Especialistas alertam para o diagnóstico precoce do glaucoma, principal causa de cegueira no mundo

São Paulo, 27 de maio de 2021 – Principal causa de cegueira no mundo, o glaucoma acomete aproximadamente 1 milhão de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG).

A doença se caracteriza por um aumento da pressão intraocular (pressão no interior dos olhos) ou por uma fragilidade do nervo óptico, podendo levar à cegueira quando não tratado ou tardiamente diagnosticado. A doença pode se desenvolver por meses ou anos sem apresentar sintomas, que só aparecem em fase mais avançada, com a perda da visão periférica e alteração do campo visual.

O tipo mais comum de glaucoma é o de ângulo aberto, que ocorre quando o processo de drenagem do humor aquoso (responsável por nutrir a córnea e o cristalino, além de regular a pressão interna do olho) é abaixo do normal.

Os sintomas costumam aparecer em fase avançada, isto é, “o paciente não nota a alteração na visão até vivenciar a visão tubular, que ocorre quando há perda irreversível do campo visual”, explica a coordenadora do Serviço de Oftalmologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Ione Alexim.

Já o glaucoma agudo de ângulo fechado, embora mais raro, requer intervenção imediata. Neste tipo da doença, a malha trabecular (estrutura porosa que drena o humor aquoso) é obstruída.

O paciente apresenta sintomas que incluem vermelhidão e dor ocular, embaçamento visual, sensibilidade à luz e náuseas. Além dos casos apresentados, o glaucoma também pode ser congênito, ocasionando nos recém-nascidos globos oculares aumentados e córneas embaçadas. Neste último caso, o tratamento é feito apenas com intervenção cirúrgica.

Fatores de risco e tratamento

Algumas pessoas precisam ter atenção redobrada por apresentarem predisposição para desenvolver a doença, sendo os principais fatores de risco a idade acima dos 40 anos, ser portador de diabetes, catarata avançada ou uveítes, histórico familiar de parentes de 1º grau com glaucoma e fatores genéticos, que registram maior incidência em pessoas negras. Também são fatores de risco ter passado por cirurgia ocular e ter feito uso de corticoides.

Como toda doença crônica, o tratamento do glaucoma é diário e contínuo. Em geral, é realizado por meio de colírios, entretanto, caso o tratamento clínico não apresente resultados satisfatórios, a cirurgia torna-se uma opção.

Para a detecção da doença, os exames mais comuns são o de verificação da pressão ocular (exame de tonometria), e a fundoscopia, exame no qual o profissional avalia as estruturas como o nervo óptico, os vasos retinianos e a retina.

A especialista reforça que, sabendo da gravidade da doença e com a falta de sinais da progressão do glaucoma, devem ser realizadas consultas anuais ao oftalmologista. “Quando o glaucoma não é tratado, pode levar à cegueira, por isso o exame oftalmológico anual preventivo é fundamental para a detecção e o tratamento precoce”, finaliza Dra. Ione Alexim.

Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com 123 anos de atuação, é referência em serviços de alta complexidade e ênfase em Oncologia e Aparelho Digestivo. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde -, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 4,5 mil médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos seis hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Informações para a imprensa

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Comunicação Corporativa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Data: 27/05/2021 Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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