OBESIDADE versus CÂNCER

Conversamos com duas especialistas do centro especializado em obesidade e diabetes e do centro especializado em oncologia do hospital para entender a perigosa relação entre esses dois problemas de saúde.

Estar acima do peso é um problema atualmente associado a pelo menos 13 tipos de câncer. Um indivíduo que apresenta IMC (índice de massa corpórea) acima de 25 deve ficar alerta, principalmente se tiver histórico de doenças metabólicas, como diabetes, ou câncer. “Esse paciente pode apresentar uma gordura visceral, ou seja, a distribuição de gordura ruim. A liberação de enzimas de atividade inflamatória pode levar ao desenvolvimento de câncer”, explica a Dra. Lívia Porto, endocrinologista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. De acordo com a revista Scientific American, a obesidade mais do que duplica o risco das formas mais comuns de câncer de esôfago. A ocorrência da doença está diretamente relacionada ao refluxo – pesquisas recentes apontam que 70% das pessoas obesas sofrem com os ácidos presentes no estômago que voltam pelo esôfago em vez de seguir o fluxo normal da digestão. “O obeso tem um risco muito grande de doença do refluxo, o que acaba aumentando as chances de desenvolver câncer de esôfago. O tipo associado ao refluxo é o adenocarcinoma, mais comum no finalzinho do esôfago, já na transição com o estômago”, diz a oncologista clínica Dra. Renata D’Alpino, do Centro Especializado em Oncologia do Hospital. Em entrevista à LEVE, as duas especialistas discutem o tema com mais profundidade. Confira a seguir.

“Obesidade é uma doença e seu tratamento é necessário para que a pessoa se veja livre do refluxo, do diabetes e da hipertensão arterial” – Dra. Lívia Porto

Dra. Renata: Quando há um refluxo, o conteúdo do estômago fica retornando constantemente para o esôfago e agride a mucosa. Isso se torna uma inflamação que propicia o desenvolvimento de câncer de esôfago. Por isso a gente fala que existe essa associação entre a doença do refluxo e o risco de desenvolvimento de câncer de esôfago.

Dra. Lívia: Essa é uma das questões relaciona – das à obesidade. Devido ao aumento da pressão intra-abdominal causada pela gordura visceral, há um aumento do risco de refluxo. É como se estivesse apertando o estômago e aumentando, assim, as chances desse fluido ácido retornar para o esôfago.

Dra. Renata: Vários tipos. Câncer de intestino, colo e reto, câncer de rim, de fígado. Nas mulheres, câncer de endométrio, que é a parte de dentro do útero, e câncer de ovário. Hoje, por exemplo, sabe-se que a principal causa de cirrose nos Estados Unidos é o acúmulo de gordura no fígado, e essa é a principal causa de desenvolvimento de câncer de fígado no país.

Dra. Lívia: Além do sobrepeso, que é acima de 25, a gente classifica como obeso grau 1 acima de 30 de IMC; grau 2 acima de 35; e grau 3 acima de 40. A classificação é importante porque a partir dela é possível prever as chances de risco de o paciente desenvolver essas doenças, pois, quanto maior o grau de obesidade, mais severo é o acúmulo de gordura e, assim, maiores as chances de desenvolver uma doença metabólica.

Dra. Renata: Há ainda outros fatores que podem fazer com que a pessoa com obesidade tenha risco de câncer. Nas mulheres, por exemplo, existe um acúmulo maior de estrogênio por causa da quantidade excessiva de gordura, o que pode aumentar o risco de câncer de endométrio e de câncer de mama. Outra relação é a resistência à insulina que existe no paciente obeso. A insulina no nosso corpo funciona como um fator de crescimento tanto para células normais quanto para células cancerígenas, então é como se houvesse um estímulo para as células se replicarem, e isso pode levar ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer.

Dra Lívia: Quando há aumento da gordura no abdômen, essa resistência insulínica é ainda maior. E a hiperinsulinemia, que é um hormônio anabolizante, mas não de anabolismo de músculo, termina fazendo esse estímulo tecidual de maneira inadequada.

Dra Lívia: No Brasil, hoje, temos 40% da população obesa, e isso significa que é preciso ficar de olho não só nas doenças clássicas relaciona – das à obesidade, como diabetes e hipertensão ou colesterol alto, mas também nessas relacionadas à oncologia.

Dra. Renata: Existe um dado bem concreto de que 40% dos casos de câncer hoje nos Estados Unidos são decorrentes da obesidade. Então imagine que é um número bastante expressivo – muitos pacientes com câncer desenvolveram a doença por causa do excesso de peso.

“O obeso tem um risco muito grande de doença do refluxo, o que acaba aumentando as chances de desenvolver câncer de esôfago” – Dra. Renata D’Alpino

Dra. Lívia: Existe uma ideia equivocada de que pessoas com obesidade não precisam usar a medicação porque a solução só depende deles. Obesidade é uma doença e seu tratamento é necessário para que a pessoa se veja livre do refluxo, do diabetes e da hipertensão arterial.

Dra. Renata: Qualquer coisa fora do normal, uma dor que não passa, emagrecimento repentino, uma alteração de hábito intestinal, ou a mulher que apalpou um nódulo na mama, um sangramento vaginal. São sinais que podem ocorrer tanto em uma pessoa com sobrepeso quanto em uma pessoa sem e podem estar ligados ao risco do desenvolvimento de câncer.

Dra. Lívia: A prevenção é o tratamento da obesidade, principalmente procurar melhorar a distribuição de gordura corporal e mudar o tipo de alimento que o paciente consome. Substituir os carboidratos simples por uma alimentação mais rica em gordura boa e proteína, por exemplo. Além disso, independentemente da questão da perda de peso, a prática de exercícios físicos ajuda a reduzir a resistência insulínica, que aumenta as chances de desenvolvimento de câncer. Bastam atitudes simples, como ir ao trabalho a pé ou deixar o carro em casa e usar o transporte público.

Dra. Renata: A cirurgia bariátrica representa a chance de uma perda mais eficaz de peso nesses pacientes, e isso leva à diminuição do risco de diversos tipos de câncer ao longo do tempo. A cirurgia também funciona como prevenção.

Dra. Lívia: É preciso uma multidisciplinaridade para tratar a obesidade, porque ela não é só ambiental, nem só comportamental, nem só decorrente do estilo de vida. A obesidade é uma doença que se retroalimenta, e isso envolve alterações de hormônios intestinais, alterações inflamatórias e resistência insulínica. Acredito que o aumento de pessoas com obesidade está relacionado ao ambiente em que a gente vive e por ser uma doença que se retroalimenta. Precisamos, então, ampliar o olhar sobre o problema e entender todos os fatores que o influenciam, não apenas para tratar a obesidade, mas para preveni-la.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz aposta em radioterapia intraoperatória para melhorar o tratamento de pacientes com câncer

Hospital é a primeira Instituição privada a disponibilizar a nova opção terapêutica.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz acaba de adquirir o INTRABEAM®, um equipamento de radioterapia intraoperatória que vem para revolucionar o tratamento do câncer de mama inicial. Trata-se de uma nova técnica de radioterapia aplicada durante a cirurgia, que aumenta a eficácia da terapia em uma única sessão, reduzindo o número de exposições. O tratamento consiste na aplicação de radioterapia direcionada em pacientes com câncer em estágio inicial submetidos à cirurgia.

Durante o procedimento cirúrgico, após a remoção do tumor, o cirurgião posiciona o equipamento no tecido do leito tumoral, assegurando uma posição entre o tecido-alvo e a fonte de radiação. Em seguida, o radio-oncologista confirma o posicionamento e aplica a dose terapêutica de radiação prescrita.

O novo método ajuda a evitar exposição desnecessária à radiação e limita o tratamento ao local exato onde o tumor primário estava presente. Desta forma, com apenas uma sessão de radioterapia intraoperatória, é possível obter o resultado de aproximadamente 28 sessões de radioterapia convencional. Com duração de cerca de 30 minutos, a radioterapia intraoperatória também pode ser prescrita como dose de reforço durante a cirurgia de remoção do tumor, antes do início da radioterapia externa, otimizando o resultado e diminuindo a necessidade de sessões. Além de poupar visitas ao hospital, a dose única evitaria um dano potencial a órgãos como coração, pulmão e esôfago – um risco que o paciente corre durante a radioterapia, principalmente quando do lado esquerdo.

O INTRABEAM® é uma oportunidade de tratamento radioterápico eficiente e no momento da cirurgia, em dose única, sem grandes alterações no processo cirúrgico tradicional, diminuindo o tempo de tratamento de radioterapia das mulheres com câncer de mama e ainda contribuindo para o atendimento das pacientes que aguardam nas listas de espera para tratamento.

A radioterapia convencional é uma forma comum de tratamento do câncer, que consiste no uso das radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Segundo Dr. Rodrigo de Morais Hanriot, radioterapeuta do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, embora as células normais também possam ser danificadas pela radioterapia tradicional, geralmente podem ser reparadas, o que não acontece com as células tumorais. “É importante lembrar que o benefício da radioterapia compensa o risco da radiação. Os avanços tecnológicos na Medicina ajudam a tratar a doença com o menor efeito colateral possível. Porém, com o INTRABEAM®, a radiação é direcionada apenas para o tecido-alvo e o tecido saudável é preservado”, afirma o especialista.

O INTRABEAM® usa raios-x de baixa energia e por ser feito no mesmo local da cirurgia, pode gerar menores danos ao tecido saudável, eliminar ou reduzir os possíveis efeitos colaterais associados ao método convencional como vermelhidão, sensibilidade ou alteração na cor da pele, fadiga, fibrose do tecido ou atraso na cicatrização de feridas; melhorar o resultado estético e ainda permitir a substituição do tempo da radioterapia usual ajudando as pacientes a voltarem à rotina com mais rapidez. “A radioterapia intraoperatória proporciona diversos benefícios para os pacientes, como redução do número de sessões e de exposição à radiação, minimizando possíveis efeitos colaterais”, finaliza Dr. Hanriot.

No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que em 2014 serão diagnosticados aproximadamente 576 mil novos casos de câncer. Os tipos mais incidentes serão os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, colorretal e estômago para o sexo masculino; e os cânceres de pele não melanoma, mama, colorretal, colo do útero, e de pulmão para o sexo feminino. Diante deste cenário, a irradiação intraoperatória com INTRABEAM® é uma oportunidade de tratamento eficiente e no momento da cirurgia, sem grandes alterações no processo cirúrgico tradicional, diminuindo o tempo de tratamento das mulheres e ainda contribuindo para o atendimento das pacientes que aguardam nas listas de espera para tratamento.

A aquisição do INTRABEAM® faz parte do investimento em inovações cirúrgicas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, reforçando a excelência da Instituição na área de Oncologia. O Hospital tem como estratégia implementar centros de referência nas especialidades-foco, com o objetivo de garantir o melhor desfecho possível para os pacientes. Os Centros de Especialidades Médicas serão o foco da aplicação dos recursos nos próximos anos, consolidando o Hospital Alemão Oswaldo Cruz como referência nas áreas de Cardiologia, Oncologia, Neurologia, Doenças Digestivas e Ortopedia/Traumatologia. Em 2013, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz investiu aproximadamente de 44 milhões em estrutura, manutenção, centros de referência, Corpo Clínico, entre outros. Apenas nos últimos quatro anos, foram investidos mais de R$ 350 milhões em infraestrutura e tecnologia de ponta.

A ampliação do Centro Cirúrgico e a aquisição do INTRABEAM® fazem parte do planejamento do Hospital Alemão Oswaldo Cruz para este ano, que, além do novo Centro Cirúrgico com salas equipadas com tecnologia de ponta para a realização de procedimentos de alta complexidade, acrescentou mais 10 leitos em sua UTI, disponibilizando um total de 44 leitos de Terapia Intensiva aos pacientes.

Sobre o Centro Especializado de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Centro Especializado de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece tratamento oncológico integrado em um só lugar, com setores de Quimioterapia, Radioterapia e Cirurgia Oncológica, que trabalham em conjunto com foco na assistência integral ao paciente e sua família. A infraestrutura completa do Hospital, com fácil acesso a UTI, Centro Cirúrgico, Centro de Diagnóstico por Imagem e Pronto Atendimento, permite a interligação dos serviços e processos, oferecendo todo o suporte necessário.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos maiores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade, com foco em Doenças Circulatórias, Digestivas, Osteomusculares e Oncológicas. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio do ensino e da pesquisa.

Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 327 leitos de internação, sendo 22 salas de cirurgia, 44 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Comission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz apresenta novas tecnologias para o tratamento do câncer na Feira Hospitalar 2015

Entre as tecnologias disponíveis no Centro de Oncologia do Hospital está o INTRABEAM®, equipamento de radioterapia intraoperatória, que permite aplicação em pacientes com câncer de mama durante o procedimento cirúrgico.

Tratamento humanizado e multidisciplinar, aliado a uma tecnologia de ponta, traduzem o trabalho realizado pelo Centro de Oncologia de Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Em constante evolução para potencializar com excelência os serviços oferecidos, a instituição adquiriu recentemente o equipamento de radioterapia intraoperatória INTRABEAM®. A instituição é a única do Estado de São Paulo e a segunda no Brasil a deter este equipamento.

Para explicar como esta tecnologia pode revolucionar a forma de tratar o câncer de mama inicial e apresentar outras práticas inovadoras realizadas pelo Hospital no combate a doença, o Dr. Jacques Tabacof e Dra. Patrícia Aguilar, respectivamente coordenador e radioterapeuta do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, irão participar de um Talk Show no estande, durante a Feira Hospitalar 2015, no dia 21 de maio, às 17 horas.

Durante a palestra, serão abordadas as vantagens do INTRABEAM®. O equipamento permite aplicação em dose única, em oposição às 25 a 30 frações em dias úteis de uma irradiação convencional, não apresenta os possíveis efeitos colaterais associados ao método convencional como vermelhidão, sensibilidade ou alteração na cor da pele, fadiga, irradiação de pulmão e/ou coração, além de permitir que as pacientes voltem mais rapidamente à sua rotina de vida.

Sobre o Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece tratamento oncológico integrado em um só lugar, com setores de Quimioterapia, Radioterapia e Cirurgia Oncológica, que trabalham em conjunto com foco na assistência integral ao paciente e sua família. A infraestrutura completa do Hospital, com fácil acesso a UTI, Centro Cirúrgico, Centro de Diagnóstico por Imagem e Pronto Atendimento, permite a interligação dos serviços e processos, oferecendo todo o suporte necessário.

Serviço: Tecnologia no Combate ao Câncer
Data: 21 de maio de 2015.
Horário: às 17 horas.
Local: Expo Center Norte.
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme.
Stand: Pavilhão Vermelho, Rua L, 52 – Hospitais Lounge.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade, com foco em Oncologia, Cardiologia, Neurologia, Ortopedia e Doenças Digestivas. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio do ensino e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 327 leitos de internação, sendo 21 salas de cirurgia, 44 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde. Hospital Alemão Oswaldo Cruz –www.hospitaloswaldocruz.org.br.

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DICAS DE ALIMENTAÇÃO – PRÉ E PÓS-TRATAMENTO DE QUIMIOTERAPIA

Manter uma alimentação saudável durante as sessões de quimioterapia contribui para que o tratamento contra o câncer seja mais eficaz e positivo. Porém, sabemos que o tratamento pode diminuir o apetite, alterar o paladar, causar feridas na boca ou até mesmo provocar náuseas e vômitos. Mas, com alguns cuidados, é possível evitar esses desconfortos e conseguir se alimentar bem.

No episódio desta semana, o Dr. Pedro Dal Bello – Nutrólogo explica como manter o seu organismo forte durante o tratamento, dicas para diminuir os efeitos colaterais e quais alimentos são essenciais durante a jornada.

ESPECIAL OUTUBRO ROSA | CÂNCER E SEXUALIDADE DA MULHER

O câncer pode trazer consigo barreiras físicas e emocionais capazes de afetar a autoestima, os relacionamentos e, por consequência, a sexualidade. Afinal, será que é normal perder a libido durante o tratamento oncológico? É seguro manter relações sexuais nesse período? Dr. Ricardo Caponero, oncologista do nosso Centro Especializado em Oncologia, responde essas dúvidas e também esclarece outros tabus no episódio de hoje, que faz parte do especial Outubro Rosa. A campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. Faça também parte dessa campanha e dissemine conteúdo relevante em saúde com quem você ama. Compartilhe esse podcast em suas redes sociais com a #ViralizeOCuidado!

Terapia Alvo-Molecular traz avanços para a cura do câncer e conforto ao paciente

Com abordagem individualizada, tratamentos unem novas drogas e equipe multiprofissional.

Baseada em medicamentos desenvolvidos para agir sobre alterações genéticas específicas, a Terapia Alvo-Molecular tem se consolidado como um tratamento que representa um grande avanço em relação à quimioterapia nos últimos cinco anos.

De acordo com o oncologista clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Jacques Tabacof, a partir de testes moleculares realizados no tumor, é possível conhecer em detalhe as alterações bioquímicas, o que permite o uso de drogas com atuação voltada para a mutação identificada.

“É uma mudança de paradigma. Enquanto antes se recomendava a mesma quimioterapia para um mesmo tipo de câncer, hoje a tendência é uma abordagem individualizada. O resultado disso pode ser visto nos casos em que há mutação genética, pois o uso desses medicamentos dobra a duração da resposta, ou seja, o tempo em que o tumor continua bem controlado”, explica.

Melhora dos efeitos colaterais

Um exemplo prático das vantagens da terapia é o câncer de pulmão, caso em que a duração da resposta com o uso dos comprimidos é de 12 meses. Com a quimioterapia, era de seis meses.

“A tendência é que, nos próximos anos, esses comprimidos tenham um papel cada vez mais importante nos tratamentos oncológicos. Embora não desapareçam, os efeitos colaterais são diferentes dos gerados pela quimioterapia. Raramente causam queda de cabelo ou enjoo, mas ainda podem provocar alterações de pele ou diarreia”, acrescenta o oncologista.

Além disso, a Radioterapia, outra parte fundamental no tratamento do câncer – entre 50 e 60% dos pacientes oncológicos serão submetidos a ela em algum momento –, também apresenta, atualmente, resultados positivos na redução dos efeitos colaterais.

“Com a tecnologia IMRT (Intensidade Modulada da Radioterapia), foi possível atingir melhor localização e maior precisão no tratamento. Os efeitos colaterais dependem da área que está sendo tratada, mas todos podem ser minimizados com o uso de modernas tecnologias. O IMRT é o que existe de mais moderno em tratamento radioterápico”, explica Dr. Rodrigo Hanriot, radioterapeuta do Serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Acolhida multiprofissional

Além da abordagem individualizada no diagnóstico e tratamento, o paciente com câncer deve receber ainda apoio multiprofissional para garantir que esteja amparo de diferentes formas.

“Não basta oferecer apenas o tratamento químico. Sabemos que uma equipe multiprofissional traz acolhimento específico para o paciente oncológico. Além de médicos e enfermeiros especializados, trabalhamos com nutricionista, psicólogo, estomatologista e fisioterapeuta. Comprovamos que, com isso, o paciente se sente apoiado e percebe que a equipe se comunica para garantir que o plano de tratamento seja bem executado”, finaliza Dr. Jacques Tabacof.

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