Vacina protege adolescentes que estão prestes a iniciar vida sexual

Imunização contra HPV é eficaz contra diversas doenças incluindo câncer.

Papiloma Vírus Humano. Esse é o nome dos HPV, vírus transmitidos por contato sexual e que são capazes de provocar lesões de pele ou mucosa, verrugas genitais e até favorecer o aparecimento de câncer de colo de útero, pênis, ânus e vagina. O câncer de colo do útero, aliás, é considerado a quarta causa de morte por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O INCA também revela que 19 mil novos casos de câncer de colo uterino e 4 mil mortes pela doença são registrados por ano no país.

A boa notícia é que existem vacinas contra diversos tipos de HPV. Não é novidade, mas o fato é que muitas mulheres desconhecem esse recurso ou não se previnem, especialmente as jovens que estão perto de iniciar a vida sexual.

“A vacina provoca reação imunológica, promovendo a formação de anticorpos contra tipos específicos de HPV. Vacina é algo preventivo, profilático, portanto, não é terapêutica e não cura”, ressalta Dra. Tatiana Pfiffer, ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, lembrando que “a vacina não substitui a rotina de exames periódicos, como o Papanicolaou”.

Segundo ela, a forma mais efetiva de prevenir a população é vacinar antes da primeira exposição ao vírus, ou seja, antes de iniciar atividade sexual. A afirmação está embasada em pesquisas para controle do HPV. E é preciso ficar atento às recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): “A vacina é oficialmente indicada para meninas e mulheres entre 9 e 26 anos. Ainda não existe uma recomendação oficial quanto à aplicação em meninos no Brasil, mas o Center for Disease Control, nos Estados Unidos, recomenda a sua aplicação para meninos entre 11 e 26 anos”, acrescenta.

Às mulheres que desejam a imunização, a ginecologista recomenda consultar um médico, mas “não é necessário fazer exames de HPV para aplicação da vacina”. Gestantes e pessoas alérgicas a componentes da vacina são as únicas contraindicações dos médicos. “Mulheres que estejam amamentando, imunodeprimidas e pacientes que já tiveram resultados positivos para os vírus ou mesmo alguma lesão e verrugas genitais, também podem ser vacinadas. No último caso, ainda há benefícios, já que as jovens poderão ser imunizadas contra outros subtipos virais não presentes na primeira infecção”, explica.

Por fim, a ginecologista faz um último alerta. “Mesmo tomando a vacina deve-se usar camisinha e fazer exames preventivos de rotina. Os cuidados básicos devem ser mantidos para uma vida sexual saudável.”

Tipos de vacinas e proteção

Atualmente, dois tipos de vacinas estão disponíveis no país. A Vacina Quadrivalente, que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus, responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo de útero e por 90% das verrugas genitais. A Vacina Bivalente, também chamada de Vacina contra HPV oncogênico, protege contra os vírus tipo 16 e 18.

Segundo a ginecologista, as doses garantem 100% de eficácia na prevenção de cânceres cervicais, pré-cânceres vulvares e vaginais relacionados aos subtipos de HPV 16 e 18, em mulheres que não haviam sido expostas a esses tipos de vírus – responsáveis por cerca de 70% de todos os cânceres de colo uterino –, 95% de eficácia na prevenção de displasias ou lesões de baixo grau e pré-cânceres causados por HPV 6,11,16 e 18 e 99% de eficácia nos casos de verrugas genitais decorrentes dos subtipos 6 ou 11.

HPV pode estar associado a 20% dos casos de câncer da cavidade oral

Hospital Alemão Oswaldo Cruz adere a campanha “Julho Verde”, que alerta para a prevenção do câncer de cabeça e pescoço; álcool e tabagismo ainda são os principais fatores de risco.

Os tumores de boca, faringe, laringe e amígdala, denominados cânceres de cabeça e pescoço, estão atingindo cada vez mais os adultos jovens, de 30 a 45 anos, que não fumam ou consomem bebida alcoólica. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que, neste ano, haja cerca de 15 mil novos casos de câncer de cavidade oral (orofaringe, boca e garganta), 20% deles ligados ao HPV (Vírus do Papiloma Humano). Os tumores de cabeça e pescoço são o quarto tipo mais frequente entre os homens brasileiros. Em países da Europa e nos Estados Unidos o vírus é responsável por 70% dos cânceres de língua ou amígdalas.

Diante deste cenário, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz adere ao “Julho Verde”, que celebra o Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço (27/7), para alertar a população sobre os principais fatores de risco e sobre a importância da prevenção da doença. Durante este mês, como uma forma de simbolizar a campanha, a fachada da Unidade Paulista estará iluminada de verde.

De acordo com o oncologista Carlos Henrique Teixeira, do Centro de Oncologia do Hospital, o tabagismo e o consumo excessivo de álcool são os principais responsáveis pelo surgimento de câncer de cabeça e pescoço, no entanto, nos últimos anos o HPV se tornou um importante fator de risco. “O fato do câncer de cabeça e pescoço, associado ao HPV, estar crescendo entre a população jovem, se deve a mudança do comportamento sexual e da prática do sexo oral sem proteção. Homens e mulheres estão vulneráveis ao surgimento destes tumores”, afirma Teixeira.

O especialista ainda alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. Feridas na boca que não cicatrizam, sangramento espontâneo da parte interna da cavidade bucal, manchas brancas ou vermelhas, rouquidão contínua e mudanças no tom de voz, nódulos e dores na região do pescoço podem indicar o surgimento da doença.

“O autoexame é importante para observar as regiões internas e externas dos lábios, boca, língua e bochechas, além da procura de gânglios na região do pescoço. Caso a pessoa identifique algo diferente é importante procurar um dentista ou um médico para a confirmação diagnóstica”, diz Teixeira.

Tratamento Integrado

O Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz conta com equipe multidisciplinar composta por médicos oncologistas, cirurgiões de cabeça e pescoço, cirurgiões bucomaxilofacial, radio-oncologistas, além de psicólogos, nutricionistas e fonoaudiólogo, capazes de oferecer atenção adequada a todas as fases da doença.

“Durante ou após o tratamento o paciente pode apresentar dificuldade para comer ou para falar. Por isso é extremamente importante ele poder contar com especialistas que irão disponibilizar um cuidado integrado. Além do tratamento específico, é extremamente importante amenizar os efeitos colaterais e atuar na reabilitação dos pacientes”, diz o oncologista.

No Centro de Oncologia do Hospital, pacientes se beneficiam dos avanços e das novas técnicas de radioterapia, que atualmente permitem dirigir o feixe de radiação de uma forma que atinge o tumor em todas as suas dimensões, sem agredir os tecidos das regiões próximas, promovendo sequela mínimas e mais rapidez no tratamento. Todos os recursos de imagem necessários para o planejamento preciso da radioterapia – PET- CT, tomografias e ressonâncias magnéticas -, são diferenciais oferecidos no Centro.

“A conduta no tratamento, entre cirurgia, radioterapia ou ambos, associados ou não a quimioterapia, sempre vai depender de cada caso. Por isso a importância de uma equipe integrada que contemple todo o tratamento. Em casos de pacientes de cabeça e pescoço ligados ao HPV, geralmente o prognóstico é melhor. Porém, o tratamento padrão ainda deve ser seguido, com quimioterapia, cirurgia e/ou radioterapia”, finaliza Teixeira.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio da educação e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 321 leitos de internação, 44 leitos instalados na Unidade de Terapia Intensiva, 22 salas de cirurgia e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

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