Manual do paciente estomizado – Tipos mais frequentes de estomias de eliminação

A estomia é definida como a abertura artificial criada entre órgãos internos e meio externo, consiste na exteriorização de parte do sistema respiratório, digestório e/ou urinário por procedimento cirúrgico. E são denominadas de acordo com o segmento corporal exteriorizado.

Estomias intestinais

O estoma intestinal é uma abertura cirúrgica realizada na parede abdominal, onde é exteriorizado um segmento do intestino com a finalidade de eliminação do efluente fecal. Não há um controle voluntário para essa eliminação.

Se o segmento exteriorizado for a última porção do intestino delgado (íleo) será denominado ileostomia; se o segmento for do intestino grosso (cólon) será denominado colostomia.

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  1. Ileostomia: a incidência das evacuações é constante e a consistência das fezes será líquida ou semilíquida.
  2. Colostomia ascendente: efluente geralmente de consistência semilíquida.
  3. Colostomia transversa: efluente geralmente de consistência semilíquida para pastosa.
  4. Colostomia descendente ou sigmóide: efluente geralmente de consistência sólida.

Estomias urinárias

Os estomas urinários ou derivações urinárias externas podem ser feitas exclusivamente com o trato urinário ou por meio de uma alça intestinal, com objetivo de drenar a urina, com um gotejamento contínuo e sem controle.

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  1. Ureterostomia: redirecionamento de um ou ambos ureteres do rim para parede abdominal.
  2. Cistostomia: derivação vesical na qual se coloca um cateter (sonda) no interior da bexiga, através da parede abdominal.
  3. Nefrostomia: é a colocação de um dreno diretamente no interior do rim se faz necessário quando há uma obstrução das vias urinárias na pelve, que impede a drenagem normal da urina para a bexiga.
  4. Vesicostomias: é feita uma abertura cirúrgica na bexiga, fazendo com que a urina drene diretamente para a pele.
  5. Conduto Ileal (bricker): O conduto ileal é o tipo mais comum de urostomia, sendo que, nestas situações, a bexiga é removida devido a doença ou lesão. Neste tipo de cirurgia, uma porção de intestino delgado é removida e encerrada numa das extremidades. Os dois ureteres, que transportam a urina dos rins, são conectados a esta porção do intestino (que funcionará como a “nova bexiga”). A parte proximal será exteriorizada através da parede abdominal, originando o estoma.

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