Os mitos e verdades sobre a vacinação contra gripe

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz esclarece as reais consequências da ingestão do antídoto.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe já ocorre há 13 anos, mas ainda é muito comum o receio da população para as consequências da vacina, temendo, por exemplo, que se contraia a doença justamente pela administração da vacina. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta a população para a importância de adesão à Campanha e esclarece as principais dúvidas sobre a doença e suas reais consequências.

A gripe ou influenza é uma doença geralmente autolimitada, caracterizada por sintomas como febre alta, dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca – sintomas que podem durar de três a quatro dias. Apesar de ser uma doença benigna, idosos, bebês, gestantes e portadores de doenças crônicas podem evoluir com complicações da doença, como pneumonia bacteriana. Está comprovado que a vacina protege contra o desenvolvimento de pneumonias, diminui o número de internações e reduz a mortalidade nesta população.

“Algumas pessoas temem os efeitos colaterais da vacina. Porém é importante alertar que as reações são geralmente leves, como dor ou discreta inflamação no local da aplicação, além de mal-estar e febrícula. Não há qualquer motivo que justifique a crença de que a vacina pode causar a gripe, já que esta é composta por fragmentos inativados de virus”, explica o infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, dr. Gilberto Turcato Junior. Por isso, é importante esclarecer as dúvidas da população:

Mitos e Verdades

Após a aplicação da vacina, é normal adquirir a gripe.

A vacina é composta por vírus inativados, portanto, não pode induzir o desenvolvimento da doença. Além disso, o medicamento leva 15 dias para fazer efeito. Muitas vezes, os sintomas que ocorrem nos primeiros dias, após a vacinação, são decorrentes de resfriados (que já estavam incubados) e que apresentam sintomas mais leves como dor de garganta, coriza e febre baixa. Estes sintomas podem ser decorrentes de uma gripe que já tenha sido adquirida e que venha a se manifestar logo após a vacinação.

A vacina perde a validade e eficácia no organismo.

A composição da vacina varia anualmente, pois os vírus estão em constante mutação. Periodicamente, os centros de vigilância epidemiológica, coletam amostras de secreções respiratórias dos pacientes com gripe para determinação dos vírus que estão em circulação para assim confeccionar a vacina. Desta forma, a vacina do ano anterior não protege contra os vírus que estão circulando atualmente.

Muitas pessoas não podem fazer uso da vacina por problemas de saúde.

A contra-indicação absoluta para vacinação é a alergia “verdadeira” (reação anafilática) à proteína do ovo. Condições específicas devem ser avaliadas pelo seu médico.

A Campanha do Ministério da Saúde vai até o dia 13 de maio, ocorre nos postos de vacinação de todo o País, e este ano, é direcionada aos idosos, populações indígenas, crianças entre seis meses e dois anos, gestantes e profissionais da saúde. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz também promove a vacinação gratuita para seus funcionários, parceiros e terceiros.

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