Você sabe como interpretar corretamente a célula de leitura de um teste de farmácia de covid-19?
Novo pico de casos no Brasil conta com nova modalidade de diagnóstico: os autotestes, vendidos desde março nas farmácias. Especialistas explicam a diferença deles para os demais exames de antígenos e alertam para os erros na realização e interpretação dos resultados.
Para o pneumologista Gustavo Prado, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, no atual momento da pandemia, em que o país tem uma ampla cobertura vacinal — o que garante que a maior parte das pessoas que contraírem o Sar-CoV-2 não terão formas graves da doença —, os testes de antígeno, “guardadas as limitações”, são uma ferramenta útil para detectar os casos leves.
“A grande questão é entender que os testes não são todos iguais e têm desempenhos diagnósticos diferentes”, completa. “E é preciso voltar até ao momento da coleta, não só ao reagente em si — ao quanto ele é sensível e específico. Essas condições pré-analíticas são fundamentais para que o resultado seja crível.”