Doença de Crohn I Doc Responde

A Doença de Crohn é uma doença inflamatória séria do trato gastrointestinal. Seus sintomas são dores abdominais, diarreia, perda de peso, anemia e fadiga.
 
Neste vídeo da série “DOC Responde”, a Dra. Karoline Soares Garcia, gastroenterologista do nosso hospital responde as principais dúvidas enviadas por vocês sobre a doença!

HÉRNIA INCISIONAL

Resultam do enfraquecimento da parede abdominal ou da cicatrização inadequada das incisões (cortes) em locais do abdômen que tenham sido submetidos à cirurgia. Este tipo de hérnia tem altos índices de recidiva e complicações.

HÉRNIA EPIGÁSTRICA

Este tipo acontece na linha mediana do abdômen, acima ou abaixo da cicatriz umbilical, por conta de aberturas entre os músculos retos abdominais. Podem ocorrer mais de uma hérnia ao mesmo tempo.

HÉRNIA UMBILICAL

Frequentemente adquirida e associada a um aumento da pressão intra-abdominal devido à obesidade, distensão abdominal, ascite e gravidez. Elas ocorrem mais comumente em mulheres do que em homens.

Hérnia Crural ou Femural

é aquela que sai ou abaúla através de um canal, chamado de crural, situado na base da coxa por onde normalmente passam os grandes vasos sanguíneos (artéria e veia femoral) quando eles percorrem um caminho do abdômen até a perna.

Câncer Colorretal

Prevalência

Os tumores de cólon e reto são uma classe de cânceres que afetam a parte final do sistema digestivo. Eles ocupam a segunda posição como tipo de câncer mais frequente tanto em homens quanto em mulheres, ficando atrás apenas dos tumores de próstata e mama.

Quais são os Sintomas do câncer colorretal?

Os sintomas do câncer colorretal podem variar dependendo do estágio da doença. Nos estágios iniciais, muitas vezes, o câncer colorretal não causa sintomas visíveis. À medida que a doença avança, os sintomas podem se tornar mais evidentes.

Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

Dor abdominal
Distensão abdominal
Perda de peso
Alteração no padrão de funcionamento intestinal
Sangramento nas evacuações
Dor no reto
Sensação de evacuação incompleta
Fezes Escurecidas
Fraqueza
Anemia

Diagnóstico e Estadiamento

O diagnóstico do câncer colorretal é realizado através do exame de colonoscopia, um procedimento que possibilita a visualização das lesões e a coleta de biópsias (pequenos fragmentos para análise). Embora outros exames possam indicar a possibilidade de tumores colorretais, a confirmação diagnóstica geralmente é obtida por meio da colonoscopia.

Após o diagnóstico é essencial o estadiamento do tumor, que consiste na avaliação do tamanho da lesão e se houve comprometimento de órgãos próximos ou disseminação para locais distantes (metástases). O estadiamento é realizado com exames complementares como tomografia computadorizada e ressonância magnética (fundamental na avaliação dos tumores de reto – parte final do intestinal grosso, mais próxima ao ânus). É importante ressaltar que o estadiamento definitivo do tumor, na maioria das vezes, só é definido após a realização de cirurgia, quando é possível obter análise minuciosa da lesão. Quanto mais precoce o estadiamento, maiores são as chances de cura do tumor.

O estadiamento do câncer de reto é classificado em quatro estágios, que refletem a extensão do tumor e seu envolvimento em diferentes regiões do corpo:

  • Estágio I: o tumor restrito à parede do intestino, em uma camada mais superficial;
  • Estágio II: tumor ainda restrito as paredes do intestino, mas mais profundo ou invade órgãos próximos;
  • Estágio III: neste estágio, independente da profundidade na parede do intestino, o tumor envolve os linfonodos próximos ao intestino. Os linfonodos são nódulos presentes em várias regiões do corpo e têm a função de “filtrar” substâncias nocivas para o organismo. É comum que as células de tumor se alojem nesses tecidos;
  • Estágio IV: tumor com metástase, ou seja, espalhou-se para outros órgãos, como pulmões ou fígado.

Tratamento do Câncer de Cólon

O tratamento do câncer do cólon pode incluir cirurgia e quimioterapia. A cirurgia realizada tem como objetivo a remoção do segmento do intestino afetado pelo tumor e dos linfonodos que “drenam” a área correspondente.

Também podem ser realizados procedimentos para desvio do trânsito do intestino e para a remoção de metástases.

Cada caso é único, e o tipo de procedimento cirúrgico depende da localização e do estadiamento de cada tumor. Da mesma forma, a realização de quimioterapia, o tipo de medicação e o momento da realização da quimioterapia (antes ou depois da cirurgia), também dependem do estadiamento do tumor.

Alguns tumores de cólon muito superficiais podem ser removidos durante a colonoscopia.

Tratamento do Câncer de Reto

Nos tumores de reto, também pode ser realizado tratamento com radioterapia para redução do tamanho da lesão e da chance de recidiva local (retorno do tumor). Como o reto é o segmento do intestino mais próximo ao ânus, é mais comum que pacientes com tumores de reto precisem de ostomias (abertura do intestino para a pele do abdome para a saída das fezes) temporárias ou até definitivas, sem possibilidade de reversão.

Além disso, a cirurgia do câncer de reto esta frequentemente associada com resultados funcionais piores, como aumento no número de evacuações e redução na capacidade de segurar as fezes.

Preservação de Órgão

Como nos tumores de reto existe maior chance de ser necessária uma ostomia e a função evacuatória pode piorar significativamente após o tratamento, prejudicando a qualidade de vida, alguns esforços adicionais são comumente sugeridos para permitir realizar procedimentos de menor porte ou até para evitar qualquer procedimento cirúrgico. Em alguns pacientes a radioterapia combinada com a quimioterapia (quimiorradioterapia) pode gerar uma grande redução no tamanho e até o desaparecimento completo da lesão.

Nos pacientes com desaparecimento da lesão após a quimiorradioterapia (resposta completa) pode ser feito acompanhamento com exames frequentes, evitando a realização de cirurgia. A estratégia para seguimento desses pacientes é chamada Watch and Wait e apresenta excelentes resultados funcionais e segurança no tratamento da doença, desde que se siga corretamente o acompanhamento, podendo ser necessária a realização de procedimento cirúrgico, caso haja qualquer sinal de retorno da doença. Em algumas situações, apesar de a lesão não sumir completamente, a persistência de uma lesão residual pequena após o tratamento, pode permitir um procedimento menos invasivo, a remoção local da lesão, sem a retirada de todo o reto.

As possibilidades de tratamento são dependentes de diversas características do paciente e, principalmente, do tumor, sendo necessária a avaliação minuciosa para definir as alternativas terapêuticas.

Fatores de Risco

O câncer colorretal pode ser influenciado por diversos fatores de risco, que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver a doença. Alguns dos principais fatores de risco são:

Atenção
Sedentarismo
Dieta pouco saudável
Obesidade
Histórico familiar de câncer de cólon
Consumo de álcool e tabagismo
Doenças inflamatórias do intestino
Idade: tumores colorretais são mais comuns após os 50 anos

Prevenção

Um estilo de vida saudável com a realização de atividade física regular e dieta rica em fibras podem reduzir a chance de câncer colorretal. Além disso, a realização de exames preventivos (sangue oculto nas fezes, colonoscopia) a partir dos 45 anos de idade, em pacientes que não tem história familiar de câncer colorretal, reduz significativamente o risco de desenvolver a doença. Para pessoas com história familiar de câncer colorretal a prevenção deve ser feita com colonoscopia a partir dos 40 anos ou 10 anos antes da idade em que o familiar fez o diagnóstico (por exemplo: quando o familiar fez o diagnóstico com 40 anos, o exame deve ser realizado a partir dos 30 anos).

Perguntas frequentes

Pólipos são protuberâncias que surgem na superfície interna de diversos órgão que visualmente se assemelham a pequenas verrugas. No intestino, os tumores do cólon e do reto surgem a partir de pólipos que, com o tempo, podem crescer e se transformar em tumores. Essa evolução pode demorar muitos anos.  Os pólipos colorretais, em geral, não apresentam sintomas e a colonoscopia é necessária para fazer o diagnóstico. Além da identificação, o exame de colonoscopia ainda permite a remoção desses pólipos na maioria dos pacientes. A remoção de pólipos previne, de forma significativa, o surgimento do câncer de intestino.

Ou seja, é recomendada a realização de colonoscopia a partir dos 45 anos de idade em pessoas sem história familiar de câncer colorretal (mesmo sem nenhum sintoma relacionado ao intestino) para identificar e remover os pólipos prevenindo sua transformação em um tumor. Em pessoas com história familiar de câncer colorretal a realização de colonoscopia deve iniciar aos 40 anos, ou 10 anos antes da idade em que o familiar fez o diagnóstico em casos de pessoas que façam o diagnóstico de tumor antes dos 50 anos. Em torno de um terço das pessoas desenvolvem pólipos colorretais, mas nem todos os pólipos têm potencial de transformação para câncer. Dependendo do tipo de pólipo, número e tamanho das lesões identificadas, pode ser necessária a realização de colonoscopia com maior frequência.

O câncer colorretal é um tipo de câncer que se forma no cólon ou no reto, partes do sistema digestivo.

Os sintomas comuns incluem mudanças nos hábitos intestinais, sangue nas fezes, dor abdominal, fraqueza e perda de peso não intencional.

Os fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar, dieta rica em carne vermelha e processada, consumo excessivo de álcool, tabagismo e certas condições médicas.

O diagnóstico pode ser feito através de exames como colonoscopia, sigmoidoscopia, tomografia computadorizada, exames de sangue e biópsia.

O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia, quimioterapia e terapias-alvo específicas para o tipo de câncer. 

Sim, medidas de prevenção incluem manter uma dieta equilibrada, rica em fibras e pobre em carne processada, evitar o tabagismo, limitar o consumo de álcool e realizar exames de rastreamento regulares. 

O rastreamento permite a detecção precoce do câncer, o que aumenta significativamente as chances de um tratamento bem-sucedido.

O câncer colorretal é classificado em quatro estágios, do estágio I (menos avançado) ao estágio IV (mais avançado e com possibilidade de metástase). 

Além do tratamento médico, os pacientes podem receber suporte psicológico, nutricional e cuidados paliativos para melhorar a qualidade de vida.

Uma colostomia é uma abertura cirúrgica criada no abdômen para desviar o trato intestinal. Em alguns casos de câncer colorretal, pode ser necessária para facilitar a eliminação de fezes.

Saiba Mais sobre o Câncer Colorretal:

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Doença de Crohn | 5 curiosidades sobre…

A Doença de Crohn é uma condição crônica e inflamatória que afeta o sistema digestivo. Ela pode ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal.

Se você está interessado em saber mais sobre, assista o novo episódio da série “5 curiosidades sobre…” com o Dr. Rafael Bandeira, gastroenterologista em nosso hospital.

Pedra na Vesícula | 5 curiosidades sobre…

A formação de cálculos na vesícula biliar, conhecida como pedra na vesícula, é uma condição gastrointestinal bastante comum em todo o mundo, especialmente entre as mulheres.
 
Se você quer saber mais sobre esse assunto, não pode perder o novo episódio da série “5 Curiosidades sobre…”, que traz como convidado o Dr. Paulo Barros, cirurgião do aparelho digestivo em nosso hospital. 

Aparelho digestivo

O Centro Especializado em Aparelho Digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um centro de referência no diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho digestivo.

O centro conta com uma equipe de especialistas renomados, que atuam em diversos núcleos, de forma integrada, para oferecer o melhor atendimento aos pacientes.

Além da excelência da equipe médica e assistencial, o centro possui os mais avançados tratamentos e tecnologia de ponta, para garantir o melhor resultado possível para cada paciente.

O centro está comprometido com a preservação da saúde e qualidade de vida de seus pacientes, desde a prevenção até casos que envolvam medicina de alta complexidade.

Confira alguns dos serviços oferecidos pelo Centro Especializado em Aparelho Digestivo:

  • Diagnóstico e tratamento de doenças do esôfago, estômago, intestinos, pâncreas, fígado e vias biliares;
  • Cirurgias do aparelho digestivo;
  • Endoscopia digestiva alta e baixa;
  • Colonoscopia;
  • Retosigmoidoscopia;
  • Exames de imagem do aparelho digestivo;
  • Nutrição enteral e parenteral;
  • Cuidados paliativos.

Exames

É um exame complementar que identifica alterações na pressão dentro do canal e analisa a propulsão, contração e coordenação dos movimentos do órgão e de seus músculos (esfíncteres superior e inferior).

Indicação:

  • Disfagia (dificuldade de engolir alimentos sólidos e líquidos) com causa obscura: acalasia, esclerodermia, espasmo difuso do esôfago, hipertensão do esfíncter inferior do esôfago, esôfago em quebra-nozes, entre outras;
  • Avaliação da doença do refluxo gastroesofagiano;
  • Dor torácica de origem não-cardíaca;
  • Excluir doenças sistêmicas com possível envolvimento esofágico.

Método para diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico – DRGE por meio do monitoramento do pH do esôfago, que quantifica a exposição do esôfago ao ácido gástrico.

Indicação:

  • Pacientes com sintomas sugestivos de Doença do refluxo gastroesofágico – DRGE que não apresentam esofagite ao estudo endoscópico.

Método para diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico – DRGE por meio do monitoramento do pH do esôfago, que quantifica a exposição do esôfago ao refluxo do conteúdo gástrico sendo ele refluxo de ácido, não ácido e de gás.

Indicação:

  • Pacientes com sintomas sugestivos de Doença do refluxo gastroesofágico – DRGE que não apresentam esofagite ao estudo endoscópico.

Exame que estuda o ânus por meio da avaliação da pressão dos esfíncteres interno e externo do ânus, sua capacidade e sensibilidade, além do reflexo neural responsável pela movimentação do intestino.

Indicação:

  • Constipação intestinal;
  • Incontinência fecal;
  • Fissura anal.

O exame usa a medida do hidrogênio da respiração para diagnosticar certas condições que desencadeiam sintomas gastrointestinais e que podem estar associados ao excesso do gás no intestino. Por meio do exame é possível detectar intolerância à lactose, à frutose, ao sorbitol e à xilose, além da síndrome do supercrescimento bacteriano.

Indicação:

  • Supercrescimento bacteriano de intestino delgado;
  • Síndromes de má digestão de carboidratos;
  • Avaliar as condições associadas a distensão abdominal.

Equipes multidisciplinares

Nossas equipes multidisciplinares são compostas por médicos, cirurgiões, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos altamente qualificados, todos especializados em distúrbios do sistema digestivo. Eles trabalham em conjunto para oferecer a você o atendimento mais completo e personalizado.

 Nosso centro é subdividido em sete núcleos especializados:

  • Núcleo de Esôfago e Estômago;
  • Núcleo de Vias Biliares e Pâncreas;
  • Núcleo de Fígado;
  • Núcleo de Hérnia;
  • Núcleo de Gastroenterologia;
  • Núcleo de Coloproctologia e Intestinos;
  • Núcleo de Cirurgia do Aparelho Digestivo.

NOSSO AMIGO, O INTESTINO

Responsável pela absorção dos nutrientes e pela manutenção da boa saúde, o intestino produz mais de 30 tipos de hormônios com funções benéficas ao organismo. Conheça algumas curiosidades a respeito desse órgão tão importante para o corpo humano

O INTESTINO COMO UM SISTEMA

O funcionamento do intestino começa pela boca: a mastigação é fundamental, porque, quanto menor o tamanho das partículas, maior a superfície de contato com as enzimas digestivas. Depois vem o esôfago, que conduz o alimento até o estômago, onde começa a ser processado por enzimas como a pepsina, que ajuda na digestão das proteínas. Aí chega ao duodeno, início do intestino delgado, onde o alimento é transformado em partículas ainda menores, para serem digeridas de fato pelo organismo. Para isso são necessários órgãos acessórios ao intestino, como o estômago e o pâncreas. Aí vem o jejuno, o íleo e, finalmente, o intestino grosso, cujas funções são absorver água, formar e eliminar o bolo fecal.

Você pode não saber o que é a microbiota intestinal, mas ela é fundamental para sua saúde. De acordo com o Dr. Ricardo Barbuti, gastroenterologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o intestino humano é colonizado por uma quantidade enorme de microrganismos, entre bactérias, fungos e vírus. Esse curioso sistema é responsável pela manutenção da saúde do órgão, e sua alteração pode estar relacionada a uma série de doenças intestinais e extra intestinais.

“A microbiota intestinal é responsável pelo controle do sistema imunológico, do sistema respiratório, e até mesmo das funções cognitivas”, afirma o especialista. Através do eixo cérebro-intestinal, segundo o Dr. Ricardo Barbuti, tudo o que acontece dentro do órgão dos alimentos ingeridos ao desenvolvimento de doenças é percebido por espécies de “scanners” localizados na própria parede intestinal, que se comunicam diretamente com o sistema nervoso central. Dessa maneira, o cérebro pode filtrar, modular e mandar respostas que podem alterar não só o funcionamento das funções intestinais, mas também do sistema imunológico como um todo. Da mesma forma, alguns probióticos (as chamadas “bactérias do bem”) provenientes da microbiota intestinal podem ser utilizados no tratamento de doenças mentais, como depressão, ansiedade, esquizofrenia, e até mesmo autismo.

Para cuidar da saúde do intestino, segundo o Dr. Barbuti, é fundamental manter uma dieta equilibrada, à base de alimentos fibrosos e muita água, além de atividade física e uma frequência de evacuação que respeite a sua vontade. Confira, a seguir, algumas curiosidades a respeito desse órgão vital para nossa saúde.

CORPO OU CABEÇA?

Será que os problemas de constipação estão mais ligados ao corpo ou à cabeça? “Tudo é conectado”, garante o médico. Para o bom funcionamento do intestino, é essencial não reprimir o reflexo evacuatório. Se, sempre que sentir vontade de ir ao banheiro, a pessoa não for, vai condicionando o intestino a não funcionar. Isso é muito comum, especialmente em mulheres – muitas, por exemplo, não conseguem evacuar em banheiros fora de sua própria casa. Em crianças, a estatística se inverte: há mais meninos constipados do que meninas.

O NÚMERO MÁGICO

Para o Dr. Ricardo, não existe um número ideal de evacuações diárias. De acordo com ele, estudos específicos falam em três evacuações por dia, mas há casos em que até uma evacuação semanal pode ser ideal – caso a pessoa se sinta bem assim. A evacuação não deve ser demorada nem dolorida – sintomas de problemas. Da mesma forma, uma pessoa que evacua todos os dias e até mais de uma vez por dia, e o procedimento costuma ser doloroso, com as fezes endurecidas, é um paciente que deve ser considerado constipado.

É PRECISO TER FIBRA

A melhor dieta para um intestino saudável é equilibrada: com carne, verduras, legumes, frutas e hidratação adequada. Entre os alimentos, as fibras são os mais importantes, por serem responsáveis pela formação do bolo fecal, principalmente as chamadas “insolúveis”, que formam o bolo e estimulam o funcionamento do intestino grosso, além de serem alimentos para as bactérias do intestino, que, assim, conseguem produzir substâncias benéficas para a função intestinal.

ALIMENTAÇÃO X DOENÇAS

O Dr. Barbuti explica que não existe uma relação direta entre o ritmo do funcionamento intestinal e o eventual surgimento de doenças. Da mesma forma, uma pessoa que evacua uma vez por semana não tem mais chances de contrair um câncer, estatisticamente, do que quem evacua diariamente. O segredo, segundo o médico, está na qualidade dos nutrientes ingeridos. Mantendo uma dieta adequada, é possível garantir o equilíbrio da microbiota intestinal, essencial para a manutenção da saúde e também para evitar doenças intestinais e extraintestinais.

FORÇANDO A BARRA

Há muita desinformação em relação aos laxativos, mas eles não são prejudiciais. Existem vários tipos: as fibras, os laxantes osmóticos, que atraem água para o intestino e diminuem a consistência fecal, garantindo uma evacuação mais tranquila, os estimulantes, que atuam na contração da musculatura intestinal, os pró-cinéticos, também estimulantes, e, ainda, os laxantes secretagogo, que estimulam a secreção de água por ação direta na parede intestinal. O problema, segundo o especialista, são os laxantes irritativos, que estimulam bastante a função intestinal e podem passar um quadro de constipação para um quadro de diarreia ou de cólicas intensas.

Você tem várias formas de agendar consultas e exames:

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