Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz orienta sobre como ter uma alimentação saudável em dias de calor

Nutricionista dá dicas para ter um verão saudável

São Paulo, 08 de janeiro de 2025 – Com verão e aumento das temperaturas, muitas pessoas aproveitam o período para tirar férias em praias e piscinas, deixando de lado uma rotina alimentar adequada. Essa combinação pode trazer riscos à saúde, especialmente em relação à desidratação e consumo de alimentos que podem estragar facilmente quando expostos às altas temperaturas. 

A estação mais quente do ano exige cuidado especial com a alimentação. O calor intenso pode causar falta de apetite, tornando fundamental optar por inserir na dieta alimentos leves e estar atento à procedência, validade e acondicionamento dos produtos consumidos. O aumento da temperatura corporal e da transpiração tornam o consumo regular de líquidos indispensável. 

De acordo com Tarcila Campos, nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, é possível conciliar momentos de lazer com uma alimentação saudável, mesmo durante o verão. “Adote estratégias que priorizem refeições leves, nutritivas e refrescantes, sem excluir completamente os alimentos mais prazerosos. Dê preferência a alimentos frescos e naturais, como frutas e vegetais, que ajudam na hidratação e são aliados da saúde”, orienta. Outra dica dada pela especialista é consumir sucos naturais de frutas, água de coco e água.

Para manter um cardápio saudável e saboroso, devemos incluir alimentos leves, ricos em água e nutrientes que ajudam a manter a hidratação e bem-estar de forma geral. “Prefira refeições leves e de fácil digestão, ricos em proteínas magras e gorduras saudáveis como carnes de frangos e peixes. Esses alimentos evitam a sensação de peso no estômago e cansaço após as refeições, algo comum em períodos de climas quentes”, explica Tarcila. Preparações frias, são boas opções para o verão, como saladas variadas, wraps, vitaminas e sorvetes caseiros feitos com frutas e iogurte natural, que ajudam a refrescar o corpo. 

Outro cuidado importante diz respeito ao consumo de alimentos vendidos por ambulantes, como milho cozido, queijo coalho e frutos do mar. Esses produtos podem oferecer riscos à saúde, pois nem sempre é possível garantir que o preparo, armazenamento e manuseio foram realizados de forma adequada. Por isso, esses alimentos podem ser contaminados por bactérias, vírus ou parasitas, exigindo cuidado redobrado com a higiene e a conservação para evitar intoxicações alimentares.
 

Com escolhas conscientes, é possível aproveitar o verão de forma saudável, preservando o bem-estar e a qualidade de vida.

Cozinha do Hospital Alemão Oswaldo Cruz recebe PIN 4 do Selo Green Kitchen

Compromisso com o planeta e a saúde dos pacientes vai do cultivo de ervas em uma horta exclusiva ao prato servido sem aditivos

Novembro de 2024 – A cozinha do Hospital Alemão Oswaldo Cruz tem elevado o padrão de sustentabilidade em suas operações, evidenciando o compromisso da instituição com a saúde e o meio ambiente. Desde 2013, o Hospital se destaca com o selo Green Kitchen, um reconhecimento voltado para práticas de alimentação sustentável. Com um avanço significativo, a cozinha atingiu a pontuação PIN 4, refletindo sua contínua evolução e empenho na promoção de um ambiente mais ecológico.

Guiada pela filosofia de “servir à vida”, a cozinha valoriza cada etapa do processo, desde a produção própria de molhos e refeições até a colheita de temperos frescos de uma horta exclusiva dentro do Hospital. O molho de tomate, por exemplo, é preparado na própria cozinha, sem conservantes ou aditivos, garantindo um sabor autêntico e saudável para os pacientes. Já os temperos, como hortelã e cebolinha, são colhidos diariamente no quinto andar do Hospital, trazendo frescor e qualidade aos pratos. Esses detalhes são reflexos do compromisso com uma alimentação mais natural e nutritiva, sem recorrer a industrializados e com foco em ingredientes saudáveis e sustentáveis.

Nosso objetivo é oferecer uma jornada completa ao paciente e colaborador, sendo assim a alimentação faz parte desse processo. Quando podemos juntar qualidade, sustentabilidade e saúde isso se torna ainda mais especial e importante”, afirma Joyce Rebouças Passos, diretora executiva de operações do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

A sustentabilidade também se reflete na redução de embalagens descartáveis, com a maioria das refeições sendo servida em porcelana e vidro para pacientes e colaboradores, minimizando o uso de plástico.

Outro diferencial é a seleção criteriosa dos ingredientes, como por exemplo o atum certificado, que assegura a preservação dos ecossistemas marinhos. “Cada detalhe conta na construção de um hospital que olha para o futuro,” reforça Joyce.

A Green Kitchen Hospital Alemão Oswaldo Cruz representa um exemplo inspirador de como o cuidado com o paciente e o compromisso com o meio ambiente podem caminhar juntos, tornando-se uma referência em ESG no setor de saúde.

Aumenta a saciedade e faz bem ao coração: benefícios da ricota à saúde

A ricota é um tipo de queijo fresco, produzido a partir do soro do leite e apresenta uma textura macia e um sabor suave. Fonte de vitaminas A, B, D e E, além de minerais como zinco, selênio, potássio e fósforo, é uma opção saudável para quem deseja um queijo com menos gordura e calorias.

A seguir, veja os benefícios do consumo da ricota para a saúde.

Melhora a saúde digestiva

A ricota é um alimento probiótico porque contém bactérias que ajudam na fermentação do açúcar do leite e na eliminação de toxinas. Além disso, ela é uma fonte de proteínas que são digeridas e absorvidas rapidamente pelo corpo, o que pode beneficiar a saúde do intestino.

Regula o açúcar no sangue

É um queijo com baixo índice glicêmico, o que significa que, ao consumi-lo, os níveis de açúcar no sangue não aumentam rapidamente, evitando picos de glicemia. Portanto, incluir a ricota na dieta pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue (glicose). Esse processo é importante para pessoas com diabetes ou que estão tentando perder peso.

Reforça o sistema imunológico

A ricota possui propriedades anti-inflamatórias devido ao seu conteúdo de aminoácidos, como cisteína e metionina, que ajudam na produção de glutationa. Este antioxidante previne doenças e combate infecções, apoiando assim o sistema imunológico. Além disso, por ser derivada do soro do leite, a ricota contém albumina, que também contribui para fortalecer a imunidade.

Apoia a saúde cardiovascular

Pode beneficiar a saúde cardiovascular devido ao seu teor relativamente baixo de gordura e ao seu conteúdo de proteínas de alta qualidade, ajudando a controlar o peso e a reduzir a ingestão de gorduras saturadas, fatores importantes para a saúde do coração.

Além disso, a ricota contém peptídeos bioativos que ajudam na redução da pressão arterial, melhorar os níveis de colesterol e prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Contribui com a saúde óssea

A proteína do soro do leite pode fortalecer os ossos e prevenir a osteoporose. Ela contribui para o aumento da densidade mineral óssea, o que significa que os ossos se tornam mais densos e menos propensos a fraturas. Além disso, ela reduz a reabsorção do cálcio pelos ossos, promovendo sua saúde e resistência.

Ajuda na recuperação pós-treino

A ricota é rica em aminoácidos de alta qualidade, incluindo os de cadeia ramificada, como a leucina, que é fundamental para a síntese de proteínas musculares e fornece energia durante os exercícios. Além disso, ajuda na recuperação pós-treino ao reduzir danos musculares, otimizando a recuperação e o desempenho muscular.

Auxilia no controle de peso

Por ser uma boa fonte de proteínas, pode aumentar a sensação de saciedade e ajudar a controlar o apetite. Também é baixa em calorias e gordura, tornando-se uma opção leve e saudável em uma dieta. Pode ainda contribuir com a redução de quantidade de calorias ao substituir queijos mais gordurosos em várias preparações.

Contraindicações

Embora a ricota tenha menos lactose do que muitos outros produtos lácteos, ainda pode causar desconforto gastrointestinal em pessoas com intolerância severa à proteína do leite.

Ela pode conter quantidades significativas de sódio, o que é uma preocupação para pessoas com hipertensão e com doença renal crônica. Portanto, nesses casos, o consumo deve ser moderado.

Fonte: Bianca Prado Alves, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Granola: mistura é nutritiva, mas é preciso escolher bem para garantir os benefícios; entenda

Uma visita ao setor das granolas revela uma grande variedade de produtos. Da receita tradicional até a opção low carb, passando por versões light, orgânicas, sem glúten, veganas – as livres de mel. Nas prateleiras dos supermercados, um desfile de pacotes com itens em destaque, caso do cacau, do goji berry, da quinoa, entre tantos outros. A variedade só tende a crescer para atender os mais diversos públicos, num cenário diferente das fórmulas precursoras e pouco apetitosas, criadas por médicos nos Estados Unidos, lá no final do século 19 e recomendadas aos pacientes internados.

O único ponto em comum, entre as modernas e as antigas, é a presença de cereais, que são considerados a base do alimento. Embora a aveia seja o tipo mais utilizado, trigo e milho costumam aparecer. “Outro grupo indispensável é o das oleaginosas, ou seja, das nozes, amêndoas, castanhas”, diz a nutricionista Maristela Strufaldi, da Sociedade Brasileira de Diabete.

Sementes também são assíduas. “Chia, girassol e gergelim são comuns nas formulações”, diz Fernanda Maluhy, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Completa o time a turma das frutas desidratadas – e a uva-passa reina.

Além dessa combinação de ingredientes, para ser classificada como granola, a preparação precisa passar por cocção”, explica a nutricionista Ana Paula Gines Geraldo, coordenadora do Projeto Cozinhando com Ciência, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Geralmente é assada no forno, mas também pode ser feita na frigideira, direto no fogão, o que requer um pouco mais de habilidade para não queimar. E leva algum agente oleoso para deixá-la crocante.

É o que a difere do muesli, preparado europeu que traz um mix parecido, mas que, além de não conter óleo, não requer cozimento”, comenta Renata Farrielo, nutricionista comportamental.

Mistura nutritiva

Pelo elenco que compõe as granolas clássicas, dá para imaginar a penca de nutrientes e outras substâncias especiais reunidos na fórmula.

A primeira a ser lembrada é a fibra. “É imprescindível para o funcionamento intestinal e favorece a microbiota”, diz Maristela. As fibras reforçam a população de bactérias benéficas que residem no intestino. Existem evidências de que o cuidado com esses micro-organismos traz impactos positivos na imunidade e até mesmo no humor.

Por falar em emoções, vale menção às vitaminas do complexo B, que ajudam a dar um chega-pra-lá no desânimo. Ainda nesse tópico, os carboidratos são conhecidos por garantir mais pique.

Na miscelânea, destacam-se ainda sais minerais como o zinco, outro aliado do sistema imune, o magnésio, que age contra a irritabilidade, o fósforo, amigo dos ossos e o selênio, famoso pela ação antioxidante. E a lista não acabou. “As oleaginosas fornecem as chamadas gorduras boas”, diz Fernanda.

A nutricionista refere-se aos ácidos graxos – nome técnico para partículas gordurosas – mono e poli-insaturados. A dupla desponta em estudos por resguardar as artérias.

Apesar do benefício, essa mesma parcela de gordura é uma das responsáveis pela grande quantidade de calorias das granolas. E, se juntar com excessos açucarados de algumas marcas, o valor calórico dispara.

Para piorar, a mistura doce e engordurada pode interferir com centros de prazer localizados no cérebro. “A tendência é a de perda de controle”, comenta Renata. Daí para extrapolar nas porções é um pulo.

Dicas de consumo

Além de ir com parcimônia, a recomendação é caprichar nas combinações. “O iogurte é o primeiro que vem à mente, mas leite ou alguma bebida vegetal são interessantes”, sugere Ana Paula, que indica adicionar sempre uma fonte de proteína.

A granola salgada cumpre direito esse papel. “Pode ser usada como uma crosta em peixes ou no peito de frango”, ensina. Também fica perfeita em saladas, sopas e incrementa até o arroz.

Um aviso para quem gosta dessa versão e o de redobrar a atenção ao teor de sódio. Aliás, um olhar minucioso em todo o rótulo é sempre bem-vindo. E não vale observar só as calorias, por favor. A tabela nutricional, que traz o já mencionado sódio, mostra carboidratos, proteínas, açúcares (totais e adicionados), gorduras, divididas em totais, saturadas e trans, além das fibras. Compare e bote no carrinho as mais nutritivas.

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Outro detalhe importante na embalagem é a lista de ingredientes, que dá muitas pistas sobre a qualidade do produto. Os componentes sempre aparecem de maneira decrescente, ou seja, os que estão em maior quantidade surgem em primeiro lugar. Se o açúcar revela-se por ali, a mercadoria tende a não ser das mais saudáveis. “Lembrando que ele tem diversas designações, como xarope de glicose, por exemplo”, diz Renata. Quanto mais familiares os nomes estampados na embalagem, tanto melhor.

Faça a sua

E aos que têm certo traquejo na cozinha, fica o convite para preparar a própria granola da maneira que mais agrada. Veja, a seguir, o que não pode faltar:

Agentes para adoçar

Mel, melado, rapadura, purê de maçã, açúcar mascavo, além das frutas desidratadas são exemplos de itens que acrescentam doçura. Só atenção com a quantidade. Para perfumar a receita, vale salpicar canela e outras especiarias.

Temperos

Na versão salgada, ervas finas, cebola, tomate e outras hortaliças desidratadas, além de cúrcuma e páprica vão bem.

Óleos

Canola, soja, girassol são ingredientes que contribuem para a crocância. O azeite de oliva costuma ser o mais requisitado nas granolas salgadas.

Cereais e pseudocereais

Aveia laminada, flocos de milhos e de arroz, além do trigo em forma de farelo ou gémen costumam formar a base do preparado. Os chamados pseudocereais, caso da quinoa e do amaranto enriquecem ainda mais a preparação.

Oleaginosas

Aposte nas castanhas brasileiras, a de caju e a do Pará, no nosso amendoim, mas inclua também as estrangeiras amêndoas, nozes, avelãs e afins.
Sementes

Chia, linhaça e gergelim combinam com todas as versões, já as sementes de girassol e de abóbora fazem bonito nas salgadas.

Frutas secas

A uva-passa é sempre destaque, mas coco, damasco, banana e tâmara acrescentam seu dulçor e, claro, muitos nutrientes à granola.

Comida de festa junina faz mal? Veja orientações de especialistas

As festas juninas são alguns dos eventos mais aguardados pelos brasileiros. Afinal, é época de se divertir com jogos e brincadeiras típicas, além de comer muita comida saborosa e afetiva. Porém, muitos desses quitutes podem ter alto valor calórico e de açúcar, como canjica, arroz-doce, maçã do amor, curau, pastéis e vinho quente, sendo importante ter atenção ao consumo em excesso.

Andrea Visintainer, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que muitas das preparações típicas de festa junina possuem componentes que não são tão saudáveis. “Muitos pratos têm um alto teor de gordura, são mais processados do que outros ou têm um maior teor de açúcar. O consumo excessivo em um único dia pode causar desconforto digestivo e isso não é legal, porque o foco é aproveitar a festa”, comenta.

Isso quer dizer que comida de festa junina faz mal à saúde? Não necessariamente. De acordo com a especialista, é preciso analisar todo o contexto de saúde e hábitos alimentares de uma pessoa para saber se os pratos típicos do arraial podem trazer consequências ou não.

O importante é entendermos como é a alimentação desse indivíduo ao longo da vida, ao longo deste ano”, explica Visintainer. “Se a sua rotina contém alimentos saudáveis e pouco processados, como frutas, proteínas animais ou proteínas vegetais, se a hidratação está em dia e se ele pratica atividades físicas, isso tudo prepara nosso organismo para ser um meio saudável, e, um momento como esse de festa junina vai ser apenas algo pontual”, completa.

Ou seja, se na maior parte do tempo mantemos uma alimentação saudável e equilibrada, abrir uma exceção para comer alimentos com maior teor de açúcar ou gordura não trará grandes prejuízos, segundo a nutricionista. Mas, é claro, isso deve ser feito com cautela. “Se esses alimentos foram consumidos em quantidades moderadas, não haverá impacto na saúde”, afirma.

Dicas para não exagerar na alimentação em festas juninas

A dica para aproveitar as delícias da festa junina sem impactos na saúde é o equilíbrio. Visintainer orienta manter uma alimentação saudável e leve no dia do arraial. “É interessante intercalar, ou seja, fazer um café da manhã e um almoço saudável e deixar para comer os pratos típicos da festa junina sem exagero”, sugere.

Também é fundamental ficar atento à saciedade. “Quando você se sentir saciado o suficiente, é importante parar de comer os alimentos. Além disso, vale intercalar alimentos com maior teor de gordura e de açúcar com comidas mais leves”, acrescenta.

Por exemplo, entre os alimentos mais gordurosos, açucarados ou processados, estão o cachorro-quente, pastel, paçoca, pé-de-moleque, pamonha, arroz-doce e a canjica. Entre os mais leves e naturais, estão pipoca, pinhão, milho verde, cuscuz, caldo verde ou caldo de feijão e espetinhos de frutas. A dica é intercalar esses alimentos para manter um equilíbrio.

Pessoas em tratamentos devem ter maior cautela

Para pessoas que estão em tratamento de doenças como diabetes, obesidade e, até mesmo, câncer, a cautela com esses alimentos deve ser maior. Porém, com alguns cuidados, esses pacientes também podem aproveitar os quitutes juninos.

É possível desfrutar de delícias, como o pé-de-moleque, a canjica e a cocada e, mesmo assim, manter a glicose controlada. Não há restrição, a moderação é o segredo. Se planeja ir a uma festa junina e corre o risco de comer além do recomendável, uma opção é reduzir ou substituir o pão, o arroz ou a batata nas refeições anteriores”, explicou Tarcila Campos, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Para os pacientes que se alimentam com base na contagem de carboidratos é possível fazer adequações na dosagem da insulina de acordo com a quantidade de carboidratos no prato típico escolhido, segundo Tarcila. Isso vale para os doces com açúcar, como para os dietéticos, ressaltou a nutricionista.

Já quem faz tratamento oncológico, a adaptação de receitas juninas também pode ser uma solução para aproveitar a data. Segundo a nutricionista Cássia Carvalho do Centro Especializado em Oncologia, receitas que levam muita farinha branca e açúcar, ou outros ingredientes industrializados, podem sofrer alterações.

A farinha branca pode ser substituída pela integral, e o açúcar por adoçantes. As receitas devem sofrer adaptação, mas sem impactar tanto”, afirmou a nutricionista.

No entanto, se o paciente segue a dieta em seu cotidiano e não tem sintomas do tratamento, como náuseas, diarreia, ele pode fazer uma exceção e comer uma comida típica de festa junina. “As comidas juninas são ‘comfort food’, trazem memórias afetivas, o que também é importante para o paciente em tratamento contra o câncer”, disse Cassia.

Comidas de Festa Junina para quem tem diabetes: veja algumas dicas

Para muitos brasileiros, estamos na época mais saborosa do ano. Isso porque milho, canjica, pinhão, paçoca e fubá estão entre os pratos típicos mais queridos do país. No entanto, a festa, que para muitos é a hora certa de se empanturrar, exige alguns cuidados por parte de quem tem diabetes ou está tratando outras doenças.

Nesta época, pessoas que tratam do diabetes, devem ficar atentas para não exagerarem na hora de comer. Contudo, conselho também vale para quem não enfrenta a doença, como alerta a nutricionista Tarcila Campos, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Pratos típicos para quem tem diabetes

É possível desfrutar de delícias, como o pé-de-moleque, a canjica e a cocada e, mesmo assim, manter a glicose controlada. Não há restrição, a moderação é o segredo. Se planeja ir a uma festa junina e corre o risco de comer além do recomendável, uma opção é reduzir ou substituir o pão, o arroz ou a batata nas refeições anteriores“, explica a especialista.

Para os pacientes que se alimentam com base na contagem de carboidratos é possível fazer adequações na dosagem da insulina de acordo com a quantidade de carboidratos no prato típico escolhido, segundo Tarcila. Isso vale para os doces com açúcar, como para os dietéticos, ressalta a nutricionista.

Os pacientes com meta fixa de carboidratos por refeição devem trabalhar com substituições e tentar manter a quantidade de carboidratos prescrita pelo nutricionista fazendo substituições“, afirma Tarcila.

Dicas de substituições

Antes de ir à festa, a especialista recomenda fazer uma refeição leve. “Chegar à festa com fome é caminho certo para ingerir além do necessário“, diz a profissional. Além disso, é possível renunciar a um ou outro doce saboroso de forma consciente. Isto é, comer apenas o que realmente tiver vontade e não porque a oferta é grande. Para a nutricionista, esta é uma sábia decisão.

Tarcila dá algumas dicas de substituições durante as Festas Juninas que, no entanto, valem também para o dia a dia:

  • O arroz e o macarrão podem ser trocados por milho cozido, batata doce, pamonha, canjica, pipoca, cuscuz nas principais refeições ou nos lanches intermediários;
  • A canjica, além de colaborar para a saciedade, é o melhor substituto para o chocolate quente. Se for possível, preferir versões de doces e canjicas diet.

Ela lembra que o preparo dos quitutes nas festas é rico em açúcares, carboidratos e gorduras. Por isso, é preciso realizar a monitorização glicêmica e os ajustes de insulina de acordo com a prescrição médica.

Vai contar carboidratos? Veja aqui a quantidade deles em alguns quitutes juninos:

  • Pé de moleque (20g) = 14g de carboidratos
  • Pipoca doce (25g) = 15g de carboidratos
  • Bolo de fubá (70g) = 33g de carboidratos
  • Canjica (180ml) = 36g de carboidratos
  • Paçoca (30g) = 20g de carboidratos
  • Milho verde espiga (65g) = 18g de carboidratos
  • Pinhão (1 unidade ou 10g) = 5g de carboidratos

Cuidados para pacientes oncológicos

Para quem faz tratamento oncológico e hemodiálise, também é necessário tomar uma série de cuidados. Segundo a nutricionista Cássia Carvalho do Centro Especializado em Oncologia, receitas que levam muita farinha branca e açúcar, ou outros ingredientes industrializados, podem sofrer alterações.

A farinha branca pode ser substituída pela integral, o açúcar por adoçantes. As receitas devem sofrer adaptação, mas sem impactar tanto”, afirmou a nutricionista.“, afirmou a nutricionista.

Doces com leite ou creme de leite na receita, por exemplo, podem fazer substituições usando leite desnatado, de amêndoas ou de soja, que têm percentual menor de gordura, explica Cassia.

No entanto, se o paciente segue a dieta em seu cotidiano e não tem sintomas do tratamento, como náuseas, diarreia, ele pode fazer uma exceção e comer uma comida típica de festa junina.

Pontualmente ele pode consumir. Se não é da rotina, se ele é saudável no dia a dia, pode comer na festa. As comidas juninas são ‘confort food’, trazem memórias afetivas, o que também é importante para o paciente em tratamento contra o câncer“, diz Cassia.

O nutricionista Lucas Oliveira Monção, que também atua no Centro Especializado em Oncologia, lembra que pessoas com câncer devem ter ainda outro tipo de cuidado.

Pacientes oncológicos são imunossuprimidos e por isso devem ter cuidado com a higienização do local onde os alimentos foram preparados e como foi a preparação. Eles também devem evitar alimentos crus e de onde a procedência é duvidosa. Quem passa por quimioterapia também deve evitar embutidos“, afirmou o nutricionista.

Aprenda a fazer escolhas alimentares inteligentes nas festas juninas

Junho começou há poucos dias e o mês, além de marcar as épocas mais frias do ano, vem com as comemorações tradicionais da festa junina, com quermesses, decorações, músicas e danças típicas, brincadeiras e, principalmente, comida em fartura.

Os pratos que normalmente são servidos nessa ocasião são, em sua maioria, feitos com itens que remetem às zonas rurais, como milho, amendoim e pinhão, por exemplo, e também seguem modos de preparo tipicamente caipiras – que também se mesclam às práticas indígenas -, que são deliciosos, mas quando consumidos em excesso podem fazer mal à saúde.

Opções saudáveis

Quando o assunto é saúde, restrição nunca é a melhor opção. Comer se preocupando excessivamente com a quantidade de calorias que um alimento oferece ou simplesmente não comer traz grandes malefícios e interfere diretamente na qualidade de vida, por isso o ideal é que as refeições tenham de tudo, mas de forma equilibrada.

Nutricionistas em entrevista na matéria ‘Pamonha, canjica, caldo: quanto comidas de festa junina atrapalham a dieta?’, por Giovanna Castro, também orientam a fazer escolhas inteligentes quando possível, como optar por bebidas sem álcool, por exemplo.

Reduzindo o açúcar

Doces são uma parte fundamental das delícias juninas, e entre os clássicos estão pé-de-moleque, paçoca, curau, pamonha, canjica etc. Todos eles envolvem ingredientes ricos em gordura e, principalmente, açúcar, por isso uma boa forma de consumir menos é optando por bolos.

Tarcila Campos, nutricionista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, orienta, ainda, a preferir versões sem calda, que continua tendo açúcar na massa, mas em taxas significativamente menores. Boas apostas são os bolos de milho e fubá.

Preparando bolos em casa

Outra ótima opção é preparar bolos em casa, em especial receitas que exigem pouco ou nada de açúcar. Em nosso caderno existem opções muito saborosas e fáceis de preparar, como bolo de frutas sem açúcar, bolo de laranja sem glúten, brownie sem açúcar e bolo de tapioca.

Whey protein prejudica o fígado? Nutricionista esclarece

Whey protein é o suplemento feito por meio da proteína extraída do leite, ou seja, é a bebida que ajuda a bater a meta diária proteica. Entre os seus principais benefícios, estão o aumento da massa muscular, diminuição da gordura corporal e recuperação muscular após o exercício físico. Ainda assim, o seu consumo ainda é cercado de dúvidas, por exemplo: whey protein acomete o fígado?

Whey protein não acomete o fígado!

“Ainda não temos evidências científicas apontando que o uso de whey protein possa ser prejudicial ao fígado. Porém, o excesso de proteína na alimentação pode sobrecarregar o funcionamento do fígado e dos rins. Por isso, o consumo deve ser feito sob orientação profissional”, orienta em entrevista exclusiva para o Sport Life a nutricionista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – Bruna Lima.

Da mesma forma, não há nenhum veto do consumo de whey protein para um sujeito que vive com problema no fígado. Fato que denota a importância do atendimento com um especialista para ingestão segura.

“Antes de iniciar a suplementação, é importante que a pessoa procure um nutricionista para realizar uma avaliação completa, com exames bioquímicos e assim descobrir o que suplementar”, pontua Bruna.

Então, torna-se inviável indicar um consumo diário ou semanal para um sujeito já que se deve levar em consideração se é um atleta amador, de alta performance ou para quem não costuma treinar com intensidade ou frequência.

“A dose diária varia de cada indivíduo. Não há contraindicação de whey protein. Pode ser utilizado desde uma pessoa jovem até uma pessoa idosa, porém é necessário ficar atento para pessoas que já tenham alguma condição renal, pois nesse caso as proteínas precisam ser ajustadas”, explica a profissional.

Qual suplemento sobrecarrega o fígado?

“Vitamina A, que pode causar cirrose hepática. Algumas vitaminas do complexo B podem agredir o fígado também. Vitamina E pode causar AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico, e a vitamina C consumida em altas doses pode acidificar a urina. Por isso, reforço que toda suplementação deve ter o acompanhamento profissional”, garante.

O que o exagero de whey protein faz para um sujeito?

“O excesso de whey protein não vai causar grandes prejuízos à saúde, mas pode causar acne e desconforto gastrointestinal. Além disso, esse excesso de proteína será excretado pelo corpo na urina”, termina a nutricionista Bruna Lima.

Essas orientações estão relacionadas com a tendência nacional. O boletim da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) confirma o aumento de 25% do consumo de suplementos em 2022.

Como Conciliar Dieta Saudável Com Os Chocolates Da Páscoa (3 DICAS)

Aprenda a seguir uma dieta saudável em meio a Páscoa e chocolates deliciosos

Com a Páscoa se aproximando, muitas pessoas enfrentam o dilema de como manter uma dieta saudável sem abrir mão dos deliciosos chocolates típicos desta época.

A nutricionista Tarcila Campos, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, oferece orientações valiosas para desfrutar da temporada de Páscoa de forma equilibrada e consciente.

Prato Principal
Para as refeições principais, Tarcila recomenda:

  • Entradas à base de salada e legumes: Opte por vegetais coloridos como cenoura, beterraba, espinafre e brócolis, ricos em vitaminas e antioxidantes.
  • Peixes Assados, Grelhados ou Cozidos: São fontes de proteína magra.
  • Acompanhamentos: Inclua carboidratos saudáveis como tubérculos (batata assada ou cozida) ou farofas à base de quinoa.

Chocolate na Dieta

  • Moderação é a Chave: Ovos de chocolate são ricos em calorias, açúcares e gorduras. Consuma com moderação e atenção à composição nutricional.
  • Escolha Chocolate Amargo: Possui alto teor de cacau, menos açúcar e é rico em antioxidantes.

Dicas para Quem Tem Diabetes

  • Consuma Após Refeições Completas: Consumir chocolate após uma refeição rica em fibras e proteínas pode minimizar os efeitos na glicose.
  • Monitore a Glicose: Acompanhe de perto os níveis de glicose e mantenha a medicação conforme prescrição médica.

Para Restrições Alimentares

  • Opções de Chocolate com Maior Cacau: Para veganos ou intolerantes à lactose, opte por chocolates com maior concentração de cacau.

Não se Desespere em Caso de Excessos

  • Retome a Dieta Normalmente: Após os dias de celebração, retome a dieta equilibrada e a atividade física regular para compensar os excessos.

Será que manga com leite faz mal? Veja se sua avó está correta

No Brasil, a produção da manga é significativa, especialmente no Vale do São Francisco, onde o clima semiárido proporciona as condições ideais para o cultivo da fruta que é uma das mais exportadas pelo país.

Nesta semana, o podcast “De onde vem o que eu como” falou sobre o cultivo na região nordestina e também desvendou o mito de que a combinação de manga com leite faz mal: ela não só é segura, como também pode ser benéfica devido aos seus nutrientes, que incluem vitaminas, minerais e fibras.

O podcast também explicou as diferenças entre os tipos de manga. E um produtor contou que a estratégia dos supermercados é usar o aroma forte e adocicado da manga rosa, mais cara, como chamariz para que os clientes acabem comprando pelo menos as variedades mais em conta da fruta.

A manga é rica em minerais e antioxidantes, como as vitaminas C e D. Os antioxidantes protegem contra os radicais livres, que provocam doenças que atacam o nosso organismo. E a nutricionista Tarcila Campos, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que a má fama da mistura de manga com leite não faz sentido.

“Não tem problema nenhum em misturar manga com leite. É o raciocínio para qualquer tipo de vitamina. A maior parte das frutas que misturamos com leite vem dessa propriedade nutricional, de ter vitamina, mineral e frutose. E a manga nada mais é do que uma delas”, explicou. “Não tem problema nenhum em misturar manga com leite. É o raciocínio para qualquer tipo de vitamina. A maior parte das frutas que misturamos com leite vem dessa propriedade nutricional, de ter vitamina, mineral e frutose. E a manga nada mais é do que uma delas” , explicou.

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