Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove I Jornada da Memória e Envelhecimento

Evento interno reforça a importância da avaliação cognitiva para o cuidado integral ao paciente

No dia 31 de maio, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz realizará a I Jornada da Memória e Envelhecimento – Um novo olhar para a Doença de Alzheimer, um evento voltado para a capacitação de profissionais de saúde sobre os desafios da saúde cognitiva no envelhecimento. A iniciativa, promovida pelo Centro Especializado em Neurologia, reforça o compromisso da instituição em oferecer um cuidado integral ao paciente, alinhado à sua missão de promover saúde com excelência e inovação.

O envelhecimento traz mudanças naturais no funcionamento cognitivo. No entanto, a identificação precoce de alterações significativas – como dificuldades de memória, realização de tarefas complexas ou orientação espacial – é fundamental para garantir uma abordagem multidisciplinar e individualizada.

Dados do IBGE de 2024 mostram que, entre 2000 e 2023, a proporção de brasileiros com 60 anos ou mais quase dobrou, passando de 8,7% para 15,6%. A projeção é de que, em 2070, 37,8% da população terá mais de 60 anos, o equivalente a 75,3 milhões de pessoas. Com esse crescimento da população idosa, espera-se um aumento na prevalência de doenças neurodegenerativas, como a Doença de Alzheimer e outras demências, o que exige maior preparo dos profissionais de saúde para enfrentar essa nova realidade.

A importância da abordagem multidisciplinar

O atendimento ao paciente com comprometimento cognitivo deve ser amplo e colaborativo. Uma equipe multidisciplinar – composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e neuropsicólogos – desempenha um papel essencial no diagnóstico, acompanhamento e reabilitação desses pacientes.

Essa atuação integrada permite uma avaliação abrangente da saúde cognitiva e funcional, garantindo um cuidado mais eficaz e personalizado. Além disso, a participação de diferentes especialistas favorece a orientação de familiares e cuidadores, fortalecendo o suporte ao paciente tanto durante a internação quanto após a alta hospitalar.

Destaques da Jornada

A I Jornada da Memória e Envelhecimento contará com a participação de especialistas de diversas áreas, incluindo neurologia, geriatria e clínica médica. O evento terá discussões de casos clínicos, conduzidas por equipes interdisciplinares, e contará com a participação ativa dos residentes do hospital, reforçando a importância da avaliação cognitiva desde a formação médica.

Segundo a Dra. Ana Carolina Gomes, co-coordenadora do Centro de Memória e Envelhecimento Cerebral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a Jornada busca estimular a discussão entre os profissionais sobre a importância da avaliação cognitiva durante e após a internação.

Pacientes internados que apresentam episódios de delirium – quadro de confusão mental, alucinações e agitação frequentemente causado por problemas clínicos – têm um risco aumentado de desenvolver declínio cognitivo no pós-alta. Isso reforça a necessidade de um olhar atento e integrado de toda a equipe médica e assistencial durante a hospitalização”, explica a especialista.

Além disso, o envelhecimento acelerado da população brasileira trará novas demandas para os serviços de saúde, exigindo profissionais preparados para lidar com essas mudanças. “O cuidado com a memória é um compromisso com a qualidade de vida do paciente e com a prevenção de doenças futuras”, completa a Dra. Ana Carolina Gomes.

ALZHEIMER: conheça alguns mitos e verdades sobre a doença

A cada 3,2 segundos um novo caso de demência é detectado no mundo, é o que estima a Associação Internacional de Alzheimer (ADI).

A doença, que acomete em grande parte idosos, é degenerativa, progressiva e irreversível e suas causas ainda não são totalmente conhecidas.

O neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Roger Taussig, aponta algumas dúvidas sobre o tema e esclarece o que é mito e o que é verdadeiro sobre a doença.

Alzheimer é a principal causa de demência no mundo

VERDADE

A Doença de Alzheimer representa cerca de 50 a 75% dos casos de demência no mundo, de acordo com levantamento realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Relatório de 2015 da Associação Internacional de Alzheimer (ADI) afirma que a previsão é que, até 2050, um novo caso da doença seja detectado a cada segundo no mundo.

Mulheres tem mais chances de desenvolver Alzheimer

VERDADE

Segundo levantamento da Associação Americana de Alzheimer (Alzheimer’s Association), ao atingir os 65 anos de idade, uma mulher tem a chance de 1 para 6 de desenvolver a doença até o final da vida. Nos homens o risco é de 1 para 11.

O risco de uma mulher desenvolver Alzheimer depois dos 60 anos é duas vezes maior do que o de desenvolver câncer de mama, por exemplo.

Apesar de não terem estudos suficientes que comprovem o motivo para a predisposição de mulheres desenvolverem a doença, uma das possibilidades mais plausíveis é que mulheres vivem mais que os homens e um dos principais fatores para aparecimento da Doença de Alzheimer é a idade.

Não é possível prevenir o Alzheimer

MITO

Muitos estudos já comprovam que treinar a mente e manter hábitos saudáveis ao longo da vida podem prevenir o Alzheimer. Neste ano, a OMS anunciou algumas recomendações que incluem a prática de exercícios aeróbicos e a adoção da dieta mediterrânea, que consiste na ingestão de cereais integrais, azeite de oliva, vegetais, frutas e peixes, para a prevenção da doença.

Para as pessoas que são portadoras de diabetes, colesterol alto, obesidade ou hipertensão arterial, o bom controle desses problemas também diminui o risco de desenvolver o Alzheimer e também a demência vascular.

Alguns estudos indicam ainda que a prática de exercícios como yoga e mindfulness também podem auxiliar na prevenção da doença, e até mesmo amenizar os sintomas em quem já apresenta o quadro. Essas práticas já vêm sendo utilizadas nos Estados Unidos e em países da Europa e tem apresentado resultados satisfatórios.

O primeiro sintoma do Alzheimer é a perda de memória

PARCIALMENTE VERDADE

Na maioria dos casos de Alzheimer, o primeiro sintoma a se manifestar é a perda de memória. O paciente começa a esquecer acontecimentos recentes e pode se tornar repetitivo nas ações. Isso acontece porque os hipocampos, fundamentais para a memória, são as primeiras regiões do cérebro a terem o acúmulo da proteína tau.

Entretanto, existem variantes de Alzheimer que não se iniciam pela memória. Na Atrofia Cortical Posterior, os primeiros sintomas são visuais. Na afasia logopênica, os primeiros sintomas relacionam-se à linguagem. Na variante disexecutiva, a dificuldade de organização e planejamento são as primeiras manifestações.

É importante saber que à medida que a doença avança, todas as áreas do cérebro ficam comprometidas. Desse modo, os sintomas cognitivos são múltiplos com o tempo. Além disso, também aparecem alterações comportamentais que podem diminuir a qualidade de vida do paciente.

É importante entender que o Alzheimer atinge, inicialmente, as memórias recentes. Somente nos estágios mais avançados é que as memórias do passado serão comprometidas. Conforme a doença progride, outros sintomas aparecem e a capacidade de funcionar independentemente é perdida“, afirma Dr. Roger Taussig.

Alzheimer não tem cura

VERDADE

Apesar de ainda não existir uma cura para a doença, já existem tratamentos capazes de minimizar os efeitos do Alzheimer. Um importante fator para o sucesso na medicação é o diagnóstico precoce, que é realizado de forma clínica por um médico especialista.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz promove I Jornada da Memória e Envelhecimento – Um novo olhar para a Doença de Alzheimer

Evento interno reforça a importância da avaliação cognitiva para o cuidado integral ao paciente

São Paulo, 15 de maio de 2025 – No dia 31 de maio, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz realizará a I Jornada da Memória e Envelhecimento – Um novo olhar para a Doença de Alzheimer, um evento voltado para a capacitação de profissionais de saúde sobre os desafios da saúde cognitiva no envelhecimento. A iniciativa, promovida pelo Centro Especializado em Neurologia, reforça o compromisso da instituição em oferecer um cuidado integral ao paciente, alinhado à sua missão de promover saúde com excelência e inovação.

O envelhecimento traz mudanças naturais no funcionamento cognitivo. No entanto, a identificação precoce de alterações significativas – como dificuldades de memória, realização de tarefas complexas ou orientação espacial – é fundamental para garantir uma abordagem multidisciplinar e individualizada.

Dados do IBGE de 2024 mostram que, entre 2000 e 2023, a proporção de brasileiros com 60 anos ou mais quase dobrou, passando de 8,7% para 15,6%. A projeção é de que, em 2070, 37,8% da população terá mais de 60 anos, o equivalente a 75,3 milhões de pessoas. Com esse crescimento da população idosa, espera-se um aumento na prevalência de doenças neurodegenerativas, como a Doença de Alzheimer e outras demências, o que exige maior preparo dos profissionais de saúde para enfrentar essa nova realidade.

A importância da abordagem multidisciplinar

O atendimento ao paciente com comprometimento cognitivo deve ser amplo e colaborativo. Uma equipe multidisciplinar – composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e neuropsicólogos – desempenha um papel essencial no diagnóstico, acompanhamento e reabilitação desses pacientes.

Essa atuação integrada permite uma avaliação abrangente da saúde cognitiva e funcional, garantindo um cuidado mais eficaz e personalizado. Além disso, a participação de diferentes especialistas favorece a orientação de familiares e cuidadores, fortalecendo o suporte ao paciente tanto durante a internação quanto após a alta hospitalar.

Destaques da Jornada

A I Jornada da Memória e Envelhecimento contará com a participação de especialistas de diversas áreas, incluindo neurologia, geriatria e clínica médica. O evento terá discussões de casos clínicos, conduzidas por equipes interdisciplinares, e contará com a participação ativa dos residentes do hospital, reforçando a importância da avaliação cognitiva desde a formação médica.

Segundo a Dra. Ana Carolina Gomes, co-coordenadora do Centro de Memória e Envelhecimento Cerebral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a Jornada busca estimular a discussão entre os profissionais sobre a importância da avaliação cognitiva durante e após a internação.

Pacientes internados que apresentam episódios de delirium – quadro de confusão mental, alucinações e agitação frequentemente causado por problemas clínicos – têm um risco aumentado de desenvolver declínio cognitivo no pós-alta. Isso reforça a necessidade de um olhar atento e integrado de toda a equipe médica e assistencial durante a hospitalização”, explica a especialista.

Além disso, o envelhecimento acelerado da população brasileira trará novas demandas para os serviços de saúde, exigindo profissionais preparados para lidar com essas mudanças. “O cuidado com a memória é um compromisso com a qualidade de vida do paciente e com a prevenção de doenças futuras”, completa a Dra. Ana Carolina Gomes.

Fevereiro roxo: conscientização da doença de Alzheimer

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que cerca de 55 milhões de pessoas vivem com algum tipo de demência, sendo a mais comum a Doença de Alzheimer, que atinge sete entre 10 indivíduos em todo mundo. Segundo a OMS, o Alzheimer é responsável por 70% dos casos de demência mundial. No Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas enfrentam alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. O alerta é que, até 2050, de acordo com a Alzheimer’s Disease International, o número de diagnósticos da doença pode ultrapassar 131 milhões.

Considerada uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura, que afeta pessoas acima de 65 anos de idade, o Alzheimer impacta a memória, linguagem e a percepção do mundo. Provoca alterações no comportamento, personalidade e no humor do paciente. Apesar disso, o Dr. Diogo Haddad, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz aponta que importantes avanços científicos contribuem para o diagnóstico precoce e assertivo desse tipo de demência, e para o tratamento adequado e melhoria na qualidade de vida do paciente.

A descoberta de exames de biomarcadores, que são realizados por meio de uma pequena amostra de líquor coletado com a punção lombar, um procedimento seguro e minimamente invasivo, e uma pequena amostra de sangue, também coletada em paralelo, proporcionou a definição biológica da doença, o que permite o diagnóstico definitivo do Alzheimer, e a seleção mais assertiva dos participantes de ensaios clínicos sobre essas drogas, e possibilita monitorar a interferência da droga no avanço da doença.

Sinais de alerta: problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho, dificuldade para realizar tarefas habituais e para se comunicar, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade de raciocínio, alterações frequentes do humor e do comportamento, mudanças na personalidade, perda da iniciativa para fazer as coisas simples da rotina, dificuldade para lembrar onde estão determinados objetos são sinais que podem indicar que algo não vai bem com a saúde neurológica.

Diagnóstico da doença de Alzheimer: a avaliação médica criteriosa, exames de neuroimagem, testes cognitivos, coleta de líquido cefalorraquidiano para avaliar biomarcadores, são os fatores que compõe o tratamento ouro ao paciente. Além disso, Dr. Haddad reforça a importância após o diagnóstico haver o acompanhamento periódico e individualizado de cada caso e da necessidade do envolvimento ativo da rede de apoio do paciente com Alzheimer. “Orientar familiares, cuidadores e todos envolvidos na rede de apoio é fundamental para que possam lidar com cada fase da doença de modo a contribuírem para a que a assistência abarque todos os aspectos da vida do paciente”, afirma o especialista.

Saúde e prevenção: exercitar a mente com atividades contínuas de aprendizado, atividades físicas regulares, dieta rica em alimentos protetores para o cérebro com vegetais de folhas escuras, legumes, leguminosas, frutas vermelhas, oleaginosas, vinho tinto, azeite de oliva, grãos integrais, peixes e aves devem fazer parte do cardápio de prevenção à doença. Já alimentos como manteigas e margarinas, frituras, fast-foods, queijos, produtos processados, doces e carnes vermelhas devem ser evitados. O neurologista destaca ainda que cuidar da saúde cardiovascular, aprender novos idiomas, desenvolver habilidades manuais ou que exijam alto nível de concentração e dormir bem, podem contribuir para a prevenção de demências, incluindo a doença de Alzheimer.

Fevereiro roxo: conscientização da doença de Alzheimer

São Paulo, 15 de fevereiro de 2024 –A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que cerca de 55 milhões de pessoas vivem com algum tipo de demência, sendo a mais comum a Doença de Alzheimer, que atinge sete entre 10 indivíduos em todo mundo. Segundo a OMS, o Alzheimer é responsável por 70% dos casos de demência mundial. No Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas enfrentam alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. O alerta é que, até 2050, de acordo com a Alzheimer’s Disease International, o número de diagnósticos da doença pode ultrapassar 131 milhões.

Considerada uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura, que afeta pessoas acima de 65 anos de idade, o Alzheimer impacta a memória, linguagem e a percepção do mundo. Provoca alterações no comportamento, personalidade e no humor do paciente. Apesar disso, o Dr. Diogo Haddad, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz aponta que importantes avanços científicos contribuem para o diagnóstico precoce e assertivo desse tipo de demência, e para o tratamento adequado e melhoria na qualidade de vida do paciente. 

A descoberta de exames de biomarcadores, que são realizados por meio de uma pequena amostra de líquor coletado com a punção lombar, um procedimento seguro e minimamente invasivo, e uma pequena amostra de sangue, também coletada em paralelo, proporcionou a definição biológica da doença, o que permite o diagnóstico definitivo do Alzheimer, e a seleção mais assertiva dos participantes de ensaios clínicos sobre essas drogas, e possibilita monitorar a interferência da droga no avanço da doença.

Sinais de alerta: problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho, dificuldade para realizar tarefas habituais e para se comunicar, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade de raciocínio, alterações frequentes do humor e do comportamento, mudanças na personalidade, perda da iniciativa para fazer as coisas simples da rotina, dificuldade para lembrar onde estão determinados objetos são sinais que podem indicar que algo não vai bem com a saúde neurológica. 

Diagnóstico da doença de Alzheimer: a avaliação médica criteriosa, exames de neuroimagem, testes cognitivos, coleta de líquido cefalorraquidiano para avaliar biomarcadores, são os fatores que compõe o tratamento ouro ao paciente. Além disso, Dr. Haddad reforça a importância após o diagnóstico haver o acompanhamento periódico e individualizado de cada caso e da necessidade do envolvimento ativo da rede de apoio do paciente com Alzheimer. “Orientar familiares, cuidadores e todos envolvidos na rede de apoio é fundamental para que possam lidar com cada fase da doença de modo a contribuírem para a que a assistência abarque todos os aspectos da vida do paciente”, afirma o especialista. 

Saúde e prevenção: exercitar a mente com atividades contínuas de aprendizado, atividades físicas regulares, dieta rica em alimentos protetores para o cérebro com vegetais de folhas escuras, legumes, leguminosas, frutas vermelhas, oleaginosas, vinho tinto, azeite de oliva, grãos integrais, peixes e aves devem fazer parte do cardápio de prevenção à doença. Já alimentos como manteigas e margarinas, frituras, fast-foods, queijos, produtos processados, doces e carnes vermelhas devem ser evitados. O neurologista destaca ainda que cuidar da saúde cardiovascular, aprender novos idiomas, desenvolver habilidades manuais ou que exijam alto nível de concentração e dormir bem, podem contribuir para a prevenção de demências, incluindo a doença de Alzheimer. 

Diagnóstico precoce do Alzheimer pode evitar progressão rápida da doença

São Paulo 17 de setembro de 2020 – A doença de Alzheimer afeta aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo inteiro, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença não tem cura, porém, o diagnóstico precoce e a reabilitação neuropsicológica são fundamentais para diminuição da progressão da enfermidade e para proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes e seus familiares. Falar sobre o assunto é uma questão de saúde pública, assim como relembrar a população dos principais sintomas e tratamentos. Por isso, o dia 21 de setembro é conhecido como o Dia Mundial de Conscientização sobre o Alzheimer.

Ainda segundo a OMS, o Alzheimer é causa de 70% dos casos de demência mundial. Os números expressivos, explicado pelo aumento do envelhecimento da população, geram preocupação e interesse dos cientistas em como frear a doença. “É importante lembrar que o Alzheimer é uma doença crônica, porém estamos vivendo uma onda positiva em relação aos estudos e pesquisas de novas drogas para postergar os seus efeitos. A expectativa é que nos próximos cinco anos, os pacientes terão mais opções de tratamentos, que vão atuar diretamente em mecanismo de progressão”, explica o neurologista e coordenador do Núcleo de Memória da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Diogo Haddad.

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da doença. Para isso, a família tem um papel fundamental, pois são as pessoas próximas que costumam perceber os sintomas, como perda de memória recente, disfunção e alteração na linguagem e mudanças comportamentais. “Geralmente, o diagnóstico acontece acima dos 70 anos, mas os sinais já começam a aparecer 10 anos antes, de uma forma discreta que ainda não afeta a vida da pessoa. O diagnóstico precoce vai ajudar a estimular a área afetada”, diz o neurologista.

Segundo o médico, o fator genético dificilmente é o responsável pelo Alzheimer, ou seja, familiares de pessoas com a doença não estão necessariamente predispostos a contraírem a patologia. Entre os fatores de risco estão a falta de atividade intelectual e física, tabagismo, obesidade e diabetes, situações que podem ser controladas ao longo da vida. Porém, o Alzheimer não tem uma causa apenas definida, a recomendação dos especialistas é que as pessoas mantenham os estímulos cerebrais ativos, realizando atividades intelectuais durante toda a vida.

A neuropsicóloga do Núcleo, Priscilla Brandi Gomes Godoy, explica que ao menor sinal dos sintomas é fundamental que o paciente seja encaminhado para um especialista.”Existem vários tipos de demências e doenças que geram perda de memória e que podem ser confundidas com Alzheimer. Procurar um profissional para realizar os exames é fundamental para a detecção precoce da doença”, afirma.

No Núcleo de Mémoria da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz os pacientes passam por uma avaliação cognitiva, que é realizada por uma equipe de especialistas multidisciplinar. Durante essa avaliação, são realizados testes de memória, de linguagem, além de testes físicos. “Em seguida, o paciente recebe o diagnóstico do neurologista e, se for o caso, é encaminhado para reabilitação neuropsicológica, onde passará por diversos processos e atividades cognitivas para o fortalecimento dos neurônios.

O plano de reabilitação, além de incluir atividades que estimulem a função que está sendo degenerada, vai incluir também atividades e estratégias compensatórias, para apoiar o paciente e família a se adaptarem a nova rotina.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Doenças Digestivas, em 2020 a Instituição irá completar 123 anos. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde -, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Informações para a imprensa

Conteúdo Comunicação:

Gerência de Comunicação Corporativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A DOENÇA DE ALZHEIMER

O Alzheimer é a causa mais comum de demência, provocando deterioração das funções cerebrais como perda de memória, linguagem, habilidades de pensamento e comportamento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 70% dos casos de demência são causados pela doença, tornando o Alzheimer a sétima maior causa de morte no mundo.

No episódio desta semana, o neurologista, Dr. Diogo Haddad, explica um pouco mais sobre a doença, suas principais causas e sintomas.

A IMPORTÂNCIA DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA A SAÚDE CEREBRAL

Você provavelmente já ouviu falar que a prática de atividade física promove diversos benefícios para o corpo e a mente. Mas seu papel vai muito além: exercícios físicos também são essenciais para a saúde do nosso cérebro. Eles podem prevenir o surgimento de doenças neurológicas, como a Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson e diversas outras demências, que envolvem perda da memória e das habilidades cognitivas. No episódio desta semana, a Dra. Cynthia Bedeschi, fisioterapeuta neurofuncional do Núcleo da Memória na nossa Unidade Campo Belo, fala sobre a importância dos exercícios físicos para a saúde cerebral e como eles podem ser a chave para envelhecermos bem. Dê o play e confira.

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