Infarto mata oito vezes mais mulheres do que câncer de mama

As enfermidades cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, totalizando mais de 1.100 mortes diárias, o equivalente a 46 por hora. Engana-se quem pensa que a doença é “coisa de homem“, já que 30% das brasileiras morrem por cardiopatias e este percentual tem aumentado nas últimas décadas. No contexto específico das mulheres, os infartos superam em oito vezes as fatalidades decorrentes do câncer de mama, revelando um cenário preocupante. Dados do Ministério da Saúde indicam que uma em cada cinco mulheres enfrenta risco de sofrer um infarto. Apesar da mortalidade feminina após um infarto agudo do miocárdio ser maior em comparação aos homens e delas apresentarem mais fatores de risco associados, um estudo conduzido pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz revelou que o infarto em mulheres é subdiagnosticado no país.

Este subdiagnóstico acontece porque, quando uma mulher chega a uma unidade de saúde com sintomas de infarto, o socorro costuma ser mais lento e o protocolo usado para identificar o infarto nos homens nem sempre é aplicado nelas. Além disso, as mulheres têm menos acesso ao cateterismo em comparação aos homens. Enquanto ambos os sexos podem experimentar dor no peito, as mulheres também podem apresentar sintomas menos típicos, como desconforto nas costas, mandíbula, pescoço e ombros, além de náusea, falta de ar, fadiga e sudorese. Essa variedade nos sintomas femininos pode tornar o diagnóstico mais desafiador.

Segundo o cardiologista intervencionista Sérgio Câmara, aproveitar o mês da mulher para trazer este alerta é importante porque, mesmo que as mulheres tenham menos infartos, seus quadros tendem a ser mais graves, requerendo atenção prioritária. “A atenção médica rápida diante de qualquer sinal de desconforto cardíaco é fundamental. Além disso, o exame de cateterismo cardíaco é essencial para o diagnóstico devido à sua capacidade de fornecer informações detalhadas sobre as artérias coronárias e o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco”, completou.

Ainda segundo o especialista em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, o climatério torna as mulheres mais suscetíveis ao infarto. “Com a chegada da menopausa, observa-se uma queda na produção de estrogênio, hormônio essencial na dilatação das artérias. A diminuição desse hormônio aumenta os riscos de entupimento, podendo desencadear um ataque cardíaco“, explicou.

Além disso, o acúmulo de responsabilidades relacionadas à vida profissional, cuidados com a casa e filhos, intensifica os níveis de estresse feminino, um fator de risco adicional para o infarto, já que o estresse eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca.

Segundo os dados do trabalho desenvolvido no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a mortalidade feminina após um infarto agudo do miocárdio é maior em comparação aos homens. A pesquisa, premiada no Congresso da Sociedade Latino-Americana de Cardiologia Intervencionista, destacou que, após um ano do evento, 11,1% das mulheres não sobrevivem, enquanto nos homens esse índice é de 8,93%. 0 estudo ainda mostrou que, ao chegarem ao pronto atendimento com sintomas de infarto, as mulheres são subestimadas e têm menos acesso ao cateterismo em comparação aos homens.

Ainda segundo Sérgio Câmara, as mulheres enfrentam mais fatores de risco associados, como hipertensão, diabetes, sobrepeso e dislipidemia. Isso, combinado com a subestimação de seus sintomas, aumenta a probabilidade de não sobreviverem a episódios cardiovasculares. Por isso, “é importante que as equipes de saúde priorizem uma abordagem mais intensiva e humanizada no atendimento, que valorize as queixas das mulheres“, completou.

A boa notícia é que, apesar dos desafios, 85% dos riscos de doenças cardiovasculares podem ser evitados com hábitos saudáveis.

Além de acompanhamento médico regular, as mulheres devem controlar a pressão arterial e a diabetes, adotar uma dieta balanceada, praticar atividades físicas, parar de fumar e reduzir o consumo de álcool, minimizando assim os riscos de infarto e outras complicações cardiovasculares.

O infarto, ou ataque cardíaco, ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é bloqueado, frequentemente devido à formação de um coágulo. Esta obstrução resulta em danos ao tecido cardíaco devido à falta de oxigênio. O cateterismo cardíaco desempenha um papel fundamental no diagnóstico, pois permite que médicos visualizem as artérias coronárias, identifiquem bloqueios e avaliem a extensão dos danos. Durante o procedimento, um cateter é inserido nas artérias coronárias, permitindo a injeção de contraste para uma visualização direta, facilitando diagnósticos precisos e a determinação de estratégias de intervenção.

Cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta sobre doença silenciosa que afeta 51 milhões de brasileiros

Números da OMS mostram que a pressão alta é um grave problema de saúde pública

No próximo dia 26 de abril, o Brasil se une no combate a uma doença silenciosa. O Dia Nacional de Combate à Hipertensão foi criado como um alerta para a importância da prevenção e do controle dessa condição que afeta atualmente milhões de brasileiros.

De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), divulgados em setembro de 2023, o país conta com 51 milhões de hipertensos, ou seja, a doença é um grande problema de saúde pública no Brasil.

Conhecida como pressão alta, ocorre quando a pressão arterial, permanece sistematicamente, igual ou maior que 140 por 90 mmHg (milímetros de mercúrio), o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, corresponde a pressão arterial mínima que ocorre durante a diástole, ou seja, quando o coração relaxa.

O não controle adequado da pressão é fator de risco dos mais importantes para uma série de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC (acidente vascular cerebral) que são as principais causas de mortes no Brasil e no mundo.

Estima-se que existam atualmente 1,3 bilhão de hipertensos no mundo. No Brasil a doença afeta cerca de 35% da população adulta. Essa prevalência aumenta principalmente nas idades mais avançadas [mais que 60% após os 70 anos]. As doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 400 mil mortes por ano e um principal fator de risco é a hipertensão”, aponta o cardiologista Pedro Graziosi, coordenador do Centro Diagnóstico de Cardiologia Não-Invasiva do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

No mundo apenas 20% dos hipertensos estão diagnosticados, tratados e controlados de forma ideal. O tratamento apropriado da pressão alta tem a consequência de evitar a morte prematura, como também a convivência com sequelas de infartos e de AVCs (também conhecido como “derrame”) entre outras.

A doença está diretamente relacionada a outros hábitos e condições de saúde, como diabetes, colesterol alto, tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo, estresse, obesidade, apneia do sono e até mesmo a poluição, como ressaltado pela OMS.

Há também os chamados fatores não mutáveis como genética, sexo e envelhecimento. Temos um mosaico de fatores que implicam e se interligam”, disse o cardiologista. “Desta forma é fundamental a interrupção ou controle dos chamados fatores de risco evitáveis”, completou o especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Os fatores ambientais e sociais também estão associados à hipertensão, pois podem influenciar o estilo de vida, a alimentação, o perfil e local das atividades, a compreensão da doença, como também a busca e acesso ao sistema de saúde.

A urbanização, e as decorrentes mudanças de hábitos de vida, ocorridas em meados do século 20, contribuíram para que as doenças cardiovasculares assumissem a posição como principal causa de mortalidade.

De acordo com o cardiologista, todos esses aspectos também impactaram principalmente a mulher moderna.

“Temos de dar atenção para a saúde da mulher, e também às suas diversas particularidades desde a adolescência. A doença cardiovascular é a principal causa de mortes nas mulheres, sendo a hipertensão a principal doença associada, direta ou indiretamente. A proteção hormonal perdida na menopausa aumenta risco de doenças cardiovasculares. Também por isso a prevenção antes dessa fase é fundamental, assim como o acompanhamento médico apropriado”, destacou.

Doença silenciosa

Em casos mais raros e extremos pode ocorrer dor de cabeça, tontura, embaçamento na visão, falta de ar. Ela é silenciosa e vai ao longo dos anos complicando os aspectos vasculares e, principalmente, contribuindo para o entupimento das artérias”, explicou o especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Essa realidade ressalta a importância da conscientização e da adoção de hábitos saudáveis para a promoção da saúde e o combate efetivo dessa condição que impacta a qualidade e a sobrevida dos brasileiros.

Dos hábitos que podem impactar positivamente no tratamento da hipertensão está a alimentação. É necessário dar preferência à uma dieta equilibrada, como a mediterrânea, que é pobre em gordura animal e carnes vermelhas e com menor consumo de frituras e carboidratos. O uso comedido do sal é um aspecto importante para um melhor controle da doença”, explica o cardiologista. Bem como atividades físicas regulares, sono de qualidade e gerenciar o estresse (inclusive com práticas de meditação e espiritualidade).

Para a grande maioria dos hipertensos adultos o mais importante é um controle adequado da doença, pois não existe uma causa curável específica, buscando-se quando possível a meta de 120 por 80 mmHg. Para uma minoria dos casos (cerca de 5%) existem causas específicas relacionadas, que seu médico poderá avaliar.

Novas recomendações de aferição

Monitorar regularmente a pressão arterial é fundamental para detectar o aumento indesejado. Dispositivos portáteis de aferição e exames regulares são importantes para acompanhar a saúde cardiovascular.

Recentemente, a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) em sintonia com as recomendações da Sociedade Europeia de Cardiologia, destacam a importância de avaliar não apenas a pressão arterial em ambientes clínicos, mas também fora do consultório médico.

A utilização da MAPA (monitoração ambulatorial de pressão arterial) e da MRPA (monitoração residencial de pressão arterial) tem o objetivo de aumentar a precisão do diagnóstico e do resultado do tratamento.

Perspectivas

As organizações de saúde ressaltam o papel das intervenções mais básicas, entre elas, maior acesso da população ao sistema de saúde, campanhas sobre o assunto, suporte governamental com direcionamento a alimentos com menos sódio e maior acesso às medicações.

O Brasil tem a vantagem de já ter o SUS (Sistema Único de Saúde) e alguns programas em andamento. O cardiologista ressalta que é necessária uma melhor conscientização a respeito dessa doença, sendo que o diagnóstico e a regularidade do tratamento dependem de uma parceria entre o paciente, família e a equipe de saúde.

26 de abril – Dia Nacional de Combate à Hipertensão

Cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta sobre doença silenciosa que afeta 51 milhões de brasileiros

Números da OMS mostram que a pressão alta é um grave problema de saúde pública

No próximo dia 26 de abril, o Brasil se une no combate a uma doença silenciosa. O Dia Nacional de Combate à Hipertensão foi criado como um alerta para a importância da prevenção e do controle dessa condição que afeta atualmente milhões de brasileiros.

De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), divulgados em setembro de 2023, o país conta com 51 milhões de hipertensos, ou seja, a doença é um grande problema de saúde pública no Brasil.

Conhecida como pressão alta, ocorre quando a pressão arterial, permanece sistematicamente, igual ou maior que 140 por 90 mmHg (milímetros de mercúrio), o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, corresponde a pressão arterial mínima que ocorre durante a diástole, ou seja, quando o coração relaxa.

O não controle adequado da pressão é fator de risco dos mais importantes para uma série de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC (acidente vascular cerebral) que são as principais causas de mortes no Brasil e no mundo.

Estima-se que existam atualmente 1,3 bilhão de hipertensos no mundo. No Brasil a doença afeta cerca de 35% da população adulta. Essa prevalência aumenta principalmente nas idades mais avançadas [mais que 60% após os 70 anos]. As doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 400 mil mortes por ano e um principal fator de risco é a hipertensão”, aponta o cardiologista Pedro Graziosi, coordenador do Centro Diagnóstico de Cardiologia Não-Invasiva do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

No mundo apenas 20% dos hipertensos estão diagnosticados, tratados e controlados de forma ideal. O tratamento apropriado da pressão alta tem a consequência de evitar a morte prematura, como também a convivência com sequelas de infartos e de AVCs (também conhecido como “derrame”) entre outras.

A doença está diretamente relacionada a outros hábitos e condições de saúde, como diabetes, colesterol alto, tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo, estresse, obesidade, apneia do sono e até mesmo a poluição, como ressaltado pela OMS.

Há também os chamados fatores não mutáveis como genética, sexo e envelhecimento. Temos um mosaico de fatores que implicam e se interligam”, disse o cardiologista. “Desta forma é fundamental a interrupção ou controle dos chamados fatores de risco evitáveis”, completou o especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Os fatores ambientais e sociais também estão associados à hipertensão, pois podem influenciar o estilo de vida, a alimentação, o perfil e local das atividades, a compreensão da doença, como também a busca e acesso ao sistema de saúde.

A urbanização, e as decorrentes mudanças de hábitos de vida, ocorridas em meados do século 20, contribuíram para que as doenças cardiovasculares assumissem a posição como principal causa de mortalidade.

De acordo com o cardiologista, todos esses aspectos também impactaram principalmente a mulher moderna.

Temos de dar atenção para a saúde da mulher, e também às suas diversas particularidades desde a adolescência. A doença cardiovascular é a principal causa de mortes nas mulheres, sendo a hipertensão a principal doença associada, direta ou indiretamente. A proteção hormonal perdida na menopausa aumenta risco de doenças cardiovasculares. Também por isso a prevenção antes dessa fase é fundamental, assim como o acompanhamento médico apropriado”, destacou.

Doença silenciosa

Em casos mais raros e extremos pode ocorrer dor de cabeça, tontura, embaçamento na visão, falta de ar. Ela é silenciosa e vai ao longo dos anos complicando os aspectos vasculares e, principalmente, contribuindo para o entupimento das artérias”, explicou o especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Essa realidade ressalta a importância da conscientização e da adoção de hábitos saudáveis para a promoção da saúde e o combate efetivo dessa condição que impacta a qualidade e a sobrevida dos brasileiros.

Dos hábitos que podem impactar positivamente no tratamento da hipertensão está a alimentação. É necessário dar preferência à uma dieta equilibrada, como a mediterrânea, que é pobre em gordura animal e carnes vermelhas e com menor consumo de frituras e carboidratos. O uso comedido do sal é um aspecto importante para um melhor controle da doença”, explica o cardiologista. Bem como atividades físicas regulares, sono de qualidade e gerenciar o estresse (inclusive com práticas de meditação e espiritualidade).

Para a grande maioria dos hipertensos adultos o mais importante é um controle adequado da doença, pois não existe uma causa curável específica, buscando-se quando possível a meta de 120 por 80 mmHg. Para uma minoria dos casos (cerca de 5%) existem causas específicas relacionadas, que seu médico poderá avaliar.

Novas recomendações de aferição

Monitorar regularmente a pressão arterial é fundamental para detectar o aumento indesejado. Dispositivos portáteis de aferição e exames regulares são importantes para acompanhar a saúde cardiovascular.

Recentemente, a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) em sintonia com as recomendações da Sociedade Europeia de Cardiologia, destacam a importância de avaliar não apenas a pressão arterial em ambientes clínicos, mas também fora do consultório médico.

A utilização da MAPA (monitoração ambulatorial de pressão arterial) e da MRPA (monitoração residencial de pressão arterial) tem o objetivo de aumentar a precisão do diagnóstico e do resultado do tratamento.

Perspectivas

As organizações de saúde ressaltam o papel das intervenções mais básicas, entre elas, maior acesso da população ao sistema de saúde, campanhas sobre o assunto, suporte governamental com direcionamento a alimentos com menos sódio e maior acesso às medicações.

O Brasil tem a vantagem de já ter o SUS (Sistema Único de Saúde) e alguns programas em andamento. O cardiologista ressalta que é necessária uma melhor conscientização a respeito dessa doença, sendo que o diagnóstico e a regularidade do tratamento dependem de uma parceria entre o paciente, família e a equipe de saúde.

Tudo sobre mal súbito: o que é, quais são os sintomas e como agir

O que é mal súbito?

O mal súbito é um termo utilizado para descrever um evento médico agudo e inesperado. Ele pode ser desencadeado por diversos fatores, desde questões cardiovasculares e neurológicas até metabólicas.

Dependendo da causa, se o atendimento não for muito rápido, a pessoa pode morrer. No entanto, nem sempre se trata de algo grave. Uma pessoa pode ter um mal súbito porque não se alimentou direito e teve uma queda de pressão que causou um desmaio, por exemplo.

Em termos leigos, podemos comparar o mal súbito a uma queda de disjuntor. A pessoa de repente perde os sentidos e desmaia. Às vezes, ela não perde a consciência, mas não consegue desempenhar funções como andar ou falar”, explica o cardiologista Hélio Castello, coordenador da hemodinâmica do Centro Especializado em Cardiologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Quais são as causas do mal súbito?

Se um paciente chegar ao pronto-socorro de um hospital após sofrer um apagão repentino, a primeira hipótese que o médico plantonista deve investigar são as doenças vasculares, quer dizer, algo no coração ou no cérebro. “A gente sempre tem que tentar descartar essas causas logo de cara, porque, se não forem tratadas rapidamente e assertivamente, podem levar a pessoa à morte”, diz o cardiologista.

Exames devem considerar a possibilidade de um infarto agudo no miocárdio, que é uma obstrução da artéria do coração, e de um acidente vascular cerebral (AVC), que interrompe o fluxo de sangue no cérebro.

Outras possibilidades são aneurismas, ou seja, dilatações e eventualmente o rompimento de vasos sanguíneos, e arritmias cardíacas, nas quais o coração bate mais rapidamente ou mais lentamente que o normal. Quadros convulsivos, como a epilepsia, também podem causar mal súbito.

Saúde: O que é arritmia cardíaca: causas, sintomas e tratamento

Além disso, distúrbios metabólicos, como descompensação de diabetes e alterações nos níveis de sódio e potássio, desencadeiam episódios de perda de consciência. Em alguns casos, o mal súbito pode ser causado por eventos externos, como desidratação em ambientes quentes, destacando a importância da hidratação adequada.

Sintomas comuns

Algumas pessoas apagam do nada. A maioria, no entanto, manifesta sintomas antes do mal-estar, nem que seja por alguns segundos antes de perder a consciência.

Os sintomas podem incluir:

  • Dor intensa em alguma parte do corpo, como cabeça, peito ou abdômen;
  • Tontura;
  • Náusea;
  • Visão turva ou dupla;
  • Fraqueza generalizada;
  • Suor frio;
  • Formigamento em mãos e pernas;
  • Dificuldade em realizar atividades cotidianas como falar ou andar.

Em casos mais graves, pode haver vômitos e incontinência urinária e fecal.

Independentemente da gravidade percebida, o mal súbito sempre deve ser tratado como uma emergência médica. “Mesmo situações aparentemente simples, como um breve desmaio em casa, necessitam de investigação médica”, aponta o cardiologista do Oswaldo Cruz. Castello enfatiza que a rapidez na busca por assistência é crucial, pois algumas causas, como arritmias cardíacas, podem se repetir a qualquer momento.

Saúde: Mulheres jovens são mais propensas a ter um ataque cardíaco, aponta estudo

O mal súbito não faz distinção entre gêneros. No entanto, certas condições, como pressão arterial mais baixa em mulheres jovens, podem tornar esse público mais propenso a desmaios. Castello destaca que é importante manter a calma durante episódios de mal súbito, garantindo que o indivíduo afetado tenha espaço para respirar adequadamente: “Enquanto alguém acode quem está passando mal, outra pessoa deve acionar serviços de emergência, como o SAMU, ou buscar um carro para levar a pessoa ao hospital”.

Como sair do sedentarismo após os 40 anos? Cardiologista revela 4 dicas

O psicólogo estadunidense Walter Pitkin se notabilizou em 1932 quando publicou o livro “A vida começa aos quarenta“. Motivos não faltam para iniciar uma nova vida a partir desse ciclo e, dessa maneira, o cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Dr. Leandro Costa nos revelou quatro dicas fundamentais para sair – com segurança – do sedentarismo após os 40 anos.

4 dicas para sair do sedentarismo após os 40 anos

1. Planejamento:Inicialmente, é necessário observar qual é a modalidade que mais se adequa a condição de um indivíduo, se gosta de treinar sozinho, em grupo, em lugares abertos ou fechados. Isso torna-se fundamental para que a pessoa crie o discernimento de modalidades distintas“, disse Leandro.

2. Plano alimentar: Nenhuma proposta se sobrepõe a outra, ou seja, a rotina de exercícios físicos precisa estar alinhada com uma alimentação balanceada. Outra dica que ressalta a importância de um monitoramento. “Um plano alimentar adequado se faz necessário e que faça esse acompanhamento com um profissional para que acompanhe o volume de um treinamento. Que tenha uma certa individualização, que possam ocorrer escolhas em detrimento daqueles alimentos mais palatáveis em detrimento de outros para que a adesão continue em médio e longo prazo“, complementou o médico.

3. Descanso: Outro critério indispensável, ou seja, cumpra com aquilo que possa entregar de imediato para que a carga de treino seja aumentada gradativamente. “É necessário alguns dias de descanso para que você tenha recuperação muscular e de fato plenitude para que a próxima sessão seja realizada com melhor ou máxima intensidade“, orientou.

4. Sono reparador:Sempre lembrar que o sono é um pouso e não uma queda abrupta. Então, o indivíduo precisa se adaptar para dormir e diminuir as suas atividades no período noturno a ponto de que quando chegar o momento de dormir já vai estar com as atividades cerebrais e físicas reduzidas para ter um sono de melhor qualidade“, concluiu o Dr. Leandro Costa.

O PERDÃO E O CORAÇÃO

Especial - Mês das Mulheres

A expressão “dor no coração” para se referir a momentos ruins, de tristeza e mágoa, pode ir muito além da metáfora. Com mais de 35 anos de prática clínica, a psicóloga Suzana Avezum decidiu ir atrás da conexão entre sentimentos negativos como ressentimento, raiva, injustiça e mágoa, e eventos cardíacos. “Na nossa cultura ocidental, o coração é o símbolo das emoções. Mas e se essa relação fosse mais do que figurada?”, diz Suzana, que, durante dois anos, estudou 130 pacientes – metade saudável e metade já tinha sofrido um infarto do miocárdio – para analisar seus perfis, a disposição para o perdão e a relação com a espiritualidade (neste contexto, a espiritualidade não tem a ver com religião, mas com a maneira com a qual o indivíduo olha para a vida e busca cultivar sentimentos positivos).

Os achados da pesquisa, apresentada no 40º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, foram surpreendentes: quem tinha mais dificuldade para perdoar apresentava um histórico de problemas cardiovasculares. Além disso, 31% dos que já tinham infartado confessavam uma perda significativa de fé – entre os que não apresentaram problemas de coração, o índice foi de apenas 9%. “Lembranças ruins provocam estresse. Ruminar os acontecimentos antigos faz com que eles se tornem presentes. Ou seja, todas as vezes que você relembra, sente tudo de novo. O efeito prolongado disso bombardeia o organismo com substâncias que podem prejudicar a saúde”, explica a psicóloga.

Claro, na prática, perdoar não é fácil, mas, ao compreender que o perdão é benéfico sobretudo para o nosso próprio bem-estar físico e mental, podemos encontrar novas formas de nos abrir para dar este passo tão importante e libertador. “Perdoar é abrir mão do direito de sentir aquela mágoa. Quando somos ofendidos, magoados ou agredidos injustamente, nos sentimos autorizados a nutrir a raiva, guardar aquele ressentimento. Perdão é deixar para trás”, diz Suzana.

Oswaldo Cruz acelera alta para pacientes com angioplastias

Projeto vencedor do 4º concurso de Melhoria e Inovação em Qualidade e Segurança permite alta no mesmo dia do procedimento

Um protocolo desenvolvido pela equipe de médicos cardiologistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz permite que pacientes submetidos a angioplastias recebam alta hospitalar no mesmo dia do procedimento, o que pode beneficiar cerca de 40% dos casos de desobstrução das artérias coronárias realizados atualmente pelo Serviço de Hemodinâmica do Centro Especializado em Cardiologia da Instituição. Apesar de considerada uma intervenção minimamente invasiva, na maioria dos hospitais brasileiros a permanência do paciente em ambiente hospitalar é de até 48 horas após a implantação do stent, espécie de balão inflável que garante o restabelecimento normal da passagem sanguínea.

A adoção da nova conduta terapêutica passou a ser implantada após a equipe de cardiologistas hemodinamicistas vencer a 4ª edição do concurso Melhoria e Inovação em Qualidade e Segurança do Paciente da Instituição. Denominado Same Day Discharge (alta no mesmo dia), o protocolo irá promover maior eficiência na condução dos pacientes submetido a procedimentos terapêuticos em hemodinâmica, diminuindo a permanência hospitalar sem comprometer a segurança do procedimento.

De acordo com a conduta atual, a totalidade dos pacientes submetidos às angioplastias permanece internada 24 horas em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para monitoração de riscos de sangramento e, em 20% dos casos a manutenção hospitalar pode chegar a 48h pós procedimento, dependendo das particularidades e histórico de cada paciente. A alta no mesmo dia já é conduta padrão adotada em importantes centros de referência em cardiologia de países da Europa e nos EUA.

Segundo o cardiologista Dr. Helio Castello, coordenador da hemodinâmica do Centro Especializado em Cardiologia do Hospital e autor principal do trabalho, para que o paciente deixe o hospital no mesmo dia é necessário que haja uma minuciosa avaliação individualizada do paciente antes de cada angioplastia. “Só são elegíveis os pacientes que não apresentarem quadros instáveis antes da angioplastia. Aqueles que tenham um bom suporte domiciliar, com autonomia pós procedimento e aceitem a proposta de deixar o ambiente hospitalar no mesmo dia”, diz.

O especialista reforça ainda que pelos critérios estabelecidos neste novo protocolo, que mesmo após o procedimento, é necessária a permanência do paciente em observação hospitalar pelo período de seis horas. Aqueles que apresentem alguma intercorrência no procedimento, reações alérgicas, complicações locais, dores ou múltiplas comorbidades, como diabetes, doença renal crônica ou quadros de hipertensão arterial descompensada, poderão não ser elegíveis ao Same Day Discharge.

“A ideia de que o paciente retome o mais breve possível às atividades cotidianas foi elaborada de acordo com os mais rigorosos padrões de segurança, participação de equipes médicas e assistenciais e com o envolvimento do doente na gestão do cuidado. Não é uma decisão imposta ao paciente, mas que será adotada em comum acordo, sempre que não houver riscos na pós-alta”, afirma Dr. Castello.

Acompanhamento pós-alta hospitalar

Todos os pacientes submetidos a angioplastias no Hospital Alemão Oswaldo Cruz são acompanhados remotamente pelo período mínimo de 30 dias pelas equipes médicas e assistenciais do Centro Especializado em Cardiologia. Eles recebem ligações telefônicas periódicas dos profissionais da Instituição. Em breve, um aplicativo será disponibilizado para otimizar ainda mais o cuidado pós alta.

Estudo revela quantidade diária de passos que beneficia saúde do coração

Quantos passos uma pessoa deve dar por dia para se manter saudável?
Os números têm variado nos últimos anos, mas a marca de 10 mil passos diários parece ter conquistado seu lugar nas recomendações feitas por especialistas.

Agora, um novo estudo aponta que manter a contagem de passos diários em cerca de 10 mil pode representar um risco 39% menor de morte e diminuir o risco de surgimento de doenças cardiovasculares em 21%. A pesquisa, feita com dados de mais de 72 mil pessoas, foi publicada nesta quarta-feira (6) na revista científica British Journal of Sports Medicine.
Os dados indicam ainda que os 10 mil passos diários podem trazer benefícios para a saúde mesmo quando as pessoas passam muito tempo em comportamento sedentário.

“Isso de forma alguma é um salvo-conduto para pessoas que têm grandes períodos de sedentarismo. No entanto, é uma mensagem importante de saúde pública de que todo movimento importa e que as pessoas podem e devem tentar compensar as consequências à saúde do tempo sedentário inevitável aumentando a contagem diária de passos” afirma Matthew Ahmadi, pesquisador na Universidade de Sydney e um dos autores do estudo.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que adultos com idades entre 18 e 65 anos pratiquem de 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica (como corrida, caminhada ou natação) de intensidade moderada por semana. Se a atividade aeróbica for de alta intensidade, a recomendação fica entre 75 e 150 minutos por semana.
A pesquisa recente foi feita com 72.174 pessoas com idade média de 61 anos — 58% eram mulheres. Os participantes usaram por sete dias um dispositivo no braço que permite a contagem de passos. Com base nesse período, os pesquisadores estimaram a quantidade de passos diária e o tempo que cada pessoa passou em comportamento sedentário. Todos os participantes fazem parte do UK Biobank, um grande banco de dados do Reino Unido usado em pesquisas na área da saúde.

A saúde dos participantes foi acompanhada por um período de quase 7 anos. Com base nessas informações, os pesquisadores fizeram uma análise e concluíram que a quantidade ideal de passos para compensar o tempo sedentário e reduzir risco de morte e doenças cardiovasculares está entre 9 mil e 10 mil por dia.
De acordo com os cientistas, uma quantidade de passos entre 4 mil e 4,5 mil por dia já foi suficiente para fornecer 50% dos benefícios de saúde concedidos pelo número ideal de 10 mil.

Para Leandro Costa, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que não esteve envolvido no estudo, a pesquisa se destaca de investigações anteriores sobre o tema por apresentar uma medição mais precisa da quantidade de passos, realizada com um dispositivo com acelerômetro para fazer a contagem. Relógios e pulseiras inteligentes contam com tecnologia semelhante para aferir dados de atividade física, embora a precisão possa variar de uma marca para outra.
“Hoje temos clareza de que esses dispositivos são instrumentos para aumento da adesão à prática da atividade física, que leva a outros hábitos saudáveis e trazem benefícios para a saúde”, diz Costa. “A meta diária de 10 mil passos por dia já é consagrada na literatura científica, mas com medições menos precisas”, completa.

Estudos anteriores chegaram a definir quantidades diferentes de passos diários para uma vida mais saudável. As recomendações ficaram entre 4 mil e 7 mil passos por dia.

Segundo Costa, a recomendação de 10 mil passos por dia é válida para maior parte das pessoas. O especialista lembra, no entanto, que o acompanhamento médico é essencial para uma manutenção segura do hábito — e, para isso, dispositivos como relógios e pulseiras inteligentes podem contribuir, fazendo com que os profissionais de saúde tenham mais informações para prescrever e acompanhar a atividade física.

Protocolo desenvolvido por cardiologistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz acelera alta de pacientes submetidos a angioplastias

Projeto vencedor do 4º concurso de Melhoria e Inovação em Qualidade e Segurança permite alta no mesmo dia do procedimento

São Paulo, 6 de março de 2024 – Um protocolo desenvolvido pela equipe de médicos cardiologistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz permite que pacientes submetidos a angioplastias recebam alta hospitalar no mesmo dia do procedimento, o que pode beneficiar cerca de 40% dos casos de desobstrução das artérias coronárias realizados atualmente pelo Serviço de Hemodinâmica do Centro Especializado em Cardiologia da Instituição. Apesar de considerada uma intervenção minimamente invasiva, na maioria dos hospitais brasileiros a permanência do paciente em ambiente hospitalar é de até 48 horas após a implantação do stent, espécie de balão inflável que garante o restabelecimento normal da passagem sanguínea.

A adoção da nova conduta terapêutica passou a ser implantada após a equipe de cardiologistas hemodinamicistas vencer a 4ª edição do concurso Melhoria e Inovação em Qualidade e Segurança do Paciente da Instituição. Denominado Same Day Discharge (alta no mesmo dia), o protocolo irá promover maior eficiência na condução dos pacientes submetido a procedimentos terapêuticos em hemodinâmica, diminuindo a permanência hospitalar sem comprometer a segurança do procedimento.

De acordo com a conduta atual, a totalidade dos pacientes submetidos às angioplastias permanece internada 24 horas em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para monitoração de riscos de sangramento e, em 20% dos casos a manutenção hospitalar pode chegar a 48h pós procedimento, dependendo das particularidades e histórico de cada paciente.

A alta no mesmo dia já é conduta padrão adotada em importantes centros de referência em cardiologia de países da Europa e nos EUA.

Segundo o cardiologista Dr. Helio Castello, coordenador da hemodinâmica do Centro Especializado em Cardiologia do Hospital e autor principal do trabalho, para que o paciente deixe o hospital no mesmo dia é necessário que haja uma minuciosa avaliação individualizada do paciente antes de cada angioplastia. “Só são elegíveis os pacientes que não apresentarem quadros instáveis antes da angioplastia. Aqueles que tenham um bom suporte domiciliar, com autonomia pós procedimento e aceitem a proposta de deixar o ambiente hospitalar no mesmo dia”, diz.

O especialista reforça ainda que pelos critérios estabelecidos neste novo protocolo, que mesmo após o procedimento, é necessária a permanência do paciente em observação hospitalar pelo período de seis horas. Aqueles que apresentem alguma intercorrência no procedimento, reações alérgicas, complicações locais, dores ou múltiplas comorbidades, como diabetes, doença renal crônica ou quadros de hipertensão arterial descompensada, poderão não ser elegíveis ao Same Day Discharge. 

“A ideia de que o paciente retome o mais breve possível às atividades cotidianas foi elaborada de acordo com os mais rigorosos padrões de segurança, participação de equipes médicas e assistenciais e com o envolvimento do doente na gestão do cuidado. Não é uma decisão imposta ao paciente, mas que será adotada em comum acordo, sempre que não houver riscos na pós-alta”, afirma Dr. Castello.

Acompanhamento pós-alta hospitalar

Todos os pacientes submetidos a angioplastias no Hospital Alemão Oswaldo Cruz são acompanhados remotamente pelo período mínimo de 30 dias pelas equipes médicas e assistenciais do Centro Especializado em Cardiologia. Eles recebem ligações telefônicas periódicas dos profissionais da Instituição. Em breve, um aplicativo será disponibilizado para otimizar ainda mais o cuidado pós alta.

Revolução na cardiologia: alta no mesmo dia para pacientes de angioplastia

Em uma verdadeira revolução no tratamento cardiológico, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, localizado em São Paulo, introduziu um protocolo capaz de permitir a alta hospitalar de pacientes submetidos a angioplastias no mesmo dia do procedimento. Essa novidade, que já se tornou um marco na saúde brasileira, tem o potencial de beneficiar aproximadamente 40% dos pacientes que passam por desobstruções das artérias coronárias no prestigiado Centro Especializado em Cardiologia da instituição.

Dr. Helio Castello, coordenador da hemodinâmica
A angioplastia, embora minimamente invasiva, tradicionalmente exige que o paciente permaneça no hospital por até 48 horas após a operação. O novo protocolo, apelidado de Same Day Discharge (Alta no Mesmo Dia), reduz significativamente este tempo sem comprometer a segurança e a eficácia do procedimento. A medida foi adotada após a equipe de cardiologistas hemodinamicistas do hospital vencer a 4ª edição do concurso de Melhoria e Inovação em Qualidade e Segurança do Paciente.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz lidera com protocolo que acelera a recuperação de pacientes após angioplastias
De acordo com o Dr. Helio Castello, coordenador da hemodinâmica do centro e autor principal do estudo, a chave para a alta no mesmo dia reside em uma avaliação cuidadosa e individualizada de cada paciente antes do procedimento. A seleção criteriosa assegura que apenas pacientes em condições estáveis, com suporte domiciliar adequado e que concordam com a alta precoce sejam considerados para o protocolo.

Entretanto, é importante salientar que nem todos são elegíveis para essa inovadora abordagem. Pacientes que apresentem complicações durante o procedimento, reações alérgicas, dores ou comorbidades significativas, como diabetes e hipertensão arterial descompensada, precisarão de uma observação mais prolongada.

A adesão a essa nova prática coloca o Brasil em linha com alguns dos mais importantes centros de referência em cardiologia ao redor do mundo, incluindo Europa e Estados Unidos, onde a alta no mesmo dia já é uma realidade.
Além disso, o acompanhamento pós-alta é rigoroso. Todos os pacientes que passam por angioplastias são monitorados remotamente pelas equipes médicas e assistenciais do centro por, no mínimo, 30 dias, com suporte telefônico e, em breve, através de um aplicativo dedicado.

Este avanço no Hospital Alemão Oswaldo Cruz não apenas promete melhorar significativamente a experiência do paciente, mas também otimiza a utilização de recursos hospitalares, destacando o compromisso da instituição com a inovação e a segurança do paciente.

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