Entenda o que é o Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é uma disfunção caracterizada pela diminuição da produção dos hormônios tireoideanos. Esta é uma doença bastante prevalente na população, com maior ocorrência em mulheres – estima-se que ao redor de 10% das mulheres adultas sejam portadoras da doença -, e pode atingir qualquer faixa etária.

“A principal causa de hipotireoidismo é a doença de Hashimoto, onde o organismo produz autoanticorpos, que agridem e destroem sua própria tireoide” explica o dr. Luciano Giacaglia, endocrinologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. A doença ainda tem outras causas menos comuns, que correspondem a menos de 5% dos casos e incluem exposição a irradiação, cirurgias de retirada da tireoide (câncer, bócio), evolução tardia do hipertireoidismo, agenesia de tireoide (ausência de tireóide ao nascimento), e o uso de certos medicamentos, como amiodarona (anti-arritmico) e lítio (utilizado em transtornos do humor).

Os principais sintomas, que decorrem da redução da taxa de metabolismo do corpo, incluem cansaço progressivo, sonolência excessiva, pele seca, intolerância a baixas temperaturas, diminuição da memória, reflexos lentos, intestino preso, acúmulo de líquido e ganho de peso. Embora estes sejam sintomas típicos da doença, não são sintomas exclusivos, uma vez que diversas condições podem se manifestar semelhantemente ao hipotireoidismo.

A confirmação diagnóstica é realizada por meio da detecção da presença de baixos níveis da fração livre do hormônio T4 em nossa circulação (T4livre) e elevação compensatória do hormônio estimulador da tireóide (TSH), sintetizado pela hipófise, em resposta a esta deficiência. A presença de autoanticorpos (Anti-TPO/Anti-Tireoglobulina) só indica a doença de Hashimoto na presença de baixos níveis hormonais, do contrário, com hormônios dentro dos limites da normalidade, apenas indicam uma maior propensão ao desenvolvimento de hipotireoidismo no futuro e, assim sendo, não merecem tratamento.

O tratamento do hipotireoidismo é simples e requer a reposição através da ingestão oral de hormônio sintético, denominado levotiroxina sódica. É importante manter também o acompanhamento constante com um médico endocrinologista, que pesquisará a presença de outras desordens glandulares que porventura estejam presentes e poderá, a critério, solicitar exames específicos, como a ultrasonografia.

Data: 22/08/2017 Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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