Evento, que será realizado nos dias 17 e 18 de março, vai apresentar novas práticas e tratamentos de neoplasias pulmonares
São Paulo, 15 de março de 2023 – Nos dias 17 e 18 de março, oncologistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz participam do 11º Simpósio Internacional de Câncer de Pulmão, que acontece na capital paulista. Os oncologistas, Carlos Henrique Andrade Teixeira e Marcos André de Sá Barreto Costa e o rádio-oncologista Rodrigo Hanriot, estão entre os palestrantes do evento.
No primeiro dia de programação, o Dr. Hanriot fala sobre tratamento ablativo com radioterapia envolvendo alta tecnologia e ganho de sobrevida para o paciente, e trata dos temas “radioterapia estereotáxica exclusiva na doença inicial: aplicações e limitações” e “tumor board”. Já o Dr. Marcos André discorre sobre “paciente com CPCNP estadio IV sem mutação driver, meta cerebral e PD-LA ≥50%. Terapia sistêmica +/- Radioterapia”, “doença metastática: imunoterapia” e “tumor board”.
No dia seguinte, o Dr. Carlos fala sobre mutações raras em câncer de pulmão e trata de temas como “doenças metastáticas: terapias alvo”, “o que fazer com pacientes de CPNPC sem mutação driver” e “novos alvos terapêuticos”.
A importância de debater os temas
Segundo o Dr. Carlos Teixeira, nem todo câncer de pulmão é igual. Existem vários subtipos, com tratamentos diferentes para cada um. “Atualmente, conseguimos fazer procedimentos mais personalizados e específicos, identificando e tratando o paciente de forma mais adequada. Costumo dizer que essas pessoas fazem parte de um grupo tão pequeno que o que elas têm é quase uma doença rara”, explica.
“O tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas (CNPCN), por exemplo, está evoluindo rapidamente por conta do avanço das drogas alvo e da imunoterapia. Hoje, a perspectiva desses pacientes é completamente diferente”, aponta o Dr. André Costa.
“O custo de um tratamento quando se perde o timing, seja por falta de diagnóstico adequado ou de condição de tratar uma doença inicial, vai ficando exponencial. E, muitas vezes, impacta no resultado de sobrevida dos pacientes. A oportunidade de acesso a novas ferramentas e de espaço para discuti-las e compartilhá-las, em eventos como esse, é um estímulo multidisciplinar para que elas sejam incorporadas. Isso é bom para o paciente, para o oncologista clínico, para o cirurgião torácico, para o geriatra e para a população em geral”, conclui o especialista.