Poluição ambiental está associada à um terço dos acidentes vasculares cerebrais no mundo

Estudo inédito publicado no Lancet Neurology aponta ainda que três quartos dos casos de AVC em todo o mundo poderiam ser evitados.

A poluição do ar é um dos principais fatores de risco externos para casos de acidente vascular cerebral (AVC) no mundo, segundo estudo internacional publicado na última edição do Lancet Neurology, importante periódico científico internacional.

O estudo é o primeiro a analisar detalhadamente os fatores de risco globais de acidente vascular cerebral, especialmente em relação à carga de AVC em nível global, regional e nacional. Os pesquisadores usaram dados do Global Burden of Disease Study para estimarem a carga de doenças de acidente vascular cerebral associado com 17 fatores de risco em 188 países. Eles estimaram a fração atribuível à população (FAP) de anos de vida ajustados por incapacidade (DALY) relacionada ao acidente vascular cerebral – ou seja, a proporção estimada da carga de doença em uma população que seria evitada se a exposição a um fator de risco fosse eliminada.

Todos os anos, aproximadamente 15 milhões de pessoas no mundo sofrem um AVC, destes, cerca de seis milhões morrem e cinco milhões ficam com incapacidade permanente.
Cerca de um terço (29,2%) da incapacidade global associada a acidente vascular cerebral está ligada à poluição do ar (incluindo a poluição do ar ambiental e poluição do ar domiciliar). De 1990 a 2013, a carga AVC associado com a poluição do ar ambiental aumentou mais de 33%. Isso é especialmente elevado nos países em desenvolvimento (33,7% contra 10,2% nos países desenvolvidos).

Globalmente, os dez principais fatores de risco de para o AVC são: hipertensão arterial, dieta pobre em frutas, elevado índice de massa corporal, dieta rica em sódio, tabagismo, dieta pobre em vegetais, a poluição do ar ambiental, poluição no domicílio a partir de combustíveis sólidos, dieta baixa em cereais integrais e elevação do açúcar no sangue.

Segundo o Prof. Dr. Jefferson Gomes Fernandes, diretor da Faculdade de Educação e Ciências da Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e um dos coautores do estudo internacional, a descoberta surpreendente é a inesperada elevada proporção de carga AVC atribuível à poluição do ar ambiente, especialmente nos países em desenvolvimento. “Estes achados são importantes para ajudar os governos a desenvolver e priorizar programas e políticas de saúde pública”, diz Fernandes.

Os resultados de uma análise das tendências globais de fatores de risco para acidente vascular cerebral, entre 1990-2013, também mostram que mais de 90% da carga global de acidente vascular cerebral está ligada a fatores de risco modificáveis, a maioria dos quais (74%) são fatores de risco comportamentais, tais como tabagismo, má alimentação e baixa atividade física. Os autores estimam que o controle desses fatores de risco pode prevenir cerca de três quartos de todos os acidentes vasculares cerebrais.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio da educação e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 321 leitos de internação, 44 leitos instalados na Unidade de Terapia Intensiva, 22 salas de cirurgia e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

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Data: 22/08/2017 Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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