Março Amarelo: identificação tardia da endometriose impacta saúde física e emocional das mulheres

Mês de conscientização destaca a importância de identificar a endometriose e os avanços no tratamento da condição.

Segundo o Ministério da Saúde, a endometriose é uma condição ginecológica crônica e progressiva que afeta entre 5% e 15% das mulheres em idade fértil (12 a 49 anos) no Brasil. No entanto, apesar do alto número de casos, a doença ainda enfrenta desafios significativos para ser diagnosticada, levando, em média, podendo levar mais de sete anos para ser diagnosticada.

No Março Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre a endometriose, é fundamental discutir os impactos da identificação tardia e os avanços no tratamento dessa condição, que pode causar dores incapacitantes, dificuldades reprodutivas e graves consequências psicológicas.

O que é a endometriose?

A endometriose é uma doença que afeta muitas mulheres.

A endometriose ocorre quando um tecido semelhante ao endométrio cresce fora do útero, podendo afetar órgãos como ovários, intestino grosso, bexiga, apêndice e vagina. Entre os principais sintomas estão:

  • Dores pélvicas intensas, especialmente durante o período menstrual;
  • Alterações gastrointestinais, como inchaço e constipação;
  • Ciclos menstruais irregulares;
  • Dificuldades para engravidar.

Segundo o Dr. Rogério Felizi, ginecologista e coordenador do Centro Especializado em Endometriose do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, além da demora no diagnóstico da endometriose piorar o quadro clínico, ela também gera um impacto emocional imenso. Isso porque muitas pacientes desenvolvem quadros de ansiedade e depressão devido às dores crônicas e à incerteza sobre seu estado de saúde.

Além disso, a infertilidade, uma das possíveis consequências da doença, representa um grande abalo psicológico para muitas mulheres, afetando relações interpessoais, vida profissional e autoestima.

A importância da conscientização

A conscientização ainda é um dos maiores desafios no Brasil quando o assunto é endometriose. Segundo o Dr. Rogério Felizi, é essencial ampliar o acesso à informação e realizar mais campanhas educativas para que mais pacientes busquem e recebam o tratamento adequado.

Para combater a identificação tardia e oferecer um atendimento mais eficaz, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz criou o Centro Especializado em Endometriose, que conta com uma equipe multidisciplinar, incluindo ginecologistas, cirurgiões, especialistas em manejo da dor, nutricionistas e psicólogos, para tratar não apenas os sintomas, mas também o impacto da doença no emocional das pacientes.

Identificação tardia da endometriose impacta saúde física e emocional das mulheres

A endometriose é uma condição ginecológica crônica e progressiva que, segundo o Ministério da Saúde, afeta entre 5% e 15% das mulheres em idade fértil (12 a 49 anos) no Brasil, comprometendo a qualidade de vida de milhares de pessoas. Apesar de sua alta incidência, a doença ainda enfrenta desafios significativos para ser identificada, podendo levar mais de sete anos até uma confirmação.

A dificuldade em obter um diagnóstico resulta em um ciclo de sofrimento físico e psicológico, levando muitas mulheres a enfrentarem dores incapacitantes, dificuldades reprodutivas e impactos emocionais severos.

Diante desse cenário e da necessidade de evitar a peregrinação por diferentes especialistas, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz criou o Centro Especializado em Endometriose, voltado à detecção e ao tratamento da condição. A equipe multidisciplinar inclui ginecologistas, cirurgiões, especialistas no manejo da dor, nutricionistas e psicólogos. O novo centro se destaca pelo uso de tecnologia avançada, proporcionando maior precisão na identificação da enfermidade e permitindo tratamentos personalizados, reduzindo o tempo de espera por uma resposta definitiva e um plano terapêutico eficaz.

O Dr. Rogério Felizi, ginecologista e coordenador da unidade, destaca que a ausência de um diagnóstico precoce compromete não apenas a evolução do quadro clínico, mas também a saúde mental da paciente. “A demora na identificação da endometriose tem um impacto emocional imenso. Muitas mulheres passam anos ouvindo que a dor é normal, que se trata apenas de uma cólica menstrual ou até frases como ‘depois do casamento melhora’. Esse descaso contribui para um sofrimento psicológico que poderia ser evitado com mais informação e acesso a especialistas preparados”, afirma.

A endometriose ocorre quando um tecido semelhante ao endométrio cresce fora do útero, podendo afetar órgãos como ovários, intestino grosso, bexiga, apêndice e vagina. Entre os principais sintomas estão dores pélvicas intensas, alterações gastrointestinais, ciclos menstruais irregulares e, em muitos casos, infertilidade, atingindo cerca de 40% das pacientes brasileiras, de acordo com o Ministério da Saúde.

No entanto, devido à falta de conhecimento sobre a doença e à ausência de um protocolo claro para sua identificação, muitas pacientes passam anos realizando exames e consultas sem uma resposta definitiva. Isso contribui para o agravamento dos sintomas e pode comprometer o bem-estar feminino em diferentes aspectos.

Além das complicações físicas, o impacto emocional da endometriose é profundo. Mulheres que convivem com dores crônicas e incertezas sobre seu estado de saúde frequentemente desenvolvem quadros de ansiedade e depressão. A irregularidade dos sintomas, somada à falta de compreensão social sobre a doença, pode levar ao isolamento, afetar relações interpessoais e prejudicar a vida profissional. A dificuldade em engravidar, uma das possíveis consequências, também representa um grande abalo psicológico.

Com a criação do Centro Especializado, o hospital busca transformar essa realidade, oferecendo uma abordagem inovadora e integrada para o tratamento da endometriose. Além do uso de tecnologia avançada desde a detecção até a cirurgia, a unidade se diferencia pelo atendimento humanizado e pela criação de planos terapêuticos personalizados. Esse modelo permite que as pacientes recebam um cuidado abrangente, considerando não apenas os aspectos físicos da doença, mas também seu impacto emocional e social.

Tratamento e Informação

O tratamento pode envolver medicamentos hormonais, acompanhamento clínico e, em casos mais avançados, procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos. No entanto, o sucesso da terapia depende, sobretudo, de uma identificação precoce. A atuação do hospital nesse campo representa um avanço para a saúde feminina, proporcionando acesso mais rápido ao diagnóstico e a opções terapêuticas eficazes.

De acordo com o Dr. Felizi, a conscientização ainda é um dos maiores desafios no Brasil. Muitas mulheres convivem com os sintomas sem sequer saber que possuem essa condição. A ampliação do acesso à informação e a promoção de campanhas educativas são medidas essenciais para mudar esse cenário e garantir que mais pacientes busquem e recebam o tratamento adequado. Para isso, é fundamental que ginecologistas, médicos generalistas e demais profissionais da saúde estejam capacitados para reconhecer os sinais da endometriose e encaminhar as pacientes a especialistas.

SAÚDE MULHERES 40 + | SAÚDE + INCLUSIVA

A saúde da mulher acima dos 40 anos merece uma atenção especial, pois nesse período ocorrem mudanças importantes, como alterações hormonais, maior risco de doenças cardiovasculares e perda de densidade óssea.

No episódio de hoje da série “Saúde mais inclusiva”, a Dra. Anne Kristine Cavalcante Pereira, ginecologista, fala sobre o papel da mulher 40+ na sociedade e os cuidados essenciais para cuidar bem da saúde. Para saber mais, acesse: http://bit.ly/418Rf9L

Resp. Técnico: Haggeas da Silveira Fernandes CRM: 71855

ESPECIAL OUTUBRO ROSA – CÂNCER DE MAMA | ESPECIAL SAÚDE

O câncer de mama é uma doença grave que afeta milhares de mulheres em todo o mundo e a detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento e minimizar os impactos da doença.

Neste episódio da nossa série de vídeos “Especial Saúde”, a Dra. Rafaela Cecilium Sahium, ginecologista do nosso hospital, explica os principais fatores de risco do câncer de mama, a importância do autoexame e como o diagnóstico pode afetar a gravidez, a amamentação e a vida da mulher. Para mais informações, acesse: http://bit.ly/418Rf9L

Resp. Técnico: Haggeas da Silveira Fernandes CRM: 71855

Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece e-book gratuito

Dia das Mães pode ser também data dedicada à conscientização para questões que muitas vezes são negligenciadas ou tratadas como tabus.

O Dia das Mães se aproxima e a data dedicada a homenagear e celebrar a maternidade em todas as suas formas também é importante para lembrar que cuidar da saúde das mulheres é uma forma poderosa de expressar amor e gratidão.

Há questões de saúde feminina que muitas vezes são negligenciadas ou tratadas como tabus, e uma delas é a menopausa. Este período de transição na vida de uma mulher pode ser marcado por transformações físicas e emocionais significativas.

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aproximadamente 29 milhões de mulheres brasileiras encontram-se no climatério, a fase que antecede a menopausa. São mulheres que enfrentam mudanças hormonais e físicas que podem afetar sua qualidade de vida e bem-estar.

Para oferecer apoio e informação a essas mulheres, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz disponibiliza gratuitamente em seu site o e-book “Navegando pelas ondas imprevisíveis da Pré-Menopausa”.

No material, as leitoras encontrarão informações sobre esse período antes da fase que antecede a cessação completa da menstruação. Esta etapa é uma transição importante, que prepara o corpo da mulher para seu próximo ciclo de vida.

Oferecer informação e suporte durante a menopausa não é apenas um gesto de amor e cuidado, mas também um investimento no bem-estar e na qualidade de vida dessas mães.

A falta de informação, suporte e cuidado neste momento tão delicado e marcado por transformações para a maioria das mulheres pode ser um problema.

USO DE ANTICONCEPCIONAL

Vamos mergulhar no mundo dos contraceptivos e descobrir informações intrigantes que talvez você nunca tenha ouvido antes. O uso de anticoncepcional pode aumentar o risco de desenvolver câncer? Pode diminuir a fertilidade da mulher?

Se você está interessado em saber mais sobre, assista o novo episódio da série “5 curiosidades sobre”, com a Dra. Rafaela Cecilio Sahium, ginecologista do nosso hospital.

Caso tenha identificado sintomas semelhantes aos descritos, agende já sua consulta com nossos especialistas, acessando: AQUI!

17 mil mulheres terão câncer de colo de útero até 2025, apontam dados

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, o câncer do colo de útero é o terceiro tipo mais incidente entre as mulheres, sendo que pelo menos 6 mil brasileiras morrem a cada ano devido a doença. Além disso, o Ministério da Saúde estima que de 2023 a 2025, cerca de 17 mil pacientes sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV).

Apesar da alta incidência, ainda há muitas pessoas que não sabem como prevenir a doença: através da vacinação contra o HPV. De acordo com Giuseppe Coiro, ginecologista do Centro da Mulher, da Unidade Campo Belo, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atualmente, a vacina é recomendada para meninas (de nove a 14 anos)e meninos (de 11 a 14 anos), e pode prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais, em ambos os sexos.

Médico explica quais são as causas da doença e como o tratamento pode ser eficaz


De acordo com Giuseppe Coiro, ginecologista do Centro da Mulher, da Unidade Campo Belo, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atualmente, a vacina é recomendada para meninas (de nove a 14 anos)e meninos (de 11 a 14 anos), e pode prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais, em ambos os sexos.

Outra forma de prevenção é o uso de preservativos na relação sexual, já que a contaminação ocorre por esta via, além de proteger contra outras doenças.

Além disso, o exame Papanicolau deve ser feito periodicamente por todas as mulheres após o início da vida sexual, pois é capaz de detectar alterações pré-cancerígenas precoces, que se tratadas, são curadas na quase totalidade dos casos, não evoluindo para o câncer”, aponta o médico.

Câncer de colo de útero: como surge?

Segundo Coiro, o câncer do colo do útero é um tumor que costuma ter desenvolvimento lento. “Na fase inicial, pode não apresentar sintomas. Já nos casos mais avançados, a doença mostra alguns sinais como o sangramento vaginal, principalmente durante ou após as relações sexuais, dores na região pélvica e na virilha, alterações urinárias e intestinais e secreção vaginal com odor desagradável”, aponta.

Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV:

  1. Carcinomas epidermóides, que infectam pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto em homens como em mulheres, e causa o aparecimento de verrugas no colo do útero;
  2. Adenocarcinomas, que surgem a partir da infecção nas células da endocérvice, que é a parte interna do colo de útero. E temos ainda o carcinoma adenoescamoso, um tipo mais raro, que pode acontecer com o aparecimento de verrugas ou características mistas dos dois tipos anteriores.

Tratamento para o tipo de câncer

“O câncer do colo do útero pode ser completamente curado se diagnosticado e tratado no estágio inicial. A doença costuma ser mais frequente na faixa etária de 30 a 39 anos e se torna mais comum entre 50 e 60 anos”, afirma o médico, ressaltando que, segundo levantamento da Fundação do Câncer, os tumores do colo do útero, em sua forma mais grave, acometem de 49 a cada 100 mil mulheres no no Brasil.

O tratamento do câncer de colo de útero, por sua vez, pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A definição depende do estágio da doença. “Por isso a prevenção é o melhor remédio, manter as vacinas em dia, realizar exames de rotina e sempre procurar orientação médica, é muito importante para evitar este tipo de doença que, a cada ano, aumenta no país”, finaliza o ginecologista do Centro da Mulher.

UM NOVO MOMENTO

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Fogacho, fadiga, dor de cabeça, oscilações de humor… os sintomas da pré-menopausa podem ser intensos. Mesmo assim, muitas mulheres não sabem identificar quando estão vivendo essa fase, que costuma ser longa. Ainda que estejamos falando de uma etapa biológica e natural na vida das mulheres, incluindo homens trans, pouco se fala sobre o assunto, e é comum vermos pessoas constrangidas em relatar os sintomas para o seu médico ginecologista ou compartilhar o que está sentindo com outras pessoas.

E a falta de informação e de acolhimento em um momento tão delicado podem tornar o processo ainda mais difícil e solitário.

Para ajudar as mulheres que estão passando por isso, elaboramos, com a ajuda dos especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, este guia rápido com explicações e informações fundamentais sobre a pré-menopausa.

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17 mil mulheres terão câncer de colo de útero até 2025, apontam dados

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, o câncer do colo de útero é o terceiro tipo mais incidente entre as mulheres, sendo que pelo menos 6 mil brasileiras morrem a cada ano devido a doença. Além disso, o Ministério da Saúde estima que de 2023 a 2025, cerca de 17 mil pacientes sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV).

Apesar da alta incidência, ainda há muitas pessoas que não sabem como prevenir a doença: através da vacinação contra o HPV.

De acordo com Giuseppe Coiro, ginecologista do Centro da Mulher, da Unidade Campo Belo, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atualmente, a vacina é recomendada para meninas (de nove a 14 anos) e meninos (de 11 a 14 anos), e pode prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais, em ambos os sexos.

Outra forma de prevenção é o uso de preservativos na relação sexual, já que a contaminação ocorre por esta via, além de proteger contra outras doenças.

Além disso, o exame Papanicolau deve ser feito periodicamente por todas as mulheres após o início da vida sexual, pois é capaz de detectar alterações pré-cancerígenas precoces, que se tratadas, são curadas na quase totalidade dos casos, não evoluindo para o câncer”, aponta o médico.

Segundo Coiro, o câncer do colo do útero é um tumor que costuma ter desenvolvimento lento. “Na fase inicial, pode não apresentar sintomas. Já nos casos mais avançados, a doença mostra alguns sinais como o sangramento vaginal, principalmente durante ou após as relações sexuais, dores na região pélvica e na virilha, alterações urinárias e intestinais e secreção vaginal com odor desagradável”, aponta.

Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV:

  • Carcinomas epidermóides, que infectam pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto em homens como em mulheres, e causa o aparecimento de verrugas no colo do útero;
  • Adenocarcinomas, que surgem a partir da infecção nas células da endocérvice, que é a parte interna do colo de útero. E temos ainda o carcinoma adenoescamoso, um tipo mais raro, que pode acontecer com o aparecimento de verrugas ou características mistas dos dois tipos anteriores.

O câncer do colo do útero pode ser completamente curado se diagnosticado e tratado no estágio inicial. A doença costuma ser mais frequente na faixa etária de 30 a 39 anos e se torna mais comum entre 50 e 60 anos”, afirma o médico, ressaltando que, segundo levantamento da Fundação do Câncer, os tumores do colo do útero, em sua forma mais grave, acometem de 49 a cada 100 mil mulheres no Brasil.

O tratamento do câncer de colo de útero, por sua vez, pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A definição depende do estágio da doença. “Por isso a prevenção é o melhor remédio, manter as vacinas em dia, realizar exames de rotina e sempre procurar orientação médica, é muito importante para evitar este tipo de doença que, a cada ano, aumenta no país”, finaliza o ginecologista do Centro da Mulher.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove I Simpósio de Endometriose

São Paulo, 5 de abril de 2024 – O Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove neste sábado, 6 de abril, o I Simpósio de Endometriose. O evento, voltado para médicos e profissionais de saúde, tem como objetivo compartilhar conhecimentos e o que há de novo no diagnóstico e tratamento da endometriose, doença que afeta cerca de 190 milhões de mulheres em todo o mundo, sendo mais de 7 milhões somente no Brasil, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). 

Trata-se de uma doença ginecológica em que o tecido que reveste o útero cresce fora do órgão e pode se espalhar pelos ovários, trompas, intestino, bexiga e outras partes do corpo, causando dor crônica, cólicas menstruais intensas, dor durante as relações sexuais e infertilidade. A endometriose requer diagnóstico precoce para garantir que o tratamento ocorra nas fases iniciais, possibilitando o melhor desfecho às pacientes. Muitas vezes, o diagnóstico conclusivo leva anos para ser definido, já que os seus sintomas podem ser confundidos com outras condições. 

Durante a programação, terão mesas de discussões que serão divididas por assuntos: 

  • Endometriose: epidemiologia e fisiopatologia da doença, sintomas, efeitos psicossociais e endometriose e infertilidade; 
  • Diagnóstico: exames clínicos e laboratoriais no diagnóstico da endometriose, papel da ultrassonografia no diagnóstico da doença, papel da ressonância magnética de pelve, relação entre endometriose e neoplasias malignas;
  • Tratamento clínico: tratamento medicamentoso da endometriose, manejo da dor na paciente com a doença, uso dos canabinoides na endometriose, a importância da fisioterapia e nutrição para o tratamento da doença;
  • Tratamento cirúrgico: princípios da abordagem cirúrgica da endometriose, endometriose de vias urinárias e intestinal, cirurgia robótica no tratamento da doença. 

De acordo com o ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e coordenador do evento, Dr. Rogério Tadeu Felizi, entre as formas de prevenção e tratamento da endometriose estão a prática regular de exercícios físicos, alimentação saudável, controle do estresse e a realização de exames ginecológicos de rotina. 

Além disso, é importante que as mulheres conheçam o seu próprio corpo e estejam atentas a qualquer alteração em seu ciclo menstrual. “Os principais sintomas clínicos da doença são dor pélvica crônica, alterações intestinais (dor à evacuação, sangramento nas fezes, aumento do trânsito intestinal durante o período menstrual), alterações urinárias e infertilidade. Embora estas manifestações sejam muito sugestivas de endometriose, não são exclusivas desta doença, por isso, requer um diagnóstico diferenciado”, explica.

Atualmente, os procedimentos robóticos são a melhor opção para o tratamento cirúrgico da endometriose, pois permitem a remoção do tecido excedente, e possibilitam ao cirurgião acesso a estruturas do organismo que não eram possíveis nos procedimentos laparoscópicos. As cirurgias se tornam mais precisas, rápidas e menos invasivas, facilitando a recuperação das pacientes. Com a tecnologia da robótica o médico tem uma visão 3D ampliada em 10 vezes da área afetada e traz menos morbidade para as pacientes que, em geral, recebem alta hospitalar no dia seguinte ao procedimento. Além de menos riscos de complicações, a cirurgia robótica tem menos sangramento e dor no pós-operatório e pela recuperação mais rápida.

Serviço:

  • I Simpósio de Endometriose do Hospital Alemão Oswaldo Cruz;
  • Data: 6 de abril – sábado;
  • Horário: das 07h30 às 15h30;
  • Formato: presencial e gratuito;
  • Local: Hospital Alemão Oswaldo Cruz;
  • R: Treze de Maio, 1815, Torre E – 1 sub solo – Bela Vista.

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