CÂNCER DE MAMA X HISTÓRICO FAMILIAR | MITOS E VERDADES

O histórico familiar realmente aumenta o risco de câncer de mama? Se a mulher não tiver casos na minha família, não tem chances de desenvolver tumores nas mamas?

Nesse recorte o Dr. Pedro Exman, oncologista clínico e coordenador do grupo de tumores de mama e ginecológicos do nosso hospital, esclarece essas dúvidas. Ele aborda questões como o impacto dos antecedentes familiares na probabilidade de desenvolver a doença e desmistifica a ideia de que a ausência de histórico familiar significa estar livre de riscos.

Assista e entenda a importância de conhecer seu histórico familiar e realizar exames de rastreamento regularmente. Para mais mitos e verdades, confira o vídeo completo: https://bit.ly/4h4Fbiv

Se precisar de apoio, agende uma consulta com nossos especialistas no link: https://bit.ly/4dKyUFR

Resp. Técnico: Haggeas da Silveira Fernandes CRM: 71855

Médico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz participa de estudo internacional com nova abordagem para câncer de bexiga que reduz em 32% a recidiva após término do tratamento

Dr. Ariel Kann, coordenador da Oncologia, é coautor de pesquisa publicada pelo The New England Journal of Medicine

São Paulo, 02 outubro de 2024 – Muitos avanços ocorreram nos últimos anos no tratamento para o câncer de bexiga. Novas drogas foram desenvolvidas, principalmente as imunoterapias e os ADCs (sigla em inglês para anticorpo conjugado à droga). O estudo NIAGARA, apresentado em setembro, durante o Congresso Europeu de Oncologia, em Barcelona, mostra que, pela primeira vez, uma imunoterapia injetável, o Durvalumabe, quando combinado à quimioterapia demonstrou benefício em pacientes com a doença com invasão da camada muscular do órgão. A pesquisa de fase 3 divulgada durante sessão plenária do congresso, foi publicada no The New England Journal of Medicine, importante periódico científico mundial.O estudo mundial, realizado com 1.063 pacientes, tem como coautor o Dr. Ariel Kann, coordenador do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Segundo o especialista, os resultados demonstraram que a imunoterapia, quando aplicada antes, junto à quimioterapia, e depois da cirurgia, diminuiu o risco de recidiva da doença.

A incorporação desta nova imunoterapia aumentou em 34% a chance de resposta patológica completa, ou seja, a chance de o tumor desaparecer (quando observado no microscópio após a cirurgia). Além disso, levou a uma redução de 32% no risco de o paciente apresentar recidiva após a término do tratamento. Não houve aumento significativo dos eventos adversos com a adição da imunoterapia, afirmou o oncologista.

“Os resultados obtidos neste estudo são importantes e poderão levar a uma mudança na forma como os pacientes com câncer de bexiga passarão a ser tratados, com chance de cura e qualidade de vida”

A bexiga é um órgão muscular, elástico, com localização na pelve e com capacidade de retenção e eliminação da urina.  De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e American Cancer Society, todos os anos, 614 mil pessoas são diagnosticadas com câncer no órgão, sendo o 9º tipo de mais frequente de câncer. A doença é quatro vezes mais comum em homens do que mulheres e o principal fator de risco é o tabagismo, além de exposição ocupacional a alguns produtos químicos.

O principal sintoma é o sangramento urinário e os outros são a dor pélvica e irritação ou dor para urinar. Um médico deve ser procurado caso esses sintomas apareçam.

Para o diagnóstico, os exames iniciais são de urina, imagem (ultrassom, tomografia ou ressonância) e cistoscopia: um aparelho com uma câmera é introduzido na uretra, analisa a bexiga e colhe fragmentos para realizar uma biópsia.

Os tumores superficiais, aqueles que não infiltram a camada muscular, são tratados primariamente com a remoção endoscópica e com medicamentos via sonda urinária para tratamento apenas local. 

“Há o risco de os tumores superficiais invadirem a camada muscular da bexiga. Tumores que invadem a camada muscular da bexiga são sempre agressivos pois têm risco de infiltrar outros órgãos e gerar as temidas metástases. Quando o tumor é diagnosticado nesta fase, o paciente precisa ser tratado com maior radicalidade, seja com cirurgia para a retirada da bexiga ou com radioterapia”, explicou o especialista coautor do estudo.

Segundo Dr. Kann, os melhores resultados são atingidos com cirurgia, porém, historicamente, mesmo após o procedimento, existe um risco aproximado de 50% de recidiva da doença. Desde a década de 1980, recomenda-se quimioterapia previamente à realização da cirurgia com intenção de reduzir a chance de metástases. 

Atualmente novas tecnologias provaram-se eficazes no tratamento da doença avançada, quando a doença já teve metástases. E muitas outras estão em pesquisa já em fases adiantadas

OUTUBRO ROSA: Hospital Alemão Oswaldo Cruz realiza evento gratuito e aberto ao público sobre câncer de mama e saúde feminina

Especialistas discutem o apoio às pacientes e os impactos da doença

São Paulo, 01 de outubro de 2024 – O Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove, no dia 4 de outubro, mais uma edição do Leve Talks, com o tema Outubro Rosa: Apoio, Fertilidade e Sexualidade no Câncer de Mama”. O evento será aberto ao público e com entrada gratuita, para participar é preciso fazer inscrição pelo Link . O objetivo é abordar a jornada da paciente com câncer de mama, com destaque para o apoio durante o tratamento, além dos impactos na fertilidade e sexualidade.

O bate-papo ocorrerá no mês da conscientização sobre o câncer de mama, tipo de tumor que mais acomete as mulheres no Brasil e no mundo. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados pelo Ministério da Saúde 73.610 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres. Mundialmente, são registrados cerca de 2,3 milhões de casos anuais.

O evento será conduzido pelas Dras. Simone Elias, mastologista, Anne Kristhine Cavalcante Pereira, ginecologista e obstetra e pela psicóloga oncologista Gabriela Loureiro, O Leve Talks faz parte do “Leve com Você”, um portal criado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz que oferece conteúdos de fácil acesso, como podcasts, e-books e vídeos, sobre bem-estar e saúde.

Serviço:

Data: 04 de outubro

Horário: das 15h às 16h30

Formato: presencial

Endereço: Hospital Alemão Oswaldo Cruz: Rua 13 de maio, 1815 – Bela Vista – São Paulo/SP – Auditório – 1º subsolo Torre E

Confira a programação completa em: Link

Outubro Rosa: incidência de câncer de mama em mulheres mais jovens preocupa especialistas

São Paulo, 30 setembro de 2024 – A incidência de câncer de mama em mulheres com menos de 50 anos está em alta nos últimos anos no Brasil e no mundo. Uma pesquisa publicada no Jama Open Network, periódico da Associação Médica Americana, que analisou mais de 500 mil pessoas entre 2010 e 2019, mostra aumento da doença em pessoas com menos de 50 ano, em especial na faixa de 30 a 39 anos. No Brasil, especialistas também observam esse fenômeno nos consultórios.

O câncer de mama é o tipo de tumor que mais acomete as mulheres no Brasil. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados pelo Ministério da Saúde 73.610 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres. 

A prevenção primária e a detecção precoce são aliadas na redução da incidência e na mortalidade por câncer de mama. A população deve ser informada sobre o tema para que possa adotar medidas que protejam a sua saúde.

Criado há mais de 30 anos, o Outubro Rosa é um período de compartilhar informações e conscientizar sobre o câncer de mama para contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.

O aumento do aparecimento da doença em mulheres cada vez mais jovens preocupa especialistas, já que as causas ainda estão sendo identificadas.

“Claramente aumentou o aparecimento do câncer de mama em mulheres 10, 20 anos mais jovens do que a faixa etária padrão de maior incidência da doença, que é 50 anos. Agora, ainda não sabemos o porquê. O diagnóstico de mulheres de até 45 anos aumentou, sem dúvida, e é impressionante”, disse o Dr. Pedro Exman, coordenador do Grupo de Tumores de mama e ginecológicos do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Diagnóstico precoce

Mulheres a partir dos 40 anos devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. O diagnóstico do câncer feito na fase inicial pode evitar tumores mais graves, retirada total das mamas e metástase.

Exames de imagem, como a mamografia ou o ultrassom das mamas podem detectar a doença.

No entanto, há sinais e sintomas que indicam que a mulher deve procurar um especialista e fazer os exames por imagem. Veja quais são: 

  • Retrações de pele e do mamilo 
  • Saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo 
  • Vermelhidão da pele da mama 
  • Pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço 
  • Inchaços pelas mamas
  • Dores na mama ou mamilo

Mitos e verdades 

O câncer de mama ainda gera dúvidas sobre o que é verdade e o que é mito a respeito da doença. 

Menopausa? “Chip da beleza”? Genética? Amamentação? São muitas as informações difusas que levam a conclusões erradas sobre o câncer de mama. Reunimos aqui, com informações do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o que é verdadeiro e o que não é sobre a doença:

“Menopausa é período de risco de desenvolvimento de câncer de mama”

Mito: A menopausa é um processo natural que ocorre com todas as mulheres e equivale ao último período menstrual. O período antes, durante e depois desta última menstruação chama-se climatério, que é quando ocorre a diminuição progressiva da função ovariana e da produção do estradiol e da progesterona. Este processo é natural e não está relacionado a um aumento do risco de câncer de mama. 

“Reposição hormonal é risco para o câncer de mama”

Verdade: Na década de 2000, a reposição hormonal foi realizada sem um correto controle e acompanhamento médico e se tornou um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama, com aumento do risco relativo entre 10 % e 20% em comparação a mulheres que não fizeram reposição hormonal. Para a realização segura de reposição hormonal, a mulher deve ser informada dos riscos e benefícios de tal estratégia e manter sempre acompanhamento profissional com médico especialista.

“ ‘Chips da beleza’ previnem o câncer de mama”

Mito: Os chamados “chips da beleza” são subcutâneos que liberam de forma lenta e progressiva hormônios, principalmente a testosterona, que no fígado é metabolizada e uma parte se torna estrogênio, o principal hormônio feminino. Por ser uma exposição com pouco controle e a longo prazo, há sim um risco aumentado de desenvolvimento de câncer de mama.

“Fumar cigarros convencionais ou vapes não são fatores de risco de câncer de mama”

Mito: O tabagismo é classificado pela International Agency for Research on Cancer (IARC) como agente carcinogênico para câncer de mama em humanos, portanto, cigarros e vapes – que contém nicotina e são vaporizadores – devem ser evitados como prevenção.

“Anticoncepcional causa câncer de mama”

Meia-verdade: Estudos apontam que o uso a longo prazo de anticoncepcional oral pode aumentar o risco de câncer de mama. Porém este aumento de risco é muito pequeno quando comparado com pacientes que não usam o anticoncepcional oral Vale lembrar que anticoncepcional oral é uma forma de anticoncepção altamente eficaz e que seu uso também pode ser extremamente bem-vindo em condições como endometriose ou distúrbios hormonais. O seu uso não deve ser contraindicado, mas as pacientes devem ser informadas e discutir com seu médico qual a melhor forma de contracepção.

“Genética aumenta chances de desenvolver câncer de mama”

Verdade: Fatores hereditários (ou seja, fatores genéticos familiares que são transmitidos de geração em geração) correspondem à 5-10% dos casos de câncer de mama e aumentam em 50-80%. O mapeamento genético pode ser importante aliado na prevenção e no tratamento em casos do tipo. 

O mapa pode ser feito por qualquer pessoa por meio de uma coleta de sangue, saliva ou qualquer outro fluido que contenha material genético, entretanto, a análise se dá por meio de sofisticadas técnicas de laboratório e é indicada para pessoas que tenham histórico de doenças genéticas em familiares.

“Próteses de silicone aumentam o risco de câncer” 

Mito: Não há relação do uso de próteses mamária de silicone com o risco de desenvolvimento de câncer de mama. 

“Desodorante antitranspirante causa câncer de mama”

Mito: Não há relação entre os sais de alumínio, presentes na formulação de alguns desodorantes, e o aumento do risco de desenvolvimento do câncer de mama. Nenhum estudo científico conseguiu estabelecer relação entre o uso desse produto e o risco de desenvolver a neoplasia.  Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que o produto é seguro e que não existe relação entre a substância e o desenvolvimento do tumor.

“Atividades físicas ajudam a prevenir o câncer de mama”

Verdade: A atividade física, quando praticada regularmente (no mínimo três vezes por semana com duração mínima de trinta minutos), traz diversos benefícios a curto e longo prazo para qualquer pessoa. Para prevenir o câncer de mama as mulheres devem iniciar uma mudança de hábitos em sua rotina, como praticar atividade física regularmente, ingerir alimentos saudáveis e realizar os exames preventivos, como a mamografia.

“Usar sutiã apertado causa câncer”

Mito: Não há embasamento científico que relacione o uso de sutiãs apertados e o surgimento do câncer de mama. 

“Todos os nódulos da mama são câncer” 

Mito: A maioria dos nódulos na mama correspondem a lesões benignas ou cistos. Achando um nódulo, consulte um médico.

“Mulheres que amamentam têm menos chances de desenvolver câncer de mama”

Verdade: Uma das orientações do Ministério da Saúde para prevenção do câncer de mama é o aleitamento materno. Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostram que o risco de desenvolver câncer de mama é cerca de 22% menor em mulheres que amamentaram.

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz apresenta trabalho sobre náuseas e vômitos em tratamento quimioterápico no Congresso Europeu de Oncologia

Administrar potencial emetogênico dos quimioterápicos pode reduzir em até 90% náuseas e vômitos

São Paulo, 04 de agosto de 2024 – Dr. Ricardo Caponero, médico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é o primeiro autor de estudo multicêntrico sobre Náuseas e Vômitos Induzidos por Quimioterapia (NVIQ), que será apresentado em sessão poster durante o ESMO 2024, evento de maior relevância em oncologia da Europa promovido pela European Society for Medical Oncology. O encontro acontece entre os dias 13 e 17 de setembro em Barcelona, na Espanha.

O trabalho tem por objetivo explicar os mecanismos subjacentes às NVIQ e o impacto desses eventos nos pacientes, discutir fatores de risco para episódios agudos e tardios, rever as evidências subjacentes à gestão contemporânea das NVIQ e propor maior adesão à aplicação das atuais diretrizes para a prevenção de náuseas e vômitos em pacientes em tratamento quimioterápico.

O estudo avaliou a conscientização de 46 profissionais de saúde com atuação efetiva no cuidado oncológico (enfermeiros, farmacêuticos e médicos oncologistas) de serviços públicos e privados do Brasil, Argentina e Canadá.

Náuseas e vômitos são, juntamente com a queda de cabelo, um dos efeitos colaterais do tratamento com quimioterápicos mais temidos pelos pacientes.

“Percebemos que 30% dos profissionais que participaram do estudo não identificam o potencial emetogênico (capaz de provocar náuseas e vômitos) da quimioterapia e assim, não oferece aos pacientes medidas para conter esses episódios,” afirma o Dr. Caponero.

Outro ponto avaliado pelo estudo foi se os médicos estavam atuando na prevenção às náuseas e vômitos com a prescrição adequada de drogas antieméticas.

Os resultados da pesquisa foram obtidos de 460 pacientes em tratamento com quimioterapia altamente emetogênica (60%) ou quimioterapia moderadamente emetogênica (40%). Deste total, 200 são brasileiros com idade variando entre 18 anos e mais de 80 anos, em tratamento de tumores localizados ou metastático com o uso de quimioterapia.

De acordo com Dr. Caponero, o estudo reforça a importância da educação médica continuada inclusive para que os profissionais possam conhecer os potenciais emetogênico das novas drogas que diariamente surgem no mercado para o combate ao câncer e oferecer medidas de suporte que possam a minimizar os efeitos colaterais durante o tratamento oncológico.

“Os dados do estudo mostram que a prática clínica pode e deve ser aperfeiçoada para favorecer a qualidade de vida do paciente, oferecendo opções para que o processo de quimioterapia seja atravessado com menos desconforto. Medidas adequadas podem controlar náuseas e vômitos em mais de 90% dos casos”, reforça.

De acordo com o médico do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, buscar, com base em estudos científicos, informações que auxiliem na melhora da prática clínica em prol dos pacientes é essencial para desfechos superiores. “Nosso estudo valia como podemos amenizar um dos mais desconfortáveis sintomas do tratamento. Minimizar náuseas e vômitos traz uma melhora significativa para a jornada de enfrentamento à doença”, finaliza Dr. Caponero.

Dia Nacional de Combate ao Fumo: Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz explica impacto negativo do tabagismo na saúde da mulher

Data celebrada dia 29 de agosto serve para reconhecer e enfrentar as particularidades do impacto do tabagismo na saúde

São Paulo, 26 agosto de 2024 – Nesta quinta-feira, 29 de agosto, o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data criada para refletir sobre os danos causados pelo tabagismo.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano – 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto do produto, enquanto cerca de 1,2 milhão são não-fumantes expostos ao fumo passivo. Dados do Ministério da Saúde, no Brasil 9,3% de adultos com mais de 18 anos são fumantes – eles se dividem entre 10,2% de homens e 7,2% de mulheres.

Além de números, há também diferenças entre os efeitos do tabagismo em homens e mulheres. O cigarro tem impactos distintos na saúde feminina, acentuando uma série de problemas.

Dr. Ciro Kirchenchtejn, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que o tabagismo tem uma história complexa e uma evolução no marketing voltada para esses públicos diferentes.

“Desde o final do século 19, a indústria do tabaco desenvolveu campanhas publicitárias distintas para homens e mulheres. Para os homens, o marketing associava o cigarro a sucesso e virilidade, enquanto para as mulheres, os cigarros eram promovidos como uma forma de emagrecimento e sofisticação”, lembrou o especialista.

De acordo com o pneumologista, o tabagismo feminino resulta em uma maior prevalência de certas doenças.

“Embora homens e mulheres compartilhem doenças comuns associadas ao tabagismo, como câncer de pulmão e doença pulmonar, as mulheres têm uma propensão maior a desenvolver câncer de pulmão, além de doenças específicas do aparelho reprodutivo”, explicou Kirchenchtejn.

O especialista ressalta que mulheres fumantes enfrentam riscos adicionais durante a gravidez, como parto prematuro, baixo peso do bebê ao nascer e complicações que afetam tanto a mãe quanto a criança.

“Se uma mulher deseja engravidar, o ideal é parar de fumar antes de tentar conceber. Contudo, parar de fumar para melhorar a saúde em geral é uma escolha benéfica a qualquer momento”, afirmou.

As diferenças biológicas tornam as mulheres mais suscetíveis a certos problemas de saúde relacionados ao tabagismo, segundo o especialista.

“As mulheres metabolizam a nicotina de forma diferente devido aos efeitos do estrógeno, o que pode resultar em uma maior produção de nitrosaminas, substâncias cancerígenas presentes no cigarro”, disse o médico.

Questões emocionais e comportamentais também afetam o modo como as mulheres lidam com o ato de fumar.

O especialista enfatiza a importância de abordar a dependência psicológica, além da física, no processo de cessação do tabagismo.

“Programas de cessação devem incluir terapia cognitivo-comportamental para ajudar as pessoas a lidarem com os gatilhos emocionais e comportamentais que levam ao tabagismo”.

Buscar ajuda profissional é de suma importância para ter êxito na tentativa de parar de fumar.

“Embora seja possível parar de fumar sozinho, a maioria das pessoas precisa de suporte adicional para ter sucesso. Programas estruturados e acompanhamento profissional aumentam significativamente as chances de sucesso”, lembrou o especialista.

Neste Dia Nacional de Combate ao Fumo, é preciso reconhecer e enfrentar as particularidades do impacto do tabagismo na saúde e promover estratégias eficazes para acabar com o uso do tabaco.

Cigarros eletrônicos

O pneumologista também lembrou que, além do cigarro convencional, os eletrônicos – conhecidos como vapes, pod, pendrive, caneta, entre outros nomes – também fazem mal à saúde.

“Os cigarros eletrônicos muitas vezes contêm mais nicotina do que os cigarros tradicionais e são frequentemente direcionados a jovens e grupos vulneráveis”, alertou o especialista, que também menciona os riscos ambientais e legais associados ao uso desses produtos, que muitas vezes são adquiridos de forma irregular e contribuem para a poluição com metais pesados.

As substâncias usadas nesses aparelhos podem causar tanto mal quanto o cigarro comum quando vaporizadas e inaladas. Como contém concentrações altíssimas de nicotina, muitas vezes transformada para se tornar mais rapidamente absorvida, o dispositivo eletrônico torna o ato de fumar altamente viciante.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz inova no tratamento do câncer de próstata

Novo dispositivo SpaceOAR reduz efeitos colaterais da radioterapia e melhora qualidade de vida dos pacientes

São Paulo, 20 agosto de 2024 –  O Hospital Alemão Oswaldo Cruz se destaca mais uma vez na vanguarda de tratamentos médicos ao ser um dos primeiros hospitais no Brasil a introduzir o SpaceOAR, tecnologia inovadora que pode ser usada durante a radioterapia, no tratamento para o câncer de próstata. O dispositivo minimiza os efeitos colaterais das sessões de radioterapia, proporcionando maior conforto e qualidade de vida aos pacientes.

Segundo levantamento de 2023 do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de próstata é a neoplasia mais predominante entre os homens, totalizando 72 mil casos novos estimados para 2024, e a radioterapia é um dos tratamentos indicados para esse câncer, mas seus efeitos colaterais podem ser debilitantes já que também atinge estruturas do reto, além da próstata que é o alvo.

O SpaceOAR, em que OAR significa “órgãos em risco” (do inglês, “Organs at Risk”), consiste em um hidrogel absorvível que é injetado entre a próstata e o reto, protegendo os tecidos adjacentes à região prostática atingida pela radiação, oferecendo uma solução aos efeitos colaterais da radioterapia, como aumento na frequência urinária, diarreia, dor abdominal, sangramento retal, melhorando a recuperação e qualidade de vida dos pacientes.

Em estudos conduzidos pela empresa Boston Scientific, que fabrica o SpaceOAR, 149 homens realizaram o procedimento e 73 não, todos fazendo radioterapia para tratamento do câncer de próstata. Após três anos de acompanhamento, os resultados mostraram que os pacientes tratados com SpaceOAR receberam 73% menos radiação no reto, levando a redução de 70% em complicações intestinais, como a diarreia. A probabilidade de problemas urinários foi reduzida em 60%, e a preservação da função sexual foi garantida em 67% dos pacientes.

Segundo Dr. Rodrigo Hanriot, coordenador da Radioterapia do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na maior parte dos casos, o tratamento radioterápico pode levar a  algumas alterações intestinais crônicas, como sangramentos leves e eventuais, ou mesmo maior irritabilidade da bexiga. O SpaceOAR ajuda a  minimizar estes sintomas ao proteger o reto, a bexiga e a uretra dos efeitos da radiação. 

Além disso, o SpaceOAR permite que a dose de radiação aplicada ao tumor seja aumentada de forma mais segura, o que potencializa a eficácia do tratamento. “Com essa tecnologia, conseguimos intensificar a dose de radiação que entra em contato direto com o tumor, sem comprometer os tecidos adjacentes, permitindo que um tratamento completo seja realizado em 5-7 dias, o que é uma grande vantagem para os pacientes”, destaca.

“Esse método reduz drasticamente os efeitos colaterais que costumavam afetar a qualidade de vida dos pacientes. Agora, eles podem passar pelo tratamento com menos desconforto e riscos, além de aumentar muito a segurança em tratamento de muito curto prazo (a radioterapia com hipofracionamento extremo em 5-7 frações)”, explica Dr. Rodrigo Hanriot.

O urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. José Pontes, explica que o procedimento minimamente invasivo, realizado de forma ambulatorial, sem a necessidade de internação hospitalar, consiste na inserção do hidrogel através de uma pequena agulha, guiada por imagem, entre a próstata e o reto. Esse hidrogel, ao se expandir, cria um espaço de aproximadamente 1cm, afastando o reto da zona de radiação. 

A substância é biocompatível e gradualmente absorvida pelo organismo após o término do tratamento radioterápico, eliminando a necessidade de intervenções adicionais. O procedimento é realizado sob sedação, então o paciente dorme durante a aplicação do gel.

Um dos benefícios da técnica é a rapidez e segurança do procedimento de inserção do hidrogel. “O procedimento é simples e rápido, realizado em poucos minutos, e com risco mínimo de complicações. Os pacientes podem retornar rapidamente às suas atividades diárias,” afirma Dr. José Pontes.

Pioneirismos e excelência 

Com uma trajetória marcada pela inovação e tecnologia no combate ao câncer, em 2024, o serviço de radioterapia do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz completa 55 anos de atuação, oferecendo aos pacientes os tratamentos mais eficazes e avançados para doenças oncológicas, possibilitando maior chance de cura e garantindo bem-estar e qualidade de vida aos pacientes durante todo o tratamento radioterápico. 

A história do Serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz é marcada pelo pioneirismo e atendimento de excelência aos pacientes. Na década de 1970, a Instituição criou o primeiro simulador do Brasil, aumentado a precisão no tratamento dos tumores ao aperfeiçoar a definição do campo de irradiação, tornando a radioterapia da Instituição referência internacional. 

Neste período, adquiriu também o primeiro acelerador linear da América Latina, dispositivo responsável por emitir a radiação e destruir as células tumorais com mais precisão, poupando o tecido ao redor, em substituição as antigas bombas de cobalto. 

O vasto conhecimento e experiência da equipe de radioterapia transformou o Hospital Alemão Oswaldo Cruz em referência para unidades hospitalares de toda a América Latina que enviam para São Paulo médicos, equipes técnicas e assistenciais para treinamentos e preceptoria com profissionais do Hospital. 

Agosto Branco: Hospital Alemão Oswaldo Cruz realiza Top 10 Câncer de Pulmão

Hospital Alemão Oswaldo Cruz realiza Top 10 Câncer de Pulmão 

 Evento, reunirá especialistas para explorar novas abordagens no tratamento dos diversos estágios da doença

São Paulo, 12 de agosto de 2024 – O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove, próximo dia 24, a edição anual do Top 10 Câncer de Pulmão. O evento, tem como objetivo discutir a repercussão na prática clínica das mais recentes novidades no tratamento desta patologia. Os destaques são os 10 principais trabalhos publicados em câncer de pulmão no último ano, tanto em doença inicial, localmente avançada e doença avançada. O evento também contará três simpósio satélites.

Voltado para oncologistas, cirurgiões torácicos, patologistas, pneumologistas e residentes, os debates ocorrerão no Agosto Branco, mês da conscientização sobre a prevenção do câncer de pulmão. 

 De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), sem considerar os tumores de pele não melanoma, os cânceres de traqueia, brônquio e pulmão ocupam a quarta posição entre os tumores mais frequentes no Brasil, com cerca de 32,5 mil novos casos previstos para 2024. Mundialmente, é o segundo tipo mais incidente, com 2,2 milhões de casos novos anuais, representando 11,4% de todos os tipos de câncer.  

Com a coordenação do Dr. Carlos Henrique Teixeira, oncologista clínico e coordenador do Núcleo de Tumores Torácicos, e Dr. Cheng Tzu Yen, oncologista clínico e co-coordenador do Núcleo de Tumores Torácicos e de Cabeça e Pescoço do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Serviço:

Data: 24 de agosto

Horário: das 8h às 14h

Formato: presencial 

Endereço: Rua Treze de Maio, 1815, Torre E -1º Sub., Bela Vista

Confira a programação em: Link

Julho Verde: Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para antecipação dos casos de câncer de cabeça e pescoço

Diagnóstico tem ocorrido em pessoas entre 40 e 50 anos

De acordo com o Ministério da Saúde, anualmente cerca de 700 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço são diagnosticados no mundo. Só no Brasil, o Inca (Instituto Nacional do Câncer) estima 39.550 casos novos da doença neste ano.

Tumores de cabeça e pescoço são aqueles localizados na boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide, seios paranasais, fossas nasais e glândulas salivares.

Com o objetivo de chamar a atenção sobre os cuidados e controle efetivos desse tipo de câncer – o sexto tipo mais comum, globalmente, a Federação Internacional de Sociedades de Oncologia de Cabeça e Pescoço estabeleceu o dia 27 de julho como o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço.

De acordo com o Dr. Cheng Tzu Yen, médico oncologista e coordenador da área de tumores de cabeça e pescoço do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a prevenção e o diagnóstico precoce da doença são fundamentais para a redução desses tipos de tumores que, nos últimos anos têm se manifestado entre os 40 e 50 anos de idade.

Historicamente os tumores de cabeça e pescoço eram diagnosticados em pacientes entre a sexta a sétima década de vida, nos últimos anos, no entanto, estão sendo descobertos cerca de duas décadas antes. Isso pode ser atribuído à conscientização e ao diagnóstico precoce, que aumenta para até 80% as chances de cura da doença”, afirma o especialista.

De acordo com o oncologista, nódulos persistentes, de consistência firme e endurecida, localizados na região do pescoço, feridas e aftas na parte interna da boca, dificuldades para mastigar e deglutir, engasgo frequente e rouquidão por mais de três semanas são os principais sinais para o câncer de cabeça e pescoço.

O especialista também reforça que lesões nos lábios, decorrentes da alta exposição solar também são sinais de alerta para a doença.

A adoção de boa e regular higiene bucal e a ida periódica ao dentista (pelo menos duas vezes ao ano), para que seja realizado exames clínicos, são fundamentais na prevenção e diagnóstico dos tumores.

A consulta regular ao dentista é fundamental no rastreio precoce da doença. É importante que os dentistas suspeitem de lesões que sangram e não cicatrizem e encaminhem material para biópsia e aprofundem, junto com o oncologista a investigação diagnóstica”, reforça Dr. Cheng.

HPV, tabagismo e álcool

Segundo o Inca, fumantes têm cinco vezes mais chance de desenvolver câncer de cabeça e pescoço. Quando o tabagismo está associado ao consumo excessivo de álcool isso dobra, passando para dez vezes mais chance. O tabagismo é responsável por mais de 95% dos diagnósticos de câncer de laringe.

O Dr. Cheng reforça que a infecção por HPV (papilomavírus humano) também é responsável pelo aumento da incidência entre a população jovem, principalmente como consequência da prática do sexo oral sem o uso de preservativos.

Em geral, o câncer causado pelo HPV é menos agressivo localmente, mas pode comprometer os linfonodos do pescoço de maneira mais rápida. No entanto, são mais sensíveis às terapias cirúrgicas ou aos tratamentos com radioterapia e quimioterapia. Quando diagnosticados em estágio inicial, as chances de cura podem chegar a 90%.

Prevenção e vida saudável

  • Não fume, inclusive cigarro eletrônico;
  • Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Procure manter uma alimentação saudável, com o consumo de frutas, legumes e verduras, e evitar o consumo em excesso de alimentos embutidos e industrializados
  • Mantenha a boa higiene bucal em dia;
  • Consulte o dentista pelo menos duas vezes ao ano;
  • Vacine-se. A vacina contra o HPV oferecida gratuitamente na rede pública de saúde para meninas e meninos de 11 a 14 anos.

Julho Verde: Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para antecipação dos casos de câncer de cabeça e pescoço

Diagnóstico tem ocorrido em pessoas entre 40 e 50 anos

São Paulo, 11 de julho de 2024 – De acordo com o Ministério da Saúde, anualmente cerca de 700 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço são diagnosticados no mundo. Só no Brasil, o Inca (Instituto Nacional do Câncer) estima 39.550 casos novos da doença neste ano.

Tumores de cabeça e pescoço são aqueles localizados na boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide, seios paranasais, fossas nasais e glândulas salivares.

Com o objetivo de chamar a atenção sobre os cuidados e controle efetivos desse tipo de câncer – o sexto tipo mais comum, globalmente, a Federação Internacional de Sociedades de Oncologia de Cabeça e Pescoço estabeleceu o dia 27 de julho como o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço.

De acordo com o Dr. Cheng Tzu Yen, médico oncologista e coordenador da área de tumores de cabeça e pescoço do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a prevenção e o diagnóstico precoce da doença são fundamentais para a redução desses tipos de tumores que, nos últimos anos têm se manifestado entre os 40 e 50 anos de idade.

“Historicamente os tumores de cabeça e pescoço eram diagnosticados em pacientes entre a sexta a sétima década de vida, nos últimos anos, no entanto, estão sendo descobertos cerca de duas décadas antes. Isso pode ser atribuído à conscientização e ao diagnóstico precoce, que aumenta para até 80% as chances de cura da doença”, afirma o especialista.

De acordo com o oncologista, nódulos persistentes, de consistência firme e endurecida, localizados na região do pescoço, feridas e aftas na parte interna da boca, dificuldades para mastigar e deglutir, engasgo frequente e rouquidão por mais de três semanas são os principais sinais para o câncer de cabeça e pescoço.

O especialista também reforça que lesões nos lábios, decorrentes da alta exposição solar também são sinais de alerta para a doença.

A adoção de boa e regular higiene bucal e a ida periódica ao dentista (pelo menos duas vezes ao ano), para que seja realizado exames clínicos, são fundamentais na prevenção e diagnóstico dos tumores.

“A consulta regular ao dentista é fundamental no rastreio precoce da doença. É importante que os dentistas suspeitem de lesões que sangram e não cicatrizem e encaminhem material para biópsia e aprofundem, junto com o oncologista a investigação diagnóstica”, reforça Dr. Cheng.

HPV, tabagismo e álcool

Segundo o Inca, fumantes têm cinco vezes mais chance de desenvolver câncer de cabeça e pescoço. Quando o tabagismo está associado ao consumo excessivo de álcool isso dobra, passando para dez vezes mais chance. O tabagismo é responsável por mais de 95% dos diagnósticos de câncer de laringe.

O Dr. Cheng reforça que a infecção por HPV (papilomavírus humano)também é responsável pelo aumento da incidência entre a população jovem, principalmente como consequência da prática do sexo oral sem o uso de preservativos.

Em geral, o câncer causado pelo HPV é menos agressivo localmente, mas pode comprometer os linfonodos do pescoço de maneira mais rápida. No entanto, são mais sensíveis às terapias cirúrgicas ou aos tratamentos com radioterapia e quimioterapia. Quando diagnosticados em estágio inicial, as chances de cura podem chegar a 90%.

Prevenção e vida saudável

  • Não fume, inclusive cigarro eletrônico;
  • Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Procure manter uma alimentação saudável, com o consumo de frutas, legumes e verduras, e evitar o consumo em excesso de alimentos embutidos e industrializados
  • Mantenha a boa higiene bucal em dia;
  • Consulte o dentista pelo menos duas vezes ao ano;
  • Vacine-se. A vacina contra o HPV oferecida gratuitamente na rede pública de saúde para meninas e meninos de 11 a 14 anos.

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