Cigarro afeta a saúde da mulher e pode causar infertilidade

Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para os problemas indiretos decorrentes do fumo.

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Segundo estimativas da entidade, um terço da população mundial adulta, cerca de um 1,2 bilhão de pessoas, é fumante. Deste total, embora apenas 12% da população feminina no Brasil fumem, as mulheres são mais afetadas pelo efeito do tabaco. As principais causas de morte na população feminina estão diretamente ligadas ao Tabagismo, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, câncer (mama, pulmão e colo de útero) e enfisema pulmonar, mas o fumo pode causar danos irreversíveis na saúde da mulher durante toda a vida, inclusive no período fértil.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que mulheres fumantes que não usam métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de fertilidade de 75% para 57%, devido ao efeito causado pelas taxas de substancias toxicas do tabaco no ovário. Segundo Dr. Ciro Kirchenchtejn, pneumologista e Coordenador do Centro de Tratamento do Tabagismo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, além do envelhecimento precoce do útero e dos ovários, a antecipação da menopausa e a perda de hormônio feminino estão também ligados ao fumo. Esses fatores podem dificultar a fecundação ou até mesmo causar infertilidade.

Fumar durante a gravidez traz sérios riscos, como abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e, após o nascimento, complicações com a placenta e episódios de hemorragia. “Tais problemas se devem, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e outras substancias toxicas absorvidos pelo organismo materno e passados ao feto”, afirma o especialista.

O médico explica ainda que, mesmo que a mulher deixe de fumar durante a gestação, sempre é bom que a gestante pare de fumar para proteger o feto, pois o quanto antes, melhor, isso reduzirá os efeitos maléficos do cigarro. “O acúmulo de monóxido de carbono, substancias toxicas, e nicotina no organismo da gestante impede a oxigenação do cordão umbilical e absorção de nutrientes, comprometendo a saúde do bebê mesmo antes do nascimento”, ressalta Dr. Ciro.

Apesar de mais de 50% das mulheres fumantes retomarem o tabagismo quando acaba o período de amamentação, muitas delas voltam a fumar logo após o nascimento do bebê. A nicotina do cigarro é transmitida para o leite materno, podendo causar sérios danos à saúde da criança, como mau desenvolvimento, alergias e infecções respiratórias.

No Centro de Tratamento de Tabagismo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o tabagismo é tratado como uma doença crônica. Um plano de cessação individualizado, com base em evidências clínicas, é estabelecido para que cada pessoa se sinta capaz de cumprir sua estratégia terapêutica e ganhar mais saúde e qualidade de vida.

“O Hospital entende que o tabagismo é uma doença e, por isso, atende os fumantes com acolhimento e objetividade. Apresenta uma abordagem multidisciplinar com o máximo de recursos possíveis aos pacientes e dá suporte a pacientes internados e àqueles que se preparam para cirurgia eletiva ou quimioterapia, e têm urgência em parar de fumar. De modo consistente, dá suporte aos fumantes preocupados em evitar a recaída. As pessoas não param de fumar porque não têm força de vontade, mas sim porque tabagismo é uma doença que provoca dependência’’, finaliza Dr. Ciro.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos maiores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade, com foco em Oncologia, Doenças Circulatórias, Doenças Digestivas, Ortopedia e Traumatologia. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio do ensino e da pesquisa.

Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 327 leitos de internação, sendo 22 salas de cirurgia, 44 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Comission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

O USO DE MÉTODO CONTRACEPTIVO HORMONAL FAZ MAL À SAÚDE?

Apesar dos benefícios e importância dos métodos contraceptivos hormonais na vida das mulheres, é importante destacar que eles também podem apresentar efeitos colaterais.

Saiba mais sobre o assunto no episódio desta semana com o Dr. Rogério Tadeu Felizi, ginecologista, que discute os riscos, a importância do acompanhamento médico e esclarece dúvidas sobre os contraceptivos.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS E AS CAUSAS DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO?

O Câncer de Colo de Útero é o único câncer ginecológico que conta com um programa de rastreamento, diminuindo as chances do desenvolvimento do tumor e permitindo o diagnóstico precoce, com altas chances de cura.
No episódio desta semana, convidamos a Dra. Fernanda Marino Lafraia, ginecologista, para explicar como o Câncer de Colo de Útero se desenvolve, formas de prevenção, diagnóstico e tratamento.

MENOPAUSA SEM TABU – CONHEÇA OS SINTOMAS, FASES E TRATAMENTO

A menopausa é uma fase que acontece na vida de toda mulher. Apesar disso, ainda existe muito tabu, preconceito e medo sobre o assunto. Este período representa a diminuição da produção hormonal, causando a interrupção permanente da menstruação e fim da fase reprodutiva. Muitas vezes é acompanhado de sintomas como ondas de calor, fadiga e ressecamento vaginal.


No episódio desta semana, saiba tudo sobre a menopausa com o Dr. Pablo Roberto Novik, ginecologista.

ENDOMETRIOSE: O QUE É, COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR

Para algumas mulheres, o período menstrual é sinônimo de desconforto e de muitas dores porque envolve fortes cólicas, fluxo intenso, dores pélvicas e até alterações urinárias e/ou intestinais. Esses fatores somados a dificuldade para engravidar ou infertilidade podem ser sinais de endometriose. Conhecida como a doença da mulher moderna, a endometriose afeta cerca de sete milhões de brasileiras e 30% delas têm chance de ficar inférteis.

Nessa semana, a Dra. Bruna Chedid, ginecologista do Ambulatório de Saúde da Mulher, da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica o que é a endometriose, como identificar, diagnosticar e tratar. Você sente algum desses sintomas ou conhece alguém que sofre com isso? Ouça nosso episódio, saiba mais sobre a doença e compartilhe com suas amigas.

ESPECIAL MARÇO LILÁS | CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: A IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE PARA A CURA

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer uterino é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do de mama e do colorretal. Causado por uma das doenças ginecológicas mais comuns, o HPV, ele é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Os dados alarmantes mostram que é preciso dar mais atenção à doença, à prevenção e à detecção precoce porque são estimados mais de 16 mil novos casos por ano, só no Brasil.

Na semana do Dia Internacional da Mulher, temos um episódio especial sobre câncer de colo de útero, em que a ginecologista Dra. Maria Laura França e a oncologista Dra. Eliza Ricardo ressaltam como consultas e exames de rotina são essenciais para diagnosticar lesões em fases iniciais, o que gera até 90% de chances de cura. Ouça o episódio e saiba mais sobre causas, formas de prevenção, tratamentos e as mudanças que esse tipo de câncer pode causar na vida da mulher.

MIOMAS: CONHEÇA UMA DAS DOENÇAS MAIS FREQUENTES ENTRE AS MULHERES

Aumento do fluxo menstrual e cólicas intensas são sintomas causados pelos miomas ou leiomiomas uterinos. Acometem aproximadamente 60% das mulheres acima dos 35 anos e podem interferir na fertilidade.

No episódio desta semana, o Dr. Rogerio Felizi, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz explica como aparecem, os tipos de miomas e como é feito o tratamento. Ouça e compartilhe!

Dicas para saúde da mulher

Amanhã, 08/03, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz dá orientações sobre prevenção e cuidados necessários.

No contexto atual, em que já não é novidade a crescente ocupação de altos cargos pelas mulheres no mercado de trabalho, é importante lembrar que o estresse pode intervir no funcionamento do eixo endócrino. O ovário funciona por estímulos que vêm do sistema nervoso central e passam pela hipófise, uma glândula que produz hormônios que vão até o ovário e estimulam a produção de estrogênio, progesterona e testosterona.

“O estresse pode alterar todo esse mecanismo, levando ao sangramento irregular e constante, à disfunção menstrual ou à ausência dela, causando a falta de ovulação, que altera a produção inclusive de hormônio masculino”, explica Dr. Edmund Chada Baracat, ginecologista e Coordenador do Instituto da Mulher do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

O primeiro contato com o ginecologista deve acontecer por volta dos 11 ou 12 anos, fase em que comumente acontece a menarca, como é chamada a primeira menstruação. O especialista deve ser procurado anualmente até os 40 anos. Após essa idade, o ideal é uma visita a cada seis meses.

Para se prevenir, é fundamental realizar periodicamente alguns exames que detectam o câncer, como o Papanicolaou, que é um exame citológico. “Esse exame permite detectar precocemente o câncer de colo de útero e, em especial, as lesões que levam ao desenvolvimento desse câncer”, diz Dr. Baracat. Após os 40 anos, a mulher deve realizar a mamografia anualmente, para detectar lesões que podem evoluir para o câncer de mama.

Além disso, é indicado o clássico equilíbrio entre exercícios físicos e alimentação saudável, com proteínas e fibras, evitando excesso de gordura e consumindo quantidade considerável de legumes, verduras, frutas e alimentos ricos em cálcio e vitaminas.

De olho nos sintomas

As principais síndromes e doenças que acometem a mulher podem se manifestar por sangramento, alterações ou ausência de menstruação. Atrasos menstruais podem refletir uma alteração endócrina, por exemplo. Nestes casos, a investigação é muito importante, sobretudo nas mulheres que tenham atividade sexual. Alterações na mama, como dor ou presença de nódulos, também devem merecer atenção.

As mulheres com mais de 50 anos ou próximas a essa idade devem ficar atentas aos sintomas da menopausa: ondas de calor e alterações neuropsíquicas. A TPM também merece a devida atenção, pois é uma síndrome que altera o comportamento da mulher, em geral antes da menstruação. Após a menopausa, qualquer sangramento e prurido (coceira) na região da vulva devem ser pesquisados com cuidado; um sangramento após a menopausa pode ser um alerta para câncer de colo de útero ou um câncer no corpo uterino.

O médico complementa ainda que hoje existe uma alta taxa de infecção por HPV. O vírus tem predileção pelo colo do útero, e lá desenvolve alterações que podem evoluir para lesões precursoras do câncer. Esse processo, em geral, tem duração de oito a dez anos, e nesse período o ginecologista tem um momento certo para a prevenção.

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