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Tipos de hérnia

Navegue em: Aparelho digestivo

Inguinal: é a mais frequente das hérnias e consiste na saída de uma parte do intestino ou gordura, através do canal inguinal, um ponto que, nos homens, fica próximo da virilha por onde normalmente passa o cordão espermático (vasos, nervos e deferente) e vai até a bolsa escrotal. Nas mulheres, passa um ligamento pelo canal responsável pela sustentação da vagina. A correção delas consiste em recolocar o seu conteúdo para dentro da cavidade abdominal e fechar o orifício com uma tela sintética.

Crural ou Femural: é aquela que sai ou abaúla através de um canal, chamado de crural, situado na base da coxa por onde normalmente passam os grandes vasos sanguíneos (artéria e veia femoral) quando eles percorrem um caminho do abdômen até a perna.

Umbilical: frequentemente adquirida e associada a um aumento da pressão intra-abdominal devido à obesidade, distensão abdominal, ascite e gravidez. Elas ocorrem mais comumente em mulheres do que em homens.

Epigástrica: este tipo acontece na linha mediana do abdômen, acima ou abaixo da cicatriz umbilical, por conta de aberturas entre os músculos retos abdominais. Podem ocorrer mais de uma hérnia ao mesmo tempo.

Incisional: resultam do enfraquecimento da parede abdominal ou da cicatrização inadequada das incisões (cortes) em locais do abdômen que tenham sido submetidos à cirurgia. Este tipo de hérnia tem altos índices de recidiva e complicações.

Hérnia do Esportista: Embora ocorra na região inguinal ou da virilha e cause dor crônica, a chama “hérnia do esportista” não tem a mesma descrição da protusão clássica no tecido mole que caracteriza a hérnia ou, em outras palavras, o buraco pelo qual uma gordura ou o intestino desloca-se de um lugar para o outro. Esse tipo de lesão acomete muitos esportistas, principalmente os jogadores de futebol (18%), devido aos movimentos rápidos e repetitivos de aceleração e desaceleração, além de mudanças bruscas de direção e rotação. Como a região, porém, é a mesma onde surgem as hérnias, com enfraquecimento da parede posterior do canal inguinal ou virilha, a cirurgia é idêntica àquela realizada nos pacientes que têm hérnia inguinal.

Conheça tudo sobre hérnia no nosso infográfico:

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MANIFESTAÇÕES E COMPLICAÇÕES

Independentemente do tipo, geralmente a hérnia surge simplesmente como um volume mole, de tamanho maior ou menor, que a princípio não dói nem causa grandes incômodos. A hérnia apresenta-se subitamente, como uma “bola” que aparece imediatamente após um esforço intenso, enquanto que noutros casos se forma lentamente com o passar do tempo.

Qualquer fato que aumente a pressão dentro da barriga como subir escada, acessos de tosse, ou esforços para evacuar, podem causar um aumento da hérnia. Normalmente os sinais visuais são vermelhidão ou inchaço e os incômodos podem aparecer em movimentos como entrar e sair do carro, por exemplo.

No entanto, com o passar do tempo, vai-se formando um tecido “duro” que fixa o saco herniário às estruturas próximas e o volume torna-se contínuo (persistente), já não podendo ser reintroduzido manualmente.

É possível que a hérnia se mantenha estável e que, mesmo quando ficar fixa ou presa, se tornar irredutível, não provoque mais do que os referidos incômodos durante toda a vida. Mas, se o saco herniário contiver uma porção do intestino no seu interior, existe sempre o perigo de que surjam complicações sérias.

TRATAMENTOS

O único tratamento eficaz e definitivo para as hérnias é a cirurgia, baseada na reintrodução daquilo que saiu de dentro da barriga e na reparação do orifício que proporcionou a sua projeção para o exterior. Regra geral, as hérnias não melhoram. Pelo contrário, tornam-se cada vez mais volumosas com o passar do tempo, razão que justifica a realização de uma operação para prevenir eventuais complicações.

O uso de faixas ou de fundas, tão comuns no passado, é hoje em dia considerado como um recurso provisório enquanto não se realiza a cirúrgica, uma vez que com esta medida não se pode solucionar o problema. Para além disso, pode até favorecer o aparecimento de complicações.

Recidivas

Nos dias atuais, com técnicas operatórias bem definidas e materiais para juntar os tecidos (de sutura) de muito boa qualidade, a cirurgia obtém resultados muito bons. O índice de recidiva (volta da hérnia) pós-operatória, ocorre em torno de 1% a 3%. Quando as estruturas da parede abdominal estão muito enfraquecidas, recorre-se à utilização de próteses.

Próteses ou telas

As próteses são pedaços de tecido sintético ou biológico, que se integram ao organismo e promovem a cobertura e, portanto a proteção da região da parede que está fraca. Existem dezenas de tipos e materiais diferentes de telas. Cada uma pode ou até deve ser utilizada em situações próprias. Entretanto, saber utilizar, manusear e escolher a tela mais adequada para cada situação envolve amplo conhecimento do assunto.

Cirurgias

A videolaparoscopia, cirurgia minimamente invasiva, mantém uma posição de destaque no tratamento da hérnia inguinal e incisional, resultando em menor tempo de internação, bem como uma recuperação mais rápida. É o caso também da cirurgia robótica.

A cirurgia de hérnia, que não é perigosa, pode ser efetuada sob anestesia geral, bloqueio ou até com anestesia local, se existir alguma circunstância que assim o exija. A estadia no hospital oscila entre um a dois dias, dependendo do tipo de hérnia a ser operada. E o retorno às atividades normais pode ser feito em quatro ou cinco dias.

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