COLESTEROL

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Colesterol alto não é uma sentença, mas sim sinal de alerta

A primeira vez que o colesterol foi descrito na literatura médica data de 1784, de lá para cá muito se foi estudado e falado sobre essa molécula que pode ser mocinha e vilã da saúde. Em 1985, Michael S. Brown e Joseph L. Goldstein ganharam o prêmio Nobel de Medicina pelas suas descobertas sobre a regulação do colesterol, que provocou uma revolução no entendimento e no tratamento do colesterol ruim que se estende até hoje.


Com tantas informações, é de se espantar que cerca de 40% da população brasileira ainda seja afetada pelo colesterol alto, segundo dados do Ministério da Saúde.


Mesmo pessoas que adotam dieta balanceada podem apresentar dislipidemia [níveis anormais de gordura no sangue] devido a fatores genéticos. Portanto, é recomendado que todos os adultos façam exames regulares de colesterol a partir dos 20 anos”, comenta o cardiologista e coordenador de práticas médicas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Fábio Gomes.

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O colesterol é uma gordura encontrada em todas as células do corpo, ele é utilizado na produção de hormônios, vitamina D e substâncias que ajudam na digestão dos alimentos, ou seja, ele é essencial para o funcionamento do organismo.

Porém, o colesterol é dividido em dois tipos, que definem se ele é bom ou mal para a saúde:

  • LDL (lipoproteína de baixa densidade): conhecido como colesterol “ruim”, pode levar à aterosclerose, que é o cúmulo de placas de LDL nas paredes das artérias, o que causa obstrução do fluxo sanguíneo.
  • HDL (lipoproteína de alta densidade): o colesterol “bom”, ajuda a remover o LDL das artérias.

Os fatores de risco associados ao aumento do colesterol ruim são mais evidentes em pessoas com obesidade, especialmente a obesidade abdominal, tabagistas e aqueles com histórico familiar de doenças cardiovasculares.

Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, com 300 mil mortes anuais, e o colesterol elevado é uma das causas desse dado.

Mas nem tudo está perdido, pelo contrário, o estudo PURE, (Population Urban and Rural Epidemiology), coordenado no Brasil pelo Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em 2022, mostrou que aproximadamente 70% das mortes e dos eventos cardiovasculares poderiam ser evitados com o controle efetivo sobre os fatores de risco, como colesterol alto. O estudo acompanhou uma população de 24.718 pessoas adultas, entre 35 e 70 anos, de 51 comunidades urbanas e 49 rurais no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia, durante o tempo médio de 10 anos.

O primeiro passo para controlar o colesterol é conhecer as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que estabeleceu que os valores ideais de colesterol total devem ser abaixo de 190 mg/dl e HDL acima de 40 mg/dl, sem diferenciação por pessoas de baixo, médio ou alto risco. Para o LDL, os valores variam conforme o risco cardiovascular: abaixo de 130 para risco baixo, abaixo de 100 para risco intermediário e abaixo de 70 para risco alto.

Alguns dos fatores de risco cardiovascular são:

  • Tabagismo
  • Hipertensão arterial
  • Dislipidemia
  • Diabetes
  • História familiar de doença cardíaca prematura
  • Obesidade
  • Sedentarismo

Confira no farol quais seus fatores de risco cardiovascular e qual deve ser o seu índice de LDL ou colesterol ruim: 

Farol verde

  • Sem histórico familiar;
  • Ausência de doenças cardiovasculares;
  • Alimentação saudável;
  • Fisicamente ativos;
  • Seu LDL deve ficar abaixo de 130, pois tem risco baixo.

Farol amarelo

  • COM histórico familiar;
  • Alimentação saudável;
  • Fisicamente ativos.
  • LDL deve permanecer abaixo de 100, pois tem risco intermediário.

Farol vermelho

  • Com histórico familiar;
  • Com doenças cardiovasculares, como hipertensão e diabetes;
  • Hábitos prejudiciais à saúde, como tabagismo;
  • Sedentarismo;

O LDL deve ser abaixo de 70, pois tem um risco alto de eventos cardiovasculares.

Você já conhece o caminho

O grande segredo para o controle do colesterol, não é mais segredo para ninguém, está na prevenção. Que começa por uma dieta balanceada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas, passa pela prática de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana, e chega no evitar hábitos nocivos à saúde, como o tabagismo e o consumo de álcool.

Sem desculpas

A alimentação adequada é um dos grandes desafios na busca da vida saudável, evitar alimentos ultraprocessados, que frequentemente contêm altos níveis de gorduras trans, sódio e açúcares, é uma das principais ações. Para isso, é necessário agir, seguem algumas dicas de como começar essa importante mudança de hábito.

  • Leitura de rótulos: verifique os rótulos dos alimentos para escolher opções com menor teor de gorduras saturadas e trans. Desde o dia 9 de outubro de 2022, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabelece a adoção da rotulagem nutricional frontal, facilitando essa identificação.
  • Cozinhar em casa: preparar a própria refeição permite maior controle dos ingredientes e métodos de preparo.
  • Planejamento das refeições: planeje suas refeições para ter uma variedade de alimentos ao seu dispor e evitar escolhas alimentares impulsivas e menos saudáveis.

“Pequenas mudanças na dieta e na rotina de exercícios podem fazer uma grande diferença na saúde cardiovascular. Além disso, é fundamental realizar exames regulares para monitorar os níveis de colesterol e buscar orientação médica sempre que necessário”, finaliza Dr. Fábio.

Dr. Fabio Gomes,
Cardiologista e coordenador de práticas médicas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Dr. Fabio Gomes

Dia Nacional de Combate ao Colesterol: sem adesão ao tratamento não há benefícios na sobrevida livre de eventos

Cardiologistas e Pesquisadores do Hospital Alemão Oswaldo Cruz destacam a importância do risco cardiovascular do colesterol, adesão ao tratamento e novas terapias para prevenção cardiovascular baseada no colesterol

São Paulo, 07 agosto de 2024 – No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado dia 8 de agosto, é fundamental reforçar a conscientização sobre a importância do controle dos níveis de colesterol, que quando elevado é um dos principais fatores de risco para infartos (IAMs) e acidentes vasculares cerebrais (AVCs), sendo essencial adotar medidas preventivas e tratamentos adequados.

Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, com 300 mil mortes anuais. Um fator crucial nesse cenário é o colesterol acima de níveis ideais, com prevalência de aproximadamente 50% da população brasileira.

De acordo com Prof. Dr. Álvaro Avezum, cardiologista e Diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, os estudos InterHeart global, InterHeart América do Sul e InterStroke (Population Health Research Institute, Canadá, com participação do Brasil) mostram os seguintes resultados em relação ao colesterol como fator de risco cardiovascular:

  1. Normalizar os níveis de colesterol da população mundial reduziria o risco de infarto agudo do miocárdio (IAM) em 49%. No Brasil o impacto seria ainda maior, com uma redução de 57% (16% a mais de redução no Brasil, mostrando maior impacto clínico no país).
  2. Significado clínico do controle do colesterol no Brasil: aproximadamente 200 mil infartos a menos por ano.
  3. Normalizar os níveis de colesterol na população mundial reduziria o risco de acidente vascular cerebral (AVC) total em 27%, e se for AVC isquêmico o impacto seria ainda maior, reduzindo 34%.
  4. Significado clínico do controle do colesterol no Brasil: aproximadamente 150 mil AVCs a menos por ano.

Segundo o Prof. Dr. Álvaro Avezum o grande desafio global e nacional envolve a adesão terapêutica. Ou seja, terapias comprovadamente eficazes, que reduzem taxas de mortalidade cardiovascular, IAM e AVC, não têm sido efetivamente implementadas na população.

“Isto é complexo pois envolve fatores em 3 níveis: população, médico ou profissional de saúde e sistema de saúde. Portanto, neste momento, mais importante do que gerar novas evidências científicas é a implementação eficiente das terapias baseadas em evidências disponíveis”, explica.

Além disso, o estudo PURE, (Population Urban and Rural Epidemiology), coordenado no Brasil pelo Prof. Dr. Avezum, mostrou que aproximadamente 90% das mortes e dos eventos cardiovasculares (IAM, AVC e Insuficiência Cardíaca) poderiam ser evitados com o controle efetivo sobre os fatores de risco modificáveis e simples de identificação, como hipertensão arterial, colesterol, tabagismo, obesidade abdominal, diabetes, dieta, atividade física, força muscular, estresse e depressão.

O estudo acompanha 250 mil participantes em 27 países, e na América do Sul (incluindo Brasil) 25.000 participantes, entre 35 e 70 anos, de comunidades urbanas e rurais, com seguimento médio de 15 anos até agora.

Segundo o cardiologista e Diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, no mundo, 12 fatores de risco são responsáveis por morte prematura e por eventos cardiovasculares (como IAM, AVC e Insuficiência Cardíaca). “O controle efetivo destes fatores poderia atrasar essas mortes e reduzir os eventos cardiovasculares em 90%”, conta.

Na América do Sul, incluindo o Brasil, 10 fatores modificáveis são responsáveis por 90% das mortes e dos eventos cardiovasculares. “Portanto, é possível alterar a data da morte em 90% e reduzir eventos em 90% (360 mil de 400 mil IAMs por ano, 450 mil de 500 mil AVCs por ano e 450 mil de 500 mil internações por insuficiência cardíaca por ano)”, completa.

De acordo com o cardiologista e coordenador de práticas médicas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Fábio Gomes, os níveis de colesterol são influenciados por diversos fatores, incluindo genética e estilo de vida. “Mesmo pessoas com uma dieta balanceada podem apresentar dislipidemia [níveis anormais de gordura no sangue] devido a fatores genéticos. Portanto, é recomendado que todos os adultos façam exames regulares de colesterol a partir dos 20 anos”, explica.

O colesterol é uma gordura encontrada em todas as células do corpo, necessário para a produção de hormônios, vitamina D e substâncias que ajudam na digestão dos alimentos. Os principais tipos de colesterol são:

  • LDL (lipoproteína de baixa densidade): conhecido como colesterol “ruim”, pode levar à aterosclerose, que é o cúmulo de placas de LDL nas paredes das artérias, o que causa obstrução do fluxo sanguíneo.
  • HDL (lipoproteína de alta densidade): o colesterol “bom”, ajuda a remover o LDL das artérias.

As diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estabelecem que os valores ideais de colesterol total devem ser abaixo de 190 mg/dl e HDL acima de 40 mg/dl, sem diferenciação por pessoas de baixo, médio ou alto risco. Para o LDL, os valores variam conforme o risco cardiovascular: abaixo de 130 para risco baixo, abaixo de 100 para risco intermediário e abaixo de 70 para risco alto.

A manutenção dos níveis de colesterol inclui a adoção de hábitos saudáveis, como praticar atividades físicas, dormir bem, se alimentar de forma saudável e evitar o tabagismo e comidas ultraprocessadas. Porém, em muitos casos, principalmente devido a fatores genéticos, o tratamento medicamentoso, acompanhado do especialista da saúde, é recomendado e necessário.

As estatinas são as drogas mais comuns para reduzir o colesterol LDL, entretanto, segundo o Dr. Fabio Gomes, recentemente, novos medicamentos, como os inibidores de PCSK9, proteína responsável por degradar os receptores que captam o LDL do sangue, têm sido introduzidos como alternativas mais eficazes, especialmente para pacientes com hipercolesterolemia familiar, doença hereditária que provoca colesterol alto, ou intolerância às estatinas.

“Embora as estatinas tenham sido o pilar do tratamento do colesterol elevado por muitos anos, os inibidores de PCSK9 representam inovação significativa. Eles atuam de forma diferente ao bloquear uma proteína específica, reduzindo os níveis de colesterol em até 50%, enquanto as estatinas, sozinhas, reduzem até 25%”, comenta.

Mudança no estilo de vida é essencial

Dr. Álvaro Avezum ressalta que o maior desafio é a implementação da mudança de estilo de vida (não fumar, praticar atividade física [aeróbica e força muscular], alimentação saudável e gerenciamento da saúde mental) e adesão eficiente aos tratamentos baseados em evidências disponíveis.

Entretanto, em análise recente do Estudo PURE, após 10 anos da primeira análise, as taxas de adesão terapêutica não melhoraram. Na América do Sul, apenas 18% dos pacientes pós-IAM estavam usando medicamento para redução do colesterol e 10% dos paciente pós-AVC, sendo que no Brasil 20% dos pacientes pós-IAM e 30% pós-AVC não estavam usando nenhum medicamento, há 10 anos.

“Temos que ser criativos para implementar estratégias junto com a população, profissionais de saúde e órgãos governamentais para assegurar a implementação do conhecimento científico existente em benefício à população, e assim, aumentarmos a sobrevida livre de eventos cardiovasculares no Brasil”, completa.

08/08 – Dia Nacional de Combate ao Colesterol

Cerca de 70% das mortes e dos eventos cardiovasculares poderiam ser evitados no Brasil por meio do controle efetivo sobre os fatores de risco

São Paulo, 3 de agosto de 2023 – 8 de agosto marca o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, um alerta sobre o controle precoce desse tipo de gordura, que, apesar de ajudar no funcionamento das células e na produção de hormônios, em excesso pode obstruir as artérias e aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como o infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

De acordo com o estudo PURE, (Population Urban and Rural Epidemiology), coordenado no Brasil pelo Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em 2022, aproximadamente 70% das mortes e dos eventos cardiovasculares poderiam ser evitados com o controle efetivo sobre os fatores de risco, como hipertensão arterial e tabagismo. O estudo acompanhou uma população de 24.718 pessoas adultas, entre 35 e 70 anos, de 51 comunidades urbanas e 49 rurais no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia, durante o tempo médio de 10 anos. Além disso, segundo estudo divulgado neste ano pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma em cada quatro crianças e adolescentes brasileiras apresentam altos índices de colesterol. Segundo o Dr. Leandro Costa, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, “a mudança de estilo de vida, a adoção de atividade física regular e de uma alimentação saudável auxiliam muito no controle dos índices do colesterol em qualquer faixa etária”.

O especialista esclarece ainda que “existem pessoas que podem ter valores de colesterol elevado devido a fatores genéticos. Por esse motivo, é fundamental que a população jovem faça exames de sangue periodicamente, para acompanhamento e tratamento adequado a partir dos 18 anos”, disse.

O colesterol atua como componente de todas as membranas das células presentes no corpo humano. É essencial para a manutenção do nosso organismo, mas passa a ser um problema quando ele se encontra em níveis acima de 190 mg/dl.

Os tipos de colesterol incluem, o LDL conhecido como “colesterol ruim”, pois em excesso, pode ser depositado nas paredes das artérias, aumentando o risco de obstrução e, consequentemente, de problemas como o infarto e acidente vascular cerebral (AVC). E o HDL, que ao contrário do LDL, é caracterizado como “colesterol bom” e seu nível deve ser mantido alto, pois ele ajuda a evitar as placas de LDL formadas nos vasos sanguíneos, limpando as artérias da gordura prejudicial à saúde do corpo humano.

Os fatores de risco associados ao aumento colesterol ruim são mais perceptíveis em pessoas com obesidade principalmente a obesidade abdominal, a famosa barriguinha, tabagistas e com histórico familiar de doenças cardiovasculares. De acordo com o Ministério da Saúde, todos os anos, cerca de 360 mil brasileiros vão a óbito em decorrência de doenças cardiovasculares.

O papel da alimentação saudável no controle do colesterol

Uma alimentação saudável é fundamental para evitar alterações nos níveis de colesterol no sangue e, como consequência, doenças cardiovasculares. Dessa forma, é fundamental que o consumo de alimentos naturais comece ainda na juventude. A alimentação balanceada com bom senso, boa mastigação e preocupação com a saúde bucal fará toda a diferença.

A nutricionista, Tarcila Campos, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz esclarece que “uma alimentação rica fibras naturais, como, frutas, legumes e verduras aumenta as chances de a pessoa manter os níveis de colesterol em equilíbrio. Além disso, a prática de atividade física tem um efeito fundamental na prevenção de infartos e AVCs”.

Confira abaixo dicas dos especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz para manter o colesterol sob controle:

  • Faça a preparação dos alimentos assados, cozidos ou grelhados;
  • Aumente o consumo de cereais integrais como, farelo de trigo, farelo de aveia. Substitua, sempre que possível massas e pães feitos de farinha branca, por opções integrais;
  • No almoço e no jantar consuma boas quantidades de hortaliças folhosas, como alface, agrião, escarola, rúcula;
  • Tempere as saladas azeite de oliva preferencialmente o extravirgem;
  • Opte por leite e iogurtes desnatados;
  • Prefira queijo branco fresco e ricota, ao invés dos queijos amarelos;
  • Evite produtos industrializados, ricos em gordura trans como: biscoitos recheados e amanteigados, salgadinhos ricos em corantes;
  • Evite o consumo de frituras e prefira carnes magras, com menores concentrações de gorduras;
  • Abandone o tabagismo;
  • Reduza o consumo de refrigerantes e de bebidas alcoólicas.

Nível de colesterol tem origem genética em cerca de 70% dos casos

Todos os anos as doenças cardiovasculares são responsáveis pela morte de milhares de pessoas ao redor do mundo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), somente no Brasil, esse número chega a 300 mil pessoas.

O LDL elevado, popularmente conhecido como colesterol ruim, é um dos principais fatores de risco à saúde do coração, assim como hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade e sedentarismo. Cerca de 65% do nível de colesterol no sangue de uma pessoa tem origem genética e 35% está relacionado a fatores alimentares e comportamentais.

O que é colesterol?

O colesterol é um álcool dissolvido em gorduras e é fundamental para o funcionamento do organismo, pois ajuda na produção de vitamina D, de hormônios sexuais, do cortisol (hormônio do metabolismo de proteínas), sendo também importante no processo de regeneração celular. Além de ser produzido pelo organismo, ele pode ser encontrado em alimentos de origem animal como nas carnes vermelhas e em ovos.

Por ser um dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz alerta para a importância de manter os níveis de LDL controlados. De acordo com o Dr. Fábio Lario, cardiologista do Hospital, é fundamental que as pessoas conheçam quais são os seus índices de colesterol, sobretudo se possuírem parentes de primeiro grau com história de infarto ou de colesterol muito elevado.

“O ideal é que até os 20 anos de idade as pessoas já tenham dosado os níveis de colesterol. Assim, caso os índices estejam alterados, o paciente pode ser orientado e encaminhado para o tratamento mais adequado”, afirma Lario.

Dado o diagnóstico, apenas um especialista poderá indicar o tratamento mais adequado, que envolve a mudança de hábitos alimentares, prática regular de atividade física e, em casos determinados, o uso de medicamentos.

O profissional ainda alerta para a necessidade de construir uma relação de confiança com seu médico. “Existe muita informação disponível na internet hoje em dia. Boa parte sem base científica adequada, tanto para benefícios, quanto para malefícios dos tratamentos. Portanto o paciente deve conversar com seu médico e entender os fundamentos e objetivos do tratamento, e evitar suspendê-los sem antes consultar seu médico. Isso ainda é ainda mais importante para as pessoas que já tiveram problemas cardíacos”, diz o cardiologista.

Segundo o cardiologista, além do fator genético, a alimentação incorreta, rica no consumo de gorduras de origem animal e gordura saturada, também é considerada um fator importante para o aumento dos índices de LDL no sangue.

Dieta balanceada

A prevenção, alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos são as melhores formas de controlar os índices de colesterol no sangue. Frutas, verduras, legumes, ou seja, alimentos in natura, devem ser a base de uma alimentação saudável para manter os níveis de colesterol equilibrados. Segundo Fernanda Maluhy, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o ideal é fugir de produtos industrializados ricos em açúcares, farinhas refinadas e que contenham elevado teor de gorduras hidrogenadas e trans. No entanto, a especialista não recomenda a eliminação total das gorduras na dieta. “As pessoas ainda desconhecem o papel da gordura no organismo e muitas vezes, sem orientação médica e nutricional adequada, optam por excluir o seu consumo na dieta, ocasionando no consumo excessivo dos açúcares e carboidratos refinados que estão diretamente relacionados com o surgimento da dislipidemia, que é o aumento dos níveis de gordura no sangue”.

Uma dieta equilibrada deve conter quantidades adequadas de gorduras, porém naturais e não artificiais como as que estão presentes nos produtos industrializados. Assim como qualquer alimento, sua ingestão deve ser sempre dosada.

Colesterol alto acentua risco de infarto não fatal, morte cardiovascular e AVC

Alimentação, sono reparador, atividade física e saúde mental diminuem o colesterol e, consequentemente, os riscos de doenças cardiovasculares

São Paulo, 19 de agosto de 2022 – Dados divulgados recentemente pela Sociedade Brasileira de Cardiologia indicam que 40% da população, mais de 84 milhões de brasileiros, têm colesterol elevado. O problema é que além de ser uma doença silenciosa, porque não expressa nenhum sinal de alerta através de sintomas, os altos índices de colesterol no sangue aumentam risco de doenças cardiovasculares. No Brasil, estima-se que essas doenças matem de 300 a 400 mil pessoas por ano, fazendo com que essa seja a primeira causa de mortalidade no país.

De acordo com Dr. Leandro Costa, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, hoje o objetivo do tratamento de controle de colesterol não é apenas baixar seus níveis, mas reduzir os riscos de infarto não fatal, morte cardiovascular e acidente vascular cerebral (AVC). “O primeiro passo para descobrir como andam os níveis de colesterol é consultar o médico, avaliar histórico familiar e realizar exames de sangue para determinar se é portador de Hipercolesterolemia Familiar (uma doença genética que se caracteriza por altos níveis de colesterol), ou seja, se há na família alguém com colesterol mais alto que o normal e que, a longo prazo, pode ter um aumento de riscos de doenças cardiovasculares”, explica o especialista. Para prevenir o alto risco de doenças cardiovasculares prematuras associadas à hipercolesterolemia familiar, a identificação precoce e o início do tratamento ideal, ainda quando criança ou adolescente, são cruciais para o sucesso dos recursos terapêuticos. A Hipercolesterolemia Familiar é uma doença rara e afeta menos de 64 pessoas a cada 100 mil habitantes. Costa destaca ainda que, para quem não tem histórico familiar, o ideal é visitar um cardiologista depois dos 18 anos de idade para fazer avaliação dos níveis de colesterol e após os 40 anos, realizar consultas anuais.

O especialista aconselha a investir em quatro pilares importantes para a redução dos índices de colesterol e, consequentemente, dos riscos de doenças cardiovasculares. São eles: ter um sono reparador (que protege contra eventos cardiovasculares), manter uma dieta saldável (rica em alimentos de origem vegetal, e com a ingestão mínima de alimentos de origem animal e de alimentos processados), fazer atividade física com regularidade (que significa realizar 150 minutos de atividade física moderada por semana) e cuidar da saúde mental.

“Normalmente, pessoas com ansiedade ou depressão têm dificuldade para praticar exercícios e adotar dieta adequados e não conseguem ter um sono reparador, que são eixos importantes para evitar doenças cardiovasculares”, ressalta.

O cardiologista explica ainda que somente 30% do colesterol circulante no corpo vem dos alimentos ingeridos, os outros 70% são produzidos pelo fígado. “O nosso organismo produz a maior parte de colesterol circulante no sangue, mas o excesso, os altos níveis, se não decorrem da Hipercolesterolemia Familiar, derivam principalmente do sedentarismo, do sono inadequado e da má alimentação. Quando é absolutamente necessário, lançamos mão de medicações para baixar o colesterol, que atuam, a longo prazo, na redução do acúmulo de gordura nas artérias, minimizando assim os riscos de doenças cardiovasculares mais graves.

A alimentação é uma grande aliada no controle do colesterol

Camila Cristina da Silva Santos, nutricionista clínica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, reitera os conselhos do Dr. Leandro Costa, de que a alimentação deve ser mais natural e menos industrializada possível. “Para diminuir os níveis de colesterol no sangue devemos investir em uma alimentação com alto consumo de frutas, legumes, verduras, tubérculos, cerais integrais – como aveia, chia e linhaça; iogurte desnatado – que tem menos gordura e açúcar; peixes como salmão e sardinha – que têm grandes quantidades de ômega 3 (uma gordura saldável, capaz de regular o colesterol no sangue)” ressalta e complementa: “Lembrando que devemos evitar alimentos fritos e optar sempre por fazê-los cozidos, grelhados ou assados e com pouco óleo”. As oleaginosas (castanhas), que contém gorduras benéficas à saúde e uma grande quantidade de minerais, são bem-vindas, mas é necessário ficarmos atentos à quantidade (que não deve ultrapassar um punhado) e à adição de açúcar ou sal, que também são prejudiciais à saúde do coração.

A nutricionista destaca ainda os alimentos que devem ser evitados por todos e, em especial, por aqueles que já têm problemas de altos níveis de colesterol. “Devemos evitar alimentos industrializados, com elevados níveis de gordura saturada, como os embutidos, processados, queijos gordurosos, leite integral, carnes gordurosas – antes de preparar a carne devemos retirar a gordura aparente e, no caso do frango, a pele. Também são contraindicados temperos industrializados como aqueles em tablete, em pó ou líquidos, que têm uma quantidade muito elevada de sódio e de gordura”, esclarece.

A especialista enfatiza igualmente a importância de não ingerir alimentos ricos em gordura trans, que é utilizada pela indústria para dar textura aos alimentos e que se consumida constantemente tem o poder de aumentar o nível de colesterol no sangue. “Devemos nos distanciar de alimentos industrializados como bolachas, tanto doces e recheadas, quanto as salgadas, sorvetes, macarrão instantâneo, chocolates, salgadinhos de pacote, que fazem muito mal ao organismo. A gordura trans, utilizada na fabricação destes alimentos, não tem nenhuma função no nosso corpo e só prejudica o organismo”, exemplifica e aconselha: “Costumo dar uma dica que é a de ler os rótulos porque o Brasil tem uma legislação que permite que a indústria declare “zero gordura trans” se o alimento tiver até 2% dessa substância. Então, tem muito alimento que nós pensamos que não tem gordura trans, mas se na descrição dos ingredientes constar “gordura vegetal hidrogenada”, é porque tem esse elemento e devemos evitar”.

A nutricionista chama a atenção, da mesma forma, para dois tipos de gordura que viraram febre recentemente e que não são benéficas para nosso organismo. “O óleo de coco, apesar de ser vegetal, aumenta os níveis de colesterol no sangue e a banha de porco, que é uma gordura saturada e não faz bem ao coração. Então, devemos nos abster da ingestão desses dois tipos de gordura”, conclui.

Colesterol sob controle reduz riscos de doenças cardiovasculares

São Paulo, 6 de agosto de 2019 – Manter os níveis de HDL e LDL controlados é fundamental para prevenir doenças cardiovasculares. De acordo o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA Brasil), em 2016, mais de 45% da população brasileira apresentava níveis de colesterol elevado. No ano passado, o InterHeart, que investiga os principais fatores de risco para infarto em países da América Latina, apontou que 57% dos casos de infarto no Brasil foram ocasionados pelo alto índice de colesterol.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz chama a atenção para o Dia Nacional de Combate ao Colesterol (8/8) e a necessidade de manter o colesterol controlado, evitando o surgimento das doenças cardiovasculares. De acordo com o Dr. Thiago Midlej, cardiologista da Instituição, é importante que as pessoas saibam quais são os seus índices de colesterol, sobretudo quando há histórico familiar de doenças cardiovasculares e LDL elevados. É recomendado que pessoas na faixa dos 20 anos já tenham dosado os níveis de colesterol. O ideal é fazer o exame de sangue pelo menos uma vez ao ano para descobrir se os níveis de LDL estão elevados, dessa forma, é possível prevenir a progressão da doença e realizar o tratamento adequado.

“O tratamento é individualizado, mas seguir uma dieta equilibrada, rica em verduras, frutas e legumes, além da ingestão de pouca gordura animal, é essencial para todos os perfis de pacientes”, alerta o especialista. O médico também diz que, para aqueles que já têm o diagnóstico de colesterol alto e por isso, já fazem uso de medicamentos, é preciso aliar ao tratamento uma boa alimentação e a prática regular de atividades físicas. “O exercício físico potencializa a ação das medicações, reduzindo assim, o colesterol ruim”, diz Midlej.

O colesterol, aliás, é um tipo de álcool dissolvido em gorduras e é fundamental para o funcionamento do organismo e na produção de vitamina D, de hormônios sexuais e do Cortisol (hormônio do metabolismo de proteínas), sendo importante no processo de regeneração celular. Além de ser produzido pelo organismo, ele pode ser encontrado em alimentos de origem animal, como nas carnes vermelhas e em ovos. Embora importante, a presença excessiva de colesterol estimula a formação de placas de gordura nas paredes das artérias, obstruindo o fluxo sanguíneo.

O médico ainda explica que as medicações para o controle da doença devem ter indicação de um especialista, a fim de conseguir a orientação correta quanto à dosagem adequada.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completará 122 anos em setembro de 2019. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

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EQUILIBRIO NA VEIA

Não é apenas o colesterol alto que apresenta riscos à saúde; o baixo pode causar problemas como alzheimer, parkinson e osteoporose. Entenda sintomas, diagnóstico e tratamento de cada caso

O colesterol é uma gordura importante para o organismo: auxilia na digestão, na produção de hormônios, de vitamina D, na estruturação da membrana das células e na fabricação da bile. Em excesso, todo mundo sabe, pode causar problemas à saúde, como a obstrução das artérias, que leva, quase sempre, a um ataque cardíaco ou AVC. Mas o oposto também apresenta riscos: caso o colesterol esteja abaixo do que é considerado saudável, suas funções podem ficar comprometidas. Conversamos com o Dr. Hélio Castello, cardiologista do Serviço de Hemodinâmica e Intervenções Cardiovasculares do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, sobre diferenças, causas, riscos e tratamentos tanto do colesterol alto quanto do baixo.

Oléculas de lipoproteínas sintetizadas pelo fígado, chamadas quilomícrons, são responsáveis por levar o colesterol e outros alimentos ingeridos até este órgão, formando as chamadas vldl (lipoproteínas de muito baixa intensidade), que são cheias de colesterol e proteínas

No sangue, uma enzima chamada lipase quebra essas moléculas. Dessa reação, surge o ldl (colesterol ruim) e o hdl (colesterol bom), que é responsável por levar o ldl de volta ao fígado para ser eliminado

COLESTEROL ALTO COLESTEROL BAIXO

O QUE É

É considerado alto o colesterol total igual ou superior a 190 mg/dl e/ou quando o colesterol ruim (LDL) está acima de 130 mg/dl e/ou o bom (HDL) está abaixo de 40 mg/dl, tanto para homens quanto para mulheres.

CAUSAS

“A elevação dos níveis de colesterol geralmente é causada por herança genética, ou seja, histórico do problema na família, e piorada por hábitos alimentares pouco saudáveis”, explica o Dr. Castello. Dietas ricas em açúcar e gorduras saturadas são o primeiro passo para elevar o colesterol. Além da alimentação, o tabagismo, a obesidade, o diabetes, as alterações hormonais e o sedentarismo também podem contribuir para o seu aumento.

SINTOMAS

Geralmente, o colesterol alto não apresenta sintomas homens e mulheres de diferentes idades, magros ou gordos, podem sofrer com o problema. Por isso é preciso fazer exames de sangue periodicamente para monitorá-lo no organismo. Há casos, quando os níveis estão muito elevados, em que pode ocorrer o surgimento dos chamados xantomas, um tipo de placa amarelada cheia de colesterol que pode aparecer em todo o corpo.

RISCOS

O colesterol alto forma placas de gordura na parede das artérias (aterosclerose) do coração e de outras partes do corpo, como cérebro e membros inferiores, levando a infarto, AVC e demais doenças cardiovasculares.

TRATAMENTO

Geralmente uma mudança nos hábitos de vida pode ajudar a manter o colesterol controlado. O ideal é ter uma dieta rica em frutas, verduras, fibras, peixes, evitando frituras, alimentos industrializados e embutidos, além de praticar atividade física regularmente. Em alguns casos, quando o colesterol não consegue ser controlado com essas medidas, o especialista pode receitar medicamentos

Quando a quantidade de ldl é muito grande, o hdl não consegue transportá-lo. Isso faz com que esse mau colesterol vá se acumulando na parede das artérias, Podendo obstruí-las e causar infarto ou derrame

COLESTEROL BAIXO

O QUE É

Não há consenso sobre como definir colesterol muito baixo. Para fechar o diagnóstico, o médico avalia o nível do colesterol em conjunto com outras condições clínicas do paciente.

CAUSAS

Segundo o Dr. Castello, os níveis muito baixos, na maioria das vezes, são causados por uso de medicamentos, como as estatinas, usadas para diminuir o colesterol. O problema também pode ser causado por doenças do fígado, desnutrição, distúrbios hormonais e câncer.

SINTOMAS

O colesterol baixo, assim como o alto, não apresenta sintomas. Em alguns casos, o indivíduo pode mostrar sinais de depressão e ansiedade, mas vale dizer que esses sintomas podem estar relacionados a uma série de condições de saúde, por isso deve-se sempre consultar o médico e fazer exames de sangue regularmente.

RISCOS

Níveis muito baixos aumentam o risco de problemas cerebrais, como perda de memória e Alzheimer, e neuromusculares, como a doença de Parkinson. Como o colesterol também é responsável pela produção das glândulas dos ovários, testículos e suprarrenais, sua diminuição pode levar a desequilíbrios hormonais, como menopausa e síndrome pré-menstrual. Danos ao fígado, incapacidade do organismo de absorver vitaminas, osteoporose, problemas de visão, hipertensão e dificuldade em controlar o nível de açúcar no sangue também podem ocorrer quando o colesterol não está em um nível considerado saudável.

TRATAMENTO

Na maioria das vezes, explica o Dr. Castello, o colesterol muito baixo é revertido com a suspensão do medicamento e melhora na alimentação, nos casos de desnutrição.

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