Dicas de saúde para o verão: médicas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz ensinam como cuidar do corpo e da pele na estação mais quente do ano

Clínica geral e dermatologista dão recomendações sobre hidratação, alimentação, exposição solar, atividades físicas, traumas e cuidados com a pele

O verão é a estação do ano que muitas pessoas aproveitam para viajar, curtir praia, a piscina e o sol. No entanto, é preciso ter cuidados especiais com a saúde nessa época, pois há diversos riscos que podem comprometer o bem-estar e a qualidade de vida e estragar os momentos de descanso.

Para orientar a população sobre como prevenir e tratar os problemas de saúde mais comuns no verão, Dra. Sara Mohrbacher, clínica geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e Dra. Camila Hoffmann, dermatologista do Hospital Vergueiro, alertam para os principais riscos da estação, como a desidratação, insolação, queimaduras solares e doenças transmitidas por mosquitos, que podem ser evitados com medidas simples.

A clínica geral explica que a hidratação adequada requer o consumo frequente de água, mas também pode ser alcançada com a ingestão de líquidos naturais como água de coco, sucos e chás. Além disso, é importante evitar bebidas alcoólicas, cafeinadas e açucaradas. “Para evitar desidratação e insolação, é essencial evitar atividades físicas extenuantes durante os horários de sol intenso, que são entre 10h e 16h, e procurar locais frescos e ventilados”, recomenda.

Em relação à alimentação, a Dra. Sara aconselha optar por cardápios com alimentos leves e frescos, como saladas, frutas, legumes, cereais integrais, carnes magras (frango ou peixes) e frutos do mar.

A Dra. Camila também ressalta que a alimentação influencia na qualidade da pele no verão. “Evite alimentos gordurosos, fritos, condimentados e perecíveis, que podem causar desconforto estomacal, intoxicação alimentar, acne e dermatite. Além disso, é importante lavar bem os alimentos, conservá-los em geladeira e evitar o consumo de produtos de procedência duvidosa”, alerta.

Para a prática de atividades físicas no calor, é importante evitar esforço excessivo e respeitar os limites do seu corpo. Além disso, a Dra. Camila enfatiza a importância dos cuidados com a exposição solar para prevenir danos à pele. “Recomenda-se o uso de filtro solar, preferencialmente com FPS 30 ou mais, aumentando para FPS 50, 60 ou 70 para peles sensíveis. Reaplicar a cada duas a três horas, principalmente na praia ou piscina, é crucial. Além disso, é importante usar roupas com proteção UV, chapéus e bonés para proteger o rosto e couro cabeludo.”

Se for viajar uma dica importante é evitar o contato ou consumo de água contaminada e levar sempre um kit de primeiros socorros. A Dra. Sara também lembra que, embora a gripe seja mais comum no inverno, outros vírus respiratórios, como o rinovírus, o adenovírus e o vírus sincicial respiratório, podem circular no verão, especialmente em ambientes fechados e com ar-condicionado. “Para prevenção, é aconselhável lavar as mãos, evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados, além de manter o calendário vacinal atualizado”.

Em casos de traumas como quedas e fraturas durante viagens, é crucial manter a calma, buscar assistência médica imediata e adotar medidas como imobilização da lesão, aplicação de gelo, elevação do membro afetado e limpeza de ferimentos. “Para prevenir acidentes, é essencial utilizar equipamentos de proteção, evitar superfícies perigosas e seguir as normas de segurança, além de evitar o consumo de álcool antes de atividades físicas”, destaca a clínica geral.

Doenças de pele

Dra. Camila Hoffmann, dermatologista, também comenta sobre os problemas de pele comuns no verão, como micoses, alergias ao sol, água do mar, protetor solar e alimentos específicos, bem como queimaduras por água-viva e alimentos cítricos.

“No verão, a pele fica mais exposta aos agentes externos, como o sol, o sal, o cloro, o suor e os insetos, que podem causar irritações, inflamações e infecções. Para prevenir certas reações, é importante usar produtos hipoalergênicos, testar o protetor solar em uma pequena área da pele antes de usar, e evitar alimentos que possam causar alergia. Em caso de queimaduras por água-viva ou alimentos cítricos, que podem causar bolhas e ardência na pele, é recomendado lavar a área com água corrente e aplicar compressas frias ou gelo, e procurar um médico se necessário”, orienta.

Para evitar picadas de insetos, a dermatologista recomenda o uso de repelentes sempre depois do filtro solar e o uso de roupas protetoras em caso de longa exposição aos insetos, como em uma trilha, por exemplo. Em caso de picadas, ela aconselha evitar coçar e buscar ajuda médica se necessário. Ela dá uma dica para evitar coceira: aplicar uma fita microporosa sobre a ferida, especialmente em crianças, além de manter a área protegida com protetor solar e hidratante.

Dicas de saúde para o verão: médicas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz ensinam como cuidar do corpo e da pele na estação mais quente do ano

Clínica geral e dermatologista dão recomendações sobre hidratação, alimentação, exposição solar, atividades físicas, traumas e cuidados com a pele O verão é a estação do ano que muitas pessoas aproveitam para viajar, curtir praia, a piscina e o sol. No entanto, é preciso ter cuidados especiais com a saúde nessa época, pois há diversos riscos que podem comprometer o bem-estar e a qualidade de vida e estragar os momentos de descanso.

Para orientar a população sobre como prevenir e tratar os problemas de saúde mais comuns no verão, Dra. Sara Mohrbacher, clínica geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e Dra. Camila Hoffmann, dermatologista do Hospital Vergueiro, alertam para os principais riscos da estação, como a desidratação, insolação, queimaduras solares e doenças transmitidas por mosquitos, que podem ser evitados com medidas simples.

A clínica geral explica que a hidratação adequada requer o consumo frequente de água, mas também pode ser alcançada com a ingestão de líquidos naturais como água de coco, sucos e chás. Além disso, é importante evitar bebidas alcoólicas, cafeinadas e açucaradas. “Para evitar desidratação e insolação, é essencial evitar atividades físicas extenuantes durante os horários de sol intenso, que são entre 10h e 16h, e procurar locais frescos e ventilados”, recomenda.

Em relação à alimentação, a Dra. Sara aconselha optar por cardápios com alimentos leves e frescos, como saladas, frutas, legumes, cereais integrais, carnes magras (frango ou peixes) e frutos do mar. A Dra. Camila também ressalta que a alimentação influencia na qualidade da pele no verão. “Evite alimentos gordurosos, fritos, condimentados e perecíveis, que podem causar desconforto estomacal, intoxicação alimentar, acne e dermatite. Além disso, é importante lavar bem os alimentos, conservá-los em geladeira e evitar o consumo de produtos de procedência duvidosa”, alerta.

Para a prática de atividades físicas no calor, é importante evitar esforço excessivo e respeitar os limites do seu corpo. Além disso, a Dra. Camila enfatiza a importância dos cuidados com a exposição solar para prevenir danos à pele. “Recomenda-se o uso de filtro solar, preferencialmente com FPS 30 ou mais, aumentando para FPS 50, 60 ou 70 para peles sensíveis. Reaplicar a cada duas a três horas, principalmente na praia ou piscina, é crucial. Além disso, é importante usar roupas com proteção UV, chapéus e bonés para proteger o rosto e couro cabeludo.”

Se for viajar uma dica importante é evitar o contato ou consumo de água contaminada e levar sempre um kit de primeiros socorros. A Dra. Sara também lembra que, embora a gripe seja mais comum no inverno, outros vírus respiratórios, como o rinovírus, o adenovírus e o vírus sincicial respiratório, podem circular no verão, especialmente em ambientes fechados e com ar-condicionado. “Para prevenção, é aconselhável lavar as mãos, evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados, além de manter o calendário vacinal atualizado”.

Em casos de traumas como quedas e fraturas durante viagens, é crucial manter a calma, buscar assistência médica imediata e adotar medidas como imobilização da lesão, aplicação de gelo, elevação do membro afetado e limpeza de ferimentos. “Para prevenir acidentes, é essencial utilizar equipamentos de proteção, evitar superfícies perigosas e seguir as normas de segurança, além de evitar o consumo de álcool antes de atividades físicas”, destaca a clínica geral.

Doenças de pele Dra. Camila Hoffmann, dermatologista, também comenta sobre os problemas de pele comuns no verão, como micoses, alergias ao sol, água do mar, protetor solar e alimentos específicos, bem como queimaduras por água-viva e alimentos cítricos. “No verão, a pele fica mais exposta aos agentes externos, como o sol, o sal, o cloro, o suor e os insetos, que podem causar irritações, inflamações e infecções. Para prevenir certas reações, é importante usar produtos hipoalergênicos, testar o protetor solar em uma pequena área da pele antes de usar, e evitar alimentos que possam causar alergia. Em caso de queimaduras por água-viva ou alimentos cítricos, que podem causar bolhas e ardência na pele, é recomendado lavar a área com água corrente e aplicar compressas frias ou gelo, e procurar um médico se necessário”, orienta.

Para evitar picadas de insetos, a dermatologista recomenda o uso de repelentes sempre depois do filtro solar e o uso de roupas protetoras em caso de longa exposição aos insetos, como em uma trilha, por exemplo. Em caso de picadas, ela aconselha evitar coçar e buscar ajuda médica se necessário. Ela dá uma dica para evitar coceira: aplicar uma fita microporosa sobre a ferida, especialmente em crianças, além de manter a área protegida com protetor solar e hidratante.

Calor deve aumentar: veja dicas para lidar com o clima quente e seco

Não é nenhuma novidade que o Brasil está enfrentando uma onda histórica de calor. A novidade, talvez, é que o clima pode ficar ainda mais quente nas próximas semanas. Isso porque especialistas em climatologia afirmam que o El Niño estará no pico da sua atividade em dezembro, aumentando as temperaturas, as chuvas e também o clima seco.

O impacto na saúde é certo. A combinação de dias quentes e secos aumentam os riscos do agravamento de doenças respiratórias e eleva a concentração de poluentes no ar que podem ocasionar irritação nos pulmões. Além disso, a condição climática pode aumentar risco cardíaco, como o comprometimento coronário, onde para manter a pressão arterial sob controle com os vasos dilatados, o coração precisa trabalhar mais.

“É muito importante tomar bastante água, pois o tempo seco contribui para a desidratação corporal. Uma alimentação leve, composta de carboidratos, também pode contribuir para uma boa digestão e evitar sintomas de desconforto como azia e enjoos”, afirma a Dra. Sara Mohrbacher, médica clínica geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A especialista diz ainda que as pessoas devem estar mais atentas à proteção dos idosos e crianças durante o período. “A atenção deve ser redobrada com a saúde desse público, que geralmente não sente muita sede e pode se desidratar com mais facilidade. Idosos e crianças são mais vulneráveis às bruscas alterações climáticas”, adverte a médica.

Dicas para encarar o calor e o clima seco

Sara dá algumas orientações sobre os cuidados para manter a saúde em dia durante o tempo seco. Confira:

  • Utilize protetor solar: é fundamental para auxiliar nos cuidados com a pele e proteger contra os raios solares;
  • Roupas leves e acessórios para ajudar a enfrentar o calor: roupas leves e claras, uso de acessórios como chapéus, óculos de sol ou até mesmo sombrinhas ajudam quem precisa se locomover pelas ruas em dias de muito sol e calor;
  • Beba água: a hidratação é fundamental para garantir o bom funcionamento do organismo;
  • Evite realizar exercícios físicos entre às 10 horas e às 16 horas: durante esse período, o calor é predominante e pode prejudicar a saúde física e respiratória;
  • Lavar nariz e olhos com soro fisiológico: a lavagem pode evitar a secura e o sangramento das narinas;
  • Mantenha a casa limpa, higienizada e arejada: a poeira e a sujeira podem auxiliar na manifestação de bactérias, prejudicando a saúde respiratória.

ALERTA VERMELHO, ONDA DE CALOR: 6 cuidados com a saúde essenciais durante os dias quentes

Brasil tem apresentado temperaturas recordes nos últimos dias, com termômetros marcando cerca de 5º acima da média Cinthya Leite É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida. Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas. Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige técnicas e recursos específicos. Conteúdo editorial que oferece ao leitor ambiente de compras. É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados. Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados. Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados. É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem. Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado. É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um fato ou notícia. Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado. Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do entrevistado reproduzida entre aspas. Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.

As altas temperaturas têm se intensificado e chegam a ultrapassar os 40 graus em várias partes do País.

Nesse cenário, vale alertar que a combinação de dias quentes e secos aumenta os riscos do agravamento de doenças respiratórias e eleva a concentração de poluentes no ar, o que pode ocasionar irritação nos pulmões.

Além disso, a condição climática pode aumentar risco cardíaco, como o comprometimento coronário. Dessa maneira, para manter a pressão arterial sob controle com os vasos dilatados, o coração precisa trabalhar mais.

A clínica-geral Sara Morhbacher, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, esclarece que é muito importante tomar bastante água. “O tempo seco contribui para a desidratação corporal. Uma alimentação leve, composta de carboidratos, também pode contribuir para uma boa digestão e evitar sintomas de desconforto como azia e enjoos.”

A médica diz ainda que as pessoas devem estar mais atentas a proteção dos idosos e crianças durante o período.

“A atenção deve ser redobrada com a saúde desse público, que geralmente não sente muita sede e pode se desidratar com mais facilidade. Idosos e crianças são mais vulneráveis a bruscas alterações climáticas”, alerta Sara.

ALERTA VERMELHO, ONDA DE CALOR: VEJA 6 CUIDADOS PARA MANTER A SAÚDE EM DIA

  • Utilize protetor solar: É fundamental para auxiliar nos cuidados com a pele e proteger contra os raios solares.
  • Use roupas leves e assessórios para ajudar a enfrentar o calor: Roupas leves e claras, uso de acessórios como chapéus, óculos de sol ou até mesmo sombrinhas ajudam quem precisa se locomover pelas ruas em dias de muito sol e calor.
  • Beba água: A hidratação é fundamental para garantir o bom funcionamento do organismo.
  • Evite realizar exercícios físicos entre 10h e 16h: Durante esse período, o calor é predominante e pode prejudicar a saúde física e respiratória.
  • Lavar nariz e olhos com soro fisiológico: A lavagem pode evitar a secura e o sangramento das narinas.
  • Mantenha a casa limpa, higienizada e arejada: A poeira e a sujeira podem auxiliar na manifestação de bactérias, prejudicando a saúde respiratória.

“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”

Tomar remédio sem água dá problema? Veja mitos e verdades

Laboratórios definem as dimensões das apresentações a partir da necessidade de ação, seja ela rápida ou mais prolongada.

Saúde | Giovanna Borielo, do R7

Diferentes apresentações dos remédios interferem no tempo de ação

Você já parou para pensar por que os medicamentos têm diferentes formatos?

Comprimidos , cápsulas, drágeas em formatos redondos ou ovais, maiores, menores, em disco ou mais espessos… As particulareidades de cada apresentação podem influenciar principalmente no tempo de ação do fármaco no organismo, explica o biólogo Fabiano Agrela, membro da Royal Society Biology.

“O formato dos comprimidos (redondo, oval, disco), assim como ele é concebido e sua composição podem afetar a área de superfície e a taxa e velocidade de dissolução, assim como a absorção no corpo. Isso acontece porque diferentes formatos possuem diferentes áreas de superfície, o que pode influenciar a rapidez com que o medicamento se dissolve e é absorvido”.

Agrela afirma que comprimidos redondos podem ter uma área de superfície menor, levando a uma liberação mais lenta.

Já os comprimidos ovais ou em forma de disco podem ter áreas superficiais maiores, o que pode acelerar a liberação do ingrediente.

A espessura também pode interferir dispensa do medicamento.

Comprimidos mais espessos podem demorar mais para dissolver completamente, resultando em uma liberação mais lenta dos componentes, enquanto os comprimidos mais finos tendem a desmanchar mais rapidamente e, consequentemente, tendo uma ação mais ágil.

Ele alega, ainda, que alguns medicamentos possuem formatos específicos.

“Por exemplo, os medicamentos de libertação prolongada têm, frequentemente, formatos especializados para permitir uma libertação gradual e controlada ao longo do tempo. Além disso, alguns remédios podem ter revestimentos especiais para proteger o estômago ou aumentar a absorção”.

Agrela diz, ainda, que as formas dos medicamentos podem influenciar no melhor horário para tomá-los.

Remédios de liberação prolongada podem ser mais adequados para ingestão à noite, enquanto os medicamentos que necessitam de ação rápida podem ser tomados pela manhã.

Tipos de apresentações

O farmacêutico e naturopata Jamar Tejada esclarece o funcionamento das principais apresentações de medicamentos oferecidos de forma sólida: comprimido, cápsula e drágea.

Comprimido:

É feito a partir da compressão dos fármacos e componentes adjuvantes (diluentes, estabilizadores, desintegrantes e lubrificantes), em equipamentos específicos, podendo ser feitos em diversos formatos. Já a pílula, termo já em desuso é semelhante ao comprimido, possui o formato esférico.

Normalmente, os comprimidos funcionam melhor para medicamentos que possuem ação por via oral. Existem diversos tipos de comprimidos: de ação lenta/prolongada, mastigáveis, efervescentes, de revestimento entérico (substância que protege para não machucar a mucosa do estômago e começar a agir no intestino) e sublinguais.

“Se um comprimido liberar o medicamento muito rapidamente, seu nível no sangue pode se tornar muito elevado e causar uma resposta excessiva. Se o comprimido não liberar o medicamento com rapidez suficiente, grande parte dele pode ser eliminada nas fezes sem ter sido absorvida, e os níveis sanguíneos podem ficar muito baixos. Os laboratórios farmacêuticos formulam o comprimido para liberar o medicamento na velocidade desejada”, alega Tejada.

Entre suas vantagens estão a sua boa estabilidade físico-química; a precisão na dosagem e sua fácil administração. No entanto, o problema que apresentam é a impossibilidade de ajuste de dose, como é possível fazer com a cápsula.

Comprimido sublingual:

São um formato que passa a agir já na mucosa oral e vão entrar diretamente na corrente sanguínea, sem sofrer os efeitos do suco gástrico e do metabolismo hepático de primeira passagem. Vão se dissolver sob a língua, e produzir os efeitos terapêuticos em poucos minutos após a administração, com rápida absorção devido e devido aos vasos sanguíneos abundantes nesta região. Sendo assim, esse comprimido alcança o sangue do paciente em cerca de 1 minuto, tendo concentração máxima entre 10 e 15 minutos.

O farmacêutico fala que, entre as vantagens desse tipo de comprimido, estão o fácil acesso e administração, possuindo ação rápida, além de não ser inativado pelo suco gástrico. No entanto, os comprimidos sublinguais não podem ser utilizados em crianças e pacientes inconscientes.

Tejada lembra que esses tipos de comprimidos não devem ser mastigados ou engolidos para que não diminua a eficácia, e que pacientes fumantes só podem fazer o uso de cigarros após a absorção total do medicamento, devido às propriedades vasoconstritoras da nicotina.

Cápsula:

As cápsulas consistem em medicamentos e outros aditivos dentro de um revestimento solúvel, podendo ser duro ou mole, em formatos e tamanhos variados, geralmente compostos por gelatina. Esse revestimento se dilata e libera seu conteúdo quando fica molhado. O tamanho das partículas e as características dos aditivos afetam a velocidade com que o medicamento se dissolve e é absorvido. Os medicamentos em cápsulas contendo líquido tendem a ser absorvidos mais rapidamente do que aqueles em cápsulas contendo partículas sólidas.

As cápsulas moles recebem medicamentos em formado de óleo ou outras formas não sólidas, enquanto as duras recebem o medicamento em pó. São muito usadas em farmácias de manipulação, já que permitem a inserção de diversos princípios ativos em quantidades personalizadas.

Apresentam facilidade na administração, melhor conservação e apresentação, permite administrar substâncias que podem causar enjoos ou de sabor desagradável, liberam rapidamente os fármacos depois da ingestão e, além disso, permitem a prescrição personalizada.

Tejada alerta que as cápsulas não devem ser abertas, podendo alterar o efeito da medicação quando o conteúdo é retirado. Esse tipo de administração é contraindicado para crianças e idosos, caso o tamanho da cápsula seja grande.

Drágea:

é um tipo de comprimido, mas é revestido de açúcar e corante (processo chamado de drageamento). As drágeas são mais fáceis para serem engolidas, além de possuírem o revestimento de açúcar, que mascara sabores e odores desagradáveis de alguns princípios ativos. É indicada para fármacos que oxidam com mais facilidade.

Esse tipo de revestimento tem sido considerado uma tecnologia ultrapassada, já que é um processo caro, depende muito da habilidade de quem o realiza e pode resultar em drágeas com diferentes dimensões e pesos, mesmo que no mesmo lote.

Tomar comprimido sem água pode causar algum problema? De acordo com o clínico geral Américo Cuvello, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, sim. Os comprimidos devem ser tomados com água para facilitar sua ingestão, impedindo que grudem no esôfago e causem desconforto, podendo gerar uma inflamação, que causaria queimação na garganta, dor no peito e sensação de falta de ar. Cuvello afirma que, se o comprimido fica muito tempo em contato com a parede do esôfago, pode surgir uma ferida no local, com sangramento e de difícil diagnóstico

The Town: veja dicas para aproveitar o festival sem preocupações

Confira as recomendações do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e garanta conforto e segurança durante o The Town.

O The Town, evento idealizado pelos mesmos criadores do renomado Rock in Rio, está se aproximando. O evento acontecerá nos dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro, com a oportunidade de experimentar uma maratona de música e entretenimento.

No entanto, para aproveitar o festival, é importante focar na alimentação, hidratação e descanso. Assim como o conforto das roupas e sapatos. Para tornar esse momento inesquecível, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem algumas dicas.

Alimentação equilibrada

De acordo com a Dra. Sara Morhbacher , clínica geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, garantir uma alimentação equilibrada é essencial para ter a energia necessária ao longo dos dias de evento. Então, optar por refeições leves e nutritivas ajuda a evitar desconfortos e garantirá o máximo proveito das apresentações e atividades que o The Town oferece.

“A dica é comer alimentos compostos basicamente por carboidratos, que são de fácil digestão e proporcionam maior conforto durante os shows, além de evitar frituras e alimentos com muito queijo, que têm digestão mais lenta”, ressaltou a Dra. Sara.

Fique atento às condições de higiene dos estabelecimentos

Além disso, é importante estar atento às condições de higiene dos estabelecimentos onde planeja adquirir suas refeições. “O local deve estar limpo e apresentar condições mínimas de higiene para evitar o contágio por bactérias, evitando as viroses alimentares. Se o alimento precisa estar refrigerado, prestar atenção se ele realmente estava onde deveria antes de consumir”, diz a especialista.

Hidrate-se e tome cuidado com os energéticos

Para a especialista, a prioridade máxima deve ser a hidratação, especialmente para aqueles que planejam aproveitar dos shows ao ar livre sob a exposição solar. “É preciso beber muita água antes e durante o evento, e evitar o compartilhamento de garrafas com outras pessoas. Além disso, é recomendado evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, já que elas podem contribuir para a desidratação”, explicou.

A médica também faz um alerta sobre a necessidade de monitorar a quantidade de cafeína em energéticos.

“A nossa preocupação com os energéticos é a cafeína, que a em doses exageradas pode fazer o coração trabalhar de maneira acelerada ou descompassada. A dose máxima recomendada de cafeína é de 420 mg por dia. Uma lata de energético tem cerca 114 mg. Portanto, o ideal é não abusar desses produtos, pois o consumo excessivo pode elevar o risco de arritmias cardíacas, especialmente para pessoas suscetíveis”, explica.

Ainda, “é fundamental ir ao banheiro quando sentir vontade, para eliminar o excesso de líquido no organismo e deixar o corpo mais leve e confortável”, completa.

Cuide de seu corpo e alongue-se

Para manter o corpo descansado e saudável durante as apresentações, Dra. Sara enfatiza a importância de evitar ficar muito tempo na mesma posição. De acordo com ela, o ideal é se movimentar e fazer alongamentos simples para prevenir desconforto e aliviar a pressão exercida sobre as pernas.

“Ficar muito tempo parado pode trazer incomodo e inchaço nos membros inferiores, sendo possível desenvolver coágulos sanguíneos e até mesmo trombose, isso em casos extremos”, enfatizou.

Descanso é essencial

Apesar do ritmo acelerado de shows e atividades do The Town, é fundamental que o público esteja descansado. “O ideal é não negligenciar nas horas de sono e dar um tempo para descansar e recuperar as energias. Afinal, uma experiência completa em um festival depende não só da música e diversão, mas também do cuidado com a saúde física e mental”, explicou a médica.

Tenha um kit de primeiros socorros

Outra dica, é montar um kit de primeiros socorros com medicamentos básicos. Ou seja, itens básicos como curativos, antissépticos, analgésicos e bandagens podem ser essenciais para lidar com pequenos ferimentos ou indisposições. Além disso, incluir medicamentos para alergias, antitérmicos e protetores para bolhas nos pés pode prevenir problemas de saúde inesperados.

Filtro solar e roupas confortáveis

Não se esqueça do protetor solar, um aliado indispensável para aproveitar o The Town com tranquilidade. Com a possível exposição prolongada ao sol, a proteção da pele contra os raios ultravioleta se torna crucial. Então, aplicar um filtro solar de amplo espectro e com fator de proteção adequado ajuda a prevenir queimaduras solares e reduz o risco de danos à pele a longo prazo.

“Se estiver sol, é aconselhável usar protetor solar e algum tipo de cobertura física, como chapéus, bonés e óculos escuros. Caso a pessoa transpire muito, o ideal é reaplicar o produto a cada duas horas”, disse Dra. Sara.

Além disso, o conforto é a chave para ter uma experiência agradável. Para a médica é essencial evitar peças apertadas, sapatos que machuquem os pés e saltos que podem causar lesões. Ao contrário, o ideal é optar por roupas leves que permitam a transpiração do corpo e maior liberdade de movimento. Especialmente se o festival ocorrer em dias quentes.

Carnaval com saúde e segurança: como evitar riscos durante as festas

Especialista aponta as melhores formas de cuidar da saúde durante a época mais festiva do ano.

Com o Carnaval se aproximando, é importante que as pessoas estejam cientes dos cuidados com a saúde durante os dias de folia. De blocos a desfiles, é fácil se deixar levar pelo clima de descontração, mas é crucial manter hábitos saudáveis para evitar doenças e problemas de saúde.

O consumo excessivo de álcool é uma das principais preocupações durante essa época. Além de prejudicar a saúde, ele também pode colocar a sua segurança e dos demais em risco por conta de exageros.

Segundo o Dr. Érico Oliveira, clínico geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a recomendação é que os festeiros não bebam, mas caso aconteça, que seja com moderação, mantendo-se hidratado, alternando com água e outras bebidas não alcoólicas, além de alimentar-se corretamente.

“É fundamental cuidar da alimentação durante o Carnaval. As festividades envolvem frequentemente comidas gordurosas e pouco nutritivas, mas é preciso incluir frutas, verduras e proteínas na dieta para manter a saúde. Também é imprescindível beber muita água para manter o corpo hidratado e evitar desidratação, especialmente em ambientes quentes e agitados”, completa.

A violência relacionada ao consumo de álcool é um problema recorrente nas folias. Muitas pessoas exageram na bebida e acabam se tornando violentas, causando transtornos e até mesmo ferimentos aos demais.

“Busque ajuda das autoridades do local para evitar um cenário de risco. Não tente lidar com a situação sozinho, pois pode ser perigoso tanto para você quanto para outras pessoas. É fundamental lembrar que a segurança de todos deve ser prioridade e que é possível aproveitar o Carnaval sem prejudicar a si mesmo e aos outros.”

Dr. Érico Oliveira enfatiza a importância de proteger-se contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). “Use preservativos em todas as relações sexuais. Converse com parceiros sobre o uso de proteção mais adequado para vocês, se é camisinha feminina ou masculina. Não compartilhe seringas e siga as recomendações de profissionais da saúde. Além disso, é importante fazer check-ups regulares para que possa detectar precocemente qualquer infecção e iniciar o tratamento imediatamente, caso necessário”, esclarece Dr. Oliveira.

A aproximação física e o compartilhamento de bebidas entre os foliões podem, da mesma forma, aumentar o risco de contrair a doença do beijo, conhecida como mononucleose infecciosa.

“Evite compartilhar objetos de uso bucal ou pessoal, como copos e talheres, pratique boa higiene oral e lave as mãos regularmente. Em caso de sintomas, como febre, mal-estar, dores de cabeça e de garganta e fadiga procure atendimento médico imediatamente para evitar a disseminação da doença”, reforça o médico.

Sua pele também merece cuidados A exposição prolongada ao sol pode causar danos à pele, como queimaduras solares, envelhecimento precoce e até mesmo aumentar o risco de doenças de pele, por isso, o médico destaca a importância do uso do protetor solar de amplo espectro e a sua reaplicação ao longo do dia.

Quando se trata de aplicar glitters e tintas na pele, Dr. Érico salienta ser indispensável escolher produtos de qualidade, verificar a sua validade e testá-los antes de aplicá-los no corpo, pois alguns podem conter substâncias alergênicas e irritantes. “Evite aplicar esses produtos na área dos olhos e da boca, e lave bem a pele após o uso. Busque sempre por produtos testados dermatologicamente e oftalmologicamente. Esses cuidados básicos garantirão maior tranquilidade durante as festas”, explica.

Por fim, é importante, também, levar em consideração os calçados para garantir conforto e segurança durante a folia. “Escolher sapatos confortáveis, que não machuquem os pés, é essencial para evitar lesões e desconfortos. Também é recomendável levar calçados extras para alternar durante o dia”, afirma.

Outro aspecto relevante é o cuidado ao utilizar banheiros químicos. Dr. Érico Oliveira recomenda sempre tomar medidas de higiene pessoal, como lavar as mãos com água e sabão antes e depois do uso, e evitar o contato com superfícies contaminadas, sempre lembrando de estar de tênis ou sandálias na cabine.

Em resumo, seguir as recomendações de cuidado com a saúde durante o Carnaval é sempre a melhor opção para garantir uma folia saudável e segura para todos.

Anemia não é tudo igual. Conheça os tipos, as causas e os sintomas

Os valores utilizados para diagnosticar a anemia, normalmente variam de acordo com a padronização do laboratório onde é realizado o hemograma, exame que é o principal instrumento para detectar a patologia.

Anemia não é tudo igual. Conheça os tipos, as causas e os sintomas. Quando se fala em anemia você logo pensa em deficiência de ferro? Pois saiba que essa doença é muito mais ampla e diversificada do que parece.

Mesmo quando há falta de nutrientes – o que acontece em 90% dos casos -, não é apenas esse mineral o culpado. As carências de vitamina B12 ou ácido fólico (vitamina B9 ou folato) também podem ser a causa.

E não só isso. Existem ainda as anemias hereditárias, as autoimunes e as provocadas por defeito na medula óssea e por patologias crônicas.

Considerada um problema de saúde pública tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos, a doença se dá pela redução na quantidade de hemoglobina no sangue, proteína localizada no interior das hemácias (glóbulos vermelhos) e responsável pelo transporte de oxigênio para os órgãos e tecidos do corpo.

Pode ou não haver também queda na porcentagem de hemácias. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 30% da população do planeta (cerca de 2,2 bilhões de pessoas) sofrem de algum tipo de anemia.

Os valores utilizados para diagnosticar a doença normalmente variam de acordo com a padronização do laboratório onde é realizado o hemograma, exame que é o principal instrumento para detectar a patologia.

Mas, no geral, o indivíduo é considerado anêmico quando apresenta índice abaixo de 12 gramas por decilitro de sangue (g/dL) para mulheres e 13 g/dL para homens.

“A anemia nunca deve ser negligenciada pelo médico e pelo paciente, mesmo a mais leve e assintomática”, afirma Américo Cuvello, clínico geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “O correto é investigá-la a fundo, pois pode ser um sinal de uma patologia mais grave.”

Conheça a seguir os principais tipos da doença.

É o tipo mais comum, sendo que a principal é a anemia ferropriva, por falta de ferro. Ela ocorre como resultado de alimentação inadequada, má absorção do nutriente ou perda crônica de sangue em decorrência de hemorragias por via gastrointestinal ou menstruação abundante.

“Quem sofre mais com esse problema são mulheres em idade fértil, gestantes ou lactantes, crianças, adolescentes, quem passou por cirurgia bariátrica e vegetarianos muito restritivos”, comenta Cuvello.

Alguns dos sintomas são palidez, cansaço, sonolência, tontura, falta de ar, taquicardia e palpitações. Nas crianças, a doença ainda pode afetar o desenvolvimento, a aprendizagem e aumentar a predisposição a infecções, pelo fato de o sistema imunológico ficar debilitado.

Fundamental para o bom funcionamento do organismo, o ferro tem como função transportar oxigênio para as células e é necessário para o crescimento e o funcionamento celular e a síntese de alguns hormônios e tecidos conectivos.

Ele é encontrado em carnes (principalmente a vermelha), gema de ovo, beterraba, leguminosas, folhas verde-escuras e frutas secas. A recomendação de ingestão varia de acordo com a idade, indo de 0,27 mg/dia (crianças e 0 a 6 meses) até 18 mg/dia (mulheres de 19 a 50 anos).

Nas gestantes e lactantes as quantidades aumentam. Para as primeiras, o ideal são 27 mg/dia; para quem está amamentando, 10 mg/dia (de 14 a 18 anos) ou 9 mg/dia (19 anos ou mais).

Apesar de muita gente não saber, a anemia nutricional também pode se estabelecer pela falta de vitamina B12 (responsável pela síntese da hemoglobina) e de ácido fólico (que ajuda na produção e na manutenção de células novas e na síntese do DNA).

Esse tipo é conhecido como megaloblástico e caracterizado por apresentar glóbulos vermelhos grandes e imaturos. As duas situações são decorrentes de nutrição deficiente, incapacidade de absorção de nutrientes no trato digestivo e uso de alguns medicamentos, como alguns para tratamento do câncer.

Sara Olalla Saad, professora da disciplina de Hematologia do Departamento de Clínica Médica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), relata que essa versão da doença tem maior prevalência em portadores de gastrite crônica ou úlcera, pessoas com mais idade e pacientes submetidos a cirurgia bariátrica.

Seus sintomas são os mesmos da anemia ferropriva, porém, quando se trata da carência de vitamina B12, acrescenta-se pele amarelada, irritabilidade e comprometimento dos nervos, o que causa formigamento nas pernas e nas mãos, câimbras, queimação nos membros, dificuldade de marcha e fraqueza muscular.

“Em casos mais graves é comum haver alterações neurológicas, que nos idosos podem levar a doença a ser confundida com demência”, complementa Sara.

A quantidade necessária de vitamina B12 é de 2 mcg/dia e para supri-la é preciso incluir na dieta produtos de origem animal (leite, queijo, carne e ovos), cereais matinais e leite de soja.

O folato, por sua vez, é encontrado em uma diversidade maior de alimentos: hortaliças, aves, frutas cítricas, grãos, oleoginosas, vísceras animais e frutos do mar, entre outros.

A dose máxima recomendada para adultos é de 400 mcg. Na gravidez as quantidades das duas substâncias precisam ser dobradas para suprir a demanda do organismo.

Para o tratamento das anemias carenciais, o primeiro passo é determinar e corrigir a causa. Feito isso, é fundamental seguir uma dieta rica no elemento faltante e, quase sempre, se faz necessária a suplementação temporária.

Entre as anemias hereditárias, a falciforme e a talassemia são as principais. De acordo com Patricia Moura, hematologista e diretora técnica do Hemorio, na maioria dos casos elas são detectadas no nascimento ou ainda na primeira infância (até 6 anos).

“A anemia falciforme caracteriza-se por apresentar glóbulos vermelhos com forma alterada, parecidos com uma foice – daí o nome. Já a talassemia é provocada por um gene que interfere na produção de hemoglobina, fazendo com que os glóbulos vermelhos fiquem menores e com menos hemoglobina que o normal”, descreve a médica.

Ambas são causadas por mutação genética e, para tê-las, é preciso que o gene anormal seja transmitido pelos pais. Se apenas um deles for portador, o filho terá o traço, mas não necessariamente desenvolverá a patologia.

Falando especificamente da anemia falciforme, ela pode se manifestar de diversas formas, sendo que a intensidade dos sintomas varia de uma pessoa para outra.

No geral, manifesta-se dor forte pelo corpo, provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos, icterícia (olhos amarelos), palidez, fadiga intensa, infecções, inchaço nos pés, feridas nas pernas, falta de ar e alterações neurológicas e no funcionamento dos rins. Não existe cura para a enfermidade, mas há controle.

Os pacientes que têm esse tipo de anemia precisam evitar exercícios pesados, ter uma alimentação rica em legumes, verduras, frutas e carne, ingerir bastante líquido, normalmente fazer uso de antibióticos e analgésicos e, se necessário, receber transfusão de sangue.

A talassemia, por sua vez, é dividida em minor, quando a pessoa tem apenas o traço talassêmico, intermediária e major.

Alguns dos sintomas são palidez, irritabilidade, cansaço, barriga inchada devido ao aumento do baço e do fígado, ossos do rosto proeminentes, dentes mal alinhados e crescimento mais lento do que o normal.

Assim como a anemia falciforme, a talassemia não tem cura, e o tratamento é feito com transfusões de sangue regulares. Outro tipo de anemia é a hemolítica autoimune (AHAI). Como define a hematologista e diretora técnica do Hemorio, trata-se de uma doença de origem imunológica que o indivíduo adquire ou fábrica.

Nesse caso, o organismo produz anticorpos que atacam os próprios glóbulos vermelhos. “A causa exata ainda não é conhecida, mas sabe-se que a doença pode ser desencadeada por processos virais, patologias imunes e câncer”, diz a médica. A AHAI ocorre em qualquer idade, sendo mais frequente no adulto jovem.

Os sintomas são iguais aos da anemia nutricional, mas acrescidos de urina escura, dor muscular, febre, coriza e virose. Para tratá-la é fundamental identificar a enfermidade base e fazer uso de medicamentos para regularizar o sistema imunológico, como corticoides e imunossupressores. Transfusão de sangue pode ser indicada.

Existe ainda a anemia de doenças crônicas, em especial infecções, câncer, doenças autoimunes e renais e diabetes grave. Ela se dá de duas formas: quando a inflamação causada pelo distúrbio retarda a produção de hemácias e diminui a sua sobrevivência e quando o ferro é metabolizado de forma anormal.

Este é um tipo menos grave, com poucos sintomas, e sua cura passa pelo tratamento do distúrbio que a está provocando.

A chamada anemia aplástica (ou aplastia medular) é uma enfermidade da medula óssea caracterizada pela redução da produção de glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas.

Rara e grave, ela pode ser adquirida ao longo da vida por causa não conhecida ou provocada por radiação, quimioterapia, uso de determinados fármacos e exposição a substâncias químicas tóxicas, como inseticidas e agrotóxicos.

Além disso, pode acompanhar algumas doenças (hepatite, HIV, lúpus e insuficiência pancreática, por exemplo) ou ser hereditária.

No entanto, a maioria dos estudos indica que a destruição das células estaminais que formam o sangue ocorre porque o sistema imunológico ataca as próprias células por erro.

Esta anemia se divide em moderada, grave e muito grave, e os sintomas são cansaço, dificuldade de concentração, falta de apetite e de ar, perda de peso, palidez e ritmo cardíaco acelerado, febre e infecções bacterianas, pulmonares, urinárias e de pele e hematomas, sangramento anormal, inclusive dentário, fluxo menstrual intenso e manchas na pele.

O tratamento consiste em transfusões sanguíneas, utilização de remédios estimulantes da medula, antibióticos e imunosupressores e transplante de medula óssea.

Horário de Verão aumenta 5% os índices de ataques cardíacos e eleva casos de acidentes de trabalho

São Paulo, 30 de outubro de 2018 – O adiantamento do relógio em uma hora não é consenso na sociedade. Há aqueles que privilegiam as vantagens e outros as desvantagens. O Horário de Verão, comumente iniciado no final do mês de outubro, foi postergado este ano para o dia 4 de novembro.

No dia 20 de outubro, alguns relógios sofreram a modificação automaticamente, o que deixou as pessoas confusas quanto a mudança. Se até os relógios esse ano não se adaptaram, o mesmo ocorre com o organismo por conta do adiantamento repentino.

A vantagem mais destacada é a duração prolongada da luz do dia, dando a sensação de dias mais longos. Já a desvantagem salientada é a dificuldade de adaptação do sono e de acordar em períodos matutinos, quando ainda o céu está muito escuro.

De acordo com o Dr. Leonardo Victor Barbosa Pereira, Clínico Geral da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, alterações provocadas em determinadas regiões do cérebro tornam mais difíceis os primeiros dias. “A mudança de horário gera dificuldades na adaptação devido à alteração do “relógio biológico”, que corresponde às regiões do cérebro que controlam o sono, disposição, fome e humor, funções básicas para as rotinas de vida e relacionamentos”.

Sonolência durante o dia, dores de cabeça, náuseas, irritabilidade, diminuição de produtividade no trabalho e aumento na sensação de fome são os principais efeitos sentidos pelo organismo. Em média, após uma semana esses sintomas tendem a cessar.

Em 2008, uma equipe de pesquisadores suecos constatou por meio de um estudo o aumento de 5% nos índices de ocorrências de ataques cardíacos em relação a outras épocas do ano durante as três semanas posteriores ao início do Horário de Verão. Outro estudo publicado no New England Journal of Medicine aponta que esse acréscimo nos registros de acidentes cardiovasculares pode ser associado às mudanças nos padrões. Há também relatos de aumento na incidência de acidentes de trabalho devido a desatenção e sonolência.

Com o objetivo de minimizar as sensações adversas, o Clínico Geral indica algumas medidas. “Deve-se evitar mudanças bruscas na rotina do sono e na rotina diária e progressivamente dormir mais cedo nos primeiros dias. É importante manter uma ingestão de líquidos adequada e efetuar refeições equilibradas com alimentos de mais fácil digestão como frutas, legumes e hortaliças. A prática de atividades físicas deve ser priorizada no período da manhã, duas horas depois de acordar. Se a única opção for à noite, dê preferência a caminhadas e corridas leves”, explica o especialista.

O excesso de cafeína, álcool, energéticos e outros estimulantes que possam gerar insônia não são recomendados, assim como o uso de medicações que provocam sono ou tranquilizantes sem orientação médica.

Crianças e idosos sofrem mais com o início do Horário de Verão. As crianças pela maior necessidade de sono devido ao grande gasto de energia durante o dia e os idosos pela maior fragilidade do sono e pela sensibilidade maior do “relógio biológico”.

Com duração de cerca de três meses e meio, em fevereiro de 2019 os relógios retornam ao horário normal. De maneira lenta e progressiva as atividades podem ser retomadas, respeitando as oito horas de sono recomendadas e mantendo uma hidratação adequada e uma dieta balanceada. Segundo o Dr. Leonardo Victor Barbosa Pereira, é importante manter o quarto bem escuro no momento em que for deitar para garantir a produção do hormônio indutor de sono, a melatonina, produzida pela glândula pineal.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 121 anos em 2018. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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