Ministério da Saúde estima 17 mil casos de câncer de colo de útero até 2025

São Paulo, 18 de março de 2024 – De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, o câncer do colo de útero é o terceiro tipo mais incidente entre as mulheres. Pelo menos 6 mil brasileiras morrem a cada ano em decorrência da doença. O Ministério da Saúde estima que de 2023 a 2025, cerca de 17 mil pacientes sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV). Para conscientizar a população sobre a doença, a campanha Março Lilás alerta sobre a prevenção e detecção precoce deste tipo de câncer. A vacinação contra o HPV mais é uma forma eficaz de prevenção. Atualmente, a vacina é recomendada para meninas (de nove a 14 anos) e meninos (de 11 a 14 anos), e pode prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais, em ambos os sexos.

Outra forma de prevenção é o uso de preservativos na relação sexual, já que a contaminação ocorre por esta via, além de proteger contra outras doenças. Além disso, o exame Papanicolau deve ser feito periodicamente por todas as mulheres após o início da vida sexual, pois é capaz de detectar alterações pré-cancerígenas precoces, que se tratadas, são curadas na quase totalidade dos casos, não evoluindo para o câncer. O câncer do colo do útero é um tumor que costuma ter desenvolvimento lento. Na fase inicial, pode não apresentar sintomas. Já nos casos mais avançados, a doença mostra alguns sinais como o sangramento vaginal, principalmente durante ou após as relações sexuais, dores na região pélvica e na virilha, alterações urinárias e intestinais e secreção vaginal com odor desagradável.

De acordo com Dr. Giuseppe Coiro, ginecologista do Centro da Mulher, da Unidade Campo Belo, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV: os carcinomas epidermóides que infectam pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto em homens como em mulheres, e causa o aparecimento de verrugas no colo do útero, e os adenocarcinomas que surgem a partir da infecção nas células da endocérvice, que é a parte interna do colo de útero. E temos ainda o carcinoma adenoescamoso, um tipo mais raro, que pode acontecer com o aparecimento de verrugas ou características mistas dos dois tipos anteriores.

“O câncer do colo do útero pode ser completamente curado se diagnosticado e tratado no estágio inicial. A doença costuma ser mais frequente na faixa etária de 30 a 39 anos e se torna mais comum entre 50 e 60 anos. Segundo levantamento da Fundação do Câncer, tumores do colo do útero, em sua forma mais grave, acometem de 49 a cada 100 mil mulheres no Brasil”, esclarece Dr. Giuseppe.

O tratamento do câncer de colo de útero pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A definição depende do estágio da doença. “Por isso a prevenção é o melhor remédio, manter as vacinas em dia, realizar exames de rotina e sempre procurar orientação médica, é muito importante para evitar este tipo de doença que, a cada ano, aumenta no país”, finaliza o ginecologista do Centro da Mulher.

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO | MITOS E VERDADES

O Câncer Cervical, mais conhecido como Câncer de Colo de Útero, é o terceiro tumor mais comum entre as mulheres e o seu aparecimento está, geralmente, ligado a infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV). Estima-se que 80% das mulheres serão infectadas pelo HPV em algum momento de suas vidas, mas a maioria dos casos desaparece antes de algum agravamento. Por ser assintomático, as pessoas infectadas pelo vírus muitas vezes nem sabem que o possuem.

Às vezes, a infecção pode progredir, originando lesões pré-câncer e tumores. Felizmente, a grande maioria dos casos são preveníveis por meio da vacinação e exames preventivos de rastreamento.

Tire todas as suas dúvidas sobre o Câncer de Colo de Útero neste vídeo com o Dr. Rogério Tadeu Felizi, ginecologista, que aborda o tema por meio de mitos e verdades.

ESPECIAL MARÇO LILÁS | CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: A IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE PARA A CURA

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer uterino é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do de mama e do colorretal. Causado por uma das doenças ginecológicas mais comuns, o HPV, ele é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Os dados alarmantes mostram que é preciso dar mais atenção à doença, à prevenção e à detecção precoce porque são estimados mais de 16 mil novos casos por ano, só no Brasil.

Na semana do Dia Internacional da Mulher, temos um episódio especial sobre câncer de colo de útero, em que a ginecologista Dra. Maria Laura França e a oncologista Dra. Eliza Ricardo ressaltam como consultas e exames de rotina são essenciais para diagnosticar lesões em fases iniciais, o que gera até 90% de chances de cura. Ouça o episódio e saiba mais sobre causas, formas de prevenção, tratamentos e as mudanças que esse tipo de câncer pode causar na vida da mulher.

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