Hospital Alemão Oswaldo Cruz apresenta estudo sobre medicamentos para câncer de mama em Simpósio Internacional

Pesquisa baseada em dados do mundo real compara a eficácia de medicamentos no tratamento do câncer de mama avançado e será destaque no San Antonio Breast Cancer Symposium 2024

O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz marcará presença no maior congresso global de câncer de mama, o San Antonio Breast Cancer Symposium (SABCS), que acontece de 10 a 14 de dezembro, no Texas, EUA. No evento, o Centro apresentará importante estudo que compara inibidores de CDK4/6, classe de medicamentos utilizada no tratamento da doença.

A pesquisa foi liderada por médicos residentes em oncologia da Instituição, sob a supervisão do oncologista Dr. Pedro Exman, coordenador do grupo de tumores de mama e ginecológicos do Centro, e analisou mais de 9.000 pacientes com câncer de mama avançado receptor hormonal positivo, comparando a eficácia e os impactos na sobrevida global de três medicamentos mais utilizados pelos médicos: Palbociclibe, Ribociclibe e Abemaciclibe.

O estudo se destaca porque preenche uma lacuna de conhecimento na literatura médica, fornecendo dados que ajudam médicos a escolherem a medicação mais adequada para cada paciente, especialmente em situações complexas”, afirma Dr. Pedro Exman.

Para realizar a pesquisa, os dados foram extraídos da TriNetX, plataforma global parceira do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que conecta instituições de saúde, indústrias farmacêuticas e organizações de pesquisa (CROs). A TriNetX permite utilizar dados do mundo real (RWD) para otimizar protocolos de pesquisa, identificar locais de estudos, recrutar pacientes e potencializar descobertas de novos tratamentos por meio de evidências do mundo real (RWE).

Segundo Dr. Pedro Exman, o uso de dados do mundo real amplia a compreensão sobre o impacto dos tratamentos no contexto prático. “Esses dados refletem o dia a dia da prática clínica, incluindo pacientes mais velhos, com comorbidades e perfis que muitas vezes são excluídos de ensaios clínicos convencionais. Isso nos aproxima da realidade do consultório e permite tomar decisões mais assertivas e que ofereçam o melhor desfecho clínico para as pacientes”, explica.

Os resultados mostraram que pacientes tratadas, ao longo de cinco anos, com Palbociclibe apresentaram uma sobrevida global menor em comparação ao Ribociclibe e ao Abemaciclibe, destacando o desempenhos dessas duas medicações. Por outro lado, os resultados entre Ribociclibe e Abemaciclibe foram similares, demonstrando que ambas são opções consolidadas e podem ser usados de forma intercambiável, dependendo das características de cada paciente.

Dr. Pedro Exman destaca a relevância institucional do trabalho: “esse estudo demonstra o compromisso do Hospital, não apenas em formar novos especialistas, mas também em engajá-los em projetos inovadores que impactam diretamente a prática clínica. Isso contribui para avanços que transformam a vida das pessoas e consolidam nosso papel como referência em pesquisa e inovação na área de oncologia.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz apresenta estudo sobre medicamentos para câncer de mama em Simpósio Internacional

Pesquisa baseada em dados do mundo real compara a eficácia de medicamentos no tratamento do câncer de mama avançado e será destaque no San Antonio Breast Cancer Symposium 2024 

São Paulo, 06 dezembro de 2024 –  O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz marcará presença no maior congresso global de câncer de mama, o San Antonio Breast Cancer Symposium (SABCS), que acontece de 10 a 14 de dezembro, no Texas, EUA. No evento, o Centro apresentará importante estudo que compara inibidores de CDK4/6, classe de medicamentos utilizada no tratamento da doença.

A pesquisa foi liderada por médicos residentes em oncologia da Instituição, sob a supervisão do oncologista Dr. Pedro Exman, coordenador do grupo de tumores de mama e ginecológicos do Centro, e analisou mais de 9.000 pacientes com câncer de mama avançado receptor hormonal positivo, comparando a eficácia e os impactos na sobrevida global de três medicamentos mais utilizados pelos médicos: Palbociclibe, Ribociclibe e Abemaciclibe.

O estudo se destaca porque preenche uma lacuna de conhecimento na literatura médica, fornecendo dados que ajudam médicos a escolherem a medicação mais adequada para cada paciente, especialmente em situações complexas“, afirma Dr. Pedro Exman.

Para realizar a pesquisa, os dados foram extraídos da TriNetX, plataforma global parceira do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que conecta instituições de saúde, indústrias farmacêuticas e organizações de pesquisa (CROs). A TriNetX permite utilizar dados do mundo real (RWD) para otimizar protocolos de pesquisa, identificar locais de estudos, recrutar pacientes e potencializar descobertas de novos tratamentos por meio de evidências do mundo real (RWE).

Segundo Dr. Pedro Exman, o uso de dados do mundo real amplia a compreensão sobre o impacto dos tratamentos no contexto prático. “Esses dados refletem o dia a dia da prática clínica, incluindo pacientes mais velhos, com comorbidades e perfis que muitas vezes são excluídos de ensaios clínicos convencionais. Isso nos aproxima da realidade do consultório e permite tomar decisões mais assertivas e que ofereçam o melhor desfecho clínico para as pacientes”, explica.

Os resultados mostraram que pacientes tratadas, ao longo de cinco anos, com Palbociclibe apresentaram uma sobrevida global menor em comparação ao Ribociclibe e ao Abemaciclibe, destacando o desempenhos dessas duas medicações. Por outro lado, os resultados entre Ribociclibe e Abemaciclibe foram similares, demonstrando que ambas são opções consolidadas e podem ser usados de forma intercambiável, dependendo das características de cada paciente.

Dr. Pedro Exman destaca a relevância institucional do trabalho: “esse estudo demonstra o compromisso do Hospital, não apenas em formar novos especialistas, mas também em engajá-los em projetos inovadores que impactam diretamente a prática clínica. Isso contribui para avanços que transformam a vida das pessoas e consolidam nosso papel como referência em pesquisa e inovação na área de oncologia.

A apresentação do pôster será realizada no dia 12 de dezembro durante o San Antonio Breast Cancer Symposium 2024.

Desvendando mitos e verdades sobre o câncer de pele

Especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz reforçam a importância da conscientização, prevenção e diagnóstico precoce

São Paulo, 02 de dezembro de 2024 – O câncer de pele é o mais comum no Brasil, com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontando mais de 220 mil novos casos anuais de câncer de pele não melanoma no Brasil entre 2024 e 2025. Apesar de ser altamente tratável quando diagnosticado precocemente, ainda há muitos mitos sobre a doença.

Durante o Dezembro Laranja, especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz reforçam a importância da conscientização e trazem esclarecimentos sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento.

Existem três principais tipos de câncer de pele: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Esse último, embora menos frequente, é o mais agressivo devido à sua alta capacidade de metástase (quando as células cancerígenas se espalham para outras regiões do organismo além do local de origem do tumor) e crescimento rápido”, explica o Dr. Waldec Jorge, head do Núcleo de Tumores de Pele e Sarcomas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A boa notícia é que, com os avanços em imunoterapia e terapias direcionadas, estamos aumentando significativamente as taxas de sobrevivência, mesmo em estágios avançados”, complementa.

Dicas de prevenção

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando descoberto no início, tanto os carcinomas como os melanomas têm mais de 90% de chance de cura. Por isso, o diagnóstico precoce, medidas protetivas e avaliação dermatológica anual são fundamentais para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.

Dra. Larissa Montanheiro, dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, orienta que evitar a exposição ao sol nos horários de pico, entre 10h e 16h que têm grande incidência de raios ultravioleta B, usar protetor solar diariamente e reaplicá-lo a cada duas horas são práticas indispensáveis. “O uso de roupas com proteção UV, chapéus e óculos escuros também ajudam, mas é importante lembrar que nenhuma medida isolada substitui o cuidado regular com a pele”, conta.

Uma das principais estratégias de prevenção ao subtipo melanoma pode ser o autoexame. Para isso, a Dra. Larissa recomenda a adoção da regra ABCDE, para analisar as pintas do corpo, que auxilia na identificação de lesões suspeitas:

  • A (Assimetria): pintas com formas desiguais.
  • B (Bordas): pintas com bordas irregulares ou mal definidas.
  • C (Cor): alterações ou múltiplas cores em uma mesma pinta.
  • D (Diâmetro): lesões maiores que 5mm.
  • E (Evolução): mudanças no tamanho, forma ou cor das pintas.

Se houver qualquer dúvida sobre uma pinta ou mancha, o ideal é procurar um dermatologista. Esse tipo de avaliação pode fazer toda a diferença”, alerta.

Mitos e Verdades:

Mito: embora as áreas expostas sejam mais propensas, o câncer de pele pode surgir em regiões menos visíveis, como couro cabeludo, mucosas e plantas dos pés. Essas áreas muitas vezes são negligenciadas em exames regulares, atrasando o diagnóstico.

Mito: apesar de mais comum em pessoas acima dos 40 anos, casos de melanoma podem ocorrer em crianças e jovens, especialmente devido a fatores genéticos ou exposição solar intensa e desprotegida.

Verdade: o uso regular de protetor solar com FPS adequado reduz significativamente os danos causados pelos raios UV, prevenindo alterações celulares que podem levar ao câncer. No entanto, ele deve ser combinado com outras medidas, como uso de roupas protetoras e evitar o sol nos horários de pico.

Mito: em estágios iniciais, o câncer de pele pode ser silencioso, sem coceira, dor ou mudanças perceptíveis. A consulta regular ao dermatologista é essencial para identificar alterações antes de se tornarem graves.

Mito: a maioria das pintas é benigna. Contudo, pintas que apresentam alterações no tamanho, cor, bordas ou textura devem ser monitoradas, pois podem indicar câncer de pele, especialmente melanoma.

Mito: embora a melanina ofereça proteção adicional contra raios UV, pessoas negras também estão suscetíveis, especialmente em áreas menos expostas ao sol, como as palmas das mãos e plantas dos pés.

Verdade: os danos causados pelos raios UV são cumulativos e queimaduras solares intensas na infância ou adolescência aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de pele ao longo da vida.

Mito: existem subtipos de melanoma, como o amelanótico, que não apresentam pigmentação escura. Essas lesões podem ser confundidas com outras condições benignas, dificultando o diagnóstico precoce.

Verdade: lesões vermelhas que coçam, descamam ou sangram podem ser sinais de carcinoma espinocelular ou outros tipos de câncer de pele. É importante procurar um dermatologista para avaliação.

Mito: embora a exposição aos raios UV seja a principal causa, fatores como predisposição genética, histórico familiar e uso de câmaras de bronzeamento também aumentam o risco de desenvolver câncer de pele.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com uma equipe multidisciplinar que atua em todas as etapas do cuidado ao câncer de pele, desde a prevenção até o tratamento clínico, cirúrgico e radioterápico.

O Dr. Waldec Jorge ainda ressalta o uso de tecnologia de ponta no Hospital, como o Fotofinder. “Com este equipamento, conseguimos mapear digitalmente toda a pele e realizar dermatoscopia das pintas, um recurso fundamental para pacientes com alto risco de melanoma.

NOVEMBRO AZUL: HOMEM SE CUIDE

O câncer de próstata causa cerca de 16 mil mortes anualmente no Brasil, que é o tipo de câncer com maior mortalidade entre indivíduos do sexo masculino no país, segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Ainda segundo a instituição, devem surgir aproximadamente 72 mil novos casos da doença entre os anos de 2024 e 2025.

Com números tão alarmantes, uma pergunta fica no ar: os homens estão cuidando da saúde? E por que não?

“De uma maneira geral, estamos, hoje, muito menos machistas e preconceituosos com relação à sexualidade masculina do que já fomos, mas ainda há comportamentos que refletem o preconceito, que está atrelado a características específicas da própria investigação do quadro, como o exame de toque retal”, diz o Dr. Alaor Carlos de Oliveira Neto, coordenador do Serviço de Psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Para ele, o exame, que permite detectar alterações na próstata, causa rejeição por levantar questionamentos sobre virilidade e masculinidade.

Desmistificando o Tema

“Percebemos que este homem é o líder da família, tenta não demonstrar fraqueza e pensa que precisa estar sempre forte. Assim, a revelação vem por uma filha ou pela esposa. A primeira mensagem é: não espere ter sintomas para ter um diagnóstico de câncer de próstata. Quando surgem sintomas, a situação é mais grave”, completa Dr. Ariel Kann, head do Centro Especializado em Oncologia Clínica no Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Para desmitificar o tema, apresentamos algumas coisas que todos precisam saber sobre a doença, principalmente os homens.

O câncer de próstata afeta homens de todas as idades

Embora a incidência seja maior após os 50 anos, o câncer de próstata pode ocorrer em qualquer idade, até mesmo antes dos 40. Cerca de 62% dos diagnósticos acontecem em homens com mais de 65 anos, mas fatores como histórico familiar e obesidade aumentam o risco em qualquer fase da vida.

Sim, o exame de toque retal é indispensável para o diagnóstico

O exame de toque retal é um procedimento simples, rápido e indolor, realizado para palpar a próstata e verificar se há alterações em seu tamanho, forma ou consistência. Ele é essencial para complementar o exame PSA, pois permite identificar lesões que podem não ser detectadas pelo teste de sangue.

Além disso, o exame de toque retal pode ajudar a definir a necessidade e a localização da biópsia da próstata, que é o único exame capaz de confirmar o diagnóstico de câncer. Portanto, ambos os exames devem ser realizados juntos para uma detecção eficaz, uma vez que são complementares.

Como identificar os sinais do câncer de Próstata

Como identificar os sinais do câncer de próstata

Nos estágios iniciais, o câncer de próstata é geralmente assintomático. Quando surgem, os sintomas podem ser confundidos com outras condições, como infecções urinárias ou hiperplasia benigna da próstata. Os sinais incluem: dificuldade ao urinar, fluxo fraco, necessidade de urinar com frequência, dor ao urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen, dor pélvica ou lombar e disfunção erétil. Portanto, é essencial realizar exames regulares, mesmo na ausência de sintomas.

O histórico familiar aumenta o risco, mas aproximadamente 85% dos casos ocorrem em homens sem parentes diagnosticados. Além disso, fatores como alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade têm um papel importante no desenvolvimento da doença.

Embora não haja uma forma de prevenir o câncer de próstata, algumas medidas podem reduzir o risco ou facilitar o diagnóstico precoce: manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e grãos integrais; evitar gorduras em excesso; consumir alimentos ricos em licopeno (como tomate); praticar atividades físicas; moderar o consumo de álcool; não fumar; e realizar check-ups regulares.

A cura desse mal

O câncer de próstata tem cura, sim, desde que seja diagnosticado precocemente e tratado adequadamente. As chances de cura chegam a 90%. Os tratamentos incluem cirurgia, radioterapia, braquiterapia, hormonioterapia e quimioterapia, e a escolha do tratamento considera o estágio da doença, o tipo de tumor, a idade e a saúde geral do paciente. O objetivo do tratamento é eliminar o tumor, preservar a função sexual e urinária e evitar as complicações da doença.

Atenção, MULHERES TRANS

Mulheres transgênero, travestis e pessoas não binárias também devem fazer os exames de próstata, conforme a recomendação médica. Isso porque elas ainda têm a glândula prostática e podem desenvolver câncer nela. O uso de hormônios femininos pode reduzir o tamanho da próstata e os níveis de PSA, mas não elimina totalmente o risco da doença.

Atenção Mulheres Trans!

Conheça os mitos e verdades sobre câncer de próstata

O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Segundo levantamento publicado pela revista The Lancet, novos casos da doença no mundo devem dobrar nas próximas décadas, indo de 1,4 milhão em 2020 para 2,9 milhões em 2040. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que surgirão 71.730 novos casos por ano no Brasil entre 2024 e 2025.

A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de cura, que podem chegar a 90%, segundo dados do Inca. Com essa finalidade, surgiu o Novembro Azul, uma campanha dedicada a incentivar os homens a fazerem exames regulares e cuidarem integralmente da saúde.

O Novembro Azul é uma campanha dedicada a incentivar os homens a fazerem exames regulares e cuidarem integralmente da saúde.

Apesar dos esforços, ainda há muitos receios, dúvidas e preconceitos em torno do câncer de próstata e dos métodos de diagnóstico. Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) neste ano, revela que apenas 34% dos homens buscam um urologista ao perceberem algum sintoma ou desconforto.

Para ajudar a esclarecer, o Dr. Carlo Passerotti, urologista e cirurgião do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, desmistifica algumas crenças populares e esclarece fatos sobre a doença:

Ausência de sintomas significa ausência de câncer de próstata.

Mito

Nos estágios iniciais, o câncer de próstata é geralmente assintomático. Quando surgem, os sintomas podem ser confundidos com outras condições, como infecções urinárias ou hiperplasia benigna da próstata.

Os sinais incluem: dificuldade ao urinar, fluxo fraco, necessidade de urinar com frequência, dor ao urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen, dor pélvica ou lombar e disfunção erétil. Portanto, é essencial realizar exames regulares, mesmo sem sintomas.

Os sinais incluem: dificuldade ao urinar, fluxo fraco, necessidade de urinar com frequência, dor ao urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen, dor pélvica ou lombar e disfunção erétil.

O câncer de próstata afeta apenas homens idosos.

Mito

Embora a incidência seja maior após os 50 anos, o câncer de próstata pode ocorrer em qualquer idade, até mesmo antes dos 40. Cerca de 62% dos diagnósticos acontecem em homens com mais de 65 anos, mas fatores como histórico familiar e obesidade aumentam o risco em qualquer fase da vida.

O exame de PSA, somente, é capaz de identificar a presença de câncer de próstata.

Mito

O exame de PSA mede os níveis do Antígeno Prostático Específico no sangue, o qual é produzido naturalmente pelo tecido prostático e está presente tanto na corrente sanguínea quanto no sêmen. É importante destacar que o PSA pode estar elevado em diversas situações, como infecções, inflamações ou crescimento benigno da próstata.

Portanto, um nível elevado de PSA por si só não é suficiente para diagnosticar o câncer de próstata, mas serve como um forte indicativo para a realização de outros exames. Por outro lado, um PSA baixo não descarta completamente a possibilidade de câncer de próstata, sendo necessário considerar outros fatores e realizar uma avaliação médica completa para obter um diagnóstico preciso.

Um nível elevado de PSA por si só não é suficiente para diagnosticar o câncer de próstata, mas serve como um forte indicativo para a realização de outros exames.

O exame de toque retal é indispensável, mesmo com PSA normal.

Verdade

O exame de toque retal é um procedimento simples, rápido e indolor, para palpar a próstata e verificar se há alterações em seu tamanho, forma ou consistência. Ele é essencial para complementar o exame PSA, pois permite identificar lesões que podem não ser detectadas pelo teste de sangue.

Além disso, ele pode ajudar a definir a necessidade e a localização da biópsia da próstata, que é o único exame capaz de confirmar o diagnóstico de câncer. Portanto, ambos os exames devem ser realizados juntos para uma detecção eficaz, uma vez que são complementares.

Se não tenho casos na família, o risco de ter câncer de próstata é baixo.

Mito

Embora o histórico familiar aumente o risco, aproximadamente 85% dos casos ocorrem em homens sem parentes diagnosticados. Além disso, fatores como alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade têm um papel importante no desenvolvimento da doença. Portanto, todos devem realizar exames regularmente.

O exame de toque retal é um procedimento simples, rápido e indolor, para palpar a próstata e verificar se há alterações em seu tamanho, forma ou consistência.

Não há sintomas de câncer de próstata em estágio inicial.

Depende

Normalmente, isso é verdade. No entanto, alguns homens podem apresentar sintomas urinários devido ao envelhecimento e ao aumento da próstata, que ocorre com o passar dos anos. Sintomas como dificuldade miccional, aumento da frequência urinária, esvaziamento incompleto e acordar durante a noite para urinar podem ocorrer simultaneamente e causar confusão, podendo ser decorrentes da hiperplasia benigna da próstata. Portanto, é importante consultar um médico urologista para esclarecer a causa dos sintomas e realizar os exames adequados.

Vida sexual ativa, uso de cuecas apertadas ou ficar muito tempo sentado causa câncer de próstata.

Mito

Não há evidências que relacionem esses fatores ao câncer de próstata. Os fatores de risco comprovados incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta inadequada e falta de atividade física. Estudos sugerem que uma vida sexual regular pode até ter efeito protetor.

O câncer de próstata não tem cura e é mortal.

Mito

O câncer de próstata tem cura sim, desde que seja diagnosticado precocemente e tratado adequadamente, as chances chegam a 90% de cura. Os tratamentos incluem cirurgia, radioterapia, braquiterapia, hormonioterapia e quimioterapia, e a escolha do tratamento considera o estágio da doença, o tipo de tumor, a idade e a saúde geral do paciente. O objetivo do tratamento é eliminar o tumor, preservar a função sexual e urinária e evitar as complicações da doença.

Não existe prevenção para o câncer de próstata.

Verdade, porém

Embora não haja uma forma de prevenir o câncer de próstata, algumas medidas podem reduzir o risco ou facilitar o diagnóstico precoce: manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e grãos integrais; evitar gorduras em excesso; consumir alimentos ricos em licopeno (como tomate); praticar atividades físicas; moderar o consumo de álcool; não fumar; e realizar check-ups regulares.

Transexuais femininas precisam fazer exame de próstata.

Verdade

Sim. Mulheres transgênero, travestis e pessoas não binárias também devem fazer os exames de próstata conforme a recomendação médica. Isso porque elas ainda têm a glândula prostática e podem desenvolver câncer nela. O uso de hormônios femininos pode reduzir o tamanho da próstata e os níveis de PSA, mas não elimina totalmente o risco da doença.

EXAMES X CÂNCER DE PROSTATA | TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE…

O câncer de próstata é o segundo mais frequente entre os homens, e muitas vezes ele é silencioso em seus estágios iniciais, o que dificulta a detecção sem exames de rotina. A identificação precoce é essencial para aumentar as chances de cura e garantir o sucesso do tratamento.

Nesse recorte, o Dr. Ariel Kann, Coordenador do Centro Especializado em Oncologia, explica os principais exames para detectar o câncer de próstata e como a combinação deles permite um diagnóstico mais preciso, aumentando as chances de cura em até 90%.

Assista e entenda a importância dos exames regulares para o diagnóstico precoce. Para mais informações sobre o tema, confira o vídeo completo: https://bit.ly/4hGNt0w

Se precisar de apoio, agende uma consulta com nossos especialistas no link: https://bit.ly/40INyec

Resp. Técnico: Haggeas da Silveira Fernandes CRM: 71855

Novembro Azul: conheça os mitos e verdades sobre câncer de próstata

Com foco na conscientização, urologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz esclarece as crenças populares e reforça a importância do diagnóstico precoce

São Paulo, 08 de novembro de 2024 – O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Segundo levantamento publicado pela revista The Lancet, novos casos da doença no mundo devem dobrar nas próximas décadas, indo de 1,4 milhão em 2020 para 2,9 milhões em 2040. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que surgirão 71.730 novos casos por ano no Brasil entre 2024 e 2025.

A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de cura, que podem chegar a 90%, segundo dados do Inca. Com essa finalidade, surgiu o Novembro Azul, uma campanha dedicada a incentivar os homens a fazerem exames regulares e cuidarem integralmente da saúde.

Apesar dos esforços, ainda há muitos receios, dúvidas e preconceitos em torno do câncer de próstata e dos métodos de diagnóstico. Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) neste ano, revela que apenas 34% dos homens buscam um urologista ao perceberem algum sintoma ou desconforto.

Para ajudar a esclarecer, o Dr. Carlo Passerotti, urologista e cirurgião do Centro Especializado em Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, desmistifica algumas crenças populares e esclarece fatos sobre a doença:

Ausência de sintomas significa ausência de câncer de próstata.

Mito

Nos estágios iniciais, o câncer de próstata é geralmente assintomático. Quando surgem, os sintomas podem ser confundidos com outras condições, como infecções urinárias ou hiperplasia benigna da próstata. Os sinais incluem: dificuldade ao urinar, fluxo fraco, necessidade de urinar com frequência, dor ao urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen, dor pélvica ou lombar e disfunção erétil. Portanto, é essencial realizar exames regulares, mesmo sem sintomas.

O câncer de próstata afeta apenas homens idosos.

Mito

Embora a incidência seja maior após os 50 anos, o câncer de próstata pode ocorrer em qualquer idade, até mesmo antes dos 40. Cerca de 62% dos diagnósticos acontecem em homens com mais de 65 anos, mas fatores como histórico familiar e obesidade aumentam o risco em qualquer fase da vida.

O exame de PSA, somente, é capaz de identificar a presença de câncer de próstata.

Mito

O exame de PSA mede os níveis do Antígeno Prostático Específico no sangue, o qual é produzido naturalmente pelo tecido prostático e está presente tanto na corrente sanguínea quanto no sêmen. É importante destacar que o PSA pode estar elevado em diversas situações, como infecções, inflamações ou crescimento benigno da próstata.

Portanto, um nível elevado de PSA por si só não é suficiente para diagnosticar o câncer de próstata, mas serve como um forte indicativo para a realização de outros exames. Por outro lado, um PSA baixo não descarta completamente a possibilidade de câncer de próstata, sendo necessário considerar outros fatores e realizar uma avaliação médica completa para obter um diagnóstico preciso.

O exame de toque retal é indispensável, mesmo com PSA normal.

Verdade

O exame de toque retal é um procedimento simples, rápido e indolor, para palpar a próstata e verificar se há alterações em seu tamanho, forma ou consistência. Ele é essencial para complementar o exame PSA, pois permite identificar lesões que podem não ser detectadas pelo teste de sangue.

Além disso, ele pode ajudar a definir a necessidade e a localização da biópsia da próstata, que é o único exame capaz de confirmar o diagnóstico de câncer. Portanto, ambos os exames devem ser realizados juntos para uma detecção eficaz, uma vez que são complementares.

Se não tenho casos na família, o risco de ter câncer de próstata é baixo.

Mito

Embora o histórico familiar aumente o risco, aproximadamente 85% dos casos ocorrem em homens sem parentes diagnosticados. Além disso, fatores como alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade têm um papel importante no desenvolvimento da doença. Portanto, todos devem realizar exames regularmente.

Não há sintomas de câncer de próstata em estágio inicial.

Depende

Normalmente, isso é verdade. No entanto, alguns homens podem apresentar sintomas urinários devido ao envelhecimento e ao aumento da próstata, que ocorre com o passar dos anos. Sintomas como dificuldade miccional, aumento da frequência urinária, esvaziamento incompleto e acordar durante a noite para urinar podem ocorrer simultaneamente e causar confusão, podendo ser decorrentes da hiperplasia benigna da próstata. Portanto, é importante consultar um médico urologista para esclarecer a causa dos sintomas e realizar os exames adequados.

Vida sexual ativa, uso de cuecas apertadas ou ficar muito tempo sentado causa câncer de próstata.

Mito

Não há evidências que relacionem esses fatores ao câncer de próstata. Os fatores de risco comprovados incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta inadequada e falta de atividade física. Estudos sugerem que uma vida sexual regular pode até ter efeito protetor.

O câncer de próstata não tem cura e é mortal.

Mito

O câncer de próstata tem cura sim, desde que seja diagnosticado precocemente e tratado adequadamente, as chances chegam a 90% de cura. Os tratamentos incluem cirurgia, radioterapia, braquiterapia, hormonioterapia e quimioterapia, e a escolha do tratamento considera o estágio da doença, o tipo de tumor, a idade e a saúde geral do paciente. O objetivo do tratamento é eliminar o tumor, preservar a função sexual e urinária e evitar as complicações da doença.

Não existe prevenção para o câncer de próstata.

Verdade, porém

Embora não haja uma forma de prevenir o câncer de próstata, algumas medidas podem reduzir o risco ou facilitar o diagnóstico precoce: manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e grãos integrais; evitar gorduras em excesso; consumir alimentos ricos em licopeno (como tomate); praticar atividades físicas; moderar o consumo de álcool; não fumar; e realizar check-ups regulares.

Transexuais femininas precisam fazer exame de próstata.

Verdade

Sim. Mulheres transgênero, travestis e pessoas não binárias também devem fazer os exames de próstata conforme a recomendação médica. Isso porque elas ainda têm a glândula prostática e podem desenvolver câncer nela. O uso de hormônios femininos pode reduzir o tamanho da próstata e os níveis de PSA, mas não elimina totalmente o risco da doença.

Mesotelioma Peritoneal

Tipos de Mesotelioma e suas Localizações

Prevalência

O Mesotelioma é um câncer grave que pode ocorrer nos tecidos que revestem os pulmões, o coração e a barriga. Esta é uma doença rara, com cerca de 1 a 2 pessoas em um milhão a tendo a cada ano.

O que é?

O mesotelioma peritoneal é um tipo raro de câncer que se forma na membrana que reveste a região abdominal e protege órgãos como estômago, intestinos e fígado. Ele costuma surgir após a exposição ao amianto, um material que, quando inalado ou ingerido, pode causar alterações nas células dessa membrana, levando ao aparecimento do tumor.

Tipos de Mesotelioma Peritoneal

O mesotelioma peritoneal pode ser classificado em três tipos principais, com base nas características das células tumorais:

  1. Mesotelioma Epitelioide

    Características: As células tumorais são uniformes e organizadas. Geralmente, esse tipo responde melhor ao tratamento.
  2. Mesotelioma Sarcomatoide

    Características: As células são alongadas e se espalham rapidamente pelo tecido saudável.

  3. Mesotelioma Bifásico ou Misto

    Características: A gravidade e o prognóstico dependem da proporção de cada tipo de célula presente no tumor.

Esses tipos influenciam a escolha do tratamento e o prognóstico da doença.

Fatores de Risco

  1. Exposição ao Amianto: A principal causa do mesotelioma peritoneal é a exposição ao amianto (asbesto), um mineral utilizado em construções e indústrias. A inalação ou ingestão de fibras de amianto pode provocar mutações nas células do peritônio.

  2. Histórico Ocupacional: Pessoas que trabalham em indústrias de construção civil, mineração, fabricação de produtos de amianto ou em estaleiros estão mais propensas a desenvolver a doença.

  3. Exposição Ambiental: Morar próximo a minas de amianto ou a locais onde esse material foi utilizado aumenta o risco de exposição.

  4. Exposição Secundária: Familiares de pessoas que trabalham com amianto também podem estar em risco ao inalar partículas levadas para casa nas roupas ou no cabelo.

Prevenção

A principal forma de prevenir o mesotelioma peritoneal é evitar a exposição ao amianto, a principal causa desse tipo de câncer. Aqui estão algumas medidas preventivas:

  • Evitar o contato com amianto: Se você trabalha ou vive em locais com risco de exposição ao amianto, use equipamentos de proteção individual (EPIs) e siga todas as normas de segurança.

  • Identificação e remoção segura: Se você suspeita que há materiais com amianto em sua casa ou local de trabalho, procure profissionais qualificados para removê-los com segurança.

  • Informação e conscientização: Conheça os riscos do amianto e informe-se sobre ambientes que possam conter esse material, como construções antigas e indústrias específicas.

Sintomas

Ilustração de dor abdominal.

Desconforto ou dor persistente na região do abdômen,

Aumento do volume do abdômen devido ao acúmulo de líquido (ascite).

Ícone de perda de peso.

Perda de peso inexplicável e rápida.

Ilustração de perda de apetite.

Redução significativa da vontade de comer.

Ilustração de uma pessoa exausta

Cansaço extremo e persistente, mesmo após descanso.

Alteração no hábito intestinal

Como diarreia ou constipação.

Diagnóstico

O diagnóstico do mesotelioma peritoneal geralmente envolve várias etapas para confirmar a presença do tumor e entender sua extensão. As principais formas de diagnóstico incluem:

Histórico Médico e Exame Físico: O médico pergunta sobre sintomas, histórico de saúde e exposição ao amianto, além de realizar um exame físico para detectar sinais como inchaço abdominal.

Exames de Imagem:

  • Tomografia Computadorizada (TC): Ajuda a visualizar a área abdominal e detectar anormalidades.

  • Ressonância Magnética (RM): Fornece imagens detalhadas dos tecidos abdominais.

  • Ultrassonografia: Pode ser utilizada para avaliar a presença de líquido na cavidade abdominal.

Tratamento

A cirurgia pode ser uma opção em casos muito específicos. Já a quimioterapia e a radioterapia são utilizadas para reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida. A drenagem do líquido pode ajudar na respiração, e analgésicos são usados para aliviar a dor.

FAQ – Perguntas frequentes

O mesotelioma peritoneal é um câncer raro que se desenvolve na membrana que reveste a cavidade abdominal e protege órgãos como estômago, intestinos e fígado.

É um câncer raro, ocorrendo em cerca de 1 a 2 pessoas por milhão ao ano. Apenas 10 a 20% dos casos afetam o revestimento abdominal.

Os três principais subtipos são: epitelioide (mais comum e menos agressivo), sarcomatoide (mais agressivo) e bifásico (misto).

Os principais fatores incluem exposição ao amianto, histórico ocupacional em indústrias de construção ou mineração, e exposição secundária, como convivência com pessoas que trabalham com amianto.

O diagnóstico envolve exame físico, histórico médico e exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética e ultrassonografia.

Os sintomas incluem dor abdominal, inchaço, perda de peso, náuseas, perda de apetite, fadiga e alterações nos hábitos intestinais.

Sim, a prevenção envolve evitar a exposição ao amianto, usar equipamentos de proteção em ambientes de risco e remover materiais com amianto de forma segura.

As opções incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e tratamentos paliativos para aliviar sintomas como dor e dificuldade para respirar.

O mesotelioma peritoneal raramente é curável. O tratamento foca no controle dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida do paciente.

NOVEMBRO AZUL

Especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz participam de palestra sobre câncer de próstata e saúde masculina

Debate aberto ao público e gratuito acontece no dia 6 de novembro no auditório da instituição

São Paulo, 29 de outubro 2024 – O Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove, no dia 6 de novembro, quarta-feira, mais uma edição do Leve Talks, série de palestras realizadas por especialistas da instituição sobre os principais assuntos de saúde e bem-estar. O tema do próximo encontro, que é aberto ao público e tem entrada gratuita, é “Novembro Azul: Câncer de próstata, sexualidade e saúde masculina.

No evento, serão abordados os principais tabus relacionados ao câncer de próstata e como desmistificar questões relacionadas a diagnóstico e tratamentos disponíveis.

O câncer de próstata é o terceiro tumor maligno mais frequente no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não melanoma e do câncer de mama, segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer). Nos homens, é o tipo de tumor mais comum, gerando cerca de 72 mil novos casos por ano, segundo estimativa do instituto.

A doença tem cura e as chances de sucesso do tratamento aumentam muito com a detecção precoce do tumor. Porém, preconceitos e negligência masculina com cuidados de saúde são apontados como algumas das principais barreiras para o rastreamento desse tipo de câncer.

O debate acontece no contexto do Novembro Azul, ação que mobiliza diversas instituições de saúde do país pela conscientização sobre o câncer de próstata e cuidados da saúde do homem.

Com a condução do Dr. Carlos Passerotti, urologista e cirurgião do Centro Especializado em Urologia, o evento terá as participações do Dr. Alaor Carlos, head do Serviço de Psiquiatria, e do Dr. Ariel Kann, head do Centro Especializado em Oncologia.

Para participar do evento, é necessário fazer a inscrição pelo link Link.

O Leve Talks faz parte do “Leve com Você”, um portal criado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz que oferece conteúdos de fácil acesso, como podcasts, e-books e vídeos, sobre bem-estar e saúde.

Serviço:

Data: 06 de novembro

Horário: das 15h às 16h30

Formato: presencial

Endereço: Hospital Alemão Oswaldo Cruz: Rua 13 de maio, 1815 – Bela Vista – São Paulo/SP – Auditório – 1º subsolo Torre E

Confira a programação completa em: Link

Outubro Rosa: mamografia ainda é exame essencial para identificação da doença

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz ressalta importância de prevenção

São Paulo, 21 outubro de 2024 – Criado há mais de 30 anos, o Outubro Rosa é a época de compartilhar informações para a conscientização sobre o câncer de mama. A prevenção primária e a detecção precoce ainda são as principais aliadas para a redução da incidência e na mortalidade pela doença.

O câncer de mama é o tipo de tumor que mais acomete as mulheres no Brasil. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados pelo Ministério da Saúde 73.610 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,9 casos por 100 mil mulheres.

Para detecção da doença, a mamografia continua sendo o melhor método para o rastreamento, especialmente em mulheres sem sintomas, como aponta a Dra. Maria do Socorro Maciel, mastologista e oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

“Estudos mostram a redução de mortalidade com a descoberta precoce do câncer. A mamografia é o exame principal que auxilia na detecção inicial dos tumores mamários,” disse a especialista.

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia a cada ano a partir dos 45 anos até os 55. Já a Sociedade Americana de Cancerologia adverte que o exame seja feito anualmente acima dos 40 anos.

Mamografia é um exame simples que consiste em um raio-X da mama e permite descobrir o câncer quando o tumor ainda é bem pequeno.

“Muitas pacientes podem ignorar sinais de alerta, como nódulos, o que a mamografia pode identificar com mais precisão”, afirmou Maria do Socorro.

A especialista também aponta outro indicador para mulheres procurarem um mastologista para fazer o exame, a incidência de casos de câncer de mama em outras mulheres da família.

“Se você tem um histórico familiar de câncer de mama deve começar a fazer mamografia a partir de 10 anos abaixo da idade da mãe quando teve a doença”, explicou a mastologista.

Testes genéticos também podem identificar mutações em pacientes com histórico familiar de câncer, mas, segundo a especialista, para esse tipo de exame as mulheres devem buscar acompanhamento com um oncogeneticista.

Dra. Maria do Socorro também enfatizou que, além dos exames, a prática de atividade física e o controle da dieta são fundamentais para a prevenção do câncer de mama.

“Atividade física é considerada muito como um anti-inflamatório e deve ser uma prioridade na vida das mulheres. As pessoas não marcam horários para fazer exames? Também devem reservar uma hora para fazer atividade física” afirmou.

A médica afirmou que há relação entre obesidade e o risco de câncer, embora ainda não ficou constatado que não sejam fatores determinantes.

“A obesidade é um risco adicional. O mais importante é entender que muitos fatores contribuem para o desenvolvimento do câncer, e é fundamental estar atento à saúde geral”, ressaltou a especialista.

Mitos e verdades

O câncer de mama ainda gera dúvidas sobre o que é verdade e o que é mito a respeito da doença.

Menopausa? “Chip da beleza”? Genética? Amamentação? São muitas as informações difusas que levam a conclusões erradas sobre o câncer de mama. Reunimos aqui, com informações do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o que é verdadeiro e o que não é sobre a doença:

VERDADE: A menopausa é um processo natural que ocorre com todas as mulheres e equivale a ausência de menstruação em período de 1 ano. O período que precede a última menstruação onde podemos ter irregularidade menstrual é o climatério. No período da menopausa ao redor dos 50 anos, coincide com o aumento da incidência dos casos de câncer de mama. A primeira menstruação precoce (< 9 anos) e menopausa tardia (> 55 anos) são fatores considerados de risco.

Verdade: O uso da terapia de reposição hormonal, geralmente quando se associa o estrógeno e a progesterona ,acima de 5 anos, é considerada fator de risco para câncer de mama. Mas vale lembrar que não é fator causal, e se a reposição for necessária pelos sintomas oriundos da menopausa, a terapia hormonal deve ser indicada efetuando-se controle dos exames de imagem da mama.

Mito: Os chamados “chips da beleza” não são reconhecidos pelo Conselho federal de medicina, sendo seu uso regular não autorizado.

Mito: O tabagismo é classificado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) como agente carcinogênico para câncer de pulmão em humanos, portanto, cigarros e vapes – que contém nicotina e são vaporizadores – devem ser evitados como prevenção.

Mito: Estudos apontam que o uso a longo prazo de anticoncepcional oral pode aumentar o risco de câncer de mama. Porém este aumento de risco é muito pequeno quando comparado com pacientes que não usam o anticoncepcional oral Vale lembrar que anticoncepcional oral é uma forma de anticoncepção altamente eficaz e que seu uso também pode ser extremamente bem-vindo em condições como endometriose ou distúrbios hormonais. O seu uso não deve ser contraindicado, mas as pacientes devem ser informadas e discutir com seu médico qual a melhor forma de contracepção.

Verdade: Mutação genética germinativa (ou seja, genes que são transmitidos de geração em geração) correspondem à 10% dos casos de câncer de mama e aumentam de 50% a 80% o risco de desenvolver o câncer de mama durante a vida. O mapeamento genético pode ser importante aliado na prevenção e no tratamento em casos em que a história familiar de parentes com câncer de mama, ou mama e ovário ou outros tumores existem

A pesquisa da mutação germinativa geralmente é efetuada em quem é portador do câncer, importante a orientação do seu mastologista e do oncogeneticista.

Mito: Não há relação do uso de próteses mamária de silicone com o risco de desenvolvimento de câncer de mama.

Mito: Não há relação entre os sais de alumínio, presentes na formulação de alguns desodorantes, e o aumento do risco de desenvolvimento do câncer de mama. Nenhum estudo científico conseguiu estabelecer relação entre o uso desse produto e o risco de desenvolver a neoplasia. Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que o produto é seguro e que não existe relação entre a substância e o desenvolvimento do tumor.

Verdade: A atividade física, quando praticada regularmente (no mínimo três vezes por semana com duração mínima de trinta minutos), traz diversos benefícios a curto e longo prazo para qualquer pessoa. Para prevenir o câncer de mama as mulheres devem iniciar uma mudança de hábitos em sua rotina, como praticar atividade física regularmente, ingerir alimentos saudáveis e realizar os exames preventivos, como a mamografia.

Mito: Não há embasamento científico que relacione o uso de sutiãs apertados e o surgimento do câncer de mama.

Mito: A maioria dos nódulos na mama correspondem a lesões benignas . Os cistos estão presentes em 60 % das mulheres e para efetuar o diagnóstico diferencial entre o nódulo verdadeiro e cisto o ultrassom das mamas é importante. Achando um nódulo, consulte um médico.

Verdade: Uma das orientações do Ministério da Saúde para prevenção do câncer de mama é o aleitamento materno. Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostram que o risco de desenvolver câncer de mama é cerca de 22% menor em mulheres que amamentaram.

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