Diabetes não controlada pode afetar o futuro profissional

Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta sobre a importância de realizar constante acompanhamento da doença, que atinge 383 milhões de pessoas no mundo todo.

Pacientes com Diabetes podem ter seu desempenho no trabalho prejudicado. Um estudo divulgado recentemente pela Universidade de East Anglia, na Inglaterra, afirma que a enfermidade está associada à redução das ofertas de emprego. Nos Estados Unidos, por exemplo, as chances de trabalho para uma mulher com a doença caem quase pela metade, comparadas à outra com o mesmo nível de escolaridade e sem Diabetes. Já no resto do mundo, os homens são os mais penalizados na carreira.

No Brasil, o cenário não é diferente. Segundo a Dra. Tarissa Petry, endocrinologista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de modo geral, o paciente pode precisar se afastar do trabalho com mais frequência por conta de consultas, descontroles glicêmicos e hospitalizações em decorrência da doença não tratada. “As complicações agudas, decorrentes do Diabetes, também exercem impacto direto sobre a qualidade de vida e rotina do paciente, pois aumentam a predisposição a transtornos depressivos e de ansiedade, interferem nas relações de trabalho, no desempenho de tarefas domiciliares e escolares, bem como na própria independência. Além disso, situações de estresse podem descontrolar os níveis de glicemia no sangue”, explica Dra. Petry.

Para ajudar a reverter esse cenário, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para a necessidade de um trabalho eficaz de prevenção – que pode ser realizado pelas empresas com a implantação de um programa de qualidade de vida, que também pode ajudar a evitar ou postergar o aparecimento do problema. Por ser uma “doença silenciosa”, o Diabetes pode atingir pessoas em qualquer idade, principalmente, no período mais produtivo da vida profissional, prejudicando inclusive a ascensão na carreira.

A especialista reforça ainda que o portador de Diabetes pode e deve levar uma vida normal, principalmente, se estiver bem orientado. “O controle adequado do Diabetes deve ser prioridade na vida do paciente para que ele consiga exercer suas funções com saúde, sem ter problemas comuns da doença no futuro”, afirma Dra. Petry.

O avanço da medicina também permite ao paciente diabético fazer um controle da doença sem sair de casa ou do ambiente de trabalho. “Antigamente, o endocrinologista solicitava exames periódicos de glicemia, entre outros. Hoje, com o aperfeiçoamento de vários equipamentos, o diabético controla melhor sua taxa em qualquer lugar, de forma prática e sem causar transtornos, permitindo que o paciente tenha uma vida normal”, comenta a especialista.

Já o paciente diabético que não se trata corretamente, principalmente os dependentes de insulina, acaba tendo fatores que podem realmente comprometer a rotina profissional. Os principais pontos para manter o controle do Diabetes são atividade física, nutrição balanceada, medicação correta e monitoramento da doença. “É importante ressaltar que fatores como armazenagem correta da insulina, precisão dos horários das alimentações e o monitoramento glicêmico são cruciais para evitar complicações que podem causar hipoglicemias frequentes, mal-estar e até afastamentos, além de impactar o tratamento do Diabetes em longo prazo”, afirma Dra. Petry.

Mudanças saudáveis no estilo de vida também ajudam a administrar de forma eficaz o Diabetes. Para isso, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz possui um Centro de Obesidade e Diabetes para diagnosticar e tratar os pacientes de forma integral, individualizada e humanizada, acompanhando todas as etapas clínicas do paciente. Pois mesmo o paciente fazendo um controle da doença em casa, é necessário seguir recomendações médicas e fazer exames periodicamente.

Pesquisa traz novas perspectivas para tratamento do diabetes

Uma pesquisa inédita está sendo conduzida pelo Dr. Ricardo Cohen e também realizada pelo Instituto de Educação e Ciências em Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (IECS), com o objetivo de comprovar os benefícios do tratamento cirúrgico em comparação ao melhor tratamento clínico para doenças microvasculares (retinianas, renais e neuropatias) decorrentes do Diabetes tipo 2. Com previsão de conclusão para 2016, a investigação inclui pacientes com história de Diabetes de até 15 anos e com IMC entre 30 e 35 kg/m². A pesquisa está em fase de recrutamento. Os pacientes que atenderem aos critérios e tiverem interesse em participar devem entrar em contato pelo e-mail obesidade@haoc.com.br.

Atualmente, a indicação da cirurgia metabólica em pacientes não obesos mórbidos, isto é, com IMC menor que 35 kg/m² como opção terapêutica para controlar o Diabetes tipo 2 foi comprovada com uma pesquisa realizada em 2012, pelo IECS – Instituto de Educação e Ciências em Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que demonstrou o controle da doença em 88% dos pacientes e com expressiva melhora em 11% com seguimento a longo prazo.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade, com foco em Oncologia, Cardiologia, Neurologia, Ortopedia e Doenças Digestivas. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio do ensino e da pesquisa.

Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 327 leitos de internação, sendo 21 salas de cirurgia, 44 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

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Portadores de diabetes têm 30% de chance de desenvolver insuficiência renal

Diabetes é segunda causa de doença renal crônica no Brasil.

O diabetes, doença que atinge cerca de 415 milhões de pessoas ao redor do mundo e cerca de 13 milhões de brasileiros é a segunda maior causa de doença renal crônica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 30% dos portadores do Diabetes tipo 1 e entre 10 a 40% dos diabéticos do tipo 2 podem apresentar problemas renais. No mundo, o diabetes já é a principal causa de doença renal crônica.

A obesidade é um fator de risco para a doença renal crônica, deixando ainda mais suscetível a problemas renais os diabéticos que estão acima do peso ou que já sejam considerados obesos. Hipertensos e aqueles com histórico familiar de problemas renais devem se manter vigilantes quanto ao bom funcionamento dos rins.

O papel do nefrologista no acompanhamento do paciente com diabetes é de fundamental importância para prevenir a manifestação de doenças renais e para garantir a detecção precoce dos mínimos sinais de comprometimento do órgão responsável pela filtragem do sangue. O diagnóstico precoce possibilita que os órgãos não sejam completamente comprometidos, evitando a necessidade de terapias renais substitutivas, como hemodiálise ou transplante renal.

Por isso, o Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que oferece atendimento multidisciplinar ao paciente diabético, alerta sobre a importância do acompanhamento periódico da função renal. De acordo com a Dra. Carmen Tzanno, nefrologista da Instituição, os exames laboratoriais, como o de sangue para dosar a creatinina, o exame de urina para detectar a presença da proteína, e o ultrassom renal, são recomendados na avaliação do bom funcionamento dos rins. “É importante que o diabético realize o acompanhamento periódico da função renal, já que a presença de proteína na urina é um dos primeiros sinais de que os rins estão sendo acometidos pela doença”, afirma a especialista.

A especialista alerta que a nefropatia diabética pode se manifestar alguns anos após o paciente ser diagnosticado com diabetes. O comprometimento da função renal não apresenta sintomas e os danos são irreversíveis, podendo chegar à insuficiência renal crônica, que ocorre quando há a falência total de ambos os rins, levando o paciente ao processo de terapia renal substitutiva, seja diálise ou transplante renal.

Proteger e adiar

Mesmo os pacientes que já apresentam insuficiência renal podem retardar e até não evoluírem para a terapia renal substitutiva. O acompanhamento médico regular e o controle dos índices glicêmicos, de pressão arterial, de peso, da dislipidemia e o uso de drogas para controle da proteinúria, podem adiar em alguns anos o início da hemodiálise. “A aderência do paciente e a ausência de comorbidades são determinantes para o paciente retardar sua entrada em diálise”, afirma a nefrologista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Sobre o Hospital

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos melhores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital possui uma das maiores casuísticas do país e concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio do ensino e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 327 leitos de internação, 21 salas de cirurgia, 44 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.

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VOCÊ SABE O QUE É CIRURGIA METABÓLICA E COMO ELA PODE CONTROLAR O DIABETES?

O diabetes é uma doença silenciosa, causada pela produção inadequada de insulina, hormônio que coloca a glicose para dentro da célula do nosso organismo e também pela resistência a ação desta insulina.

Atualmente os tratamentos para o controle do diabetes tipo 2 evoluíram muito, e quando um paciente não obtém sucesso através do uso de medicamentos, a cirurgia metabólica é recomendada.

No episódio desta semana, o coordenador do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes, Dr. Ricardo Cohen, explica como essa cirurgia é realizada, quais são seus riscos e benefícios e para quais pacientes ela é indicada.

PRÉ-DIABETES: É POSSÍVEL REVERTER?

O diabetes é uma doença crônica e progressiva, causada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue, que tem consequências graves e pode levar até a morte. Mas você sabe o que é o pré-diabetes?

Uma pesquisa mostrou que cerca de 70% dos pacientes não sabem que é a fase que antecede o diabetes tipo 2, doença que se desenvolve devido à genética, estilo de vida sedentário e alimentação pouco saudável.

Ouça o episódio em que a Dra. Lívia Porto, endocrinologista do nosso Centro Especializado em Obesidade e Diabetes, explica o que é o pré-diabetes, como é realizado o diagnóstico e quais tratamentos podem ser adotados para revertê-lo antes que evolua para o diabetes e suas complicações.

TRATAMENTO DO DIABETES: PERDA DE PESO, NOVAS MEDICAÇÕES E CIRURGIA METABÓLICA

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, há cerca de 17 milhões de diabéticos no País. O IBGE aponta que 60% dos adultos brasileiros estão acima do peso, sendo que 25% estão com obesidade. Qual seria o melhor tratamento para ambas as doenças? Em muitos casos, além da perda de peso, a indicação é a cirurgia metabólica. Mas existem novos medicamentos que podem substituir a operação? Ouça o episódio dessa semana em que o Dr. Ricardo Cohen, coordenador do nosso Centro Especializado em Obesidade e Diabetes, explica os melhores tratamentos das doenças. Dê o play e, se gostar do conteúdo, compartilhe com seus amigos!

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