Cem mulheres fortalecem a produção científica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

São Paulo, 07 de março de 2025 – A presença feminina é uma realidade dentro do universo hospitalar, mas nem sempre é frequente encontrar mulheres atuando em projetos de pesquisa. O relatório “Em direção à equidade de gênero na pesquisa no Brasil”, divulgado pela Agência Bori e pela Elsevier em março de 2024 mostra que o percentual de mulheres entre os autores de publicações científicas no país passou de 38%, em 2002, para 49%, em 2022 e que o Brasil é o terceiro país com maior participação feminina na ciência, atrás apenas da Argentina e de Portugal (52%).

No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o protagonismo feminino é uma realidade permanentemente estimulado e está alinhado à agenda ESG (Environmental, Social, and Governance) da instituição, que busca promover a inclusão e a diversidade dentro e fora do Hospital.

São mais de 80 mulheres diretamente envolvidas com a condução de mais de 140 estudos científicos conduzidos pelo Centro Internacional de Pesquisa e PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde), contribuindo assim para o avanço da saúde baseada em evidências científicas seja no âmbito privado ou público.

No Centro Internacional de Pesquisas são 36 médicas pesquisadoras que lideram estudos clínicos em diversas áreas como oncologia, cirurgia digestiva, cardiologia, nefrologia e dermatologia, soma-se a elas outras 33 colaboradoras que atuam diretamente na condução de 140 estudos atualmente em andamento.

Só no ano passado, 32 artigos foram publicados em importantes periódicos científicos do Brasil e do mundo com a participação ativa de mulheres do Hospital.

Desde 2008, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz atua na área pública como uma das Entidades de Saúde de Reconhecida Excelência (ESRE) do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) do Ministério da Saúde. Atualmente, outras 19 pesquisadoras da instituição estão envolvidas em estudos científicos voltados à saúde pública, sendo que 16 delas são primeiras autoras em artigos científicos, demonstrando a relevância e protagonismo das mulheres na ciência. São estudos e pesquisas desenvolvidas de acordo com demandas do Ministério da Saúde em áreas como Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) e infectologia, entre outras.

Diversidade Profissional

A formação acadêmica e a expertise do time feminino envolvido com pesquisa no Hospital Alemão Oswaldo Cruz também são muito diversas. São enfermeiras, farmacêuticas, biólogas, biomédicas e médicas que participam desde a análise de viabilidade de novos estudos, passando pela negociação contratual, atividades regulatórias, recrutamento e acompanhamento de participantes, monitoria de dados e garantia da qualidade dos estudos. Além disso, essas profissionais atuam desde o planejamento do estudo, participando de atividades regulatórias, interagindo com os centros de pesquisa, coletando e analisando dados, além de contribuírem ativamente na escrita e em apresentações científicas. Essa diversidade de atuação reflete o comprometimento e a seriedade dessas profissionais no cuidado aos pacientes e na execução de pesquisas clínicas de alta qualidade.

“A intensa presença feminina no Centro Internacional de Pesquisa reflete o compromisso da instituição com a equidade de gênero e a valorização da competência técnica e científica das mulheres na pesquisa clínica. As mulheres desempenham papéis fundamentais, desde a coordenação de estudos até a autoria de publicações científicas, garantindo a excelência dos projetos conduzidos”, destaca Dayane Corrêa Vila Nova, gerente operacional de pesquisa clínica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Futuro da pesquisa científica

Para incentivar a formação de novas pesquisadoras e garantir um ambiente de crescimento e desenvolvimento profissional, o Centro Internacional de Pesquisa implementa avaliações periódicas de competências alinhadas à estratégia institucional. O time de liderança acompanha e orienta as colaboradoras quanto às habilidades técnicas e comportamentais necessárias para o avanço na carreira de pesquisa. Além disso, a instituição disponibiliza estágios, treinamentos, mentorias e apoio estatístico, fortalecendo a formação de novas cientistas e garantindo a continuidade da presença feminina na pesquisa clínica.

Uma das iniciativas de destaque dentro do PROADI-SUS é o programa de pesquisador visitante à Unidade de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Em sua primeira edição, realizada em 2023, o programa recebeu três pesquisadoras, promovendo troca de experiências e capacitação especializada. A segunda edição será divulgada em 2025, ampliando ainda mais as oportunidades para novas profissionais. Durante as visitas, as pesquisadoras visitantes participam de reuniões científicas, acompanham ou participam de estudos em andamento, contribuindo para seu desenvolvimento e integração na comunidade científica.

O trabalho desenvolvido pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz demonstra não apenas a relevância na pesquisa, mas também o papel fundamental das mulheres na construção de um futuro mais avançado e equitativo na ciência. Essa atuação reflete a filosofia da instituição, que tem como princípio de “Servir à Vida”, promovendo excelência, humanização e inovação na assistência à saúde. Com esse compromisso, o hospital busca gerar conhecimento e contribuir para o bem-estar da sociedade, colocando a vida e o cuidado ao próximo no centro de sua missão.

Robô com Inteligência Artificial otimiza estoque do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, com redução de 90% no tempo de separação de medicamentos

Automação no almoxarifado aumenta a eficiência em até 75%, melhorando a gestão de medicamentos e agilizando processos operacionais 

São Paulo, 31 de janeiro de 2025 – O Hospital Alemão Oswaldo Cruz completa a implementação do robô BD Rowa, como parte do projeto de automação de seu almoxarifado. A novidade trouxe uma transformação no gerenciamento de medicamentos, reduzindo o tempo de separação de unidades em 90% e aumentando a capacidade de processamento diário em até 75%.

Antes, o almoxarifado demorava até duas horas para separar 100 unidades, com cada item de estoque sendo processado em mais de um minuto. Atualmente, essa mesma tarefa é realizada em menos de uma hora, com cada item sendo separado em apenas sete segundos, representando uma redução de mais de 90% no tempo de processamento por unidade.

Em termos de volume diário, antes da automação, o almoxarifado conseguia processar cerca de 400 unidades/dia, devido às limitações do processo manual. Com a implementação do robô aliado ao WMS (Warehouse Management System), software responsável por organizar e coordenar todo o fluxo de medicamentos e materiais no almoxarifado, esse número subiu para algo entre 500 e 700 itens diariamente, aumento de até 75% na capacidade de processamento. 

O BD Rowa, desenvolvido pela empresa norte-americana BD, chegou à América Latina, com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz sendo o primeiro a implantar essa automação no setor hospitalar brasileiro. 

Utilizando inteligência artificial, o robô armazena até 15 mil unidades em estoque e otimiza processos como armazenamento, separação e distribuição de insumos hospitalares, oferecendo maior eficiência, segurança e rastreabilidade completa dos produtos. 

O Rowa também usa inteligência artificial para adaptar-se automaticamente às demandas diárias de distribuição, aprimorando a precisão das operações. Segundo a fabricante, o robô diminui em até 33% o tempo gasto necessário para localizar e separar um medicamento do estoque.  

“Hoje, o BD Rowa já é responsável pela manipulação de aproximadamente 10% dos medicamentos do Hospital, com planos de aumentar essa capacidade em até 40%, para termos mais confiabilidade e agilidade do processo. O sistema também oferece um armazenamento com capacidade para até 15 mil unidades de produtos, otimizando  espaço, e ampliando a precisão e a eficiência”, conta Leonisa Scholz Obrusnik, gerente de Suprimentos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e responsável pelo projeto. 

Além disso, a automação melhorou as condições de trabalho dos 37 colaboradores do almoxarifado, que não precisam mais movimentar caixas pesadas ou percorrer longas distâncias, resultando em ainda mais segurança e melhora nas condições de trabalho do setor. 

Agora, esses colaboradores têm a oportunidade de se dedicar a atividades mais técnicas. Para isso, passaram por um treinamento especializado, capacitando-os a operar o sistema de separação e armazenamento de medicamentos do robô.

Outro avanço em andamento é a transição para tecnologias móveis, com o uso de smartphones com 5G substituindo os antigos sistemas de coletores. Essa atualização promete otimizar ainda mais as operações, especialmente em áreas com baixa cobertura de Wi-Fi.  

Segundo Leonisa, “o robô nos permite atender os setores do Hospital de forma muito mais eficiente. A automação não apenas acelera a distribuição, mas também garante o controle e a segurança em cada etapa do processo”

Automação: como funciona

O processo começa com o recebimento dos itens no almoxarifado, enviados pelos fornecedores. A rastreabilidade de cada medicamento é garantida desde o início, utilizando códigos que permitem monitorar todo o percurso. Quando os medicamentos chegam em larga escala, eles são colocados em uma esteira automatizada do robô Rowa, que fotografa e registra as embalagens no sistema. 

As caixas de medicação são armazenadas em questão de segundos. A disposição dos itens é aleatória, controlada por inteligência artificial, que localiza cada produto apenas quando uma solicitação é feita. “Isso traz mais segurança e aproveitamento de espaço”, afirma Leonisa. 

Quando um setor do Hospital, como a farmácia central, unidades de internação, UTI, ou outros departamentos, solicita um medicamento, o almoxarifado recebe a requisição digital. A partir daí, o robô encontra o item em cerca de sete segundos, disponibilizando para o envio manual.  

Com 369 leitos, o Hospital atende centenas de pessoas todos os dias, tornando a automação fundamental para garantir agilidade e precisão no processo de distribuição. 

Um dos destaques da automação é o rigoroso controle de validade, garantindo que medicamentos com prazos de validade mais próximos do vencimento sejam dispensados primeiro, evitando desperdícios e assegurando que nenhum item expire enquanto estiver em estoque. 

Durante a noite, com menor demanda dos setores, o robô reorganiza automaticamente o armazenamento, assegurando que tudo esteja pronto para a manhã do dia seguinte, quando há maior movimentação e solicitação de dispensação das medicações. Além disso, o sistema faz o controle de estoque, acessível pelos fornecedores, com seu estoque sendo renovado a cada sete dias. 

“O robô trouxe agilidade e controle em todas as etapas do processo logístico. Conseguimos reduzir os riscos de vencimento e perda de insumos, graças à integração com um sistema que monitora desde a entrada até a saída dos produtos”, finaliza a diretora.

RD Saúde e Hospital Alemão Oswaldo Cruz fecham parceria inédita no país

Acordo prevê certificação de salas de atendimento, revisão de protocolos e capacitação de farmacêuticos 

São Paulo, dezembro de 2024 – A RD Saúde, maior grupo do varejo farmacêutico do país, e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, instituição de grande porte e alta complexidade, referência nacional em saúde, fecharam acordo para promover a capacitação de profissionais e o aprimoramento dos serviços de saúde oferecidos nas farmácias Raia e Drogasil de todo o Brasil.

A parceria começou com um projeto piloto para certificar os espaços de saúde das farmácias Raia e Drogasil de acordo com protocolos reconhecidos internacionalmente. Esses locais, chamados de “Espaço Sua Saúde”, são salas destinadas exclusivamente para a prestação de serviços, como aferição de glicemia e pressão arterial; oximetria; aplicação de medicamentos injetáveis; bioimpedância. A aplicação de vacinas e testes rápidos (dengue, covid, influenza, hemoglobina glicada e colesterol) também é realizada nesses espaços e todos os atendimentos são feitos por farmacêuticos.

A primeira farmácia acaba de ser certificada na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, e mais quatro devem ser avaliadas nos próximos meses para que possam receber o selo de qualidade em um projeto-piloto, que posteriormente deve ser ampliado e ganhar escala. Supervisionado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o trabalho de certificação é feito pelo Grupo IBES (Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde), entidade independente de auditoria e considerada a maior certificadora em saúde da América Latina. A cada dois anos, as farmácias passarão por um processo de renovação do certificado, que atesta a qualidade e excelência do espaço.

A parceria entre a RD Saúde e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz inclui também um programa inédito e exclusivo de qualificação dos 12 mil farmacêuticos que atuam nas redes Raia e Drogasil. Os profissionais já começaram a receber a capacitação, que inclui módulos com protocolos farmacêuticos desenvolvidos pelo hospital exclusivamente para a RD Saúde e oferece 14 módulos de desenvolvimento. Depois de completar toda a trilha de aprendizagem, os farmacêuticos receberão o diploma de pós-graduação. O Hospital também aplicará atividades práticas para que esses profissionais realizarem os protocolos farmacêuticos de acordo com a capacitação recebida.

Além da certificação dos “Espaços Sua Saúde” e da capacitação dos farmacêuticos, a parceria promove também o desenvolvimento de protocolos de atendimento farmacêutico que a RD Saúde utilizará nos diversos serviços de atenção primária oferecidos nas farmácias. Dos 70 protocolos, 42 são adultos e 28 são pediátricos.

“Estamos muito orgulhosos dessa união de esforços com um hospital com o nível de excelência do Oswaldo Cruz. Nunca um grupo de farmácias teve um projeto tão ambicioso de capacitação de profissionais e de desenvolvimento de protocolos de atendimento. Essa parceria só reforça o nosso posicionamento como grupo de saúde e o compromisso de oferecer atendimento primário de qualidade”, diz Marcilio Pousada, CEO da RD Saúde.

“A parceria com o maior grupo de varejo farmacêutico do país, reforça o nosso posicionamento premium e possibilita ampliar o acesso dos usuários da RD Saúde aos melhores protocolos de cuidado em saúde e bem-estar, permitindo que a assistência de excelência do Hospital Alemão Oswaldo Cruz ultrapasse os muros do hospital. Mais uma iniciativa que contribui para a sustentabilidade do setor”, complementa José Marcelo de Oliveira, diretor-presidente do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Essa parceria é mais um passo em direção a um modelo de cuidado que valoriza a saúde e o bem-estar da população.

ENGENHARIA CLÍNICA: Inteligência artificial e wearables trazem maior eficiência e segurança no atendimento aos pacientes

São Paulo, 13 de novembro de 2024 – Inovações que já alteram o cotidiano das pessoas, como a inteligência artificial (IA) e os wearables, ou vestíveis – dispositivos como relógios e pulseiras inteligentes que podem fazer o monitoramento de parâmetros corporais –, agora chegam aos hospitais com capacidade para tornar o atendimento mais eficiente, seguro e aumentar a qualidade dos serviços oferecidos pelas instituições.

Segundo um relatório da consultoria Grand View Research, o mercado de saúde digital, estimado em US$ 240 bilhões em 2023, deve crescer a uma taxa anual de 21,9% entre os anos de 2024 e 2030.

Nas instituições de saúde, essas novidades são implementadas e gerenciadas pela Engenharia Clínica, departamento responsável pelas tecnologias médicas usadas para diagnóstico, intervenções ou suporte à vida.

No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a adoção de uma solução com inteligência artificial embarcada permite um uso otimizado de equipamentos de alta complexidade, como as máquinas que realizam os exames de ressonância magnética.

A ferramenta é capaz de coletar as informações do aparelho de exames e as organizar em um painel, onde os especialistas conseguem analisar detalhes do uso do equipamento. “Entre as informações disponibilizadas, estão os horários de agendamentos e o tempo de cada exame. Isso permite uma gestão mais inteligente das agendas, conhecendo quanto tempo o aparelho fica ocioso e se há alguma demanda reprimida”, diz Tarcisio Marques, gerente de Engenharia Clínica do Hospital. Assim, os dados podem colaborar para um aumento de eficiência no uso dos aparelhos.

O dispositivo também pode fazer o monitoramento da dose de radiação que cada paciente recebe no exame, o que amplia a segurança de quem passa pelo aparelho. A solução deve ainda ser usada em outras máquinas no Hospital no futuro, como tomógrafos e equipamentos de medicina nuclear. De acordo com Marques, esse uso permite um ganho operacional – a maior disponibilidade de informações permite ajustes de protocolos que podem garantir a redução na taxa da dose de radiação recebida pelos pacientes.

Outro recurso que está sendo adotado pela instituição neste ano de 2024 é uma IA capaz de produzir os laudos para todos os exames de Raio X feitos no Pronto Atendimento. O sistema usado para redigir os documentos se baseia em um banco com mais de 1 bilhão de imagens do mundo todo.

Os wearables representam outra frente nessa onda de inovação na saúde: a medicina de sensores, que usa os dispositivos presos ao corpo para monitorar e exibir em tempo real dados da pessoa.

No uso cotidiano, eles assumem as formas de relógios, pulseiras e anéis inteligentes que, conectados a um smartphone, fornecem informações aos usuários, como batimentos cardíacos, tempo e qualidade de sono e níveis de estresse. Com GPS acoplado, alguns também contabilizam a distância e a intensidade em exercícios físicos como corrida, ciclismo e natação.

Há novos formatos em desenvolvimento, como adesivos que podem coletar informações e distribuir medicamentos e peças de roupa capazes de monitorar a saúde dos músculos.

Dentro do contexto hospitalar, dispositivos com níveis de precisão mais elevados, desenvolvidos especificamente para uso médico, podem ser usados em pacientes internados para minimizar riscos e indicar rapidamente mudanças bruscas no quadro clínico que exigem cuidado imediato.

“Com o uso desses dispositivos, o paciente internado tem um monitoramento mais próximo, o que permite agir de forma mais rápida. Assim, a reavaliação é feita conforme a necessidade”, destaca Luisa Donatelli, gerente de Estratégia e Inovação do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz lança skill inédito para o dispositivo Alexa, da Amazon, com dicas de saúde e bem-estar

Aplicativo terá acesso gratuito e conteúdo será abastecido com informações do hub de saúde “Leve com Você”, desenvolvido pelo Hospital


São Paulo, 17 outubro de 2024 – Referência em inovação e tecnologia no setor de saúde, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz lança este mês a nova skill para a Alexa, assistente virtual da gigante de comércio eletrônico. O aplicativo é o primeiro de um hospital privado a oferecer conteúdo de saúde e bem-estar para os usuários da plataforma.
 

A nova funcionalidade do Hospital para a Alexa vai permitir aos usuários acessarem, por meio de comandos de voz, dicas feitas com base no conteúdo do “Leve com Você“, hub de informação criado pela Instituição, que oferece uma ampla variedade de materiais desenvolvidos por especialistas, incluindo 236 conteúdos, como e-books, podcasts, vídeos, dicas e artigos que abordam os principais temas sobre saúde e bem-estar. 
 

Na nova skill, graças a integração do hub com a Alexa, o usuário encontra informações resumidas sobre alimentação saudável, nutrição, cuidados com o corpo, saúde mental, prevenção de doenças e hábitos que podem ajudar a fortalecer mais saúde e qualidade de vida. 
 

Com o crescimento do uso de assistentes de voz, identificamos a necessidade de levar nossos conteúdos de saúde para essa plataforma. Assim, fortalecemos nosso compromisso com a disseminação de informações confiáveis e com a promoção do bem-estar”, destaca Ana Vailati, Diretora de Marketing e Relacionamento do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
 

Segundo levantamento publicado pela Amazon Brasil, em 2023 os usuários acionaram sua assistente de voz virtual mais de duas bilhões de vezes para controlar seus dispositivos inteligentes, representando um aumento de 50% em relação ao ano anterior. 
 

Além de levar conteúdo para os usuários da Alexa, a nova skill oferece orientações sobre como agendar consultas, sugerindo o acesso ao site do Hospital ou a ligação para o número telefônico de atendimento disponível. Embora não realize diretamente o agendamento, o aplicativo guia o usuário no processo, proporcionando uma experiência de uso ainda mais integrada e eficiente.
 

A função “Hospital Alemão Oswaldo Cruz” pode ser habilitada diretamente pelo aplicativo da Alexa no smartphone ou computador. Após a habilitação, basta utilizar o comando de voz “Alexa, abrir Hospital Alemão Oswaldo Cruz” para acessar dicas que contribuirão para o cuidado da saúde física e mental dos usuários.
 

A nossa missão é estar cada vez mais próximos de nossos pacientes, oferecendo soluções inovadoras e de fácil acesso que coloque a saúde na agenda diária. Com a nova skill, os usuários poderão se manter informados sobre saúde de maneira prática, com conteúdo validado por nossos especialistas”, diz Ana Vailati.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz celebra 127 anos e 10 anos no Ensino, contribuindo na formação de profissionais de saúde

São Paulo, 25 de setembro de 2024 – O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, referência em alta complexidade na América Latina, celebra nesta quinta-feira (26) seu 127º aniversário e marca também uma década do Ensino, contribuindo na educação em saúde por meio da atuação da Faculdade e da Escola Técnica de Educação em Saúde.

Ao longo dessa história, o Hospital se consolidou no mercado ao aliar excelência no tratamento com a vocação para o cuidado, sustentado por três pilares de atuação: “Saúde Privada”, “Educação, Pesquisa, Inovação e Saúde Digital”; e “Sustentabilidade e Responsabilidade Social”.

Em 10 anos, mais de 20 mil pessoas foram formadas pela Instituição, contribuindo para o avanço da formação profissional na área da saúde em todo o país. Atualmente, a Faculdade oferece cursos de graduação em enfermagem e em gestão hospitalar, diversos cursos de pós-graduação multiprofissional e médica, programas de residência médica, e cursos de extensão na modalidade EaD e presenciais. 

Já a Escola Técnica oferece o curso de técnico em enfermagem, com uma formação diferenciada e voltada para a qualidade no cuidado, trazendo desde o início do curso a experiência prática no próprio Hospital

Tanto a Escola Técnica quanto a Faculdade do Hospital Alemão Oswaldo Cruz são responsáveis por formar profissionais da saúde com excelência e propósito de oferecer a melhor assistência à população, além de colaborar no enfrentamento aos desafios atuais e do futuro na área da saúde. 

Segundo Fátima Gerolin, diretora-executiva Assistencial e de Ensino do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a excelência do cuidado prestado pela Instituição é impactada diretamente pela formação: “Formar profissionais qualificados é essencial para mantermos nossos altos padrões assistenciais e contribuir para a oferta de profissionais de excelência para o mercado de trabalho brasileiro. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, acreditamos que investir no ensino é investir na qualidade do atendimento, e esse compromisso se reflete diretamente na experiência dos pacientes.”

Com nota máxima na avaliação de reconhecimento do Ministério da Educação (MEC), o curso de bacharelado em enfermagem espelha os diferenciais assistenciais do Hospital na busca pela mais completa formação em saúde. 

No curso, os alunos têm a oportunidade de realizar atividades práticas em diversos setores do Hospital, como internação, centro cirúrgico, ambulatório, pronto atendimento e UTI. Além disso, conta com carga horária de 5 mil horas, muito além das exigências do MEC dividido ao longo de quatro anos.

A ampla formação da Faculdade do Hospital Alemão Oswaldo Cruz também permite aos novos profissionais atuarem em instituições de saúde do Brasil e de outros países, com uma matriz curricular diferenciada, vivência prática profissional desde o início da formação e carga horária ampliada para o estágio curricular. Além de ter contato direto com os profissionais de referência do Hospital. 

Futuro da educação no Hospital

De acordo com a Prof.ª Elaine Emi Ito, coordenadora de Ensino Acadêmico da Faculdade do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, estima-se que mais de 50% dos formandos sejam absorvidos pelo mercado em até seis meses após a conclusão do curso. “Estamos orgulhosos de ver que muitos profissionais que se formaram aqui já estão empregados na própria Instituição ou em hospitais conceituados. Isso demonstra a qualidade da formação oferecida e a relevância da experiência prática que proporcionamos”, completa.

Para os próximos anos, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem planos de seguir investindo na ampliação de sua estrutura educacional. Em 2025, será inaugurada uma nova biblioteca na Faculdade, que também funcionará como um espaço de convivência para os alunos, promovendo um ambiente de aprendizado e bem-estar.

Além disso, estão sendo desenvolvidos novos cursos de pós-graduação multiprofissionais e programas de aprimoramento, alinhados às demandas de um mercado que busca profissionais mais qualificados.

A Instituição também visa fortalecer o curso técnico, ajustando sua grade curricular para garantir que os estudantes estejam plenamente preparados para os desafios do mercado de trabalho, com oportunidades de estágio e atividades práticas que facilitarão uma rápida inserção profissional.

Tecnica inovadora revoluciona tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata

A hiperplasia benigna da próstata (HPB), uma condição que afeta 50% dos homens a partir dos 50 anos e mais de 90% acima dos 75 anos, tem agora uma nova esperança de tratamento com a chegada do procedimento Rezum. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, sob a liderança do Dr. Carlo Passerotti, é o pioneiro na implementação desta técnica inovadora no Brasil, que está completando um ano de sua introdução.

Até recentemente, os tratamentos disponíveis para HPB eram limitados a procedimentos cirúrgicos invasivos, como a prostatectomia aberta, e métodos menos invasivos que usam laser. “Esses tratamentos, embora eficazes, apresentam riscos associados, como sangramento, ejaculação retrógrada e possível perda da capacidade de manter uma ereção,” explica o coordenador do centro de urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Os tratamentos medicamentosos, por outro lado, embora ajudem a facilitar a micção e reduzir o tamanho da próstata, trazem efeitos colaterais como disfunção erétil, perda da ejaculação e hipotensão postural. “Como não tratam a causa subjacente, os medicamentos podem ser necessários de forma indefinida,” afirma o especialista.

A HPB é causada pela proliferação de células na próstata, o que pode levar à obstrução do canal urinário, causando dificuldade para urinar, jato de urina fraco e a sensação de bexiga incompletamente vazia. Em casos mais graves, pode resultar na necessidade de uso de sonda.

O Rezum, o novo procedimento adotado pelo Dr. Carlo Passerotti e sua equipe, utiliza injeções de vapor de água para tratar a próstata aumentada. Este método minimamente invasivo dura cerca de dez minutos e não requer anestesia geral. “Fazemos uma sedação leve, similar à de uma endoscopia digestiva. O paciente pode ir para casa logo após o efeito da sedação passar,” destaca o Dr. Passerotti.

O procedimento é realizado com o auxílio de uma câmera, passada através do canal, sem cortes ou qualquer incisão. Um pequeno endoscópio com uma câmera é introduzido na uretra, permitindo a visualização da área afetada. Uma agulha fina e um dispositivo de vaporização são então utilizados para injetar vapor na região da próstata, causando a morte controlada das células e o encolhimento do tecido que bloqueava a uretra. A melhora é observada geralmente a partir de duas semanas após o tratamento, com efeito completo em até três meses.

Um levantamento conduzido pelo Dr. Carlo Passerotti com pacientes que já realizaram o Rezum no Brasil confirma a eficácia do procedimento. Segundo o especialista os números apontam que o risco de impotência e incontinência com o Rezum é praticamente zero, comparado aos 1% a 4% dos tratamentos tradicionais. Em relação à ejaculação retrógrada, 90% dos pacientes submetidos aos tratamentos convencionais apresentam esse efeito colateral, enquanto no Rezum esse número cai para 10%.

O Rezum representa um avanço significativo no tratamento da HPB, oferecendo uma alternativa segura, eficaz e com menos efeitos colaterais, melhorando a qualidade de vida dos pacientes”, conclui o Dr. Carlo Passerotti.

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz apresenta trabalho sobre náuseas e vômitos em tratamento quimioterápico no Congresso Europeu de Oncologia

Administrar potencial emetogênico dos quimioterápicos pode reduzir em até 90% náuseas e vômitos

São Paulo, 04 de agosto de 2024 – Dr. Ricardo Caponero, médico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é o primeiro autor de estudo multicêntrico sobre Náuseas e Vômitos Induzidos por Quimioterapia (NVIQ), que será apresentado em sessão poster durante o ESMO 2024, evento de maior relevância em oncologia da Europa promovido pela European Society for Medical Oncology. O encontro acontece entre os dias 13 e 17 de setembro em Barcelona, na Espanha.

O trabalho tem por objetivo explicar os mecanismos subjacentes às NVIQ e o impacto desses eventos nos pacientes, discutir fatores de risco para episódios agudos e tardios, rever as evidências subjacentes à gestão contemporânea das NVIQ e propor maior adesão à aplicação das atuais diretrizes para a prevenção de náuseas e vômitos em pacientes em tratamento quimioterápico.

O estudo avaliou a conscientização de 46 profissionais de saúde com atuação efetiva no cuidado oncológico (enfermeiros, farmacêuticos e médicos oncologistas) de serviços públicos e privados do Brasil, Argentina e Canadá.

Náuseas e vômitos são, juntamente com a queda de cabelo, um dos efeitos colaterais do tratamento com quimioterápicos mais temidos pelos pacientes.

“Percebemos que 30% dos profissionais que participaram do estudo não identificam o potencial emetogênico (capaz de provocar náuseas e vômitos) da quimioterapia e assim, não oferece aos pacientes medidas para conter esses episódios,” afirma o Dr. Caponero.

Outro ponto avaliado pelo estudo foi se os médicos estavam atuando na prevenção às náuseas e vômitos com a prescrição adequada de drogas antieméticas.

Os resultados da pesquisa foram obtidos de 460 pacientes em tratamento com quimioterapia altamente emetogênica (60%) ou quimioterapia moderadamente emetogênica (40%). Deste total, 200 são brasileiros com idade variando entre 18 anos e mais de 80 anos, em tratamento de tumores localizados ou metastático com o uso de quimioterapia.

De acordo com Dr. Caponero, o estudo reforça a importância da educação médica continuada inclusive para que os profissionais possam conhecer os potenciais emetogênico das novas drogas que diariamente surgem no mercado para o combate ao câncer e oferecer medidas de suporte que possam a minimizar os efeitos colaterais durante o tratamento oncológico.

“Os dados do estudo mostram que a prática clínica pode e deve ser aperfeiçoada para favorecer a qualidade de vida do paciente, oferecendo opções para que o processo de quimioterapia seja atravessado com menos desconforto. Medidas adequadas podem controlar náuseas e vômitos em mais de 90% dos casos”, reforça.

De acordo com o médico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, buscar, com base em estudos científicos, informações que auxiliem na melhora da prática clínica em prol dos pacientes é essencial para desfechos superiores. “Nosso estudo valia como podemos amenizar um dos mais desconfortáveis sintomas do tratamento. Minimizar náuseas e vômitos traz uma melhora significativa para a jornada de enfrentamento à doença”, finaliza Dr. Caponero.

Cirurgiões do Hospital Alemão Oswaldo Cruz participam da definição de novas diretrizes para o tratamento de câncer colorretal localmente avançado

Essa é a 1º vez que especialistas latino-americanos participam de revisões da Asco

São Paulo, 21 de agosto de 2024 – A Prof. Dra. Angelita Gama e o Dr. Rodrigo de Oliva Perez, cirurgiões do Centro Especializado em Aparelho Digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz participaram das novas diretrizes da Asco (American Society of Clinical Oncology) para o tratamento do câncer de reto localmente avançado, que foram publicadas no JCO (Journal of Clinical Oncology). É a primeira vez que cirurgiões latino-americanos participam da revisão para o manejo de pacientes com câncer de reto promovida pela Asco. 

Especialistas renomados foram convidados pela Asco para conduzirem uma análise da literatura publicada entre 2013 e 2023 para identificar revisões relevantes, ensaios clínicos randomizados de fase 2 e 3 e estudos observacionais, quando aplicável. Doze ensaios randomizados, duas revisões sistemáticas e um estudo não randomizado atenderam aos critérios de inclusão e foram consideradas para desenvolver as recomendações. As diretrizes têm por objetivo revisar e atualizar as condutas para o tratamento de tumores no reto.   

Essa foi a primeira vez que as revisões das diretrizes para tratamento do câncer colorretal abordaram, de forma mais detalhada, a preservação retal utilizando o Watch and Wait”, método idealizado e proposto pela Prof.ª Dra. Angelita Gama, no início da década de 1990 e que atualmente é mundialmente adotada como alternativa válida para pacientes com câncer da porção distal do reto que apresentam resposta clínica completa após tratamento com rádio e quimioterapia. 

Observar e EsperarWatch and Wait em inglês, significa acompanhar os pacientes de perto, com consultas e exames específicos frequentes e pode ser uma boa alternativa ao tratamento cirúrgico radical. Nesta estratégia, há o potencial de evitar uma intervenção cirúrgica de grande porte, que pode estar associada a complicação e mesmo a uma colostomia definitiva para desvio das fezes. A operação radical nessa estratégia somente torna-se necessária apenas quando não ocorre o desaparecimento total do tumor, ou quando ele reaparece. 

“Termos atualização das diretrizes para tratamento do câncer de reto, feita pela mais importante sociedade de oncologia clínica do mundo, com a publicação em importante periódico científico, tratando de forma específica pontos relevantes para o tratamento do câncer de reto, entre eles o Watch and Wait, que é algo muito significativo para nós e para a medicina brasileira. Passamos a ter voz e representatividade na principal sociedade de oncologia clínica do mundo. É muito gratificante saber que nossas opiniões, nossos estudos estão sendo ouvidos e considerados”, afirma o Dr. Rodrigo de Oliva Perez, head do Núcleo de coloproctologia e intestinos do Centro Especializado em Aparelho Digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Tratamento global e individualizado 

O especialista diz ainda que a Asco propõe o tratamento global do paciente com câncer de reto, baseado em achados específicos e detalhados de exame de ressonância magnética dedicada. “Finalmente a sociedade americana contempla que o tratamento de tumores de reto pode ser cada vez mais personalizado e individualizado, de acordo com achados de exames de imagem, baseados na ressonância magnética dedicada ao câncer retal”.  

De acordo com Dr. Perez, na última década, a utilização da ressonância magnética dedicada, que permite a personalização do tratamento já é feita pelas equipes de radiologistas do Hospital a partir de protocolos estabelecidos e padronizados na Instituição que garantem ainda mais eficiência e assertividade nos diagnósticos, estadiamento e conduta definitiva. 

Hospital Alemão Oswaldo Cruz inova no tratamento do câncer de próstata

Novo dispositivo SpaceOAR reduz efeitos colaterais da radioterapia e melhora qualidade de vida dos pacientes

São Paulo, 20 agosto de 2024 –  O Hospital Alemão Oswaldo Cruz se destaca mais uma vez na vanguarda de tratamentos médicos ao ser um dos primeiros hospitais no Brasil a introduzir o SpaceOAR, tecnologia inovadora que pode ser usada durante a radioterapia, no tratamento para o câncer de próstata. O dispositivo minimiza os efeitos colaterais das sessões de radioterapia, proporcionando maior conforto e qualidade de vida aos pacientes.

Segundo levantamento de 2023 do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de próstata é a neoplasia mais predominante entre os homens, totalizando 72 mil casos novos estimados para 2024, e a radioterapia é um dos tratamentos indicados para esse câncer, mas seus efeitos colaterais podem ser debilitantes já que também atinge estruturas do reto, além da próstata que é o alvo.

O SpaceOAR, em que OAR significa “órgãos em risco” (do inglês, “Organs at Risk”), consiste em um hidrogel absorvível que é injetado entre a próstata e o reto, protegendo os tecidos adjacentes à região prostática atingida pela radiação, oferecendo uma solução aos efeitos colaterais da radioterapia, como aumento na frequência urinária, diarreia, dor abdominal, sangramento retal, melhorando a recuperação e qualidade de vida dos pacientes.

Em estudos conduzidos pela empresa Boston Scientific, que fabrica o SpaceOAR, 149 homens realizaram o procedimento e 73 não, todos fazendo radioterapia para tratamento do câncer de próstata. Após três anos de acompanhamento, os resultados mostraram que os pacientes tratados com SpaceOAR receberam 73% menos radiação no reto, levando a redução de 70% em complicações intestinais, como a diarreia. A probabilidade de problemas urinários foi reduzida em 60%, e a preservação da função sexual foi garantida em 67% dos pacientes.

Segundo Dr. Rodrigo Hanriot, coordenador da Radioterapia do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na maior parte dos casos, o tratamento radioterápico pode levar a  algumas alterações intestinais crônicas, como sangramentos leves e eventuais, ou mesmo maior irritabilidade da bexiga. O SpaceOAR ajuda a  minimizar estes sintomas ao proteger o reto, a bexiga e a uretra dos efeitos da radiação. 

Além disso, o SpaceOAR permite que a dose de radiação aplicada ao tumor seja aumentada de forma mais segura, o que potencializa a eficácia do tratamento. “Com essa tecnologia, conseguimos intensificar a dose de radiação que entra em contato direto com o tumor, sem comprometer os tecidos adjacentes, permitindo que um tratamento completo seja realizado em 5-7 dias, o que é uma grande vantagem para os pacientes”, destaca.

“Esse método reduz drasticamente os efeitos colaterais que costumavam afetar a qualidade de vida dos pacientes. Agora, eles podem passar pelo tratamento com menos desconforto e riscos, além de aumentar muito a segurança em tratamento de muito curto prazo (a radioterapia com hipofracionamento extremo em 5-7 frações)”, explica Dr. Rodrigo Hanriot.

O urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. José Pontes, explica que o procedimento minimamente invasivo, realizado de forma ambulatorial, sem a necessidade de internação hospitalar, consiste na inserção do hidrogel através de uma pequena agulha, guiada por imagem, entre a próstata e o reto. Esse hidrogel, ao se expandir, cria um espaço de aproximadamente 1cm, afastando o reto da zona de radiação. 

A substância é biocompatível e gradualmente absorvida pelo organismo após o término do tratamento radioterápico, eliminando a necessidade de intervenções adicionais. O procedimento é realizado sob sedação, então o paciente dorme durante a aplicação do gel.

Um dos benefícios da técnica é a rapidez e segurança do procedimento de inserção do hidrogel. “O procedimento é simples e rápido, realizado em poucos minutos, e com risco mínimo de complicações. Os pacientes podem retornar rapidamente às suas atividades diárias,” afirma Dr. José Pontes.

Pioneirismos e excelência 

Com uma trajetória marcada pela inovação e tecnologia no combate ao câncer, em 2024, o serviço de radioterapia do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz completa 55 anos de atuação, oferecendo aos pacientes os tratamentos mais eficazes e avançados para doenças oncológicas, possibilitando maior chance de cura e garantindo bem-estar e qualidade de vida aos pacientes durante todo o tratamento radioterápico. 

A história do Serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz é marcada pelo pioneirismo e atendimento de excelência aos pacientes. Na década de 1970, a Instituição criou o primeiro simulador do Brasil, aumentado a precisão no tratamento dos tumores ao aperfeiçoar a definição do campo de irradiação, tornando a radioterapia da Instituição referência internacional. 

Neste período, adquiriu também o primeiro acelerador linear da América Latina, dispositivo responsável por emitir a radiação e destruir as células tumorais com mais precisão, poupando o tecido ao redor, em substituição as antigas bombas de cobalto. 

O vasto conhecimento e experiência da equipe de radioterapia transformou o Hospital Alemão Oswaldo Cruz em referência para unidades hospitalares de toda a América Latina que enviam para São Paulo médicos, equipes técnicas e assistenciais para treinamentos e preceptoria com profissionais do Hospital. 

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