Dar beijo na boca é muito bom, mas tem de ser seguro e saudável

Data: 13/04/2024 Publicado em: DORIS PINHEIRO/SALVADOR

Infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz aconselha sobre a importância do autocuidado para um Dia do Beijo seguro e saudável

No Dia Internacional do Beijo é importante lembrar desse gesto não só como uma demonstração de amor e carinho, mas também em relação às questões de saúde. Portanto, destacamos a relevância do beijo para o bem-estar com um olhar para a prevenção, uma vez que a preocupação com infecções ainda é uma realidade.

Segundo estudo apresentado em 2009 no AAAS (Annual Meeting of the American Association for the Advancement of Science), beijar não é apenas um ato de afeto, mas um forte estimulante para a liberação de neurotransmissores, incluindo dopamina e serotonina, responsáveis pela sensação de alegria e satisfação, ou seja, o ato do beijo se destaca não apenas pela diversidade de interpretações que carrega, mas também pela complexidade biológica que o acompanha.

No momento em que o beijo ganha destaque como um ato de conexão entre as pessoas, conscientizar sobre os cuidados com a saúde assume um papel crucial. O Dr. Ivan França, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, alerta para os riscos associados à transmissão de infecções, especialmente em um cenário pós-pandemia. “O beijo pode ser veículo de transmissão para uma variedade de patógenos, incluindo vírus, fungos e bactérias. É essencial manter práticas de higiene e estar atento à saúde não só individual, mas também do outro,” aconselha.

O médico salienta que a adoção de medidas preventivas, incluindo higiene oral, vacinação, e conscientização sobre as doenças transmissíveis, além de contribuir para intimidade da relação, também atua como um escudo contra a propagação de infecções. “Manter uma boa higiene oral e estar atualizado com as vacinas não só certifica uma interação mais segura, mas também reduz o risco de transmissão de agentes patogênicos possivelmente presentes na boca, como mononucleose infecciosa, popularmente conhecida como doença do beijo, herpes simples, candidíase oral (ou sapinho), HPV, SARS-CoV-2 e bactérias que causam doenças como a gengivite,” ressalta.

O infectologista também enfatiza sobre a importância de observar cuidadosamente os sinais, como os possíveis sintomas de infecções nos parceiros. “Manifestações como coriza, febre, lesões na boca ou sintomas gripais são alertas de que talvez não seja apropriado compartilhar um beijo,” adverte. Esse tipo de cuidado não é apenas uma medida de autoproteção, mas também uma demonstração de carinho pela saúde do parceiro.

Além disso, consultar regularmente médicos e especialistas para realização de avaliações e consulta sobre vacinação são cruciais na prevenção da saúde geral. O Dr. Ivan França aponta que “uma boa saúde não é apenas questão de cuidado pessoal, mas um elemento fundamental para um sistema imunológico forte, capaz de combater infecções e manter um equilíbrio saudável.

Ao seguir essas orientações, é possível aproveitar não só os aspectos emocionais e físicos de um beijo, mas também contribuir para uma sociedade mais saudável e consciente.

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