Verão potencializa a ocorrência de infecções gastrointestinais

Armazenamento e preparo inadequado de alimentos propicia ação de vírus e bactérias

São Paulo, 31 de janeiro de 2019 – O Verão é a estação do ano mais aguardada pelos brasileiros, que aproveitam o período para frequentar as praias. Apesar de oferecer momentos de lazer e diversão é também um ambiente de risco para a saúde. Neste período é comum a ocorrência de infecções gastrointestinais causadas por vírus, pois se disseminam principalmente por meio de água e alimentos contaminados.

Segundo dados do Relatório de Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil (2016), no período de 2007 a 2016, 118.104 brasileiros foram acometidos por Doença Transmitida por Alimento (DTA). Desses casos, 14,5% foram hospitalizados e 0,09% vieram a óbito.

O armazenamento incorreto dos alimentos consumidos ao longo do Verão influencia diretamente nos casos de infecção digestiva, pois temperaturas elevadas favorecem a multiplicação de bactérias e produção de toxinas que aumentam o potencial da doença se manifestar.

“Alimentos devem ser armazenados na temperatura correta, em geral resfriados ou congelados, evitando-se períodos prolongados em temperatura ambiente antes do consumo”, explica o infectologista da Unidade Referenciada Oswaldo Cruz Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Filipe Piastrelli. Ainda de acordo com o médico, devem ser consumidos alimentos e bebidas de procedência conhecida, com acondicionamento adequado.

O infectologista indica algumas medidas a serem adotadas diante de alimentos comuns nas praias como sorvetes, mates gelados, frituras, espetos e porções de peixes. “Não há necessidade de evitá-los, mas devem ser consumidos em estabelecimentos comerciais confiáveis. Também é indicado ingerir apenas bebidas industrializadas, com embalagem intacta. Evitar também banhos em praias, lagoas e rios com águas impróprias”.

As viroses gastrointestinais e as intoxicações alimentares podem provocar náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, mal-estar, fraqueza, dores pelo corpo e dor de cabeça. Além desses sintomas, pode causar desidratação e aumentar o risco para infecções bacterianas secundárias. Em crianças pequenas e idosos, essas complicações podem ser fatais. Desta forma, manter uma boa hidratação impede que se chegue à um quadro mais grave.

O uso de medicamentos sintomáticos para alívio da dor e repouso auxiliam na recuperação. Durante o período o indicado é consumir alimentos leves e hidratar-se com água e sucos naturais. Deve-se evitar alimentos ricos em gordura e derivados do leite, pois podem ter sua digestão dificultada durante ou após quadros de vômitos e diarreia.

“Os pacientes devem procurar um médico em caso de sintomas intensos, persistência ou piora dos quadros iniciais. Quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores as chances de recuperação do paciente”, finaliza Dr. Filipe.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 121 anos em 2018. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

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Pessoas com diabetes podem aproveitar festas de final de ano, mas é importante ficar alerta com os excessos para não afetar a glicemia

Especialistas do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz dão dicas de como pacientes com diabetes podem aproveitas as ceias sem descuidar da saúde

São Paulo, 19 de dezembro de 2018Com a chegada do mês de dezembro, os momentos de confraternização são mais frequentes. Regadas de pratos tradicionais, as ceias de Natal e Réveillon têm uma fartura de opções e pratos considerados mais calóricos. O equilíbrio na ingestão de comidas pelas pessoas com diabetes nestas ocasiões permite participar das festas sem privações.

De acordo com a Dra. Tarissa Petry, endocrinologista do Centro Especializado de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o que mais impacta na glicemia é a quantidade de carboidrato consumida e não somente o tipo. “Nenhum alimento deve ser consumido em excesso. Por isso, variar os alimentos sem exagerar na quantidade é a melhor opção. Não há necessidade de proibir certo tipo de sobremesa, desde que haja controle na quantidade a ser consumida. Também não adianta escolher o arroz integral e comer em quantidade exagerada, por exemplo”.

Porém, há certos alimentos que ajudam a manter um bom controle da glicemia, como alimentos ricos em fibras que retardam a absorção de carboidratos, como verduras, legumes e carboidratos integrais. Ao cardápio ainda pode ser acrescentado proteínas de boa qualidade como carnes magras (peru e lombo de porco) e proteínas vegetais (lentilha, soja, grão de bico) em forma de salada ou incorporadas ao arroz.

A alimentação preponderantemente composta de carboidratos simples, como pães, massas, biscoitos e açúcares, eleva a glicemia, uma vez que esse tipo de alimento é consumido e absorvido rapidamente pelo organismo, aumentando a taxa de glicose no sangue em um curto período de tempo. Geralmente estes picos glicêmicos não apresentam sintomas, mas podem causar sede e turvação visual. Dessa forma, é importante manter a monitorização da glicemia e avaliar o efeito desses alimentos nos valores de glicemia.

Quanto ao consumo de bebidas alcoólicas, a cautela é necessária para todos de forma geral, independente da presença ou não do diabetes. Porém, as pessoas com diabetes devem ter uma preocupação a mais, pois o álcool é uma bebida com calorias vazias, ou seja, sem benefício para a saúde e o seu consumo pode interferir no controle glicêmico. Consequentemente, bebidas alcoólicas associadas a opções açucaradas, como caipirinha, batidas e coquetéis são mais prejudiciais.

“O ideal é sempre evitar a bebida alcóolica. Caso a bebida seja ingerida, é importante que ela seja acompanhada de refeições. A hidratação e o controle da glicemia antes, durante e após a ingestão do álcool também devem ser intensificados”, afirma a nutricionista Tarcila Ferraz de Campos, do Centro Especializado de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Para desfrutar de bebidas saborosas e aproveitar as festas tranquilamente a nutricionista dá dicas de drinks práticos sem álcool.

Coquetel sem álcool

  • 500 ml de água com gás
  • 1 limão espremido
  • 1 xícara de chá de suco de maracujá ou abacaxi
  • Folhas de hortelã

Em um liquidificador, bata todos os ingredientes. Sirva em copos old fashioned com gelo e decore com as folhas de hortelã.

Piña Colada

  • 1 dose de suco de abacaxi
  • 1 dose de leite de coco
  • 1 colher de sopa de creme de leite
  • Pedras de gelo

Misture todos os ingredientes em uma coqueteleira e bata até obter uma mistura homogênea. Sirva em um copo longo.

Drink de Morango

  • 4 morangos
  • 1 dose de água com gás
  • 10 ml de suco de limão siciliano
  • 4 folhas de sálvia
  • Pedras de gelo
  • Adoçante a gosto (opcional)

Bater os ingredientes em liquidificador e servir em um copo longo.

A endocrinologista Dra. Tarissa Petry relembra que as orientações para o período de festas devem ser adotadas durante todo o ano. “Se usarmos datas comemorativas como desculpa, isso vai acontecer o ano todo. A saúde não permite abusos em decorrência de comemorações”.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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Diabetes e férias: como se preparar para se divertir e manter a glicemia controlada?

São Paulo, 14 de dezembro de 2018 – Sair de férias requer preparo e planejamento. No caso de pessoas com diabetes os cuidados vão mais além para que o índice glicêmico permaneça nos níveis ideais. É essencial que a medicação seja conservada de maneira adequada para não comprometer a efetividade do tratamento e o planejamento da viagem.

Devido à demora do processo de cicatrização nos casos de diabetes mal controlado, a atenção aos ferimentos deve ser redobrada. Os cuidados com os pés são fundamentais, principalmente, para os que já convivem com a doença há muitos anos ou têm a glicemia constantemente descontrolada. Usar calçados confortáveis e evitar andar descalço são medidas preventivas a serem adotadas.

Com a quebra da rotina os horários das refeições e o cardápio disponível sofrem alterações. Segundo Tarcila Ferraz de Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alimentação saudável é indicada para pacientes com ou sem a doença, bem como a hidratação com bebidas que não impactam o controle glicêmico. “A preferência é por águas aromatizadas com rodelas de frutas (maçã, laranja, limão) ou com ervas e especiarias, como hortelã e canela em pau. Os picolés recomendados são a base de água e frutas, se possível sem adição de açúcar”.

A nutricionista alerta para o consumo exagerado da água de coco, devido à interferência na glicemia. Cada 240ml tem em média 10g de carboidrato, logo, não deve ser consumida de forma exagerada, em substituição à água natural. “A água de coco interfere nos valores de glicemia como se estivéssemos ingerindo uma fruta, portanto pode entrar no planejamento alimentar em substituição a um horário de fruta e não em substituição a água”, afirma a especialista.

Quanto à alimentação saudável, algumas recomendações podem ser seguidas para que o paciente possa fazer escolhas assertivas e mais saudáveis.

– Evite jejum prolongado;

– Inicie as refeições por saladas cruas;

– Enfeite os pratos com frutas (evitar as frutas em calda, pois são ricas em açúcar);

– Inclua cereais integrais;

– Substitua farofas por farofas de soja;

– Preferira preparações assadas, grelhadas e cozidas;

– Evite os molhos à base de maionese;

– Dê preferência às ervas finas como tempero;

– Evite excessos na escolha da sobremesa. Escolher um tipo;

– Evite o consumo de bebidas alcoólicas.

Em circunstâncias em que o viajante ficará um longo período sem comer, recomenda-se realizar um lanche rápido e saudável, como frutas e iogurte para evitar a hipoglicemia. Além dos medicamentos ministrados, a atividade física é uma aliada no controle glicêmico, sendo parte do tratamento e deve ser mantida mesmo quando a pessoa está longe de casa.

Em se tratando de medicações, aqueles com diabetes tipo 1, portanto dependentes de insulina, devem medir a glicemia cerca de quatro vezes ao dia. “Caso com a nova rotina o paciente descompense a glicemia, e seja usuário de insulina, pode haver necessidade de ajuste. Nas férias, as pessoas costumam se movimentar mais, apesar de se alimentar mais. Portanto, muitas vezes este ajuste não é necessário”, esclarece Dra Tarissa Petry, endocrinologista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Como armazenar a insulina

O armazenamento correto dos vidros de insulina durante o deslocamento é crucial para que o conteúdo não se torne ineficiente. “Por um período de até sete dias é permitido transportar em condições não-refrigeradas. Para tanto, devem ser seguidas recomendações médicas e nutricionais”, explica a endocrinologista, que também dá algumas dicas:

– Evite exposição dos frascos ao calor excessivo (acima de 40ºC), como no porta-luvas de carros;

– Use sempre veículo com isolamento térmico;

– Nunca exponha os frascos de insulina diretamente ao Sol;

– Sempre que possível, o transporte da medicação deve ser feito no período noturno, quando não há a exposição à luz solar;

– Não congele o produto;

– Não transporte a insulina com gelo seco;

– Se a insulina estiver em um carro, procure estacioná-lo na sombra;

– Em viagem de avião, não despache os frascos com a bagagem, pois a baixa temperatura do compartimento de cargas pode congelar a insulina. A medicação deve ser transportada junto com a bagagem de mão, dentro da aeronave;

– Coloque os frascos de insulina em bolsa térmica ou caixa de isopor;

– Caso não tenha bolsa térmica ou isopor, leve o frasco em bolsa comum junto a você.

Ao chegar no destino, deve-se armazenar os frascos de insulina na geladeira. Caso estejam lacrados, a recomendação é mantê-los entre 2ºC a 8ºC. Se estiverem sendo utilizados, na ausência de geladeiras, podem também ser mantidos em temperatura ambiente (de 15ºC a 30ºC) por, no máximo, um mês, em local fresco, sem incidência de luz e oscilações de temperatura, como próximo ao filtro de água. Mantidos dessa forma o consumo deve ser feito em até seis meses.

Para evitar exposições a temperaturas inferiores a 2ºC e consequente congelamento e perda de efeito, o local mais adequado para armazenar insulinas em geladeira doméstica são as prateleiras do meio para baixo do refrigerador, ou na gaveta de verduras. A porta da geladeira não é indicada, pois com as frequentes oscilações de temperaturas provocadas pela abertura constante do eletrodoméstico pode danificar a insulina. Se for aplicar a insulina, o indicado é retirá-la da geladeira com 15 a 30 minutos de antecedência para evitar o desconforto e irritação da pele.

O paciente com diabetes deve manter a rotina da ingestão dos medicamentos orais mesmo quando fizer viagens longas ou quando há diferença de fuso horário para evitar esquecimentos. Nestes casos, o que as especialistas recomendam é que o medicamento seja levado na bagagem de mão. Os pacientes diabéticos devem estar sempre vigilantes ao controle do índice glicêmico para desfrutarem de uma viagem tranquila.

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Como aproveitar as ceias das festas de fim de ano sem exageros?

São Paulo, 11 de dezembro de 2018 – Peru, pernil, farofa, rabanada e doces, muitos doces. As ceias de Natal e Réveillon costumam ser cheias de “tentações”, principalmente, para quem está na luta para começar a adotar uma alimentação saudável. Alguns resolvem adiar o início de uma vida mais saudável para depois e outros preferem não se privar das delicias das ceias, mas segundo a nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Fernanda Maluhy, não é necessário passar vontade e ter preocupações exageradas no final de ano.

“É importante manter sempre um estilo de vida saudável. Na ceia pode provar de tudo um pouco, mas em quantidades moderadas. Isso não vai comprometer uma alimentação saudável e nem provocar mudanças no corpo de quem está tentando perder ou controlar peso”, explica a especialista.

O cuidado está em não usar como desculpa as datas festivas para prolongar por semanas os exageros com a comida. Para aqueles que não querem perder o controle e quem tem dificuldades para seguir uma dieta saudável, existem algumas alternativas para aproveitar o delicioso cardápio dessas celebrações de fim de ano.

De acordo com a especialista, durante as confraternizações é importante alimentar-se normalmente, mantendo a rotina alimentar. “Não adianta fazer jejum para comer em quantidades maiores apenas nessas ocasiões. Respeitar o seu organismo é muito importante para mantê-lo saudável”, diz. Para quem quer manter uma dieta leve e rica em nutrientes, as ceias de Natal e Ano Novo devem ser compostas de proteínas, como carnes, peixes e frango, legumes, verduras, saladas, oleaginosas e carboidratos com baixo índice glicêmico.

Iniciar a ceia pelas entradas, como saladas fartas com castanhas, queijos e proteínas, ajudam na questão da saciedade. Já o consumo de carboidratos refinados, inclusive as sobremesas, deve ser realizado com moderação.

Priorizar preparações caseiras, feitas com ingredientes naturais e temperos frescos e não industrializados ajudam muito a manter uma ceia nutritiva e saudável. Também é possível trocar as bebidas alcoólicas e refrigerantes por águas aromatizadas e sucos naturais. Para a sobremesa, a dica é uma só: comer em quantidades pequenas para provar de tudo um pouco e se possível começar pelas frutas.

A nutricionista reforça a importância de evitar o consumo de álcool. No entanto, se exagerou na bebida e bateu aquela ressaca, é essencial ter uma boa hidratação antes e durante as comemorações, consumir frutas ricas em sais minerais, verduras verde escuras, como a couve e o espinafre, que irão auxiliar no funcionamento do intestino, acelerando, assim, a desintoxicação do organismo.

Dicas para celíacos e intolerantes a lactose

Há algum tempo, pouco se falava em intolerância ou alergia alimentar. Porém, atualmente, todo mundo conhece alguma pessoa celíaca (alérgicos ao glúten, proteína do trigo) ou intolerante à lactose. Embora alguns casos sejam de predisposição genética, o desenvolvimento de diversos tipos de intolerância também pode estar associado ao alto consumo de alimentos processados e industrializados, pobres em nutrientes, alimentos geneticamente modificados.

O glúten está presente em alimentos derivados de farinha de trigo, como bolos e pães, macarrão, alguns doces, massas, biscoitos e até mesmo em bebidas, como cerveja e whisky. Já a lactose é o açúcar presente no leite e em seus derivados, como manteiga, queijo, creme de leite, leite condensado e iogurte.

Para os celíacos, a nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz indica a substituição da farinha de trigo na preparação de tortas, bolos, farofas e empanados, por outras, como a de aveia, fubá, mandioca, castanha ou amêndoas. O pudim, por exemplo, pode ganhar uma versão de tapioca. “Importante sempre ler o rótulo dos ingredientes, pois pode acontecer a contaminação cruzada durante processo de produção. Muitas pessoas não sabem que alguns alimentos podem conter glúten, como os tabletes de caldo de carne ou legumes, e temperos industrializados, que podem ser substituídos por opções naturais e mais saudáveis”, comenta.

Já para os intolerantes à lactose, atualmente, as gôndolas dos supermercados contam com versões de leites, manteigas, margarinas e queijos sem esse componente. Também existem os leites de coco, amêndoas e arroz que podem ser utilizadas no lugar do leite de vaca, comum em qualquer receita.

A especialista destaca que essas substituições são indicadas apenas para os celíacos e intolerantes à lactose. “Se não existe contraindicação médica, não tem porque retira-los da alimentação. Essas opções não são necessariamente mais saudáveis, apenas ajudam os intolerantes e alérgicos, que devem ter sempre acompanhamento de um especialista. Para os que não se encaixam nesse quadro, a palavra-chave é equilíbrio e moderação na alimentação”, completa Maluhy.

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Homens não devem consumir? Saiba o que é mito e verdade sobre a soja

A soja ainda é um alimento cercado de mitos. Saiba alguns.

Apesar de oferecer muitos benefícios à saúde, alimento ainda é associado a polêmicas e tabus; descubra alguns deles

Na salada, no leite vegetal ou até mesmo no sanduíche: a soja está presente na alimentação dos brasileiros de muitas formas diferentes, todas igualmente nutritivas. Cultivada pela primeira vez há cerca de cinco mil anos, na Ásia, a soja é considerada uma excelente fonte de proteína vegetal, o que a torna ingrediente favorito de dietas veganas e vegetarianas.

Mas as vantagens não param por aí. Além do alto valor proteico, o grão oferece muitos benefícios à saúde de uma forma geral, como redução dos níveis do colesterol ruim, o LDL, manutenção da saúde óssea e também melhora do trânsito intestinal, graças à presença de fibras no alimento. E a melhor parte é que você pode consumir a soja como bem preferir, do café da manhã ao jantar.

“A soja é considerada um dos mais completos alimentos de origem vegetal e vem demonstrando seu valor para a saúde por conta do seu bom perfil nutricional. Por ser rica em nutrientes, proteínas e gorduras essenciais, como ômegas 3 e 6, além de possuir quantidades significativas de minerais, como cálcio, cobre, ferro, fósforo e zinco, e vitaminas do complexo B”, observa o nutricionista Breno da Silva Lozi, professor de Nutrição e Dietética no Centro de Ensino Enf-Ciência, em Minas Gerais.

Apesar das boas notícias, esse grão ainda é cercado por mitos e temores. Pensando em esclarecer o que é real e o que é boato quando o assunto é soja, o Minha Vida conversou com especialistas para desvendar algumas das principais dúvidas dos leitores em relação aos benefícios e melhores formas de consumo do alimento. Veja abaixo:

A soja é prejudicial para os homens?

As isoflavonas são compostos fitoquímicos presentes na soja que, nas mulheres, ajudam a reduzir efeitos adversos da menopausa, TPM e até perda da massa óssea.

Por isso, difundiu-se a ideia errônea de que a soja, nos homens, seria responsável pelo surgimento de características femininas, como seios e diminuição da testosterona. A ciência prova o contrário.

“Vários estudos científicos demonstram que homens podem consumir a soja ou derivados sem receio. Nos homens, não se constataram quaisquer alterações na fertilidade ou na produção de hormônios masculinos. Ao contrário, algumas pesquisas observaram que a isoflavona poderia ter efeitos benéficos no sentido de proteger contra o câncer de próstata”, esclarece o nutricionista Breno Lozi.

A soja previne doenças cardiovasculares?

Tudo começa com o fato de que a soja é rica em fibras do tipo solúveis e insolúveis, que reduzem a absorção de colesterol pelo organismo. Dessa forma, ela acaba prevenindo o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

“Este alimento funcional possui um papel preventivo e terapêutico em relação às doenças relacionadas ao coração. Quando consumida diariamente, a soja previne em até quatro vezes as doenças cardíacas nas mulheres. Os componentes da soja agem no controle do acúmulo de gordura nas artérias, auxiliando na redução do colesterol e o risco de doenças cardíacas”, afirma o nutricionista Breno Lozi.

A soja melhora o funcionamento do intestino?

Como atenta a nutricionista Fernanda Maluhy, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alimentação não se baseia apenas pela questão nutricional, ou seja, o paladar também é importante. Por isso, para quem gosta de soja, não há nenhuma contraindicação de consumi-la todos os dias, principalmente no caso de dietas veganas e vegetarianas.

A soja não deve ser consumida todos os dias?

Como atenta a nutricionista Fernanda Maluhy, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a alimentação não se baseia apenas pela questão nutricional, ou seja, o paladar também é importante. Por isso, para quem gosta de soja, não há nenhuma contraindicação de consumi-la todos os dias, principalmente no caso de dietas veganas e vegetarianas.

“Sempre falo que não existe uma regra para todos os alimentos. Então, ela pode ser ingerida todos os dias, só depende da maneira como você a consome. Gosto muito dos alimentos que são derivados da soja e fermentados, como o tofu, por exemplo. Ele tem mais benefícios que a soja em si. O importante, na verdade, é o conjunto da alimentação, não só a soja. Não existe um alimento isoladamente que vai ser milagroso em um aspecto ou que vai te prejudicar”, pontua a especialista.

A soja faz mal na infância?

Na infância, é muito importante contar com a recomendação do pediatra, nutricionista ou nutrólogo sobre a quantidade de soja adequada para a criança em cada fase do desenvolvimento. Não há um consenso científico sobre os efeitos da soja em crianças, portanto, a recomendação dos especialistas é a de que não haja o consumo excessivo.

“A soja de fato possui muitos benefícios, mas as crianças devem consumi-la com muita moderação, já que o excesso deste alimento pode prejudicar o crescimento e proporcionar alterações hormonais. A soja possui fitoestrógeno, que é uma substância vegetal parecida com o estrógeno, o hormônio feminino. Os resultados ainda não determinaram um consenso científico, por isso a recomendação é não exagerar no consumo”, ressalta o nutricionista Breno Lozi.

A soja causa má digestão?

Em alguns casos, a soja pode estimular alguns desconfortos gastrointestinais, como dores na região abdominal e flatulência. De acordo com a nutricionista Fernanda Maluhy, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, isso ocorre devido à presença de um componente na soja, conhecido como fitato.

Para amenizar as reações causadas pelos fitatos da soja, a dica é investir na técnica de remolho, deixando os grãos ficam submersos na água por um determinado tempo. Isso vale também para outros tipos de leguminosas, como feijão e grão de bico.

“Os fitatos são conhecidos por diminuir a disponibilidade de diversos nutrientes, em particular o zinco (um mineral muito importante para o funcionamento do organismo, inclusive para a digestão de outros nutrientes) e o cálcio, diminuindo também a absorção de proteínas e aminoácidos. O ideal é deixar de molho em água de um dia para o outro para promover a fermentação natural. Somente o processo térmico não irá amenizar. Desta forma, a quantidade de fitatos é reduzida em cerca de 90%”, esclarece a especialista.

A soja diminui os sintomas da menopausa?

A menopausa é caracterizada pela queda dos hormônios estrogênio e progesterona no organismo feminino. A soja, por ser rica em isoflavonas, um tipo de fitoestrogênio, pode reequilibrar os níveis de hormônios no corpo da mulher, reduzindo os sintomas desagradáveis da menopausa.

“Por ser rica em isoflavonas e conter fitoestrogênio, a soja age como uma espécie de fonte natural de hormônios para a mulher que está começando a entrar na menopausa. A vantagem do consumo da soja nessas situações é que a substância presente nela não traz todos os efeitos colaterais perigosos do estrogênio sintético, sendo uma alternativa natural para amenizar os efeitos da menopausa. Os resultados do consumo regular da soja para a mulher na menopausa são: redução na alteração da libido e da lubrificação, diminuição no aumento de peso natural neste momento, redução do estresse, dentre outros”, afirma o nutricionista Breno Lozi.

A soja pode substituir a carne vermelha?

A soja é rica em proteínas de origem vegetal, sendo muito recomendada para pessoas que seguem uma dieta vegana ou vegetariana.

Porém, a carne vermelha conta com outras vitaminas que precisam ser repostas e que não são encontradas na soja, o que reforça a importância de uma dieta equilibrada e diversificada.

“Em termos dos aminoácidos essenciais, a soja pode, sim, substituir a carne vermelha. Ela é o único vegetal que tem todos os aminoácidos que existem na carne vermelha. Ela só não a substitui em relação a outros nutrientes, como as vitaminas como B12, principalmente”, explica a nutricionista Fernanda Maluhy.

A soja emagrece?

Apesar da ideia tentadora, não existe um único alimento capaz de queimar gorduras e reduzir medidas, infelizmente.

O segredo é adotar um estilo de vida diferente, combinando múltiplos fatores que favorecem o emagrecimento, e então aproveitar as vantagens da soja.

“O processo de emagrecer vai depender de um conjunto de mudanças e não apenas a inclusão ou exclusão de um alimento. Estudos científicos demonstram que dietas com a proteína do grão saciam mais em comparação àquelas que incluem apenas proteína animal. Não significa que você deve retirar do cardápio carne, frango e peixe, mas incluir a soja”, finaliza Breno Lozi.

Vai de lanche hoje? Confira dicas para manter a dieta

A correria do dia a dia pode ser a grande vilã de quem busca manter uma alimentação saudável e balanceada nos dias atuais. A dificuldade de realizar as refeições tranquilamente e a grande variedade de refeições feitas no estilo “fast food” facilitam pequenos desvios e acabam interferindo nos hábitos saudáveis.

A nutricionista Nairana Borim, do Centro de Nutrição do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que, fazendo as escolhas adequadas e não tornando as substituições de refeições por lanches uma rotina, é possível incorporar alternativas saudáveis mesmo nos dias mais atarefados. “O ideal é, sempre que possível, ter uma alimentação bem variada para um aproveitamento adequado de todos nutrientes. Mas, se for necessário optar pelos lanches, tenha em mente que é preciso excluir frituras, e o excesso de sal e gorduras, e assim manter a dieta tão saudável quanto um prato de refeição”, completa Nairana.

Substituições sugeridas:
Prefira o pão de trigo integral, por possuir alto teor de fibras favorecendo um melhor trânsito intestinal e garantindo maior saciedade;
Evite queijos gordurosos, troque-os por queijos mais magros como o minas, cottage e ricota;
No lugar da manteiga, margarina e maionese, utilize iogurte desnatado ou até o requeijão light, pois apresentam baixo teor de gordura além de serem fontes de proteínas;
Dê preferência às carnes magras: presunto magro, frango, atum ou sardinha ao natural, blanquet ou peito de peru;
Verduras e legumes também devem fazer parte do seu sanduíche: use alface, tomate, pepino, cenoura, beterraba e outros. Isto faz com que seu sanduíche fique mais saudável e rico em vitaminas.

Sempre que possível, tenha como acompanhamento um prato de salada e, de sobremesa, uma fruta.

O Centro de Nutrição do Hospital Alemão Oswaldo Cruz é uma iniciativa focada na prevenção de doenças e na melhoria da qualidade de vida das pessoas. Os atendimentos envolvem avaliação física nutricional, definição de metas em conjunto com o paciente, criação de cardápios individualizados e acompanhamentos mensais.

Sanduiche Ligth de Peru:

04 fatias de pão integral;
01 cenoura pequena ralada;
01 abobrinha italiana pequena ralada;
100g de blanquet ou peito de peru em tiras;
100g de ricota fresca;
01 colher (sopa) de cheiro verde picado;
01 colher de sopa de azeite extravirgem;
04 folhas de alface;
06 fatias de tomate finas;
Sal a gosto.

Com um garfo amasse a ricota e misture a cenoura, a abobrinha e o blanquet ou peito de peru. Coloque o azeite, o cheiro verde, a pimenta e o sal. Passe o recheio nos dois lados do pão e adicione o tomate em rodales e a alface.

Rendimentos: 2 porções.
Validade: consumo imediato.
Tempo: 15 minutos.
Valor calórico por unidade: 250 kcal.

Quem disse que comida de hospital não é boa?

Profissionais do Hospital Alemão Oswaldo Cruz vencem o 3º Prêmio de Gastronomia Internacional e se destacam como os únicos representes da área da saúde entre os finalistas. Em comemoração, Hospital promove Workshop de Culinária gratuito.

A nutricionista Cátia Guerbali e o chef Alexandre Ribeiro, ambos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, foram os ganhadores da 3ª edição do Prêmio de Gastronomia Internacional. Com a apresentação da receita Carré de Pacu com crosta de Quinua e Amêndoas e Mini Legumes regados no azeite aromatizado, os ganhadores ainda se destacam por serem os únicos profissionais de uma instituição da área de saúde entre os finalistas. “O prêmio é uma forma de desmistificar a aversão à comida de hospital. Nas refeições que preparamos aos pacientes, alguns conceitos de gastronomia são aplicados, pois acreditamos que isso colabora para o reestabelecimento do paciente, e nada melhor que uma refeição atraente e bem elaborada para ajudar neste processo”, afirma Joyce Rebouças, supervisora de Nutrição do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Com realização do portal Nutrição em Pauta, o concurso tem o objetivo de incentivar jovens talentos da Gastronomia e da Nutrição na divulgação de suas habilidades e conhecimentos e os ganhadores foram agraciados com um curso de gastronomia na renomada escola francesa Le Condon Bleu.

Em comemoração ao prêmio e reforçando o compromisso da Instituição em promover ações que estimulem o bem-estar da comunidade, no próximo dia 23 de novembro, será realizado um Workshop de Culinária gratuito, nas dependências do Hospital Alemão, em São Paulo, com apresentação da receita vencedora. Os interessados devem entrar em contato com Milena, por meio do telefone 3549-0373. As vagas são limitadas.

Serviço

Workshop de Culinária
Data: 23 de novembro de 2011 (quarta-feira).

Horário: 19h.

Local: Hospital Alemão Oswaldo Cruz – Restaurante dos Médicos.

Endereço: Rua 13 de Maio, 1815 – Bloco B – 5º andar – Paraíso.

As frutas vermelhas, além de saborosas, trazem muitos benefícios à saúde

Todas as frutas contêm propriedades importantes para a saúde, sendo ricas em vitaminas, minerais e fibras. Porém, um seleto grupo delas tem um efeito protetor contra várias doenças. São as frutas vermelhas (morango, melancia, cereja, framboesa, amora, açaí, entre outras), ricas em vitamina B, que contribui para o bom funcionamento das células, além de terem potente ação antioxidante e conterem magnésio, cálcio, antocianinas e compostos fenólicos, que ajudam no combate ao envelhecimento.

E não é só isso. Elas também previnem contra as doenças do coração – estudos mostram que o consumo de três porções de frutas vermelhas por semana ajuda a reduzir as chances de um infarto – e câncer. Elas ainda são ricas em vitamina C, que protege o corpo contra os radicais livres e auxilia no bom funcionamento do intestino.

Geralmente essas frutas costumam ser consumidas como geleias, doces e caldas, mas a nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Fernanda Maluhy, recomenda que se dê preferência por consumi-las in natura, pois devido a processos como cozimento, secagem e outros, as propriedades nutricionais podem sofrer alterações.

“Comer a fruta é sempre o mais indicado. Quando obtemos o suco da fruta a concentração do açúcar que está contido nela acaba sendo maior e o da fibra, menor. Isso pode ocasionar um aumento no nível de insulina no sangue, o que não é vantajoso para a saúde.” Se mesmo assim a preferência for pelo suco, ele deve ser consumido natural e logo após o preparo.

Veja algumas frutas vermelhas e suas propriedades

  • Morango: o morango é fonte de vitamina C, catequinas e compostos fenólicos. Pesquisas associam o consumo da fruta com a redução dos níveis do colesterol ruim (LDL). A versão orgânica é a mais indicada, já que é um dos alimentos mais contaminados com pesticidas.
  • Caqui: possui alto teor de fibras, além de ser fonte de fósforo, cálcio e betacaroteno, que tem função antioxidante, combatendo os radicais livres.
  • Melancia: por possuir grande quantidade de água, é um excelente diurético. Combate a ação dos radicais livres graças a duas substâncias, a glutationa e o licopeno. Contém em sua composição fósforo, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B.
  • Cereja: a fruta oferece proteção contra doenças cardiovasculares devido à quantidade de flavonoides presente nela. Também é fonte de vitaminas A e C e de fibras solúveis.
  • Acerola: contém 100 vezes mais vitamina C do que o limão e a laranja. Além disso, é fonte de ferro, cálcio, potássio, fósforo, ferro, magnésio e vitaminas do complexo B.
  • Amora: composta por nutrientes, vitaminas, minerais e antioxidantes, a fruta também tem um baixo índice calórico. Ela contribui para a melhora da pressão sanguínea, possui baixa carga glicêmica, reforça o sistema imunológico e fortalece os ossos.

E para se refrescar nos dias mais quentes, aproveite a dica de suco de nossa nutricionista:

Sangria de suco de uva (não alcoólica)

Ingredientes:

  • 1 litro de suco de uva integral
  • 2 limões sicilianos
  • Frutas vermelhas a gosto
  • Hortelã a gosto

Modo de preparo:

Misture bem todos os ingredientes e sirva gelada.

Festas de final de ano: dicas ajudam a evitar os excessos cometidos nesta época

Endocrinologista ensina formas de equilibrar o consumo de álcool e alimentos para não desequilibrar o organismo.

Final de ano inspira confraternização. No mês de dezembro, as agendas ficam lotadas de festas e encontros para celebrar o ano que chega ao fim. Nessa época é mais fácil, porém, cometer verdadeiros excessos já que as festas estão recheadas de quitutes e bebidas alcoólicas.

Com tantas opções saborosas, fica difícil resistir à tentação de cair fora da dieta. Pensando nisso, Dr. Luciano Giacaglia, endocrinologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, listou algumas dicas para aproveitar ao máximo a festança sem desequilibrar o organismo.

Ponto de partida

De acordo com o endocrinologista, alguns conselhos básicos podem barrar os exageros mais comuns nestas ocasiões. “Ter em mente que o nosso organismo levará algumas semanas para se equilibrar novamente é essencial. Gastamos mais tempo para voltar ao ritmo normal que para abusar nos dias de festa. Portanto, é preciso pesar o que vale a pena”, explica.

A primeira recomendação é se manter bem hidratado. “Por vezes a sensação de sede pode ser interpretada como fome e acabamos comendo mais enquanto estamos desidratados”, afirma Giacaglia.

Também é preciso lembrar que comer bem não é sinônimo de comer muito. Segundo o médico, o segredo é comer primeiro com os olhos, com o olfato e depois levar o alimento à boca, mastigando lentamente e saboreando-o antes de engolir. “Existe um lapso entre a entrada do alimento no estômago e a comunicação com o cérebro. Comendo lentamente, aumentamos a sinalização de saciedade para o cérebro e, por consequência, ingerimos menos comida”, completa.

Escolhas que fazem a diferença

Outra questão importante durante as festividades é saber escolher. “Diversas vezes nos fartamos de alimentos dispostos em buffets e que na verdade não são tão prazerosos. Diante de várias opções, dê uma volta na mesa antes de se servir e procure apenas aqueles pratos que realmente lhe apetecem e pegue pequenas porções. Caso contrário, sairá com uma “montanha” no prato”, aconselha o endocrinologista. Para aqueles que buscam ser ainda mais moderados, a dica é incluir sempre um belo prato de salada, que ocupará parte do estômago e induzirá maior saciedade.

Além disso, a forma de preparo dos pratos também merece atenção. “Gordura não deve ser sinônimo de prazer, portanto, utilize outros ingredientes que realcem o sabor como ervas e especiarias”.

Todos esses cuidados podem evitar não só o excesso de calorias ingeridas, mas também problemas gastrointestinais, como diarréia e flatulência, além de distensão abdominal e náuseas, gastrite e refluxo gastresofágico. Os abusos podem causar até mesmo quadros mais severos de descompensações metabólicas, com elevação das taxas de glicose, colesterol, triglicérides e ácido úrico, aumento da pressão arterial ou ainda arritmias cardíacas pelos excessos de refrigerante; formação de cálculos renais e acidentes com o uso excessivo de álcool. “O excesso de açúcar e sal pode também precipitar quadros de labirintites e tonturas, e levar a quadros de edema e elevação da pressão arterial”, completa.

No caso das bebidas alcoólicas, os principais riscos são a irritação da mucosa do estômago e esôfago, favorecendo gastrites e esofagites, úlceras e, eventualmente, sangramento digestivo. Além disso, podem acarretar hipoglicemia em razão do álcool depletar as reservas de açúcar do fígado. “O consumo deve ser muito consciente para não acabar com as comemorações antes da hora. Uma alternativa é alternar a bebida com goles de água, pois o álcool favorece a desidratação de nosso organismo por inibir o hormônio antidiurético, que é responsável por reter água no corpo”, finaliza.

Alimentos que podem mudar sua vida: dieta funcional diminui risco de doenças

Nutricionista aponta 16 itens essenciais para consumir no dia a dia e esbanjar saúde.

São Paulo, 06 de novembro de 2012 – Ácido elágico, graxo-linolênico, lignina, saponinas e fitatos. Pode parecer que estamos falando uma nova língua, mas não: essas palavras fazem – ou deveriam fazer – parte dos alimentos que compõem as nossas refeições. Estes são apenas alguns dos componentes presentes nos alimentos funcionais, aqueles que, além das funções nutricionais básicas, quando consumidos como parte da dieta normal, produzem efeitos benéficos à saúde. Mas como essas propriedades interessantes, podem significar realmente uma mudança radical na qualidade de vida das pessoas?

A nutricionista Cátia Cristina Guerbali, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, criou uma espécie de manual para quem deseja embarcar nessa ideia, listando 16 alimentos essenciais para a dieta e que são capazes de prevenir problemas de saúde. Basta incorporá-los ao cardápio diário.

Para quem ainda não se convenceu do poder desse tipo de alimentação, Cátia avisa: “Os alimentos funcionais possuem componentes ativos, capazes de reduzir o risco de certas doenças como as cardiovasculares, alguns tipos de câncer e doenças intestinais”.

Além disso, oferecem melhora importante na função imunológica do corpo e tem propriedades antioxidantes. “A dieta rica em alimentos de origem vegetal, hortaliças, frutas, chás, trigo e peixes pode oferecer melhora na imunidade celular contra diferentes micro-organismos e células doentes. Já os produtos ricos em vitamina C, zinco, vitamina E e betacaroteno protegem organismo contra a oxidação provocada pelos radicais livres”, acrescenta.

Os eleitos

Segundo a nutricionista, é possível listar os principais produtos que podem manter a dieta funcional. São apenas 16 itens que podem ser facilmente inseridos nas refeições.

Alimentos arroxeados: As propriedades funcionais dos alimentos arroxeados e azulados, que contém ácido elágico, promovem o retardo do envelhecimento e neutralizam as substâncias cancerígenas prevenindo diversos tipos de câncer.

Berinjela: Antioxidante, anti-inflamatória, rica em proteínas, cálcio, fósforo, ferro, potássio e vitaminas A, C e do complexo B.
É uma aliada ao bom funcionamento das funções vitais, e na prevenção do câncer e estimulação do sistema imunológico. Suas fibras reduzem a ação de gorduras sobre o fígado e são ideais para o bom funcionamento intestinal.

Alimentos amarelos: Mantém o sistema nervoso saudável, ajudam na prevenção do câncer de mama, tem ação antioxidante e retardam o envelhecimento. São ricos em vitamina B-3, ácido clorogênico e também possuem betacaroteno.

Cenoura: Por seu alto teor de fibras, auxilia na redução do colesterol, protege contra o câncer, possui grande quantidade de vitamina A, nutriente essencial para a saúde dos cabelos, pele, olhos e ossos.

Espinafre: Suas folhas possuem nutrientes antioxidantes bioflavonoides que ajudam a bloquear as substâncias causadoras de câncer, rico em carotenoides como betacaroteno e luteína. Boa fonte de vitamina A, C e potássio.

Alimentos verdes: As propriedades funcionais dos alimentos de cor verde promovem a desintoxicação celular, inibição de radicais livres, tem efeito anticancerígeno, protegem o coração, cabelo e a pele, melhoram o sistema imunológico, além de serem importantes para os ossos e contração muscular. Contêm cálcio, clorofila, vitamina C e vitamina A.

Semente de linhaça: Além de seus nutrientes básicos como carboidratos, proteínas, gorduras e fibras, possui elementos que podem diminuir o risco de algumas doenças. Seu uso contínuo pode proporcionar aumento da defesa do organismo e redução do ritmo de envelhecimento celular. Também apresenta funções antioxidantes e anticancerígenas, e, por ser rica em ácido graxo-linolênico e lignina, possui ação semelhante aos isoflavonóides e estrógeno, que a torna importante complemento para mulheres na menopausa.

Salmão: Peixe rico em ácidos graxos e Omega-3 que evitam a formação das placas que obstruem as artérias, reduzem o colesterol e combatem os triglicerídeos. Para aproveitar os benefícios do Omega-3, recomenda-se o consumo diário de 180g em diversos preparos: assado, grelhado e também em forma de sashimi.

Gergelim preto: Excelente fonte de proteínas, por ser rico em gorduras monoinsaturadas e elevada concentração de fibras. Umedece e lubrifica os intestinos em função da presença de ácido linol, aumentando o peristaltismo intestinal, o trânsito do bolo alimentar e ativando a circulação sanguínea na parede intestinal. Apresenta grande quantidade de cálcio, fósforo, ferro e vitaminas do complexo B.

Manga: Possui alto teor de fibras, ferro e potássio, apresenta baixo teor de calorias. Excelente fonte de betacaroteno, vitamina C, vitamina E, niacina e pectina.

Pimenta dedo de moça: Entre as propriedades da pimenta estão as vitaminas A e C, minerais, ferro, com ação antioxidantes e imunológicas, defendem o organismo contra o envelhecimento.

Manjericão: Rica em magnésio, ferro, cálcio, potássio e vitamina C, E, B3, B6 e zinco. Devido a presença do magnésio, melhora a saúde do sistema cardiovascular. Apresenta função anti-inflamatória, estimulante digestivo, calmante, previne infecções no intestino e também flavonoides, que protegem as estruturas celulares contra os efeitos dos radicais livres.

Tomate: Fonte de Potássio e das vitaminas A e C, possui licopeno, um carotenoide que reduz os efeitos dos radicais livres, estimulando o sistema imunológico. Age na oxidação do colesterol e também auxilia na prevenção do câncer de próstata, estimula a secreção gástrica e depurativa do sangue, auxilia no tratamento da pele, gota, reumatismo e prisão de ventre. Quando processado apresenta maior concentração de licopeno.

Soja: Auxilia no combate aos radicais livres por conter antioxidantes, possui ácidos graxos poli-insaturados, compostos fitoquímicos como isoflavona, saponinas e fitatos. Excelente fonte de minerais como cobre, ferro, fósforo, potássio, magnésio, manganês, enxofre, cloro e vitaminas A,C, E, e do complexo B. Possui fibras que são de extrema importância para o funcionamento adequado do intestino e têm a capacidade de captar partículas maiores de gordura, levando-as a passar direto pelo intestino, sem serem absorvidas. Pode ser consumida em várias formas como grãos, farinhas, extrato (leite de soja), óleo, tofu, missô, shoyo, lecitina de soja e proteína texturizada de soja. Indica-se o consumo diário de 60g em forma de grão ou 200 ml em forma de extrato.

Alcachofra: Oferece diversos benefícios à saúde, com excelentes propriedades nutritivas e medicinais. Possui elevado teor de fibras, vitaminas do complexo B, vitamina C, potássio, cálcio, fósforo, iodo, sódio, magnésio e ferro. Apresenta como princípios ativos a cinarina e o ácido caféico, que estimulam a formação da bili hepática, responsável pela redução do colesterol e dos triglicerídeos, promove saciedade, melhora no trânsito intestinal e diurese.

Chia: Concentra altos teores de fibras solúveis, que além de colaborar para saúde cardiovascular, promove sensação de saciedade e portanto auxilia na manutenção do peso saudável. Possui grande concentração de ômega 3, vitaminas do complexo B, cálcio, magnésio, potássio, fonte de proteína de alto valor biológico. Pode-se consumir o alimento in natura ou nas formas de farinha e óleo, em receitas de bolos, pães e tortas. Previne o envelhecimento precoce, aumento na imunidade, redução do colesterol e da glicemia.

Alimentos vermelhos: São ricos em cálcio, fósforo, potássio e vitaminas A e C. As frutas vermelhas contém licopeno e flavonoides, que funcionam como antioxidante e promovem benefícios como a redução do risco de doenças cardiovasculares, redução do colesterol e fortalecimento do sistema imunológico.

Amora: Auxilia no combate às doenças cardíacas e osteoporose, aumenta a taxa de colesterol bom do sangue, regulando os níveis de antioxidantes do organismo. Ajuda a amenizar os sintomas da tensão pré-menstrual e melhora a função da memória. Tem propriedades diurética e laxativa e é rica em vitaminas A, B e C, minerais como fósforo, potássio e cálcio.

Framboesa: Auxilia na prevenção de doenças cardíacas e câncer, contribui para controlar os níveis de colesterol e prisão de ventre. Rica em fibras, contém antocianinas, ácido fólico, ferro e potássio.

Morango: Atua na prevenção de problemas de pele, aparelho digestório, sistema nervoso e reumatismo. Protege os ossos, má formação dos dentes, auxilia na resistência aos tecidos age contra infecções, além de ajudar a cicatrização. Possui vitamina B5, ferro e grande quantidade de vitamina C.

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