O nosso organismo produz a maior parte de colesterol circulante no sangue, mas o excesso, os altos níveis, se não decorrem da Hipercolesterolemia Familiar, derivam principalmente do sedentarismo, do sono inadequado e da má alimentação. Quando é absolutamente necessário, lançamos mão de medicações para baixar o colesterol, que atuam, a longo prazo, na redução do acúmulo de gordura nas artérias, minimizando assim os riscos de doenças cardiovasculares mais graves.

A alimentação é uma grande aliada no controle do colesterol

Camila Cristina da Silva Santos, nutricionista clínica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, reitera os conselhos do Dr. Leandro Costa, de que a alimentação deve ser mais natural e menos industrializada possível. “Para diminuir os níveis de colesterol no sangue devemos investir em uma alimentação com alto consumo de frutas, legumes, verduras, tubérculos, cerais integrais – como aveia, chia e linhaça; iogurte desnatado – que tem menos gordura e açúcar; peixes como salmão e sardinha – que têm grandes quantidades de ômega 3 (uma gordura saldável, capaz de regular o colesterol no sangue)” ressalta e complementa: “Lembrando que devemos evitar alimentos fritos e optar sempre por fazê-los cozidos, grelhados ou assados e com pouco óleo”. As oleaginosas (castanhas), que contém gorduras benéficas à saúde e uma grande quantidade de minerais, são bem-vindas, mas é necessário ficarmos atentos à quantidade (que não deve ultrapassar um punhado) e à adição de açúcar ou sal, que também são prejudiciais à saúde do coração.

A nutricionista destaca ainda os alimentos que devem ser evitados por todos e, em especial, por aqueles que já têm problemas de altos níveis de colesterol. “Devemos evitar alimentos industrializados, com elevados níveis de gordura saturada, como os embutidos, processados, queijos gordurosos, leite integral, carnes gordurosas – antes de preparar a carne devemos retirar a gordura aparente e, no caso do frango, a pele. Também são contraindicados temperos industrializados como aqueles em tablete, em pó ou líquidos, que têm uma quantidade muito elevada de sódio e de gordura”, esclarece.

A especialista enfatiza igualmente a importância de não ingerir alimentos ricos em gordura trans, que é utilizada pela indústria para dar textura aos alimentos e que se consumida constantemente tem o poder de aumentar o nível de colesterol no sangue. “Devemos nos distanciar de alimentos industrializados como bolachas, tanto doces e recheadas, quanto as salgadas, sorvetes, macarrão instantâneo, chocolates, salgadinhos de pacote, que fazem muito mal ao organismo. A gordura trans, utilizada na fabricação destes alimentos, não tem nenhuma função no nosso corpo e só prejudica o organismo”, exemplifica e aconselha: “Costumo dar uma dica que é a de ler os rótulos porque o Brasil tem uma legislação que permite que a indústria declare “zero gordura trans” se o alimento tiver até 2% dessa substância. Então, tem muito alimento que nós pensamos que não tem gordura trans, mas se na descrição dos ingredientes constar “gordura vegetal hidrogenada”, é porque tem esse elemento e devemos evitar”.

A nutricionista chama a atenção, da mesma forma, para dois tipos de gordura que viraram febre recentemente e que não são benéficas para nosso organismo. “O óleo de coco, apesar de ser vegetal, aumenta os níveis de colesterol no sangue e a banha de porco, que é uma gordura saturada e não faz bem ao coração. Então, devemos nos abster da ingestão desses dois tipos de gordura”, conclui.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz retoma realização de transplantes de coração

Quando Guilherme Kushida, de 32 anos, deu entrada no Pronto Atendimento do Hospital Alemão Oswaldo Cruz com quadro de falta de ar e vômito, acreditava que havia sido contaminado pelo SARS-CoV-2. Mas, os primeiros exames já mostraram que o quadro era um pouco diferente e que seu coração estava inchado, com um tamanho maior do que o normal.

O ecocardiograma e a biópsia constataram a dilatação do músculo cardíaco, sem causa determinada, e o paciente recebeu o diagnóstico de miocardiopatia idiopática, doença que provoca o enfraquecimento da sua força de contração e piora a circulação sanguínea, derivando para complicações, como arritmias, coágulos, quedas de pressão e edemas pulmonares.

A doença interfere principalmente no ventrículo esquerdo, importante câmara de bombeamento do coração. “É essa a área responsável por mandar o sangue para o corpo e, conforme o nível de comprometimento, o dano pode ser irreversível a ponto de o paciente precisar de um transplante, como no caso do Guilherme”, explica o Dr. Rafael Otto Schneidewind, cirurgião cardiovascular e um dos líderes das equipes de transplantes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A Instituição retomou a realização desse tipo de procedimento e, nos últimos oito meses, fez três transplantes cardíacos em pacientes com quadros extremamente graves. Atualmente, a equipe é composta por dez pessoas, entre cirurgiões, equipe assistencial e de captação de órgãos. O transplante de coração consiste na substituição do coração por outro, vindo de um indivíduo que esteja com morte cerebral, que não possua doença e alterações cardíacas e que seja compatível com o do paciente que tem um problema cardíaco potencialmente fatal.

Segundo o médico responsável pelo transplante de Kushida, o paciente apresentava uma insuficiência cardíaca grave, com muita falta de ar e cansaço e um comprometimento de 70% das funções do coração. Se não fosse diagnosticado a tempo, poderia evoluir para um choque cardiogênico grave, com risco de morte súbita. Kushida ficou cerca de 120 dias na UTI e nesse período pré-transplante, fez uso de drogas vasoativas e de balão intra-aórtico (dispositivo de assistência circulatória mecânica) para manter o funcionamento do coração. Normalmente o equipamento é usado por, no máximo 15 dias.

“Foi uma surpresa para mim, pois eu não apresentava nenhum problema de saúde. Inclusive era adepto de caminhadas e fazia academia e trilhas”, explica o paciente que ganhou força extra para enfrentar a doença com as três visitas de sua gata Mel. “Estar com ela e o apoio da família com as videochamadas foram fundamentais para suportar a internação e esperar por um novo coração. Isso sem falar do carinho da equipe assistencial. Ganhei novos amigos, adorava receber visita e a atenção deles.” A realização da visita PET faz parte das ações de humanização do Modelo Assistencial Hospital Alemão Oswaldo Cruz®, que coloca o paciente e o familiar no centro do cuidado.

Realidade Aumentada no planejamento cirúrgico

Com duração de cinco horas, o transplante foi realizado com a técnica tradicional bicaval e após a cirurgia, a equipe médica usou a realidade aumentada para avaliação do coração transplantado. Por meio desta tecnologia de ponta, os exames de imagem são sobrepostos em cenários reais e permitem a visualizado do órgão em 3D. O recurso oferece ao médico um detalhamento maior da cavidade do coração.

O software desenvolvido no Centro de Inovação e Saúde Digital da instituição possibilita o acesso digital aos órgãos do paciente, além de permitir que o cirurgião visualize lesões e identifique órgãos adjacentes que possam estar afetados. Para visualização das imagens em 3D, o cirurgião conta ainda com a tecnologia de óculos de realidade aumentada, que é totalmente “hands free” (sem uso de controles), sendo comandada por voz e gestos das mãos. “Além de trazer mais segurança para o paciente, com essa tecnologia o cirurgião consegue fazer um planejamento cirúrgico ainda mais preciso”, afirma o Dr. Schneidewind.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz retoma a realização de transplantes de coração

São Paulo, 19 de abril de 2022 – Quando Guilherme Kushida, de 32 anos, deu entrada no Pronto Atendimento do Hospital Alemão Oswaldo Cruz com quadro de falta de ar e vômito, acreditava que havia sido contaminado pelo SARS-CoV-2. Mas, os primeiros exames já mostraram que o quadro era um pouco diferente e que seu coração estava inchado, com um tamanho maior do que o normal.

O ecocardiograma e a biópsia constataram a dilatação do músculo cardíaco, sem causa determinada, e o paciente recebeu o diagnóstico de miocardiopatia idiopática, doença que provoca o enfraquecimento da sua força de contração e piora a circulação sanguínea, derivando para complicações, como arritmias, coágulos, quedas de pressão e edemas pulmonares.

A doença interfere principalmente no ventrículo esquerdo, importante câmara de bombeamento do coração. “É essa a área responsável por mandar o sangue para o corpo e, conforme o nível de comprometimento, o dano pode ser irreversível a ponto de o paciente precisar de um transplante, como no caso do Guilherme”, explica o Dr. Rafael Otto Schneidewind, cirurgião cardiovascular e um dos líderes das equipes de transplantes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A Instituição retomou a realização desse tipo de procedimento e, nos últimos oito meses, fez três transplantes cardíacos em pacientes com quadros extremamente graves. Atualmente, a equipe é composta por dez pessoas, entre cirurgiões, equipe assistencial e de captação de órgãos. O transplante de coração consiste na substituição do coração por outro, vindo de um indivíduo que esteja com morte cerebral, que não possua doença e alterações cardíacas e que seja compatível com o do paciente que tem um problema cardíaco potencialmente fatal.

Segundo o médico responsável pelo transplante de Kushida, o paciente apresentava uma insuficiência cardíaca grave, com muita falta de ar e cansaço e um comprometimento de 70% das funções do coração. Se não fosse diagnosticado a tempo, poderia evoluir para um choque cardiogênico grave, com risco de morte súbita. Kushida ficou cerca de 120 dias na UTI e nesse período pré-transplante, fez uso de drogas vasoativas e de balão intra-aórtico (dispositivo de assistência circulatória mecânica) para manter o funcionamento do coração. Normalmente o equipamento é usado por, no máximo 15 dias.

“Foi uma surpresa para mim, pois eu não apresentava nenhum problema de saúde. Inclusive era adepto de caminhadas e fazia academia e trilhas”, explica o paciente que ganhou força extra para enfrentar a doença com as três visitas de sua gata Mel. “Estar com ela e o apoio da família com as videochamadas foram fundamentais para suportar a internação e esperar por um novo coração. Isso sem falar do carinho da equipe assistencial. Ganhei novos amigos, adorava receber visita e a atenção deles.” A realização da visita PET faz parte das ações de humanização do Modelo Assistencial Hospital Alemão Oswaldo Cruz®, que coloca o paciente e o familiar no centro do cuidado.

Realidade Aumentada no planejamento cirúrgico

Com duração de cinco horas, o transplante foi realizado com a técnica tradicional bicaval e após a cirurgia, a equipe médica usou a realidade aumentada para avaliação do coração transplantado. Por meio desta tecnologia de ponta, os exames de imagem são sobrepostos em cenários reais e permitem a visualizado do órgão em 3D. O recurso oferece ao médico um detalhamento maior da cavidade do coração.

O software desenvolvido no Centro de Inovação e Saúde Digital da instituição possibilita o acesso digital aos órgãos do paciente, além de permitir que o cirurgião visualize lesões e identifique órgãos adjacentes que possam estar afetados. Para visualização das imagens em 3D, o cirurgião conta ainda com a tecnologia de óculos de realidade aumentada, que é totalmente “hands free” (sem uso de controles), sendo comandada por voz e gestos das mãos. “Além de trazer mais segurança para o paciente, com essa tecnologia o cirurgião consegue fazer um planejamento cirúrgico ainda mais preciso”, afirma o Dr. Schneidewind.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Prestes a completar 125 anos, é referência em serviços de alta complexidade, oferecendo aos pacientes acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI), principal agência mundial de acreditação em saúde. Com corpo clínico renomado, formado por mais de 4,7 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país, o Hospital tem capacidade total instalada de 806 leitos, sendo 583 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. A Instituição foi reconhecida pela Great Place to Work (GPTW) como uma das melhores empresas para trabalhar no setor de saúde, na categoria de Hospitais, e no terceiro setor com destaque em Gestão Saudável. Desde 2008, atua na área pública como uma das Entidades de Saúde de Reconhecida Excelência (ESRE) do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hipertensão atinge 30% da população adulta brasileira

O dia 26 de abril é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.  De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença atinge 30% da população adulta brasileira. A prática de atividades físicas, alimentação balanceada e controle do estresse são algumas das formas de combater a doença que ataca os vasos, coração, rins e cérebro, podendo levar à morte.

Em situações críticas, a pressão alta pode causar diversas consequências ao organismo. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, acarretam um “derrame cerebral” ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Já nos rins, pode causar alterações na filtração e até a paralisação dos órgãos. No coração pode levar ao aumento do seu volume e a um prejuízo da sua força. Pessoas com casos de hipertensão na família têm mais chance de ser hipertensas, porém, os hábitos alimentares, em conjunto com a prática de exercícios físicos, aumentam as chances de retardar o seu aparecimento.

“O maior problema é que as pessoas não consideram a hipertensão uma doença. Ela é o principal fator de risco das complicações cardiovasculares, do infarto e do AVC, sendo eles as principais causas de morte no nosso país”, explica o Dr. Luiz Bortolotto, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. O especialista ressalta ainda que 90% das pessoas não apresentam sintomas. Nos casos em que a doença se manifesta, podem surgir dores de cabeça, tontura, sangramento, falta de ar, além de dores no peito.  “Quando não diagnosticada e controlada, a doença pode provocar danos e até mesmo provocar a morte.”

Segundo dados divulgados em 2015, pela Sociedade Brasileira de Hipertensão, o Brasil está em sexto lugar entre os países com a mais alta taxa de morte por doenças cardíacas, infartos e hipertensão arterial entre homens e mulheres de 35 a 74 anos. “A doença torna-se mais acentuada nos idosos, pois com a idade avançada os vasos tornam-se endurecidos e estreitados, o que acarreta numa pressão maior e aumenta os riscos de entupir ou rompê-los”, afirma Bortolotto. A hipertensão na população mais jovem deve-se à obesidade, ao sobrepeso, consumo exagerado de alimentos industrializados e de fast food que tem maior quantidade de sal e sedentarismo.

“A hipertensão não tem cura, mas, se tratada, o paciente tem a chance de levar uma vida tranquila. O tratamento inclui medicação, atividades físicas regulares, alimentação balanceada e controle do estresse. Além disso, recomendamos sempre evitar o fumo e a bebida alcoólica.” O cardiologista acrescenta ainda que pessoas dentro desse grupo de risco devem averiguar a pressão três vezes ao ano, enquanto as outras devem medir pelo menos uma vez, durante o check-up anual.

Cirurgia simples evita acidente vascular cerebral em pacientes com arritmia cardíaca

São Paulo, 04 de junho de 2021 – Um estudo global multicêntrico e randomizado, publicado no The New England Journal of Medicine, liderado pela Universidade McMaster e sob coordenação no Brasil do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, indica que um procedimento cirúrgico simples pode reduzir em mais de um terço o risco de acidente vascular cerebral, conhecido popularmente como derrame, em pacientes com fibrilação arterial, um dos tipos mais comuns de arritmia cardíaca. A intervenção se trata da oclusão (ou vedação) do apêndice atrial esquerdo – um tecido que pode reter sangue na câmara do coração e aumentar o risco de coágulos.

A pesquisa, também apresentada na conferência do American College of Cardiology no dia 15 de maio, é a maior sobre o tema, com acompanhamento de 4.811 pacientes com indicação de cirurgia cardíaca, como ponte de safena ou troca de válvula, e que tomam anticoagulantes, por quatro anos, em 27 países. 2.379 participantes passaram pelo procedimento de oclusão do apêndice e 2.391 pertenciam ao grupo de não oclusão, com idade média de 71 anos.

A pesquisa detectou que AVCs ou embolia sistêmica ocorrem três vezes mais em pacientes que não tiveram a intervenção cirúrgica. Quatro hospitais brasileiros participaram deste importante estudo. Um total de 92,1% dos avaliados passou pelo procedimento e, aos três anos, 76,8% continuaram com a anticoagulação oral.

“Isso trará um impacto positivo em milhares de pessoas em todo o mundo. Se o paciente tem fibrilação atrial e está se submetendo a uma cirurgia cardíaca, o cirurgião deve remover o apêndice atrial esquerdo, por ser uma configuração para a formação de coágulos.

O estudo mostra que isso é seguro e eficaz para a prevenção de Acidente Vascular Cerebral”, diz o Prof. Dr. Álvaro Avezum, um dos coordenadores do estudo e diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A fibrilação atrial é comum especialmente em idosos e é responsável por cerca de 25% dos AVCs. Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas esse tipo mais frequente de arritmia cardíaca atinge aproximadamente 175 milhões de pessoas no mundo, a maioria acima dos 70 anos.

No Brasil, a estimativa é que mais de 2 milhões de brasileiros tenham a doença, que atinge os átrios, cavidades superiores do coração, e faz com que eles se contraiam sem compasso e tenha seus batimentos acelerados, passando a ter um ritmo irregular. Além disso, uma diminuição do fluxo de sangue pode acontecer na parte esquerda do átrio, levando à formação de coágulos de sangue, que pode cair na corrente sanguínea e bloquear as artérias que irrigam partes do cérebro, causando o Acidente Vascular Cerebral (AVC).

“Os resultados devem mudar a prática clínica de imediato, pois trata-se de um procedimento simples e rápido, com acréscimo de 10 minutos no tempo cirúrgico, e seguro para pacientes submetidos à cirurgia cardíaca que têm fibrilação atrial”, explica Avezum.

Desde a década de 40, especialistas suspeitavam que coágulos poderiam se formar no apêndice esquerdo de pacientes com fibrilação atrial, e que faria sentido “remover” essa estrutura em pacientes que já eram submetidos a outras cirurgias cardíacas.

Além de provar a suspeita, o estudo caminha para outras pesquisas futuras para avaliar o procedimento de oclusão do apêndice por métodos menos invasivos, independentemente de outra indicação cirurgia.

“Anteriormente, tínhamos medicamentos para esta condição. Agora, podemos tratar a fibrilação atrial com medicamentos e cirurgia para garantir um melhor resultado para o paciente, quando este for submetido à cirurgia cardíaca por outra indicação. Este é um procedimento de baixo custo, sem quaisquer efeitos adversos de longo prazo”, afirma o diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 123 anos de atuação, é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Aparelho Digestivo. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde -, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4,5 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos seis hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

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Comunicação Corporativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Prevenir hipertensão pode evitar até 20% das doenças cardiovasculares no mundo

São Paulo, 26 de abril de 2021 – Mais de 40% dos casos de doenças cardiovasculares e mortes na população do maior estudo epidemiológico do mundo, o PURE (Prospective Urban Rural Epidemiology), que no Brasil é coordenado pelo Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, foram atribuídos a fatores metabólicos, sendo a hipertensão o principal, representando 22,3% dos casos.

Aproximadamente 70% dos casos de doenças cardiovasculares e mortes na população geral foram atribuídos a fatores de risco modificáveis, e hipertensão, mesmo sendo um fator metabólico, é um destes.

“Com o estudo, já temos dados suficientes para implementar medidas na prática clínica em relação ao infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, reduzindo a taxa de mortalidade e incapacitação”, explica Dr. Álvaro Avezum, cardiologista, diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e um dos autores do estudo.

“O PURE, além de apontar que o fator mais importante para desenvolvimento de doenças cardiovasculares é hipertensão, ainda traz o colesterol em segundo lugar e em terceiro a poluição. Baixa escolaridade aparece como sexto fator e falta de força muscular em nono. O impactante foi ver o fator poluição na frente de fatores de risco sempre apontados por estudos e especialistas, como tabaco e diabetes”, complementa.

Os resultados para hipertensão merecem destaque frente à pandemia do coronavírus, uma vez que a pressão alta é fator de risco para a forma grave da Covid-19. Estudos realizados com pacientes da China apontaram para maior risco de agravamento e morte por Covid-19 em pessoas que apresentam doenças pré-existentes, como diabetes e hipertensão, além de doenças cardiovasculares. No início da pandemia no Brasil, 72% dos óbitos por Covid-19 confirmados eram de pessoas com mais de 60 anos e 70% apresentavam pelo menos um fator de risco.

Diagnóstico e Prevenção

O problema de complicações da doença pode estar na falta de diagnóstico, por conta do aspecto silencioso da hipertensão, que geralmente não apresenta sintomas. Alguns pacientes descrevem tontura, mal-estar, dor de cabeça e dor na nuca, mas isso pode ocorrer quando a pressão já está descompensada e muito alta. Portanto, acompanhamento médico de rotina ajuda no diagnóstico precoce e no tratamento.

Como aponta o estudo global epidemiológico PURE, fatores externos podem comprometer e trazer consequências à saúde. Dessa forma, o especialista ainda explica que não pode ser considerada apenas a medição isolada. “Para prevenção, também é preciso criar medidas e políticas públicas que promovam detecção e controle efetivo da hipertensão arterial. Aproximadamente 15% dos hipertensos no Brasil tem pressão arterial sob controle. Prevenir e tratar a doença adequadamente permitiria redução em 20% do total de casos de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca no mundo”, complementa.

Sobre o PURE

Maior estudo epidemiológico do mundo, com participação de 300 mil indivíduos entre 35 a 70 anos, de áreas urbanas e rurais de 21 países, incluindo o Brasil, acompanhados por 14 anos, avalia como ocorre o adoecimento cardiovascular, oncológico, respiratório, renal, psicossocial, entre outros, em países de baixa, intermediária e alta renda. Até o momento, o estudo já contou com 200 publicações em revistas científicas de alto impacto, que mostraram dados atuais sobre alimentação e mortalidade por doenças cardiovasculares, revelando maior impacto negativo de carboidratos comparado à gordura e o resultado positivo do consumo de legumes e verduras.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 123 anos de atuação, é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Aparelho Digestivo. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde -, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos seis hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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Prevenção e tratamento precoce podem reduzir em até 90% o risco de desenvolver doenças cardiovasculares

São Paulo, 22 de setembro de 2020 – No próximo dia 29 é celebrado do Dia Mundial do Coração, que tem como objetivo sensibilizar a população sobre a importância de manter o coração saudável. As doenças cardiovasculares como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca, são hoje as principais causas de morte no mundo e é responsável por 30% dos óbitos ocorridos no Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os especialistas alertam: quanto antes começar a prevenção, mais efetivo será o tratamento. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), somente em 2020, 270 mil brasileiros já morreram por doenças cardiovasculares. A adoção de hábitos saudáveis e a conscientização sobre os fatores de risco para doenças coronarianas tornam-se ainda mais relevantes no atual momento de pandemia mundial. Para lembrar a data e alertar a população, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz iluminará a portaria e os espelhos d’agua da Unidade Paulista.

“As doenças cardiovasculares podem ser silenciosas no começo, o que leva o indivíduo a não se cuidar e evitar uma complicação do quadro”, explica Dr. Fabio Lario, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “Muitas vezes os pacientes chegam no consultório quando estão com algum sintoma, e isso já pode ser um indicativo de que a doença está evoluindo para um quadro mais grave”, complementa.

Prevenção mesmo em meio a pandemia do novo coronavírus

Com uma pandemia sem precedentes e com a população tendo que rever sua rotina e hábitos de vida, muitas pessoas reduziram a frequência da prática de atividades físicas ou passaram a ser sedentárias. Isso somado ao estresse, ao aumento do consumo de bebidas alcóolicas e do tabagismo podem influenciar diretamente na saúde do nosso coração. Para reverter a situação, é preciso se reinventar e retomar alguns pequenos hábitos, para que o corpo entre em um ritmo saudável.

O cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz esclarece que introduzir na sua rotina uma dieta mais saudável, rica em vitaminas, alimentos naturais, sem excessos, já é um bom começo principalmente em tempos em que as tentações na alimentação estão ainda maiores. “Evitar os alimentos ultra processados, gordurosos e com muito sal é essencial para manter a saúde do coração e reduzir os índices de colesterol, principal causador da aterosclerose, que é a formação de placas de gordura nas artérias. Essa gordura provocam o endurecimento e o entupimento dos vasos sanguíneos”, aponta Lario.

O médico ainda indica que a prática de 150 minutos de atividade semanal moderada oferece 98% dos benefícios para o coração. Esse tempo pode ser distribuído ao longo dos dias, como sessões de 10 minutos a 30 minutos, por exemplo.

Atividades moderadas como uma caminhada rápida, e afazeres cotidianos como ir a pé aos locais mais próximos da residência ou trabalho, ou ainda priorizar o uso de escadas aos elevadores podem ser facilmente incorporados à rotina diária e fazem grande diferença na saúde do indivíduo. Atividades que podem diminuir o estresse, como yoga e meditação, são bem-vindos nesse momento além de trazer mais qualidade de vida.

Outro ponto que anda preocupando os especialistas é a diminuição da procura por consultas de rotina, e da realização de exames de check-up, que são essenciais para manter o controle das doenças. “Já tínhamos uma dificuldade grande para conscientizar os pacientes para que começassem os exames preventivos o quanto antes, e com a pandemia, as coisas se agravaram”.

O médico explica ainda que é sempre importante tomar as medidas de higiene e precauções necessárias para combater o vírus da Covid-19, mas isso não pode ser um fator exclusivo no momento de procurar auxílio médico. “O paciente pode checar antecipadamente quais as medidas de segurança o Hospital está adotando, como ele deve seguir na consulta, e seguir as orientações. Deixar de acompanhar a sua saúde pode ser perigoso a longo prazo”, explica.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Doenças Digestivas, em 2020 a Instituição irá completar 123 anos. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde -, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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TERAPIA DO RISO

O velho ditado diz que rir é o melhor remédio quem o inventou não deve imaginar que, sob a perspectiva da medicina, a afirmação é bastante precisa. Mais que remédio, aliás, a risada funciona como um ótimo preventivo, atuando diretamente em nossa qualidade de vida. Segundo o Dr. Fábio de Cerqueira Lario, cardiologista e clínico médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o riso e a gargalhada, associados ao bom humor, podem, de fato, trazer uma série de benefícios práticos para a saúde. “Estudos mostram que o bom humor está associado a melhoras comportamentais, biológicas e psicossociais.

Pessoas bem-humoradas têm maior probabilidade de praticar mais exercícios físicos, fazer escolhas mais saudáveis em suas dietas e evitar hábitos prejudiciais”, defende. Para o especialista, o humor positivo também está ligado à melhoria da imunidade, à redução de processos inflamatórios e dos níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e à melhora do equilíbrio do sistema nervoso autônomo. Ele cita, ainda, seus benefícios sociais: “Pessoas bem-humoradas reagem melhor às adversidades, tendem a se conectar com mais gente e também a receber mais suporte dos outros.”

O cardiologista conta também que já há estudos que associam o bom humor à redução de risco de infarto, derrame e morte embora existam dúvidas, do ponto de vista científico, se o humor é a causa dessa redução ou apenas um registro de bons hábitos e melhor suporte social, o que sabidamente diminui esses riscos. Seja como for, sua influência é sempre benéfica. “Sobre a risada e o bom humor, acredito que a conexão entre eles é como a velha história do ovo e da galinha. Um leva ao outro e vice-versa. A relação entre eles é fundamental para a saúde”, diz. Confira, a seguir, outros benefícios e curiosidades sobre o riso.

DOS PÉS À CABEÇA

A combinação entre riso e bom humor traz benefícios para a saúde física e mental: ajuda a proteger o coração, a controlar a pressão arterial e a melhorar a imunidade. Além disso, pessoas bem-humoradas são mais propensas a desenvolver conexões sociais e estabelecer um estilo de vida mais ativo.

O RISO E OS ESTÍMULOS

Estudos comprovam que é possível “dar a partida” em certos comportamentos no cérebro por meio de estímulos, como a música, por exemplo, que, quando agitada, nos deixa propensos à tomada de decisões mais imediatas. Nesse sentido, a risada é uma forma de condicionar o cérebro ao bom humor. Quanto mais rimos, mais queremos rir. Não à toa, aqueles antigos programas de TV tinham aquela plateia rindo ao fundo para induzir os espectadores a fazer o mesmo.

MELHOR QUE UM CREMINHO

Você sabia que uma risada ativa 12 músculos faciais? Esse número sobe para 24 com uma boa gargalhada. Toda essa movimentação ajuda, inclusive, a manter a pele bonita, já que alivia a tensão local e, assim, tonifica o rosto, evitando o surgimento de rugas.

MENOS ESTRESSE, MAIS ENDORFINA

É comprovado que a associação entre o riso e o bom humor reduz os níveis de cortisol no corpo. Quando estamos passando por algum tipo de estresse, de ordem física ou emocional, essa diminuição é ainda mais rápida e eficaz. Já a sensação de bem-estar provocada logo após uma boa gargalhada é consequência direta da endorfina, uma substância natural produzida pelo cérebro.

RISADA AERÓBICA

Durante uma risada ou gargalhada, diversos músculos pelo corpo são contraídos repetidamente, provocando o aumento do gasto calórico. Estudos sugerem que 15 minutos de riso contínuo podem queimar 40 calorias para colocar em perspectiva, os mesmos 15 minutos caminhando a 5 km/h queimam, em média, de 80 a 90 calorias.

A MEDIDA DA RISADA

O riso também é responsável pela elevação da frequência cardíaca. Em contrapartida, o aumento da pressão intratorácica pode provocar a redução da velocidade de retorno sanguíneo para o coração e, por meio de um reflexo do nervo vago (responsável por modular os estímulos ao coração), pode acontecer também uma redução da pressão arterial e da frequência cardíaca. Isso significa que, durante uma gargalhada muito vigorosa e prolongada, pode haver tonturas ou, em situações extremas, desmaio.

Quando o coração fica fraco

A insuficiência cardíaca é chamada de Doença do Coração Fraco pois, após sofrer com algum tipo de doença, como o infarto e, caso o paciente sobreviva, o órgão precisará se esforçar mais para realizar a sua função de bombear o sangue. Este esforço pode ser percebido por alguns sintomas comuns e facilmente confundidos, como a falta de ar, inchaço nas pernas, entre outros. É um problema frequente, atingindo 50% dos pacientes que apresentam doenças cardiovasculares, principalmente em pacientes com mais idade.

O cardiologista e responsável técnico pela equipe de Insuficiência Cardíaca e Transplante do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Germano Souza, explica que a síndrome pode ser prevenida, caso os fatores de risco sejam previamente combatidos. “Analisar minuciosamente o histórico clínico do paciente é primordial para a prevenção da insuficiência cardíaca,” acrescenta o especialista.

É importante a reabilitação cardíaca, que pode trazer, em conjunto com o tratamento habitual, a melhora significativa da qualidade de vida do paciente.

Insuficiência cardíaca afeta milhares de pessoas no mundo e mata três vezes mais do que o câncer de mama

São Paulo, 04 de setembro de 2019 – As doenças que mais matam no mundo são as doenças do coração. As chamadas doenças cardiovasculares causam, anualmente, mais de 17 milhões de mortes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dentre essas doenças, a insuficiência cardíaca (IC) mais conhecida como Doença do Coração Fraco, é uma das causas prevalentes de internações no Brasil, tendo contabilizado, somente em 2018, mais de 200 mil pacientes internados e mais de 22 mil mortes, segundo o DataSUS.

É essencial observar os fatores de riscos dos pacientes, como a hipertensão, diabetes, doença coronária e arritmia, além de alguns vícios, como o tabagismo e o alcoolismo que, sem o tratamento adequado, contribuem para a ocorrência de infarto do miocárdio (ataque cardíaco), morte súbita ou, para o desenvolvimento de quadros de insuficiência cardíaca. A Rede Brasileira de Insuficiência Cardíaca estima que a doença afete mais de 26 milhões de pessoas no mundo e mate três vezes mais do que o câncer de mama.

Quando o coração fica fraco

A insuficiência cardíaca é chamada de Doença do Coração Fraco pois, após sofrer com algum tipo de doença, como o infarto e, caso o paciente sobreviva, o órgão precisará se esforçar mais para realizar a sua função de bombear o sangue. Este esforço pode ser percebido por alguns sintomas comuns e facilmente confundidos, como a falta de ar, inchaço nas pernas, entre outros. É um problema frequente, atingindo 50% dos pacientes que apresentam doenças cardiovasculares, principalmente em pacientes mais velhos.

Após o diagnóstico, é fundamental que seja identificada a sua classificação. A principal refere-se ao resultado do exame de ecocardiograma. O exame deve ser realizado em todos os pacientes que apresentam sintomas ou sinais de insuficiência cardíaca. Dr. Germano Souza, cardiologista e responsável técnico pela equipe de Insuficiência Cardíaca e Transplante do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que é dessa forma que conseguimos saber se a doença é causada por uma dificuldade do coração em se contrair ou se é um problema na capacidade de relaxamento. O médico também afirma que a síndrome pode ser prevenida, caso os fatores de risco sejam previamente combatidos.

“Analisar minuciosamente o histórico clínico do paciente é primordial para a prevenção da insuficiência cardíaca,” acrescenta o médico, que também afirma que entender as causas potenciais que levam o órgão à insuficiência é necessário para buscar a melhor forma de prevenção e eventual tratamento.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico de um paciente é primordialmente clínico, ou seja, feito pelo médico que acompanha o paciente, por meio da história e do exame físico. Dr. Germano também explica que após o diagnóstico, é feita a classificação do paciente com alguns exames complementares para dar início ao tratamento.

Segundo o médico, temos três modalidades de tratamentos: com remédios (farmacológico), mudança de estilo de vida (evitando o excesso de sal e o consumo de álcool, mantendo o controle da ingestão de líquidos, não fumar, entre outros) e o tratamento cirúrgico (por exemplo, ventrículo artificial e transplante cardíaco). O tratamento cirúrgico deve ser reservado apenas àqueles pacientes que foram analisados por um especialista e tiveram os seus casos considerados refratários, ou seja, que não responderam aos tratamentos não-farmacológico e farmacológico. Felizmente, apenas uma minoria é considerada candidata a um tratamento mais invasivo, como o transplante cardíaco. “É válido destacar a importância do papel da reabilitação cardíaca, que pode trazer, em conjunto com o tratamento habitual, a melhora significativa da qualidade de vida do paciente”, termina o médico.

A insuficiência cardíaca é uma doença grave, porém muito comum, e que pode ser prevenida, tratada e reabilitada.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completará 122 anos em setembro de 2019. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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