Muito além da laparoscopia e da cirurgia aberta no caso das hérnias

A evolução da cirurgia para hérnias ventrais acompanhou os desenvolvimentos da correção de hérnia inguinal. Aproximadamente 350.000 a 500.000 hérnias ventrais são reparadas anualmente nos Estados Unidos. Essas hérnias incluem hérnias congênitas umbilicais, hérnias incisionais de cirurgias anteriores ou hérnias epigástricas.

Desde 1992, a correção de hérnia ventral laparoscópica estabeleceu-se como uma ferramenta valiosa no reparo de hérnias incisionais, com as vantagens de reduzir a dor e as complicações pós-operatórias. Mais recentemente, a adaptação da plataforma robótica deu outra ferramenta para realizar reparos de hérnia ventral, principalmente nos casos mais complexos.

As dificuldades encontradas com os limites do reparo laparoscópico foram atenuadas pela versatilidade oferecida pela cirurgia robótica, que inclui maior destreza, visualização e ergonomia. O mesmo acontece nos casos complexos de hérnias inguinais, e em reoperações em casos de recidivas herniarias.  A cirurgia robótica, além de agregar uma visão tridimensional, permite com suas pinças articuladas uma manipulação delicada e precisa dos tecidos.

Estas vantagens do reparo robótico, estão tornando o uso desta plataforma mais frequente, melhorando assim os já bons resultados obtidos com a cirurgia laparoscópica da hérnia inguinal.