Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove debate sobre identidade de gênero

Evento aberto ao público acontece na próxima sexta-feira, 17 de junho.

O Comitê de Bioética (CoBi) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz realiza no próximo dia 17 de junho, sexta-feira, das 18h às 22h, um debate sobre identidade de gênero. O evento faz parte de um projeto que tem como objetivo contribuir com a desconstrução do preconceito em relação ao transexualismo, travestismo,transgênero e à homossexualidade.

A exibição do filme “Minha vida em cor de rosa”, de 1997, dirigido pelo belga Alain Berliner, será o ponto de partida desse encontro. O longa narra a história de Ludovic, vivido pelo ator Georges Du Fresne, garoto cuja família sofre grande transformação, quando o menino começa a perceber que se sente e quer agir como menina. A película tem o cuidado em retratar não apenas a questão da sexualidade e as dificuldades em relação à mudança de identidade de gênero, mas também sobre os preconceitos, as relações familiares e a pressão social, levando à reflexão sobre o papel de cada indivíduo dentro do contexto social, atualmente tão conservador por falta de informações adequadas.

Para tratar sobre este tema, o Hospital convidou a mestre em pediatria Leandra Steinmetz, do corpo clínico do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e o psiquiatra Alexandre Saadeh, coordenador do Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Núcleo de Psicologia e Psiquiatria Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (AMTIGOS-NUFOR-IPq-HCFMUSP). Os convidados debaterão sobre questões vistas como complexas pela sociedade em relação à identidade de gênero e o acompanhamento psicológico, que consiste no desenvolvimento da criança ou adulto e seu processo de construção da identidade, sua adequação e também o auxílio aos conflitos familiares, que são frequentes.

Identidade de gênero é o termo utilizado para se referir à maneira como alguém se sente, se identifica e se apresenta para si e para os demais, como masculino ou feminino ou, ainda, uma mescla de ambos, independente do sexo biológico ou orientação sexual. A expressão foi utilizada, primeiramente, no campo da ciência a fim de designar o que antes era avaliado como “transtornos de identidade de gênero”, ou seja, os conflitos do indivíduo por conta da divergência em relação ao sexo que lhe foi atribuído ao nascer e à identificação com o sexo oposto. Apesar de, hoje, não ser considerada mais uma doença, gera conflitos e problemas, sendo necessário apoio terapêutico psicológico junto da pessoa, seus familiares e círculo social para entender, aceitar e assimilar o fato.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2008 e 2014, foram realizadas 243 cirurgias de mudança de sexo no país, pela rede pública de saúde. No mesmo período a rede pública realizou quase 7 mil atendimentos ambulatoriais. A fila de espera vai até 2020. “Achar que a identidade de gênero tem a ver com educação ou qualquer outra questão não pode fazer mais parte das discussões. Com este projeto, queremos levar informação sobre esse tema para a comunidade ”, explica a presidente do Comitê de Bioética do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Janice Nazareth.

Atualmente, a Associação Americana de Psiquiatria aprovou a revisão de seu Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais,o DSM-5, com novas nomenclaturas, deixando de classificar os termos transexualismo, travestismo e homossexualismo, como transtorno e adotando os termos Disforia de Gênero em adultos e adolescentes e Disforia de Gênero em crianças.

Serviço:
Questões bioéticas em debate: Transtornos de Identidade de Gênero
Debatedores:
Dra. Leandra Steinmetz: mestre em pediatria, responsável pelo grupo de Anomalias da Diferenciação Sexual do ICrHCFMUSP, Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Dr. Alexandre Saadeh: psiquiatra, coordenador do AMTIGOS-NUFOR-IPq-HCFMUSP, Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Núcleo de Psicologia e Psiquiatria Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Moderadora:
Dra. Juliana Dominato, bióloga, pesquisadora do IECS, membro do CoBi do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Data: 17 de junho de 2016, 18 h.
Horário: das 18:00 às 22h (coffee break das 19:30 às 19:45).
Local: Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Anfiteatro do Bloco E – andar S1 – Rua Treze de Maio, 19815.
Organização: Comitê de Bioética.
Coordenação: Instituto de Educação e Ciências em Saúde e Diretoria Clínica.
Mais informações e inscrições: (11) 3549-0042 ou diretoriaclinica@haoc.com.br.
Evento gratuito e aberto ao público em geral 

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio da educação e da pesquisa.

Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 321 leitos de internação, 44 leitos instalados na Unidade de Terapia Intensiva, 22 salas de cirurgia e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

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Data: 22/08/2017 Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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