Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugura unidade na Mooca para atendimento a pacientes do SUS

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz inaugurou no último dia 23 de março um prédio no bairro da Mooca, em São Paulo, para a operacionalização de dois dos seus projetos de sustentabilidade, frutos da parceria firmada com o Ministério da Saúde em novembro de 2008. Com a assinatura do Termo de Ajuste para apoio institucional ao Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital tornou-se uma Entidade Beneficente de Assistência Social, comprometendo-se com 12 projetos ligados à gestão, pesquisa, capacitação e tecnologia em benefício da população brasileira.

A nova unidade de atendimento inaugurada atenderá a população da Mooca e região por meio do Programa de Prevenção e Rastreamento do Câncer Colorretal e do Programa Integrado de Controle de Câncer Mamário. A unidade é também a sede da Superintendência de Sustentabilidade Social do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, contemplando, ainda, um auditório que será utilizado para treinamentos relacionados aos demais projetos sociais do Hospital.

Os 12 projetos aprovados pelo Ministério da Saúde para contribuir com o SUS são realizados com a destinação integral do valor da contribuição fiscal para Seguridade Social, paga pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Na assinatura do acordo com o Governo Federal, o Hospital estimou que o repasse da contribuição seria – no total, de 2009 a 2011 – de R$ 73.002.000,00. Em 2009 a isenção foi de R$ 30.000.000,00, valor integralmente revertido para os doze projetos filantrópicos.

Programa Integrado de Controle de Câncer Mamário
Idealizado pelo dr. José Aristodemo Pinotti, e, atualmente, liderado pela dra. Marianne Pinotti, ginecologista e mastologista diretora do Serviço de Mastologia do Hospital Pérola Byington e diretora do Centro de Pesquisa Clínica da EGIMAJAP, o Programa Integrado de Controle de Câncer Mamário é um modelo de gestão para atendimento da população em relação ao câncer de mama, que integra desde a educação para a saúde até o tratamento dos casos diagnosticados, passando pelos processos de detecção e diagnóstico precoce.

Além da realização de exames, o Programa foi formatado para prestar serviços de radiodiagnóstico, anatomia patológica e cirurgia mamária, tratamento de acordo com a setorização oncológica estabelecida e mediante protocolos consensuais e também o acompanhamento das doentes. No espaço é promovida a coordenação adequada entre diagnóstico – com equipamentos de alta tecnologia –, atendimento clínico e cirurgias com objetivo de atender a demanda reprimida e também de desenvolver estudos epidemiológicos.

Espera-se, nos três primeiros anos do Programa, avaliar 21.237 mulheres (em média 25 atendimentos por dia ou 275 por mês), com idade compreendida entre 40 e 65 anos, que se consultem espontaneamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros da Mooca, Belenzinho, Pari e Brás. Em cinco anos, a expectativa é de haver uma redução de 30% na mortalidade e morbidade por câncer de mama nas comunidades atingidas pelo programa.
Até o momento, o investimento já realizado em estrutura física e equipamentos para a implantação deste projeto foi de R$ 3.573.273,14. Ao final de três anos, a previsão  é chegar a R$ 23.973.831,33.

Programa de Prevenção e Rastreamento do Câncer Colorretal
Com um investimento total previsto, para três anos, de R$ 7.233.483,00, este programa, idealizado pela dra. Angelita Habr-Gama, cirurgiã do aparelho digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Professora Titular de Cirurgia da Faculdade de Medicina da USP, tem foco na promoção de saúde. O Programa tem como base Núcleos Comunitários de Prevenção do Câncer para divulgação, ensino e prevenção por meio do recrutamento dos munícipes e entrevistas de rastreamento.

Toda a população da Mooca deve ser envolvida num programa ambicioso de educação quanto ao câncer colorretal, com o objetivo de realizar rastreamento e o tratamento da neoplasia, e também pesquisa e capacitação de profissionais. O espaço contará com consultório para entrevistas de rastreamento e para promoção de saúde, biblioteca de assuntos de saúde, sala de aula e sala de reunião. Exames de estadiamento e laboratoriais e o tratamento cirúrgico, radioterápico e quimioterápico serão realizados no Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Os procedimentos cirúrgicos que precisem ser realizados serão conduzidos pela equipe da dra. Agelita Gama e dr. Joaquim Gama, referências internacionais no tratamento deste câncer.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Fundado em 1896 por imigrantes de língua alemã, que se reuniam para compartilhar lembranças e experiências, o Hospital foi idealizado com o objetivo de atender a comunidade e retribuir o acolhimento do povo brasileiro. A instituição, desde seu início, sustenta sua vocação para cuidar das pessoas, aliando o acolhimento à precisão, refletidos na excelência do atendimento integral à cadeia da saúde, que engloba educação, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, com foco em Doenças Circulatórias, Digestivas, Osteomusculares, Oncológicas e Atenção ao Idoso.

Com sede no bairro do Paraíso, o complexo hospitalar conta hoje, ao todo, com 72 mil m² de área construída, distribuídos em 317 leitos. O reconhecimento como uma das melhores instituições de saúde do Brasil é reflexo da atuação de seu competente corpo clínico, formado por 3.577 médicos, além dos 1.559 profissionais que compõem o escopo de colaboradores do Hospital e uma das equipes assistenciais mais bem-treinadas do País. Em 2009, o Hospital conquistou a certificação internacional pela Joint Commission International (JCI), que o posiciona ao lado das melhores instituições de saúde do mundo.

Data: 22/08/2017 Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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