26/5 – Dia Nacional de Combate ao Glaucoma: saiba como se prevenir da doença silenciosa

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz enfatiza sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce
 

São Paulo, 22 maio de 2023 – O próximo domingo, 26 de maio, é o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, data que visa conscientizar a sociedade sobre a silenciosa e irreversível doença que acomete até 2,5 milhões de brasileiros acima de 40 anos, segundo dados da SBO (Sociedade Brasileira de Oftalmologia).

Principal causa de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma é a lesão crônica no nervo óptico, responsável pela transmissão de informações visuais ao cérebro, que gera alteração e dificuldade na visão. 

Segundo a Dra. Ione Alexim, oftalmologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a realização do diagnóstico precoce é fundamental e pode prevenir a evolução da doença que geralmente apresenta sintomas apenas nos estágios mais avançados.

Os fatores de risco associados ao surgimento do glaucoma envolvem questões hereditárias, idade superior a 40 anos, alto grau de miopia (acima de seis), diabetes e córnea fina. “É crucial que todas as pessoas consideradas dentro do grupo de risco mantenham acompanhamento médico oftalmológico ao menos uma vez ao ano”, aponta a médica.

Existem quatro tipos diferentes de glaucoma, de acordo com a médica:

  • Glaucoma crônico de ângulo aberto: é o tipo mais comum, os pacientes são assintomáticos, a perda visual ocorre de forma lenta e progressiva, sendo identificada em fases mais avançadas da doença. Afeta principalmente a visão periférica lateral.
  • Glaucoma de ângulo fechado: segunda manifestação mais recorrente, ocorre quando há um embaçamento visual, ocasionado pelo aumento súbito da pressão intraocular, além de dor exacerbada na região.
  • Glaucoma congênito: pode acontecer nos primeiros meses de vida, é raro e ocorre quando a criança já nasce com a doença devido má formação, exigindo tratamento imediato após o diagnóstico.
  • Glaucoma secundário: é causado por fatores externos que elevam a pressão intraocular, como hipertensão arterial, diabetes, uso excessivo de medicamentos, como corticosteroides, além de tumores e inflamações.

Sintomas como perda gradual da visão lateral, dor súbita na região, visão piorada, olhos vermelhos e inchados, náuseas, dores na testa, lacrimação, sensibilidade à luz, nebulosidade na parte frontal do olho e aumento de um ou ambos os olhos podem surgir, indicando a necessidade de acompanhamento médico para evitar a progressão da condição.


Diagnóstico e tratamento 

A Dra. Ione Alexim enfatiza a importância de procurar o oftalmologista regularmente para avaliar a condição dos olhos.  “Consultas e exames anuais auxiliam no diagnóstico precoce e permitem intervenções, que podem retardar o avanço do glaucoma, ajudando a evitar a cegueira irreversível, além de auxiliar os pacientes a manterem a independência e autonomia”, afirma a médica.

Conforme a especialista, o tratamento clínico pode ser realizado com o uso de colírios e laser, a fim de diminuir os níveis de pressão intraocular. Porém, dependendo do quadro clínico do paciente, pode ser avaliado a realização de procedimento cirúrgico.

26/05 – Dia Nacional de Combate ao Glaucoma

Quando não tratada precocemente, a doença que atinge mais de 900 mil pessoas no Brasil, pode levar à cegueira

São Paulo, 22 de maio de 2023 – O glaucoma é uma doença de evolução silenciosa e que não tem cura e impactou 64 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo o último relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019. A realização do diagnóstico precoce é fundamental para prevenir a evolução da doença, que pode provocar a cegueira irreversível. De acordo com o Ministério da Saúde, a patologia atinge mais de 900 mil pessoas no país.

O glaucoma é uma doença ocular que danifica o nervo óptico, que é o responsável pela transmissão de informações visuais dos olhos ao cérebro. Geralmente ocorre quando a pressão dentro dos olhos aumenta, explica a Dra. Ione Alexim, oftalmologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Segundo a médica, há quatro tipos diferentes de glaucoma. O primeiro e mais comum, é o glaucoma crônico de ângulo aberto. Neste caso, os pacientes são assintomáticos e a perda visual, que ocorre gradualmente, é identificada em fases mais avançadas da doença, afetando principalmente sua visão periférica lateral. Já o glaucoma de ângulo fechado, ocorre quando é identificado um embaçamento visual, ocasionado pelo aumento súbito da pressão intraocular. Em casos raros, também temos o congênito, em que a criança já nasce com a doença e deve ser tratado imediatamente após o diagnóstico, ainda na primeira infância. E o glaucoma secundário, que é causado pelo uso excessivo de medicamentos, como corticosteroides ou por outras doenças oculares.

Fatores de risco e sintomas

Os fatores que contribuem para o desenvolvimento do glaucoma, podem estar relacionados a questões hereditárias, idade avançada, pacientes com alto grau de miopia, pacientes com diabetes e pacientes com córnea fina. Os sintomas estão associados a vermelhidão e dor ocular, náuseas, embaçamento visual, e fotofobia (desconforto visual quando exposto à claridade excessiva).

Diagnóstico e tratamento

É fundamental que as pessoas procurem ajuda médica para avaliar sua condição visual. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), 80% dos casos relacionados as deficiências visuais poderiam ser evitadas. Vale ressaltar, que é importante fazer exames de rotina com um oftalmologista para detectar o glaucoma precocemente e evitar a perda irreversível da visão.

De acordo com a Dra. Ione, consultas anuais com oftalmologista são essenciais na prevenção. “Acompanhamento médico e exames regulares auxiliam no diagnóstico precoce e permitem intervenções, que podem retardar o avanço do glaucoma, auxiliando os pacientes a manterem a independência e autonomia”, afirma.

Conforme a especialista, o tratamento clínico pode ser realizado com o uso de colírios e laser. Além disso, dependendo do quadro clínico do paciente, pode ser avaliado a realização do procedimento cirúrgico.

Especialistas alertam para o diagnóstico precoce do glaucoma, principal causa de cegueira no mundo

São Paulo, 27 de maio de 2021 – Principal causa de cegueira no mundo, o glaucoma acomete aproximadamente 1 milhão de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG).

A doença se caracteriza por um aumento da pressão intraocular (pressão no interior dos olhos) ou por uma fragilidade do nervo óptico, podendo levar à cegueira quando não tratado ou tardiamente diagnosticado. A doença pode se desenvolver por meses ou anos sem apresentar sintomas, que só aparecem em fase mais avançada, com a perda da visão periférica e alteração do campo visual.

O tipo mais comum de glaucoma é o de ângulo aberto, que ocorre quando o processo de drenagem do humor aquoso (responsável por nutrir a córnea e o cristalino, além de regular a pressão interna do olho) é abaixo do normal.

Os sintomas costumam aparecer em fase avançada, isto é, “o paciente não nota a alteração na visão até vivenciar a visão tubular, que ocorre quando há perda irreversível do campo visual”, explica a coordenadora do Serviço de Oftalmologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Ione Alexim.

Já o glaucoma agudo de ângulo fechado, embora mais raro, requer intervenção imediata. Neste tipo da doença, a malha trabecular (estrutura porosa que drena o humor aquoso) é obstruída.

O paciente apresenta sintomas que incluem vermelhidão e dor ocular, embaçamento visual, sensibilidade à luz e náuseas. Além dos casos apresentados, o glaucoma também pode ser congênito, ocasionando nos recém-nascidos globos oculares aumentados e córneas embaçadas. Neste último caso, o tratamento é feito apenas com intervenção cirúrgica.

Fatores de risco e tratamento

Algumas pessoas precisam ter atenção redobrada por apresentarem predisposição para desenvolver a doença, sendo os principais fatores de risco a idade acima dos 40 anos, ser portador de diabetes, catarata avançada ou uveítes, histórico familiar de parentes de 1º grau com glaucoma e fatores genéticos, que registram maior incidência em pessoas negras. Também são fatores de risco ter passado por cirurgia ocular e ter feito uso de corticoides.

Como toda doença crônica, o tratamento do glaucoma é diário e contínuo. Em geral, é realizado por meio de colírios, entretanto, caso o tratamento clínico não apresente resultados satisfatórios, a cirurgia torna-se uma opção.

Para a detecção da doença, os exames mais comuns são o de verificação da pressão ocular (exame de tonometria), e a fundoscopia, exame no qual o profissional avalia as estruturas como o nervo óptico, os vasos retinianos e a retina.

A especialista reforça que, sabendo da gravidade da doença e com a falta de sinais da progressão do glaucoma, devem ser realizadas consultas anuais ao oftalmologista. “Quando o glaucoma não é tratado, pode levar à cegueira, por isso o exame oftalmológico anual preventivo é fundamental para a detecção e o tratamento precoce”, finaliza Dra. Ione Alexim.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 123 anos de atuação, é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Aparelho Digestivo. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde -, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4,5 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos seis hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Informações para a imprensa

Conteúdo Comunicação:

Comunicação Corporativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

GLAUCOMA LEVA À CEGUEIRA?

O glaucoma é a doença ocular que mais causa cegueira no mundo e que, geralmente, se desenvolve de forma lenta, progressiva e sem sintomas. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, mais de 600 mil pessoas nem sabem que têm a doença e correm risco de perder a visão.

No episódio desta semana, a nossa oftalmologista Dra. Ione Alexim explica causas, sinais e sintomas, fatores e grupos de risco, formas de prevenção e se existe tratamento para o glaucoma. Ouça e compartilhe!

Você tem várias formas de agendar consultas e exames:

AGENDE POR MENSAGEM:

WhatsApp

Agende sua consulta ou exame:

Agende online
QR Code Agende sua consulta ou exame

Agende pelo app meu oswaldo cruz

App Meu Oswaldo Cruz disponível no Google Play App Meu Oswaldo Cruz disponível na App Store