Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe tem início

O Ministério da Saúde iniciou na segunda-feira (7/4) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe voltado para grupos prioritários. De acordo com o cronograma do governo, têm direito à vacinação gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a seis anos, gestantes, puérperas, indivíduos com doenças crônicas e profissionais da saúde. Quem não faz parte do grupo público-alvo pode se imunizar em clínicas particulares.

A vacinação contra a gripe é uma das formas mais eficazes de prevenir a doença, que pode evoluir para quadros graves, especialmente entre a população idosa. Para se vacinar bastar procurar Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, de segunda a sexta, das 7h às 19h. A orientação é que as pessoas levem um documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação.

Segundo o Dr. Filipe Piastrelli, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a gripe é uma infecção respiratória transmissível que costuma provocar sintomas como coriza, febre, dor de cabeça, dores no corpo, tosse e mal-estar. Em geral, os casos leves duram de três a cinco dias, mas não é possível prever como cada pessoa irá evoluir.

É um erro subestimar a gripe como uma simples indisposição. O vírus Influenza pode desencadear um processo inflamatório sistêmico no organismo. Em grupos mais vulneráveis, como os idosos ou pessoas com doenças crônicas, isso pode levar a complicações sérias, como pneumonia viral, e favorecer eventos cardiovasculares, como infarto e AVC, devido à resposta inflamatória e às alterações na coagulação sanguínea“, explica o infectologista.

De acordo com o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) em 2024 as hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causadas pela gripe em pessoas com 60 anos ou mais subiram 189%, com crescimento de 157% nas mortes e taxa de letalidade de 21,7%. Em média, um em cada cinco idosos internados por gripe não resistiu.

O especialista explica que a vacina contra a gripe é composta por vírus inativo, ou seja, não tem capacidade de causar a doença. “O que pode acontecer é a pessoa se vacinar e nesse intervalo ser exposta a outro vírus respiratório que esteja em circulação. Mas a gripe não é causada pela vacina“, esclarece.

Os efeitos adversos da vacina são leves e passageiros, como dor no local da aplicação, febre baixa, dor de cabeça e no corpo, e afetam cerca de 1% das pessoas vacinadas. As contraindicações são raras e incluem reações alérgicas graves a doses anteriores ou ao ovo.

Apesar da segurança e eficácia da vacina, a adesão entre adultos ainda é afetada pela desinformação. “Sites como o do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) oferecem as informações mais precisas. Além disso, profissionais de saúde bem-informados têm maior probabilidade de recomendar vacinas da forma correta e combater a desinformação entre seus pacientes“, conclui o Dr. Filipe Piastrell

Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe tem início no Brasil

Infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz reforça importância da imunização, especialmente entre idosos

São Paulo, 09 de abril de 2025 – O Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (7) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe voltado para grupos prioritários. De acordo com o cronograma do governo, têm direito à vacinação gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a seis anos, gestantes, puérperas, indivíduos com doenças crônicas e profissionais da saúde. Quem não faz parte do grupo público-alvo pode se imunizar em clínicas particulares.

A vacinação contra a gripe é uma das formas mais eficazes de prevenir a doença, que pode evoluir para quadros graves, especialmente entre a população idosa. Para se vacinar bastar procurar Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, de segunda a sexta, das 7h às 19h. A orientação é que as pessoas levem um documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação.

Segundo o Dr. Filipe Piastrelli, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a gripe é uma infecção respiratória transmissível que costuma provocar sintomas como coriza, febre, dor de cabeça, dores no corpo, tosse e mal-estar. Em geral, os casos leves duram de três a cinco dias, mas não é possível prever como cada pessoa irá evoluir.

É um erro subestimar a gripe como uma simples indisposição. O vírus Influenza pode desencadear um processo inflamatório sistêmico no organismo. Em grupos mais vulneráveis, como os idosos ou pessoas com doenças crônicas, isso pode levar a complicações sérias, como pneumonia viral, e favorecer eventos cardiovasculares, como infarto e AVC, devido à resposta inflamatória e às alterações na coagulação sanguínea”, explica o infectologista.

De acordo com o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) em 2024 as hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causadas pela gripe em pessoas com 60 anos ou mais subiram 189%, com crescimento de 157% nas mortes e taxa de letalidade de 21,7%. Em média, um em cada cinco idosos internados por gripe não resistiu.

O especialista explica que a vacina contra a gripe é composta por vírus inativo, ou seja, não tem capacidade de causar a doença. “O que pode acontecer é a pessoa se vacinar e nesse intervalo ser exposta a outro vírus respiratório que esteja em circulação. Mas a gripe não é causada pela vacina”, esclarece.

Os efeitos adversos da vacina são leves e passageiros, como dor no local da aplicação, febre baixa, dor de cabeça e no corpo, e afetam cerca de 1% das pessoas vacinadas. As contraindicações são raras e incluem reações alérgicas graves a doses anteriores ou ao ovo.

Apesar da segurança e eficácia da vacina, a adesão entre adultos ainda é afetada pela desinformação. “Sites como o do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) oferecem as informações mais precisas. Além disso, profissionais de saúde bem-informados têm maior probabilidade de recomendar vacinas da forma correta e combater a desinformação entre seus pacientes”, conclui o Dr. Filipe Piastrelli.

Fevereiro laranja: Atenção para as doenças do sangue e medula óssea

O mês de fevereiro laranja é dedicado à conscientização da população sobre a leucemia, um câncer que afeta o sangue e a medula óssea, e que está entre os dez mais incidentes no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Contudo, a leucemia não é o único mal que afeta o sangue e a medula, por isso, nesta oportunidade, chamamos atenção também para o linfoma e o mieloma múltiplo.

“Essas doenças costumam gerar medo nas pessoas, mas é fundamental lembrar que, com o diagnóstico precoce e os atuais tratamentos disponíveis, como imunoterapias muitos pacientes podem ter resultados bastante positivos,” afirma o Dr. Otávio Baiocchi, Onco-hematologista e head do Centro Especializado em Linfoma e Mieloma do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Conheça cada uma

Leucemia

Acontece quando os glóbulos brancos (células de defesa do sangue) começam a se reproduzir de maneira descontrolada na medula óssea.

Tipos:

Existem diferentes subtipos da doença, divididos em dois grandes grupos:

  • Leucemias agudas: quando a doença de desenvolve de forma agressiva
  • Leucemias crônicas: quando os sintomas vão de agravando gradualmente

Sintomas comuns:

Fraqueza Leucemia

Fraqueza

Sangramentos

Sangramentos

Manchas roxas no corpo

Manchas roxas no corpo

Dores nas Pernas

Dores nas pernas

Febre

Febre

Gânglios aumentados

Gânglios aumentados

Dor na Região Esquerda

Dor e aumento na região esquerda do corpo (baço)

Linfoma

É um tipo de câncer que se origina nas células do sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico do corpo. Ocorre quando os linfócitos (glóbulos brancos) se transformam em malignos, crescendo e se espalhando de forma descontrolada.

Tipos:

  • Linfoma de Hodgkin: tem a presença de células específicas chamadas Reed-Sternberg. É o tipo mais raro da doença
  • Linfoma Não-Hodgkin: é o mais comum, e não tem a célula Reed-Sternberg

Sintomas comuns:

Inchaço indolor dos linfonodos

Inchaço indolor dos linfonodos, geralmente no pescoço, axilas ou virilha

Febre sem explicação

Febre sem explicação

Suores excessivos

Suores excessivos à noite (suores noturnos)

Perda de peso inexplicada

Perda de peso inexplicada

Fadiga persistente

Fadiga persistente

Coceira na pele

Coceira na pele

Dor nos linfonodos

Dor nos linfonodos após o consumo de álcool (mais comum no linfoma de Hodgkin)

Mieloma múltiplo

Câncer que afeta as células plasmáticas, que são um tipo de célula sanguínea encontrada na medula óssea. Com a multiplicação rápida das células anormais, a produção de outras células do sangue é comprometida.

Tipos:

  • Mieloma Múltiplo Clássico: forma mais comum da doença
  • Mieloma Múltiplo Indolente (ou Smoldering): tipo mais lento e menos agressivo da doença

Sintomas comuns:

Dor óssea

Dor óssea, principalmente nas costas e nas costelas

Fraturas ósseas

Fraturas ósseas

Fadiga

Fadiga

Anemia

Anemia

Infecções frequentes

Infecções frequentes

Dificuldade renal

Dificuldade renal

Perda de peso inexplicada

Perda de peso inexplicada

Tratamentos para as Três Doenças

Cada doença e paciente requer tratamentos personalizados, definidos em conjunto com o corpo clínico. Para os três tipos de câncer mencionados, os tratamentos mais utilizados são:

  • Quimioterapia: Utiliza medicamentos fortes para destruir ou inibir o crescimento de células cancerígenas
  • Imunoterapia: Age para estimular, aumentar ou restaurar a resposta imunológica natural do corpo contra o câncer
  • Terapias-alvo: Atacam especificamente as células cancerígenas

Destaque especial ao Transplante de Medula Óssea

É um tratamento em que ocorre a substituição da medula óssea doente por outra saudável. É um dos poucos transplantes realizados em pessoas vivas, sem acarretar danos à saúde do doador.

“Muitas vezes, o transplante é visto como algo doloroso ou inacessível, mas a realidade é que ele é um procedimento muito mais seguro e eficaz, sendo a melhor alternativa para diversas condições hematológicas graves”, complementa o onco-hematologista.

Informação contra a desinformação

Confira mitos e verdades sobre as três doenças:

  • Mito: a anemia pode ser um sintoma da leucemia, mas não é um fator de risco para o desenvolvimento da doença.
  • Depende: muitos tipos de linfoma, como o linfoma de Hodgkin, apresentam altas taxas de cura. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e até transplante de medula óssea. Apesar de alguns tipos não serem curáveis, podem ser controlados por longos períodos.
  • Mito: apesar de ser mais comum em pessoas acima dos 60 anos, o mieloma também pode afetar adultos mais jovens. Tratamentos modernos, como terapias-alvo, permitem o controle da doença e melhoram a qualidade de vida dos pacientes.
  • Mito: a doação de medula óssea é realizada com anestesia e, muitas vezes, por meio de coleta no sangue periférico, sendo minimamente invasiva. O procedimento é seguro e pode salvar vidas, sendo essencial no tratamento de várias doenças hematológicas.
  • Mito: graças aos bancos de doadores, como o REDOME, a busca por compatibilidade tem se tornado mais eficiente, aumentando as chances de encontrar um doador adequado.
  • Mito: o processo é seguro e não causa danos à saúde do doador. A medula óssea se regenera em poucas semanas.

“Em todos os casos de câncer, o tempo é um aliado importante, e o mesmo acontece na leucemia, no linfoma e no mieloma. O diagnóstico precoce aumenta as possibilidades de cura. Por isso, nunca é demais insistir para que todas as pessoas fiquem atentas aos sinais que o nosso organismo apresenta e realizem os exames de rotina”, finaliza o dr. Baiocchi.

 FEVEREIRO LARANJA

Mitos e Verdades sobre Leucemia, Linfoma e Mieloma


São Paulo, 07 de fevereiro de 2024 – As doenças que afetam o sangue e a medula óssea, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, são o foco da campanha Fevereiro Laranja, que busca conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e desmistificar informações equivocadas. Embora os tratamentos tenham evoluído significativamente, ainda há muito desconhecimento sobre essas condições, o que pode atrasar diagnósticos e tratamentos adequados.

“Essas doenças costumam gerar medo nas pessoas, mas é fundamental lembrar que, com o diagnóstico precoce e os atuais tratamentos disponíveis, como imunoterapias muitos pacientes podem ter resultados bastante positivos,” afirma o Dr. Otávio Baiocchi, Onco-hematologista e head do Centro Especializado em Linfoma e Mieloma do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fevereiro Laranja também destaca os avanços no transplante de medula óssea, um procedimento que salva vidas, mas ainda é cercado de mitos. “Muitas vezes, o transplante é visto como algo doloroso ou inacessível, mas a realidade é que ele é   um procedimento muito mais seguro e eficaz, sendo a melhor alternativa para diversas condições hematológicas graves”, complementa o onco-hematologista.

Mitos e Verdades 

  1. Anemia x Leucemia
    Mito: a anemia pode ser um sintoma da leucemia, mas não é um fator de risco para o desenvolvimento da doença.
  2. Linfoma pode ser curado
    Depende: muitos tipos de linfoma, como o linfoma de Hodgkin, apresentam altas taxas de cura. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e até transplante de medula óssea. Apesar de alguns tipos não serem curáveis, podem ser controlados por longos períodos.
  3. Mieloma múltiplo afeta apenas idosos
    Mito: apesar de ser mais comum em pessoas acima dos 60 anos, o mieloma também pode afetar adultos mais jovens. Tratamentos modernos, como terapias-alvo, permitem o controle da doença e melhoram a qualidade de vida dos pacientes.
  4. Transplante de medula óssea é extremamente doloroso
    Mito: a doação de medula óssea é realizada com anestesia e, muitas vezes, por meio de coleta no sangue periférico, sendo minimamente invasiva. O procedimento é seguro e pode salvar vidas, sendo essencial no tratamento de várias doenças hematológicas.
  5. É muito difícil encontrar um doador compatível
    Mito: graças aos bancos de doadores, como o REDOME, a busca por compatibilidade tem se tornado mais eficiente, aumentando as chances de encontrar um doador adequado.
  6. A doação de medula óssea prejudica a saúde do doador
    Mito: o processo é seguro e não causa danos à saúde do doador. A medula óssea se regenera em poucas semanas.

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz explica como o diagnóstico precoce, os avanços terapêuticos e o suporte especializado transformam vidas na luta contra os cânceres hematológicos

FEVEREIRO LARANJA 

São Paulo, 05 fevereiro de 2025 – Fevereiro Laranja é uma campanha voltada para conscientizar a população sobre os cânceres hematológicos, como leucemia, linfoma e mieloma, doenças que afetam as células do sangue e da medula óssea.

No Brasil, dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), mostram há cerca de 10 mil casos de leucemia por ano, enquanto o linfoma acomete aproximadamente 13 mil pessoas e o mieloma múltiplo, 8 mil. Apesar dos números significativos, os avanços na medicina têm proporcionado taxas de cura cada vez mais elevadas, especialmente em casos de diagnosticados precoces.  Ainda de acordo com o Inca, na leucemia, por exemplo, o índice de cura pode ultrapassar os 80% em pacientes tratados em estágios iniciais.

Segundo o Dr. Otávio Baiocchi, onco-hematologista head do Centro Especializado em Linfoma e Mieloma do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, “identificar os cânceres hematológicos precocemente é fundamental, pois eleva as chances de cura e possibilita que os pacientes iniciem tratamentos mais eficazes ainda nos estágios iniciais da doença”.

A jornada de um paciente nesses casos é marcada por desafios que vão desde o impacto emocional do diagnóstico até as complexidades do tratamento, que pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapias-alvo e transplantes de medula óssea. “O transplante é um pilar no tratamento de pacientes com câncer hematológico, especialmente para aqueles com doenças mais agressivas. Apesar da complexidade do procedimento, os avanços médicos têm aumentado as taxas de sucesso”, reforça onco-hematologista.

Nos últimos anos, o desenvolvimento de terapias-alvo e imunoterapia tem transformado o tratamento dessas doenças, permitindo uma abordagem mais personalizada, individualizara e com menos efeitos colaterais.  

Além das inovações terapêuticas, a doação de medula óssea desempenha um papel crucial na luta contra a doença. No Brasil, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME LINK) conta com mais de 5 milhões de doadores cadastrados, o que aumenta as chances de encontrar compatibilidade para pacientes que aguardam o transplante.

O transplante de medula óssea é realizado substituindo células-tronco doentes ou danificadas por células saudáveis, geralmente obtidas de um doador compatível. O processo começa com a quimioterapia ou radioterapia para eliminar a medula comprometida. Em seguida, as células-tronco saudáveis são inseridas na corrente sanguínea do paciente. Essas novas células migram para a medula óssea, onde começam a produzir células sanguíneas novas e saudáveis.

O “Fevereiro Laranja” também desempenha um papel crucial na conscientização da população sobre os sintomas dos cânceres hematológicos. É fundamental estar atento a sinais de fadiga persistente, febre sem explicação aparente, perda de peso sem causa aparente e aumento dos gânglios linfáticos. A união entre o diagnóstico precoce, os avanços nos tratamentos e o engajamento da sociedade fortalece o compromisso com um futuro mais esperançoso e promissor para os pacientes.

4/2 – DIA MUNDIAL DO CÂNCER | Câncer em jovens é um desafio crescente no Brasil 

Em 2025 o país deve registrar cerca de 700 mil novos casos no geral, com maior incidência de câncer de mama e intestino 

São Paulo, 29 de janeiro de 2025 – O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que em 2025 o país registrará cerca de 700 mil novos casos de câncer, com os tumores de mama se mantendo como o mais comum entre mulheres e o de próstata entre os homens, porém nódulos de intestino vem registrando crescimento preocupante em prevalecia, inclusive entre adultos jovens.

Quando ampliamos o mapa e analisamos a América Latina o cenário é igualmente alarmante. Estudos do Global Cancer Observatory, vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que o câncer colorretal é responsável por 15% da incidência da doença em pessoas com menos de 50 anos na região. 

Segundo Dr. Thiago Jorge, Coordenador do Setor de Tumores Gastrointestinais do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, “os tumores de intestino têm aparecido em idades cada vez mais precoces, e isso é um dado alarmante. Muitas vezes, o diagnóstico é feito de forma tardia porque ainda há uma percepção equivocada de que jovens não estão suscetíveis a esse tipo de doença.

O oncologista ainda ressalta que tumores de pâncreas, fígado e nas vias biliares também têm se tornado mais comuns      nos últimos anos e merecem ter uma atenção geral da população. 

Fatores como histórico familiar, obesidade, sedentarismo e alimentação rica em ultraprocessados estão entre as principais causas atribuídas ao crescimento de casos. Além disso, a exposição prolongada a poluentes, microplásticos,  resíduos tóxicos e substâncias químicas presentes em pesticidas, por exemplo, está cada vez mais associada a alterações genéticas e ao surgimento de tumores. 

O impacto do ambiente, combinado com hábitos pouco saudáveis, cria um cenário ainda mais desafiador para o controle e a prevenção do câncer na população jovem”, completa o oncologista. 

No caso do câncer de mama em mulheres jovens o impacto é ainda mais significativo. “Embora as campanhas de rastreamento estejam bem estabelecidas para mulheres acima de 40 anos, ainda há um desconhecimento sobre a relevância de diagnosticar o câncer de mama em pacientes mais jovens. É essencial desmistificar a ideia de que esse tipo de tumor não pode acometer mulheres antes dos 40 e ampliar o acesso a tecnologias diagnósticas para esse público”, explica o Dr. Pedro Exman, coordenador do Grupo de Tumores de mama e ginecológicos do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A identificação precoce da doença é um divisor de águas. “Quando o câncer é descoberto em seus estágios iniciais, o tratamento pode ser mais eficaz e menos agressivo, preservando a qualidade de vida da paciente”, reforça o médico. 

Apesar de avanços em algumas áreas, como o acesso a mamografias gratuitas no Brasil e a ampliação de testes preventivos para câncer colorretal, especialistas destacam que a América Latina ainda enfrenta desafios estruturais significativos no combate à doença.

Janeiro Branco

O desgaste parental e o risco de burnout 

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz explica diferenças, importância e como evitar o cansaço extremo

São Paulo, 20 de janeiro de 2025 – O desgaste emocional ligado à criação dos filhos é uma experiência comum para muitos pais, mas, em situações mais graves, pode evoluir para uma condição chamada burnout parental. Esse problema, ainda pouco discutido, é caracterizado por um esgotamento físico e mental intenso e ocorre quando as demandas da parentalidade superam os recursos emocionais e psicológicos dos cuidadores.

No Janeiro Branco, mês de conscientização da saúde mental e emocional, o Dr. Alaor Carlos de Oliveira Neto, coordenador do serviço de psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, destaca a seriedade da condição e oferece orientações para reconhecê-la e preveni-la. 

Ele explica que, embora o cansaço seja uma parte natural do processo de criação dos filhos, o burnout parental vai muito além disso. Esse quadro pode se agravar especialmente durante o período de férias escolares, quando as crianças passam mais tempo em casa e, muitas vezes, os pais não conseguem dedicar a atenção necessária devido a compromissos profissionais ou outras demandas.

De acordo com o médico, a diferença principal está na gravidade e na duração dos sintomas. “Enquanto o cansaço normal pode ser aliviado com descanso e momentos de lazer, o burnout parental se manifesta como uma sensação de esgotamento constante, perda de prazer nas responsabilidades com os filhos e até mesmo um distanciamento emocional em relação a eles”, explica. 

Entre os sinais mais comuns estão fadiga crônica que não melhora com repouso, irritabilidade constante, perda da autoestima como pai ou mãe e uma sensação crescente de impotência.

Os fatores que contribuem para o desenvolvimento do burnout parental são variados e podem incluir pressões externas, como a busca por ser um “pai perfeito”, sobrecarga de tarefas em famílias monoparentais, falta de apoio social ou familiar e até mesmo dificuldades financeiras. Segundo o Dr. Alaor, esses elementos podem criar um ciclo de estresse difícil de romper. “É importante ressaltar que o burnout parental não é uma falha pessoal, mas sim o resultado de um desequilíbrio entre as demandas impostas aos pais e os recursos disponíveis para enfrentá-las”, afirma o especialista.

Para evitar que o desgaste emocional se transforme em algo mais grave, é fundamental adotar medidas preventivas. O especialista reforça ainda a importância de reservar tempo para o autocuidado, mesmo em meio à correria da rotina parental. 

Atividades prazerosas, como exercícios físicos ou hobbies, podem ajudar a aliviar a pressão acumulada. Ele também destaca a necessidade de reduzir expectativas irreais em relação à parentalidade e buscar apoio sempre que necessário. “A comunicação dentro da família é essencial. Pais não precisam enfrentar tudo sozinhos. Pedir ajuda e compartilhar responsabilidades não é sinal de fraqueza, mas sim de sabedoria”, orienta.

Estudos recentes sobre o burnout parental publicados pelo Journal of Clinical Psychology destacam a necessidade de abordagens baseadas em evidências científicas para tratar e prevenir a síndrome. Intervenções como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) têm demonstrado eficácia na redução dos sintomas de esgotamento e na melhora da relação entre pais e filhos. Além disso, pesquisas indicam que o fortalecimento de redes de apoio social e programas voltados à saúde mental parental são estratégias cruciais para mitigar os riscos associados a essa condição. 

Novembro Azul: conheça os mitos e verdades sobre câncer de próstata

Com foco na conscientização, urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz esclarece as crenças populares e reforça a importância do diagnóstico precoce

São Paulo, 08 de novembro de 2024 – O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Segundo levantamento publicado pela revista The Lancet, novos casos da doença no mundo devem dobrar nas próximas décadas, indo de 1,4 milhão em 2020 para 2,9 milhões em 2040. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que surgirão 71.730 novos casos por ano no Brasil entre 2024 e 2025.

A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de cura, que podem chegar a 90%, segundo dados do Inca. Com essa finalidade, surgiu o Novembro Azul, uma campanha dedicada a incentivar os homens a fazerem exames regulares e cuidarem integralmente da saúde.

Apesar dos esforços, ainda há muitos receios, dúvidas e preconceitos em torno do câncer de próstata e dos métodos de diagnóstico. Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) neste ano, revela que apenas 34% dos homens buscam um urologista ao perceberem algum sintoma ou desconforto.

Para ajudar a esclarecer, o Dr. Carlo Passerotti, urologista e cirurgião do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, desmistifica algumas crenças populares e esclarece fatos sobre a doença:

Ausência de sintomas significa ausência de câncer de próstata.

Mito

Nos estágios iniciais, o câncer de próstata é geralmente assintomático. Quando surgem, os sintomas podem ser confundidos com outras condições, como infecções urinárias ou hiperplasia benigna da próstata. Os sinais incluem: dificuldade ao urinar, fluxo fraco, necessidade de urinar com frequência, dor ao urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen, dor pélvica ou lombar e disfunção erétil. Portanto, é essencial realizar exames regulares, mesmo sem sintomas.

O câncer de próstata afeta apenas homens idosos.

Mito

Embora a incidência seja maior após os 50 anos, o câncer de próstata pode ocorrer em qualquer idade, até mesmo antes dos 40. Cerca de 62% dos diagnósticos acontecem em homens com mais de 65 anos, mas fatores como histórico familiar e obesidade aumentam o risco em qualquer fase da vida.

O exame de PSA, somente, é capaz de identificar a presença de câncer de próstata.

Mito

O exame de PSA mede os níveis do Antígeno Prostático Específico no sangue, o qual é produzido naturalmente pelo tecido prostático e está presente tanto na corrente sanguínea quanto no sêmen. É importante destacar que o PSA pode estar elevado em diversas situações, como infecções, inflamações ou crescimento benigno da próstata.

Portanto, um nível elevado de PSA por si só não é suficiente para diagnosticar o câncer de próstata, mas serve como um forte indicativo para a realização de outros exames. Por outro lado, um PSA baixo não descarta completamente a possibilidade de câncer de próstata, sendo necessário considerar outros fatores e realizar uma avaliação médica completa para obter um diagnóstico preciso.

O exame de toque retal é indispensável, mesmo com PSA normal.

Verdade

O exame de toque retal é um procedimento simples, rápido e indolor, para palpar a próstata e verificar se há alterações em seu tamanho, forma ou consistência. Ele é essencial para complementar o exame PSA, pois permite identificar lesões que podem não ser detectadas pelo teste de sangue.

Além disso, ele pode ajudar a definir a necessidade e a localização da biópsia da próstata, que é o único exame capaz de confirmar o diagnóstico de câncer. Portanto, ambos os exames devem ser realizados juntos para uma detecção eficaz, uma vez que são complementares.

Se não tenho casos na família, o risco de ter câncer de próstata é baixo.

Mito

Embora o histórico familiar aumente o risco, aproximadamente 85% dos casos ocorrem em homens sem parentes diagnosticados. Além disso, fatores como alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade têm um papel importante no desenvolvimento da doença. Portanto, todos devem realizar exames regularmente.

Não há sintomas de câncer de próstata em estágio inicial.

Depende

Normalmente, isso é verdade. No entanto, alguns homens podem apresentar sintomas urinários devido ao envelhecimento e ao aumento da próstata, que ocorre com o passar dos anos. Sintomas como dificuldade miccional, aumento da frequência urinária, esvaziamento incompleto e acordar durante a noite para urinar podem ocorrer simultaneamente e causar confusão, podendo ser decorrentes da hiperplasia benigna da próstata. Portanto, é importante consultar um médico urologista para esclarecer a causa dos sintomas e realizar os exames adequados.

Vida sexual ativa, uso de cuecas apertadas ou ficar muito tempo sentado causa câncer de próstata.

Mito

Não há evidências que relacionem esses fatores ao câncer de próstata. Os fatores de risco comprovados incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta inadequada e falta de atividade física. Estudos sugerem que uma vida sexual regular pode até ter efeito protetor.

O câncer de próstata não tem cura e é mortal.

Mito

O câncer de próstata tem cura sim, desde que seja diagnosticado precocemente e tratado adequadamente, as chances chegam a 90% de cura. Os tratamentos incluem cirurgia, radioterapia, braquiterapia, hormonioterapia e quimioterapia, e a escolha do tratamento considera o estágio da doença, o tipo de tumor, a idade e a saúde geral do paciente. O objetivo do tratamento é eliminar o tumor, preservar a função sexual e urinária e evitar as complicações da doença.

Não existe prevenção para o câncer de próstata.

Verdade, porém

Embora não haja uma forma de prevenir o câncer de próstata, algumas medidas podem reduzir o risco ou facilitar o diagnóstico precoce: manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e grãos integrais; evitar gorduras em excesso; consumir alimentos ricos em licopeno (como tomate); praticar atividades físicas; moderar o consumo de álcool; não fumar; e realizar check-ups regulares.

Transexuais femininas precisam fazer exame de próstata.

Verdade

Sim. Mulheres transgênero, travestis e pessoas não binárias também devem fazer os exames de próstata conforme a recomendação médica. Isso porque elas ainda têm a glândula prostática e podem desenvolver câncer nela. O uso de hormônios femininos pode reduzir o tamanho da próstata e os níveis de PSA, mas não elimina totalmente o risco da doença.

NOVEMBRO AZUL: Preconceito e saúde mental masculina são barreiras na busca por diagnóstico e tratamento de câncer de próstata

Campanha Novembro Azul leva conscientização sobre câncer de próstata e cuidados de saúde do homem

São Paulo, 31 de outubro de 2024 – O preconceito e a falta de cuidados com a saúde mental estão entre as principais barreiras para que homens busquem diagnóstico e tratamento para doenças que acometem esse público, como o câncer de próstata. Acompanhamento psicológico e psiquiátrico e incentivos para que os mais jovens se habituem a procurar ajuda médica mais cedo estão entre as ações elencadas por especialistas que podem ajudar a mudar esse cenário.

O tumor de próstata é o tipo de câncer que mais causa a morte de homens no país — são cerca de 16 mil óbitos por ano, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer). Estimativas da instituição apontam o surgimento de aproximadamente 72 mil novos casos da doença por ano em 2024 e 2025. 

Os números, porém, podem não contar a história completa da doença no Brasil, uma vez que há muita subnotificação, dizem especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

O preconceito está atrelado a características específicas da própria investigação do quadro, como o exame de toque retal”, diz o Dr. Alaor Carlos de Oliveira Neto, coordenador do Serviço de Psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Para ele, o exame, que permite detectar alterações na próstata, causa rejeição por levantar questionamentos sobre virilidade e masculinidade. 

De uma maneira geral, estamos, hoje, muito menos machistas e preconceituosos com relação à sexualidade masculina do que já fomos, mas ainda há comportamentos que refletem o preconceito”, acrescenta.

As consequências do tratamento, como as possíveis implicações sexuais, também colaboram para essa reação negativa.

Para o psiquiatra, campanhas de conscientização, como o Novembro Azul, que mobiliza organizações de diversos segmentos para sensibilizar a população com relação ao câncer de próstata e aos cuidados da saúde masculina, ajudaram a diminuir a recusa pelo exame de toque e pela busca de outros cuidados médicos nos últimos anos. 

Mas ainda há um impacto significativo desse preconceito em pessoas mais velhas, que é o grupo de risco para o câncer de próstata”, afirma Oliveira Neto. Para evitar o mesmo problema com as novas gerações, o médico diz que educar os mais jovens a entrar em contato com os médicos mais cedo, levando-os a cuidarem mais ativamente da própria saúde, pode ajudar a prevenir problemas graves no futuro.

Outra causa apontada pelos especialistas para essa rejeição é que, no passado, os procedimentos eram mais invasivos e os efeitos colaterais eram mais prevalentes. Hoje, novas técnicas, como a cirurgia robótica, ajudaram a diminuir o desconforto do tratamento e a aumentar a qualidade de vida dos pacientes em recuperação, ressalta o médico.

Segundo o Dr. Carlo Passerotti, urologista e cirurgião do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o uso da cirurgia robótica na especialidade trouxe benefícios como diminuição de incontinência urinária e impotência sexual, além de uma recuperação mais rápida após o procedimento. 

O receio que muitos homens têm do resultado de uma consulta ou um exame é outro fator que pode gerar sofrimento e que faz com que muitos diagnósticos sejam feitos tardiamente, diz o Dr. Ariel Kann, head do Centro Especializado em Oncologia Clínica no Hospital Alemão Oswaldo Cruz. A descoberta do tumor feita em estágios mais avançados diminui as chances de sucesso de tratamento. 

O homem tende a negligenciar um pouco a saúde e, muitas vezes, a mulher ou as filhas atuam como sentinelas, contando ao médico os sinais que percebem, como a urina fora do vaso ou mudanças na forma de andar e se sentar. Como médicos, prestamos atenção ao que elas falam”, conta o médico.

Percebemos que este homem é o líder da família, tenta não demonstrar fraqueza e pensa que precisa estar sempre forte. Assim, a revelação vem por uma filha ou pela esposa”, acrescenta. “A primeira mensagem é: não espere ter sintomas para ter um diagnóstico de câncer de próstata. Quando surgem sintomas, a situação é mais grave”, completa. 

Para possibilitar a detecção precoce, a recomendação é que homens de 50 anos ou mais façam todos os anos os exames de toque retal e PSA – teste de sangue que pode detectar alterações na próstata. Homens de algum grupo de risco, como os que têm histórico familiar da doença e pessoas negras, devem iniciar o rastreio aos 45 anos, explica Passerotti.

Quando o diagnóstico é feito ainda nos estágios iniciais da doença, as chances de cura chegam a 90%. 

Durante o tratamento, um cuidado multidisciplinar, que conta com profissionais como psicólogos, psiquiatras e fisioterapeutas, pode aliviar o sofrimento do paciente e garantir maior qualidade de vida. 

É muito comum o desenvolvimento do transtorno de ajustamento, ou de adaptação, em um quadro oncológico. Diante de uma nova realidade imposta, não desejada, as repercussões em relação ao futuro, à finitude, impactam diretamente a saúde mental do indivíduo”, afirma Oliveira Neto. Assim, exacerbação de sintomas de humor e ansiedade podem aparecer. 

Essa população tem um risco maior de surgimento de desenvolvimento de quadros psíquicos. Isso deve ser acompanhado, porque prejudica diretamente o tratamento clínico. Pacientes com depressão tendem a ficar mais tempo em internação em decorrência do câncer”, conclui.

NOVEMBRO AZUL

Especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz participam de palestra sobre câncer de próstata e saúde masculina

Debate aberto ao público e gratuito acontece no dia 6 de novembro no auditório da instituição

São Paulo, 29 de outubro 2024 – O Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove, no dia 6 de novembro, quarta-feira, mais uma edição do Leve Talks, série de palestras realizadas por especialistas da instituição sobre os principais assuntos de saúde e bem-estar. O tema do próximo encontro, que é aberto ao público e tem entrada gratuita, é “Novembro Azul: Câncer de próstata, sexualidade e saúde masculina.

No evento, serão abordados os principais tabus relacionados ao câncer de próstata e como desmistificar questões relacionadas a diagnóstico e tratamentos disponíveis.

O câncer de próstata é o terceiro tumor maligno mais frequente no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma e do câncer de mama, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer). Nos homens, é o tipo de tumor mais comum, gerando cerca de 72 mil novos casos por ano, segundo estimativa do instituto.

A doença tem cura e as chances de sucesso do tratamento aumentam muito com a detecção precoce do tumor. Porém, preconceitos e negligência masculina com cuidados de saúde são apontados como algumas das principais barreiras para o rastreamento desse tipo de câncer.

O debate acontece no contexto do Novembro Azul, ação que mobiliza diversas instituições de saúde do país pela conscientização sobre o câncer de próstata e cuidados da saúde do homem.

Com a condução do Dr. Carlos Passerotti, urologista e cirurgião do Centro Especializado em Urologia, o evento terá as participações do Dr. Alaor Carlos, head do Serviço de Psiquiatria, e do Dr. Ariel Kann, head do Centro Especializado em Oncologia.

Para participar do evento, é necessário fazer a inscrição pelo link Link.

O Leve Talks faz parte do “Leve com Você”, um portal criado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz que oferece conteúdos de fácil acesso, como podcasts, e-books e vídeos, sobre bem-estar e saúde.

Serviço:

Data: 06 de novembro

Horário: das 15h às 16h30

Formato: presencial

Endereço: Hospital Alemão Oswaldo Cruz: Rua 13 de maio, 1815 – Bela Vista – São Paulo/SP – Auditório – 1º subsolo Torre E

Confira a programação completa em: Link

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